Em 2012, vamos entrar em novo período de nossas vidas.
É um momento bom para fazermos reflexões sobre o que mudar, para onde ir, quais as prioridades que escolheremos.
No nível pessoal desejo a todas as amigas, e amigos, que tenham toda a felicidade possível, e que se realizem como pessoas, em tudo o que fizerem.
No nível coletivo, gostaria de que fizéssemos uma reflexão sobre o estágio de nossa organização social.
O Brasil, recentemente, foi apontado como a sexta economia do mundo.
Quantitativamente, parece que não há o que discutir.
Mas se formos verificar quais são as nações, efetivamente, desenvolvidas do mundo, veremos que são poucas.
E notaremos que são aquelas que têm uma estrutura de Estado bem institucionalizada, não apenas na forma da lei.
Estado desenvolvidos estão além das estruturas governamentais, que são transitórias.
Estado desenvolvido é o pacto maior, efetivado entre os cidadãos, contendo seus direitos e deveres, e as estruturas permanentes.
Numa sociedade com o Estado desenvolvido, o cidadão sai de sua casa, e encontra uma série de estruturas e serviços governamentais em pleno funcionamento.
Quando a sociedade ainda não atingiu esse estágio, o cidadão, ao pisar na rua, já está sobrecarregado pelo estresse da ausência de um Estado, que é gigantesco, caro, e ineficiente.
No Brasil, encontramos os sinais de um estado omisso, quando vemos a bagunça no descumprimento das leis, a impunidade, a corrupção, e o abandono total do campo dos direitos individuais e coletivos.
Cumprimos nossa parte, pagamos impostos elevados para contar com a estrutura, que deveria nos apoiar, mas ficamos abandonados em nossas individualidades.
Os serviços mais elementares estatais, como a presença da polícia para nossa proteção, de bons professores bem pagos e com boas condições de passar educação para seus alunos, e de pessoal de saúde, em quantidade e qualidade necessárias, são ausentes, de baixa qualidade, e não atendem as prioridades estabelecidas pelos cidadãos.
Isso sem falar nas ruas sujas e abandonadas, só limpas às vésperas do Natal, da cobertura de saneamento básico em nível baixíssimo, da rede viária caótica, e da falta de transporte adequado.
Enquanto isso, via de regra, péssimos gestores, e legisladores, se apropriam de dinheiros de todos, e, impunemente, cometem corrupção, desviam vantagens para seus apaniguados, empregam cabos eleitorais, ou trabalham pouco e gastam muito.
Para se ter uma ideia da desproporção de ganhos mensais, o Rei Da Espanha recebe dos cofres públicos menos que muitos legisladores brasileiros, que se pagam subsídios, mais as verbas de gabinete, em valor superior ao monarca ibérico.
E o citado Rei é rei 24 horas, todos os dias.
Nossos legisladores trabalham de terça a quinta feira.
Isso dá bem uma ideia de um único indicador social, que precisa ser ajustado.
Muitos outros precisarão passar por correções, para que cheguemos ao estágio desejado, de nação desenvolvida.
Assim, penso que começar bem o ano de 2012, além do estágio de felicidade que almejamos todos, convém que comecemos a elencar os campos em que acreditamos que devemos melhorar nosso país, para que iniciemos a caminhada consciente rumo a um estágio real de qualidade de vida, no qual, além do tamanho de nosso PIB, tenhamos a situação almejada, e que não fiquemos mais só nas intenções.
FELIZ ANO DE 2012 A TODAS E TODOS!!!
Com qualidade, eficácia, correção, e honestidade, nos princípios éticos, no respeito aos direitos dos cidadãos, e nos deveres dos governantes e políticos.
sábado, 31 de dezembro de 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
PALESTRAS & SEMINÁRIOS - PROGRAMAÇÃO 2012
DANILO ARONOVICH CUNHA –
-Palestrante
-Conselheiro/Mentor Profissional
-Facilitador Certificado Licenciado Pelo Programa Friends For Life (Austrália),
e Programa AMIGOS (Brasil) – Para Desenvolvimento da Resiliência Como Prevenção
à Ansiedade, e Desenvolvimento da Competência Relacional
-Danilo Aronovich Cunha reúne experiência em gestão pública e privada.
Atuou em organizações privadas e públicas, em âmbito estadual, nacional e internacional.
Foi Executivo do Escritório da ONU em Santa Catarina, Consultor da ONU e Coordenador Do PNUD para Projetos de Desenvolvimento Local e Regional, em SC. Diretor e Professor da Escola de Governo e Cidadania-UDESC, Diretor e Professor da Escola de Formação Permanente-Fundação Ulysses Guimarães. Ocupou o cargo de Secretário de Estado em Governos Estaduais, na Casa Civil e Planejamento, dirigiu Empresas da área de Tecnologia e TI, como Sapiens Parque S.A., Ciasc S.A, Embratel S.A (em SC), foi dirigente associativo na ACIF, SUCESU-SC, Presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE, Membro do Conselho Estadual de Cultura-CEC, entre outros.
Formação básica: cursos especializados de gestão de empresas privadas, administração de RH, gestão de pessoas, marketing, processamento de dados, projetos de telecomunicações, comunicação de dados, tecnologia da informação, sociedade da informação, especialização em processamento de dados, curso superior em comércio exterior.
Formação avançada: cursos especializados na área de gestão de pessoas, formação e desenvolvimento de equipes, perfís comportamentais e relacionais: -La salud y El Bienestar del Personal(ONU), Como Trabalhar com Grupos e Equipes, Fundamentos de Psicopatologias e Neurociências, Estudos Avançados em Neurociências, Mediação de Conflitos, Workshop Pós-Congresso da APPAL, com a Dra. Psc. Paula Barret – Programa Friends For Life (Austrália), Curso ICTC- Profa. Psc. Tâmara Rezende Para Formação de Facilitadores Licenciados do Programa Friends For Life, Programa AMIGOS (Brasil) – Desenvolvimento da Resiliência/Competência Relacional.
________________________________________________________________________
Palestras & Seminários
Danilo Aronovich Cunha organiza e apresenta palestras e seminários para desenvolvimento humano, e capacitação de pessoas, grupos e equipes, em ambientes empresariais, familiares e sociais.
Os temas podem ser customizados conforme a demanda de cada cliente, tanto pela relação abaixo como outros determinados pela natureza da organização contratante.
-A Gestão da Mudança – a inovação se apóia na capacidade de mudar. O campo da inovação não está restrito ao desenvolvimento de novos produtos/serviços. O comportamento humano é vetor determinante no processo de mudança.
-O Gerente Multiplicador – o processo de educação corporativa das equipes de colaboradores tem nas gerências um papel fundamental. Equipes conscientes e engajadas produzem melhores resultados e perenizam o negócio.
-Competência Relacional – bons ambientes de trabalho são construidos por pessoas equilibradas, e com atitude flexível. Colaboradores com habilidades sociais relacionais desenvolvidas formam grupos mais produtivos, interativos e focados.
-Gestão Participativa – as organizações, privadas e públicas, necessitam desenvolver o conceito da participação ampla na construção, e fiscalização, de políticas públicas, que atendam as demandas da sociedade.
-Desenvolvimento Local Municipal – o desenvolvimento integrado inicia no município. É responsabilidade social das organizações, privadas e públicas, participar do processo de definição de objetivos e metas, que reverterão na melhoria da qualidade de vida.
-Formação de Jovens Profissionais – pessoas recém formadas, em cursos técnicos ou superiores, necessitam de formação complementar para conhecerem a complexidade atual da sociedade nacional, e do quadro mundial, com o objetivo de ajustar seu foco produtivo.
_______________________________________________________________________
Algumas palestras e seminários já realizados:
ONU, PNUD, OAB, UNISUL, ENA-BRASIL, CLUBE DE PROPAGANDA&MARKETING, ASSESC, UNISANTOS, TCE-SC, ACIF, SEPLAN, UNIMED, ESCGOV/UDESC, AEMFLO, SUCESU-SC, ACEI, NÚCLEO EMPRESARIAL PARA PDP, OLAGI, ESEMPLAN, CCT/CDL, FAC. ESTÁCIO DE SÁ-CURSO DE MARKETING, SOGEPLAN, UNERJ, ACIB, ACIJ, CESUSC, AVINA, UDESC, GOVERNO DO ESTADO de SC-SEMINÁRIOS REGIONAIS DE DESCENTRALIZAÇÃO, PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS, FLORAM, Neti-UFSC, CTC-UFSC, ENCONTRO ESTADUAL DE PREFEITOS, ENCONTRO LATINOAMERICANO DE GESTORES MUNICIPAIS, CIDADE FUTURA.
________________________________________________________________________
CONTATOS:
Danilo Aronovich Cunha
Telefone: 48 – 91154000
Email: danilocunha@terra.com.br
FaceBook: danilo aronovich cunha
Blog: www.danilocunha.blogspot.com
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-Palestrante
-Conselheiro/Mentor Profissional
-Facilitador Certificado Licenciado Pelo Programa Friends For Life (Austrália),
e Programa AMIGOS (Brasil) – Para Desenvolvimento da Resiliência Como Prevenção
à Ansiedade, e Desenvolvimento da Competência Relacional
-Danilo Aronovich Cunha reúne experiência em gestão pública e privada.
Atuou em organizações privadas e públicas, em âmbito estadual, nacional e internacional.
Foi Executivo do Escritório da ONU em Santa Catarina, Consultor da ONU e Coordenador Do PNUD para Projetos de Desenvolvimento Local e Regional, em SC. Diretor e Professor da Escola de Governo e Cidadania-UDESC, Diretor e Professor da Escola de Formação Permanente-Fundação Ulysses Guimarães. Ocupou o cargo de Secretário de Estado em Governos Estaduais, na Casa Civil e Planejamento, dirigiu Empresas da área de Tecnologia e TI, como Sapiens Parque S.A., Ciasc S.A, Embratel S.A (em SC), foi dirigente associativo na ACIF, SUCESU-SC, Presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE, Membro do Conselho Estadual de Cultura-CEC, entre outros.
Formação básica: cursos especializados de gestão de empresas privadas, administração de RH, gestão de pessoas, marketing, processamento de dados, projetos de telecomunicações, comunicação de dados, tecnologia da informação, sociedade da informação, especialização em processamento de dados, curso superior em comércio exterior.
Formação avançada: cursos especializados na área de gestão de pessoas, formação e desenvolvimento de equipes, perfís comportamentais e relacionais: -La salud y El Bienestar del Personal(ONU), Como Trabalhar com Grupos e Equipes, Fundamentos de Psicopatologias e Neurociências, Estudos Avançados em Neurociências, Mediação de Conflitos, Workshop Pós-Congresso da APPAL, com a Dra. Psc. Paula Barret – Programa Friends For Life (Austrália), Curso ICTC- Profa. Psc. Tâmara Rezende Para Formação de Facilitadores Licenciados do Programa Friends For Life, Programa AMIGOS (Brasil) – Desenvolvimento da Resiliência/Competência Relacional.
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Palestras & Seminários
Danilo Aronovich Cunha organiza e apresenta palestras e seminários para desenvolvimento humano, e capacitação de pessoas, grupos e equipes, em ambientes empresariais, familiares e sociais.
Os temas podem ser customizados conforme a demanda de cada cliente, tanto pela relação abaixo como outros determinados pela natureza da organização contratante.
-A Gestão da Mudança – a inovação se apóia na capacidade de mudar. O campo da inovação não está restrito ao desenvolvimento de novos produtos/serviços. O comportamento humano é vetor determinante no processo de mudança.
-O Gerente Multiplicador – o processo de educação corporativa das equipes de colaboradores tem nas gerências um papel fundamental. Equipes conscientes e engajadas produzem melhores resultados e perenizam o negócio.
-Competência Relacional – bons ambientes de trabalho são construidos por pessoas equilibradas, e com atitude flexível. Colaboradores com habilidades sociais relacionais desenvolvidas formam grupos mais produtivos, interativos e focados.
-Gestão Participativa – as organizações, privadas e públicas, necessitam desenvolver o conceito da participação ampla na construção, e fiscalização, de políticas públicas, que atendam as demandas da sociedade.
-Desenvolvimento Local Municipal – o desenvolvimento integrado inicia no município. É responsabilidade social das organizações, privadas e públicas, participar do processo de definição de objetivos e metas, que reverterão na melhoria da qualidade de vida.
-Formação de Jovens Profissionais – pessoas recém formadas, em cursos técnicos ou superiores, necessitam de formação complementar para conhecerem a complexidade atual da sociedade nacional, e do quadro mundial, com o objetivo de ajustar seu foco produtivo.
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Algumas palestras e seminários já realizados:
ONU, PNUD, OAB, UNISUL, ENA-BRASIL, CLUBE DE PROPAGANDA&MARKETING, ASSESC, UNISANTOS, TCE-SC, ACIF, SEPLAN, UNIMED, ESCGOV/UDESC, AEMFLO, SUCESU-SC, ACEI, NÚCLEO EMPRESARIAL PARA PDP, OLAGI, ESEMPLAN, CCT/CDL, FAC. ESTÁCIO DE SÁ-CURSO DE MARKETING, SOGEPLAN, UNERJ, ACIB, ACIJ, CESUSC, AVINA, UDESC, GOVERNO DO ESTADO de SC-SEMINÁRIOS REGIONAIS DE DESCENTRALIZAÇÃO, PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS, FLORAM, Neti-UFSC, CTC-UFSC, ENCONTRO ESTADUAL DE PREFEITOS, ENCONTRO LATINOAMERICANO DE GESTORES MUNICIPAIS, CIDADE FUTURA.
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Telefone: 48 – 91154000
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
DESTINO E SUPERAÇÃO
Todos temos um destino?
Se estamos presos, condenados, a um caminho pré-determinado, de que adiantaria fazermos esforços, estudarmos, viajarmos, conhecermos pessoas, se tudo já estivesse previamente traçado?
Vemos muitos exemplos de pessoas que se superaram, mudaram radicalmente de vida, enfrentaram corajosamente situações, e colheram o melhor que poderiam ter sonhado.
Que existem tendências, não há dúvidas.
Familiares, sociais, culturais, enfim, de todo o tipo.
Mas o livre arbítrio, a decisão sobre nossas vidas, procurar novas opções, sempre ajuda na busca de novos caminhos, de novas descobertas, de novos desafios.
Nunca é tarde para buscar um recomeço, um reinício, uma nova vida.
Pensemos num destino à altura de nossas ansiedades.
Deixemos mágoas para trás.
Temos que tirar da mente as dores, as decepções, doenças, e problemas.
Precisamos imaginar que estamos nascendo de novo, com o privilégio de termos a experiência e a vivência que reunimos, hoje.
Vejamos o lado bom positivo, colorido, perfumado, que existe, sempre, ao nosso alcance.
A beleza, o vigor, e a alegria da natureza estão dentro de nós, nos embalando com suas boas energias.
Sintamos a renovação, que ocorre todos os dias, nas árvores, nas flores, nos frutos, nas crianças, com seus sorrisos esperançosos.
Ninguém tem um destino melhor, do que o que pode ser feito por nós mesmos
Se estamos presos, condenados, a um caminho pré-determinado, de que adiantaria fazermos esforços, estudarmos, viajarmos, conhecermos pessoas, se tudo já estivesse previamente traçado?
Vemos muitos exemplos de pessoas que se superaram, mudaram radicalmente de vida, enfrentaram corajosamente situações, e colheram o melhor que poderiam ter sonhado.
Que existem tendências, não há dúvidas.
Familiares, sociais, culturais, enfim, de todo o tipo.
Mas o livre arbítrio, a decisão sobre nossas vidas, procurar novas opções, sempre ajuda na busca de novos caminhos, de novas descobertas, de novos desafios.
Nunca é tarde para buscar um recomeço, um reinício, uma nova vida.
Pensemos num destino à altura de nossas ansiedades.
Deixemos mágoas para trás.
Temos que tirar da mente as dores, as decepções, doenças, e problemas.
Precisamos imaginar que estamos nascendo de novo, com o privilégio de termos a experiência e a vivência que reunimos, hoje.
Vejamos o lado bom positivo, colorido, perfumado, que existe, sempre, ao nosso alcance.
A beleza, o vigor, e a alegria da natureza estão dentro de nós, nos embalando com suas boas energias.
Sintamos a renovação, que ocorre todos os dias, nas árvores, nas flores, nos frutos, nas crianças, com seus sorrisos esperançosos.
Ninguém tem um destino melhor, do que o que pode ser feito por nós mesmos
SOLIDARIEDADE
Todos nós, todos os dias, sentimos algum tipo de dor, de tristeza, de nostalgia, de saudade, de carência.
É claro que sentimos, também, e em maior número, e volume, as alegrias, a felicidade, a realização de sonhos, o encontro com pessoas amadas.
A felicidade e a tristeza convivem dentro de nós e, dependendo da forma com que lidamos com elas, vamos relativizando os efeitos negativoS, potencializando os positivos.
Viver solidariamente é lembrar que todas as pessoas sentem isso, e que em muitas situações, elas reagem de uma forma menos agradável, em função do tamanho da dor que sentem.
Assim, ser solidário é lembrar que as dores atingem todas as pessoas, e que elas podem necessitar de nossas energias afetivas, emocionais, para superar os seus temores, medos e angústias.
Podemos nos ajudar muito mais abrindo nossas sensibilidades, para permitir que captemos o momento certo de quando podemos ajudar na superação dos momentos difíceis que os outros passam.
E isso volta para nós, renovando nossas energias.
É claro que sentimos, também, e em maior número, e volume, as alegrias, a felicidade, a realização de sonhos, o encontro com pessoas amadas.
A felicidade e a tristeza convivem dentro de nós e, dependendo da forma com que lidamos com elas, vamos relativizando os efeitos negativoS, potencializando os positivos.
Viver solidariamente é lembrar que todas as pessoas sentem isso, e que em muitas situações, elas reagem de uma forma menos agradável, em função do tamanho da dor que sentem.
Assim, ser solidário é lembrar que as dores atingem todas as pessoas, e que elas podem necessitar de nossas energias afetivas, emocionais, para superar os seus temores, medos e angústias.
Podemos nos ajudar muito mais abrindo nossas sensibilidades, para permitir que captemos o momento certo de quando podemos ajudar na superação dos momentos difíceis que os outros passam.
E isso volta para nós, renovando nossas energias.
MULHERES NECESSÁRIAS
Muitas são as que tiveram ativa participação na construção de avanços muito significativos para a nossa sociedade.
Mas algumas se destacaram por sua coragem, visão de futuro, e dedicação às causas pelas quais lutaram.
Uma dessas mulheres, que mereceriam destaque em todas as publicações braisleiras sobre avanços femininos, foi Josefina Alvarez de Azevedo.
Escritora feminista, fundadora do Jornal A Familia, dedicado às reivindicações das mulheres, no final do século XIX.
Ela nasceu em 1851.
O Jornal por ela criado, circulou comercialmente entre 1888 e 1897.
Defendia a educação feminina como condição para construir a emancipação da mulher.
Com a proclamação da República, em 1889, seu jornal tornou-se um veiculo que defendia o direito ao voto para as mulheres. Ela escreveu uma peça teatral chamada Voto Feminino, que foi encenada durante todo o trabalho da constituinte de 1890 e 1891, e foi encenada no Recreio Dramático, um teatro popular.
Voto Feminino foi publicada em livro, e como folhetim nas páginas do jornal de Josefina.
Josefina morreu sem ver a aprovação do direito feminino de votar.
Josefina foi uma das precurssoras do volto feminino, que só veio a ser aprovado no governo de Getúlio Vargas, em 1932.
Mas algumas se destacaram por sua coragem, visão de futuro, e dedicação às causas pelas quais lutaram.
Uma dessas mulheres, que mereceriam destaque em todas as publicações braisleiras sobre avanços femininos, foi Josefina Alvarez de Azevedo.
Escritora feminista, fundadora do Jornal A Familia, dedicado às reivindicações das mulheres, no final do século XIX.
Ela nasceu em 1851.
O Jornal por ela criado, circulou comercialmente entre 1888 e 1897.
Defendia a educação feminina como condição para construir a emancipação da mulher.
Com a proclamação da República, em 1889, seu jornal tornou-se um veiculo que defendia o direito ao voto para as mulheres. Ela escreveu uma peça teatral chamada Voto Feminino, que foi encenada durante todo o trabalho da constituinte de 1890 e 1891, e foi encenada no Recreio Dramático, um teatro popular.
Voto Feminino foi publicada em livro, e como folhetim nas páginas do jornal de Josefina.
Josefina morreu sem ver a aprovação do direito feminino de votar.
Josefina foi uma das precurssoras do volto feminino, que só veio a ser aprovado no governo de Getúlio Vargas, em 1932.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
AGÊNCIAS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS, OU CORRETORAS DE INTERESSES?
O Governo da Alemanha acaba de tomar atitude inusitada.
A Chanceler Angela Merkel, através de porta-voz, abriu críticas contundentes contra a atuação dúbia das agências de classificação de risco.
Uma agência norte-americana, na semana que passou, ameaçou baixar a cotação da Alemanha, para um estado duvidoso de liquidação de seus débitos.
O governo alemão não deixou barato, chamou a atuação da referida agência de ação política para criar uma cortina de fumaça sobre a enorme dívida dos Estados Unidos.
Que, por sinal, é maior que a soma de todas as dívidas de todos os paises da Europa.
Deu a entender que essas agências, organizações privadas, mantidas por interesses privados, poderiam estar a serviço de outros interesses, meramente políticos.
Atingir a Alemanha, neste momento, em que aquele país ostenta invejável saúde econômica e financeira, e diante dos enormes esforços para estabilizar o Euro, pode, efetivamente, se constituir num pesado golpe contra a nova moeda européia.
Há duas semanas, o primeiro ministro inglês, em atitude irresponsável, anunciou que o euro tinha vida curta.
Um pronunciamento desses, em momento sensível, só serve para tumultuar, e ameaçar, os enormes esforços que a Europa vem fazendo para consolidar a UE.
Todos sabem que o ministro Cameron é um aliado dos EUA, e que a Inglaterra vem agindo, nos ultimos 15 anos, como um fiel escudeiro dos americanos, tanto na política, como nas ações bélicas, contra Iraque e Líbia.
No caso da Líbia, transformou a decisão da Onu de criar uma zona desmilitarizada para proteger civis, em uma sangrenta guerra de caça a Kadafi.
Ação que só sossegou após pesado bombardeio ao comboio onde o ex-mandatário Líbio foi caçado, aprisionado, torturado e morto, sem qualquer julgamento, ou rito legal.
Os franceses, ingleses e americanos, recriaram as cruzadas, indo muito além do mandato da ONU, em ação de eliminação física de um desafeto.
Mas voltando à Europa, e ao Euro.
É sabido que o sistema financeiro internacional, privado, não aceitou muito bem a criação da UE e do euro.
A Europa unida se transformou no terceiro prato de uma balança, que acreditavam os especuladores financeiros, ficaria entre China e Eua.
Uma binariedade interessante, pois a China, hoje, junto com a também não democrática Arábia Saudita, é responsável por significativo valor aplicado em títulos dos EUA, que ajuda a financiar a não divulgada dívida americana.
Essa terceira força, a UE, modifica as relações bi-laterais entre americanos e chineses, em multi-laterais, envolvendo todos os paises da zona do Euro.
E as citadas agências, que não passam de corretoras de interesses de bancos, investidores, e especuladores, usam mal seus relatórios e análises, como se poder tivessem sobre países e nações soberanas.
Está certa a Chanceler Angela Merkel, pois para falar ao mundo, em termos de riscos, investimentos, dívidas, e outras questões, já existem o FMI, os órgãos técnicos da ONU e outras instâncias.
Se for permitido que agências, que representam interesses privados, que os nomes e identidades nem são divulgados, continuem a se manifestar como se órgãos oficiais fossem, a especulação financeira pode começar a quebrar países, de acordo com interesses menores.
Sociedades inteiras não podem ser condenadas a seguir medidas decorrentes de boatos, de pseudo estudos técnicos, de organizações que não são aferidas, ou controladas, por qualquer órgão, que possa atestar a seriedade, o acerto, e a procedência das afirmações veiculadas.
Ainda mais num momento como o que vivemos, quando os EUA, por sua eleição no próximo ano, trava uma batalha interna descomunal, claramente entre os defensores da indústria da guerra, contra os defensores da expansão dos benefícios sociais.
As medidas que forem tomadas naquele país repercutirão em todo o mundo.
Assim, estariam essas ameaças das agências criticadas pelo governo alemão, ligadas ao esforço de esconder a fragilidade americana, e ajudar a esconder a realidade do dólar, que sofreu queda acentuada?
O que se conclui é que, haja o que houver, empresas privadas têm que ficar a treladas à sua faixa de atuação, não invadindo os espaços dos órgãos oficiais.
Caso contrário, estará sendo reproduzido, no meio financeiro internacional, o modelo do assassinato de Kadafi.
Se cria uma situação fictícia, sobre uma situação real, e se divulga de acordo com interesses, que nem sempre são legítimos.
Não podem, tecnocratas em escritórios em NY, determinar o que toda a sociedade Grega, por exemplo, terá que fazer.
Isso cabe a governos legítimos, eleitos pelo povo, ou por órgãos de governança supra-nacional, como é a ONU.
A Chanceler Angela Merkel, através de porta-voz, abriu críticas contundentes contra a atuação dúbia das agências de classificação de risco.
Uma agência norte-americana, na semana que passou, ameaçou baixar a cotação da Alemanha, para um estado duvidoso de liquidação de seus débitos.
O governo alemão não deixou barato, chamou a atuação da referida agência de ação política para criar uma cortina de fumaça sobre a enorme dívida dos Estados Unidos.
Que, por sinal, é maior que a soma de todas as dívidas de todos os paises da Europa.
Deu a entender que essas agências, organizações privadas, mantidas por interesses privados, poderiam estar a serviço de outros interesses, meramente políticos.
Atingir a Alemanha, neste momento, em que aquele país ostenta invejável saúde econômica e financeira, e diante dos enormes esforços para estabilizar o Euro, pode, efetivamente, se constituir num pesado golpe contra a nova moeda européia.
Há duas semanas, o primeiro ministro inglês, em atitude irresponsável, anunciou que o euro tinha vida curta.
Um pronunciamento desses, em momento sensível, só serve para tumultuar, e ameaçar, os enormes esforços que a Europa vem fazendo para consolidar a UE.
Todos sabem que o ministro Cameron é um aliado dos EUA, e que a Inglaterra vem agindo, nos ultimos 15 anos, como um fiel escudeiro dos americanos, tanto na política, como nas ações bélicas, contra Iraque e Líbia.
No caso da Líbia, transformou a decisão da Onu de criar uma zona desmilitarizada para proteger civis, em uma sangrenta guerra de caça a Kadafi.
Ação que só sossegou após pesado bombardeio ao comboio onde o ex-mandatário Líbio foi caçado, aprisionado, torturado e morto, sem qualquer julgamento, ou rito legal.
Os franceses, ingleses e americanos, recriaram as cruzadas, indo muito além do mandato da ONU, em ação de eliminação física de um desafeto.
Mas voltando à Europa, e ao Euro.
É sabido que o sistema financeiro internacional, privado, não aceitou muito bem a criação da UE e do euro.
A Europa unida se transformou no terceiro prato de uma balança, que acreditavam os especuladores financeiros, ficaria entre China e Eua.
Uma binariedade interessante, pois a China, hoje, junto com a também não democrática Arábia Saudita, é responsável por significativo valor aplicado em títulos dos EUA, que ajuda a financiar a não divulgada dívida americana.
Essa terceira força, a UE, modifica as relações bi-laterais entre americanos e chineses, em multi-laterais, envolvendo todos os paises da zona do Euro.
E as citadas agências, que não passam de corretoras de interesses de bancos, investidores, e especuladores, usam mal seus relatórios e análises, como se poder tivessem sobre países e nações soberanas.
Está certa a Chanceler Angela Merkel, pois para falar ao mundo, em termos de riscos, investimentos, dívidas, e outras questões, já existem o FMI, os órgãos técnicos da ONU e outras instâncias.
Se for permitido que agências, que representam interesses privados, que os nomes e identidades nem são divulgados, continuem a se manifestar como se órgãos oficiais fossem, a especulação financeira pode começar a quebrar países, de acordo com interesses menores.
Sociedades inteiras não podem ser condenadas a seguir medidas decorrentes de boatos, de pseudo estudos técnicos, de organizações que não são aferidas, ou controladas, por qualquer órgão, que possa atestar a seriedade, o acerto, e a procedência das afirmações veiculadas.
Ainda mais num momento como o que vivemos, quando os EUA, por sua eleição no próximo ano, trava uma batalha interna descomunal, claramente entre os defensores da indústria da guerra, contra os defensores da expansão dos benefícios sociais.
As medidas que forem tomadas naquele país repercutirão em todo o mundo.
Assim, estariam essas ameaças das agências criticadas pelo governo alemão, ligadas ao esforço de esconder a fragilidade americana, e ajudar a esconder a realidade do dólar, que sofreu queda acentuada?
O que se conclui é que, haja o que houver, empresas privadas têm que ficar a treladas à sua faixa de atuação, não invadindo os espaços dos órgãos oficiais.
Caso contrário, estará sendo reproduzido, no meio financeiro internacional, o modelo do assassinato de Kadafi.
Se cria uma situação fictícia, sobre uma situação real, e se divulga de acordo com interesses, que nem sempre são legítimos.
Não podem, tecnocratas em escritórios em NY, determinar o que toda a sociedade Grega, por exemplo, terá que fazer.
Isso cabe a governos legítimos, eleitos pelo povo, ou por órgãos de governança supra-nacional, como é a ONU.
O DITO, E O FEITO.
O amor exige coerência.
Quem ama não só proclama um “eu te amo”.
Quem ama, pratica.
Quem ama faz igual a como fala.
Amar é lembrar, é fazer, é preparar o que a pessoa amada gosta, do jeito que gosta.
Amar no papel, no bilhetinho, só na fala, é um amor burocrático, se amor o é.
Amor verdadeiro é exercitado, vivido, pensado e construido.
Quem ama não esquece datas, não deixa passar em branco momentos significativos.
Quem ama presenteia, mesmo com pouco, ou nada, mas entrega carinho, afeto, admiração.
Quem ama sofre junto, ajuda a carregar o fardo, alivia a rotina, cria dentro da mesmice, colore o cinzento, irradia luz.
Quem ama sempre está ao lado, defende, abriga, apoia.
Quem ama, se necessário, dá a vida, pela vida que ama.
Quem ama não só proclama um “eu te amo”.
Quem ama, pratica.
Quem ama faz igual a como fala.
Amar é lembrar, é fazer, é preparar o que a pessoa amada gosta, do jeito que gosta.
Amar no papel, no bilhetinho, só na fala, é um amor burocrático, se amor o é.
Amor verdadeiro é exercitado, vivido, pensado e construido.
Quem ama não esquece datas, não deixa passar em branco momentos significativos.
Quem ama presenteia, mesmo com pouco, ou nada, mas entrega carinho, afeto, admiração.
Quem ama sofre junto, ajuda a carregar o fardo, alivia a rotina, cria dentro da mesmice, colore o cinzento, irradia luz.
Quem ama sempre está ao lado, defende, abriga, apoia.
Quem ama, se necessário, dá a vida, pela vida que ama.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
A Riqueza Da Alma
A riqueza material é uma busca permanente em nossa caminhada, nesta sociedade de avanços quantitativos.
Luta-se muito, corre-se sempre, deixa-se de lado o carinho, as pessoas que amamos, os momentos tranquilos.
Precisamos produzir, vencer, ultrapassar, ser os melhores.
Cobranças de resultados, comprar coisas, ter, ter, ter, e cada vez mais, ter.
Mas somos mais do que isso, somos seres espirituais em um corpo material.
Somos qualitativos, também.
Quando o corpo material adoece, quando nos damos conta da nossa ínfima pequenez, quando sentimos a tristeza, a solidão verdadeira, percebemos o espaço vazio e a ausência da ternura, do afeto, do amor verdadeiro, dos laços essenciais.
Nosso corpo material é função de nossa capacidade de imaginar, de sonhar, de transformar.
Somos fruto de emoções, vivemos por outras emoções, melhoramos ou pioramos por presença ou ausência de emoções, como o amor, a afago, a lembrança, o toque, a alegria de um encontro.
A caminhada material complementa a espiritual, a imaterial.
E uma emoção básica, essencial para a vida, é a solidariedade, a empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro, dos outros, e tentar dar algo, oferecer um gesto, um pensamento genuino, original, verdadeiro, coerente.
Somos sós, assim nascemos, assim vivemos, assim morreremos.
Nossa vida pode ficar melhor, muito mais feliz, se reconhecermos que ela pode ser enriquecida com a fortuna da alma, do amor, da solidariedade.
Laços, esses sim, que potencializam a vida, colocam nossa existência material em níveis inimagináveis de felicidade e plenitude.
A beleza do sol, a alegria das núvens que passam com o vento, a maravilha do céu azul, a energia das belas flores, são todas cenas que nos tornam mais felizes, mas que só os sentimentos bons podem captá-las.
Não há dinheiro que compre, nem projeto material que as possa substituir.
Luta-se muito, corre-se sempre, deixa-se de lado o carinho, as pessoas que amamos, os momentos tranquilos.
Precisamos produzir, vencer, ultrapassar, ser os melhores.
Cobranças de resultados, comprar coisas, ter, ter, ter, e cada vez mais, ter.
Mas somos mais do que isso, somos seres espirituais em um corpo material.
Somos qualitativos, também.
Quando o corpo material adoece, quando nos damos conta da nossa ínfima pequenez, quando sentimos a tristeza, a solidão verdadeira, percebemos o espaço vazio e a ausência da ternura, do afeto, do amor verdadeiro, dos laços essenciais.
Nosso corpo material é função de nossa capacidade de imaginar, de sonhar, de transformar.
Somos fruto de emoções, vivemos por outras emoções, melhoramos ou pioramos por presença ou ausência de emoções, como o amor, a afago, a lembrança, o toque, a alegria de um encontro.
A caminhada material complementa a espiritual, a imaterial.
E uma emoção básica, essencial para a vida, é a solidariedade, a empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro, dos outros, e tentar dar algo, oferecer um gesto, um pensamento genuino, original, verdadeiro, coerente.
Somos sós, assim nascemos, assim vivemos, assim morreremos.
Nossa vida pode ficar melhor, muito mais feliz, se reconhecermos que ela pode ser enriquecida com a fortuna da alma, do amor, da solidariedade.
Laços, esses sim, que potencializam a vida, colocam nossa existência material em níveis inimagináveis de felicidade e plenitude.
A beleza do sol, a alegria das núvens que passam com o vento, a maravilha do céu azul, a energia das belas flores, são todas cenas que nos tornam mais felizes, mas que só os sentimentos bons podem captá-las.
Não há dinheiro que compre, nem projeto material que as possa substituir.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
UMA "CIDADE ADMINISTRATIVA" PARA FLORIANÓPOLIS
Várias cidades no Brasil estão partindo para planejamentos sérios, visando otimizar seus recursos naturais, entre eles o mais importante de um município, que é o seu patrimônio territorial.
Hoje, até a Rocinha voltou a ser território da cidade do Rio de Janeiro.
Em 1990/91, quando implantamos o Pidse, em SC, o Programa Integrado de Desenvolvimento Sócio-Econômico, uma das conclusões que mais recebeu destaque dos 217municípios da época, foi justamente a área fisica.
As cidades, com os processos de emancipação, que transformaram as 217 de nosso estado nas atuais 293, sempre tendem a perder partes de suas áreas, tendo em vista a criação de novos municipios.
Nossa capital não tem cuidado bem de seu "terreno".
A questão ambiental ainda recebe primária atenção, a infraestrutura, repartida entre governos federal, estadual e municipal, não recebe soluções integradas, gerando problemas em vários pontos, deixando o cidadão perdido em meio a eternas discussões entre várias dimensões políticas e administrativas.
Florianópolis talvez seja a única cidade do mundo, na qual estradas estaduais, que deveriam ser inter-municipais, são intra-municipais.
São estradas estaduais que começam e terminam dentro de um município!
Ou seja, os principais eixos viários, que seriam avenidas, são estradas estaduais, não gerenciadas pelo município.
Aí estão, como exemplos, a ampliação da via expressa de chegada, o aeroporto, as duplicações das SC's, uma rodoviária estadual na entrada da cidade, uma estação de esgotos idem.
Mas o que mais tem chamado a atenção dos munícipes é a ocupação de espaços nobres, (que deveriam se destinar ao turismo, educação e tecnologia), por prédios de serviços públicos ou de administração.
Todos esse prédios são grandes atrativos de tráfego de veículos, e de pessoas, mas não só de nossa cidade, e sim de toda a grande Florianópolis, e mesmo de toda Santa catarina.
Em 2003, quando o governo do estado concebeu o processo de descentralização, a filosofia era que as secretarias regionais (que deveriam ser agências de desenvolvimento, pequenas e ágeis, para elaborar e implantar projetos de desenvolvimento) assumissem todo o atendimento das demandas de suas cidades, de forma a diminuir todo o tipo de centralização, que ocorria na capital.
A compra do prédio do Besc, na SC-401, se destinava a acomodar o que ficaria da diminuida estrutura central aproveitando algo já pronto e que não impactaria a cidade.
Anos depois, mesmo existindo as muitas secretarias regionais, o governo do estado pretendeu alterar o gabarito do bairro onde se instalara, para construir duas torres de 13 andares, para abrigar a sede do governo.
Pode-se imaginar, se esse projeto for implementado, em que se transformará a SC-401, se somente o governo estadual levar para lá os mihares de funcionários, (com seus veículos), de uma descentralização que se recentralizou.
Além, é claro, dos outros milhares de pessoas que para lá se dirigirão, para obter os centralizados serviços, que deveriam estar sendo prestados descentralizadamente, nas secretarias pretendidas regionais.
Essas ilustrações servem para que pensemos no futuro de nossa capital, que acaba hospedando mais prédios e servidores de vários niveis governamentais, hospedagem que seria muito mais serena, sossegada, e com maior qualidade, se fosse destinada aos turistas que para aqui se deslocam.
Com o tema da quarta ponte, entre Ilha e continente, outra opção, além da reativação da ponte Hercilio Luz, (antes que caia, logicamente), e da implantação de transporte náutico, é chegado o momento do governo municipal estudar uma solução ampla para a localização dos órgãos governamentais.
Já que se fala em parceria público-privada, que com muita facilidade levantaria o bilhão e cem milhões que uma quarta ponte consumiria em sua construção, essa mesma quantia, talvez um pouco mais, poderia resolver a questão territorial de Florianópolis.
Uma, ou várias, grande(s) área no continente, próxima(s) aos eixos de deslocamento e acesso, poderia(m) ser transformada(s) numa Cidade Administrativa, com a construção de um grande complexo para acomodar todos os serviços municipais, estaduais e federais.
Já se pode imaginar o ineditismo dessa iniciativa e o exemplo para o Brasil, pois a agilidade e presteza no atendimento, em tres níveis, seria algo digno de elevada repercussão.
As redes de comunicação, transmissão de dados, completamente integradas, permitiriam uma prestação de serviços de elevadíssimo nivel e de eficácia padrão Japão.
Lá haveria a concentração de elevado numero de pessoas, que viabilizariam, com seu consumo e gastos, muitos restaurantes, hotéis, transportes, outros serviços pessoais e coletivos.
Ocorreria forte racionalização de meios, pois a localização agrupada permitira a otimização de recursos, que hoje são espalhados e ineficazes. Imagine-se uma central de transportes, que retirasse a necessidade de muitos carros, para o transporte de pessoas.
Poder-se-ia implantar um metrô de superfície, finalmente, que passaria em monotrilho elevado sobre o canteiro central da via expressa, entrando na ilha pela recuperada ponte Hercilio Luz, ramificando-se, pelo centro das avenidas para o sul e norte da Ilha.
Linhas de ônibus expressos, com todo o conforto, diminuiriam o elevado número de carros pessoais, melhorando até a qualidade do ar.
E tudo poderia ser licitado pelo governo, já que para a obra da quarta ponte, devem ter sido cadastradas muitas empresas, que demonstraram grande interesse de investir para receber outras compensações, já que a ponte não poderia cobrar pedágio.
E Florianópolis poderia, enfim, realizar sua vocação de centro turístico, cultural, educacional, e tecnológico, com bons exemplos para o Brasil de como se pode produzir um bom planejamento urbano, sem transformar a cidade numa vitrine de diferentes modelos de pontes, que nada resolvem, e que a tudo congestionam.
Os governos nada desembolsariam, somente passando a pagar alugueres, em valores previstos e contidos em termos das licitações, (calculados para em determinado numero de anos reembolsar o investimento, e o necessário lucro, dos parceiros privados de uma ppp) a partir do momento em que as novas instalações fossem efetivamente ocupadas.
E ainda poderiam arrecadar bons dinheiros, leiloando os prédios liberados, para que servissem, prioritariamente, aos setores já elencados de turismo, educação, cultura e tecnologia.
Com certeza Florianópolis mudaria de aspecto, elevaria sua qualidade de vida, e haveria muito dinheiro para imediatos investimentos em saúde, segurança, educação e, principalmente, para a recuperação ambiental de nossas praias e bairros, onde as pessoas frequentam e vivem.
Hoje, até a Rocinha voltou a ser território da cidade do Rio de Janeiro.
Em 1990/91, quando implantamos o Pidse, em SC, o Programa Integrado de Desenvolvimento Sócio-Econômico, uma das conclusões que mais recebeu destaque dos 217municípios da época, foi justamente a área fisica.
As cidades, com os processos de emancipação, que transformaram as 217 de nosso estado nas atuais 293, sempre tendem a perder partes de suas áreas, tendo em vista a criação de novos municipios.
Nossa capital não tem cuidado bem de seu "terreno".
A questão ambiental ainda recebe primária atenção, a infraestrutura, repartida entre governos federal, estadual e municipal, não recebe soluções integradas, gerando problemas em vários pontos, deixando o cidadão perdido em meio a eternas discussões entre várias dimensões políticas e administrativas.
Florianópolis talvez seja a única cidade do mundo, na qual estradas estaduais, que deveriam ser inter-municipais, são intra-municipais.
São estradas estaduais que começam e terminam dentro de um município!
Ou seja, os principais eixos viários, que seriam avenidas, são estradas estaduais, não gerenciadas pelo município.
Aí estão, como exemplos, a ampliação da via expressa de chegada, o aeroporto, as duplicações das SC's, uma rodoviária estadual na entrada da cidade, uma estação de esgotos idem.
Mas o que mais tem chamado a atenção dos munícipes é a ocupação de espaços nobres, (que deveriam se destinar ao turismo, educação e tecnologia), por prédios de serviços públicos ou de administração.
Todos esse prédios são grandes atrativos de tráfego de veículos, e de pessoas, mas não só de nossa cidade, e sim de toda a grande Florianópolis, e mesmo de toda Santa catarina.
Em 2003, quando o governo do estado concebeu o processo de descentralização, a filosofia era que as secretarias regionais (que deveriam ser agências de desenvolvimento, pequenas e ágeis, para elaborar e implantar projetos de desenvolvimento) assumissem todo o atendimento das demandas de suas cidades, de forma a diminuir todo o tipo de centralização, que ocorria na capital.
A compra do prédio do Besc, na SC-401, se destinava a acomodar o que ficaria da diminuida estrutura central aproveitando algo já pronto e que não impactaria a cidade.
Anos depois, mesmo existindo as muitas secretarias regionais, o governo do estado pretendeu alterar o gabarito do bairro onde se instalara, para construir duas torres de 13 andares, para abrigar a sede do governo.
Pode-se imaginar, se esse projeto for implementado, em que se transformará a SC-401, se somente o governo estadual levar para lá os mihares de funcionários, (com seus veículos), de uma descentralização que se recentralizou.
Além, é claro, dos outros milhares de pessoas que para lá se dirigirão, para obter os centralizados serviços, que deveriam estar sendo prestados descentralizadamente, nas secretarias pretendidas regionais.
Essas ilustrações servem para que pensemos no futuro de nossa capital, que acaba hospedando mais prédios e servidores de vários niveis governamentais, hospedagem que seria muito mais serena, sossegada, e com maior qualidade, se fosse destinada aos turistas que para aqui se deslocam.
Com o tema da quarta ponte, entre Ilha e continente, outra opção, além da reativação da ponte Hercilio Luz, (antes que caia, logicamente), e da implantação de transporte náutico, é chegado o momento do governo municipal estudar uma solução ampla para a localização dos órgãos governamentais.
Já que se fala em parceria público-privada, que com muita facilidade levantaria o bilhão e cem milhões que uma quarta ponte consumiria em sua construção, essa mesma quantia, talvez um pouco mais, poderia resolver a questão territorial de Florianópolis.
Uma, ou várias, grande(s) área no continente, próxima(s) aos eixos de deslocamento e acesso, poderia(m) ser transformada(s) numa Cidade Administrativa, com a construção de um grande complexo para acomodar todos os serviços municipais, estaduais e federais.
Já se pode imaginar o ineditismo dessa iniciativa e o exemplo para o Brasil, pois a agilidade e presteza no atendimento, em tres níveis, seria algo digno de elevada repercussão.
As redes de comunicação, transmissão de dados, completamente integradas, permitiriam uma prestação de serviços de elevadíssimo nivel e de eficácia padrão Japão.
Lá haveria a concentração de elevado numero de pessoas, que viabilizariam, com seu consumo e gastos, muitos restaurantes, hotéis, transportes, outros serviços pessoais e coletivos.
Ocorreria forte racionalização de meios, pois a localização agrupada permitira a otimização de recursos, que hoje são espalhados e ineficazes. Imagine-se uma central de transportes, que retirasse a necessidade de muitos carros, para o transporte de pessoas.
Poder-se-ia implantar um metrô de superfície, finalmente, que passaria em monotrilho elevado sobre o canteiro central da via expressa, entrando na ilha pela recuperada ponte Hercilio Luz, ramificando-se, pelo centro das avenidas para o sul e norte da Ilha.
Linhas de ônibus expressos, com todo o conforto, diminuiriam o elevado número de carros pessoais, melhorando até a qualidade do ar.
E tudo poderia ser licitado pelo governo, já que para a obra da quarta ponte, devem ter sido cadastradas muitas empresas, que demonstraram grande interesse de investir para receber outras compensações, já que a ponte não poderia cobrar pedágio.
E Florianópolis poderia, enfim, realizar sua vocação de centro turístico, cultural, educacional, e tecnológico, com bons exemplos para o Brasil de como se pode produzir um bom planejamento urbano, sem transformar a cidade numa vitrine de diferentes modelos de pontes, que nada resolvem, e que a tudo congestionam.
Os governos nada desembolsariam, somente passando a pagar alugueres, em valores previstos e contidos em termos das licitações, (calculados para em determinado numero de anos reembolsar o investimento, e o necessário lucro, dos parceiros privados de uma ppp) a partir do momento em que as novas instalações fossem efetivamente ocupadas.
E ainda poderiam arrecadar bons dinheiros, leiloando os prédios liberados, para que servissem, prioritariamente, aos setores já elencados de turismo, educação, cultura e tecnologia.
Com certeza Florianópolis mudaria de aspecto, elevaria sua qualidade de vida, e haveria muito dinheiro para imediatos investimentos em saúde, segurança, educação e, principalmente, para a recuperação ambiental de nossas praias e bairros, onde as pessoas frequentam e vivem.
sábado, 12 de novembro de 2011
QUARTA PONTE EM FLORIANÓPOLIS?
Recentemente, o DC publicou uma matéria onde era apresentada a arte de uma maquete eletrônica de como seria a quarta ponte ligando a Ilha ao continente.
Sinceramente, as fotos que vi me deixaram apreensivo.
O grande volume de concreto, em forma de muros para sustentar as pistas de acesso e descida, me lembraram os outros muros que afastam a cidade do mar, e impedem a sua visualização.
Temos o acesso ao túnel, as construções da passarela onde ocorrem os desfiles de carnaval, o centro de eventos, a estação de esgotos, enfim, uma sucessão de vedações ao convívo com o mar.
O aterro da Baia Sul, completamente corrompido daquilo que seria o projeto original de um grande paisagista como foi Burle Marx, afastou as pessoas, abriga estacionamentos e espaços para ônibus, terminais urbanos, e se tornou um espaço árido e sem vida, quando deveria, e poderia, ser o grande parque da cidade. Um espaço de convívio, de encontro das pessoas, entre elas, e delas com o mar, com a beleza natural de nossa cidade.
Pois bem, a maquete apresentada mostra essa mesma tendência de levantar mais muros e isolar uma área, na qual as pessoas convivem, hoje, com a cidade e o mar, simultaneamente.
Fala-se, também, em prédios privados para pagar o investimento privado.
Ora, qual a razão, se deve ser feita essa operação, de não oferecer as desertas áreas que cercam a via expressa sul, abandonadas, sem qualquer utilização pela cidade, e tendentes a se tornarem ocupações irregulares, ou eternos pastos.
E não demandariam novos aterros!
Os prédios públicos, que também se fala na matéria, é uma verdadeira nóia que deve ser combatida pela sociedade.
Afinal, os serviços públicos não necessitam ter visada para o mar.
Precisam, sim, é ter olhos e sensibilidade para as demandas sociais, que não são poucas em Floripa.
Todos os serviços públicos, que se instalaram na região da Beira-Mar se constituem em atrativos de pessoas, veículos e, por consequência, de grandes aglomerações, tráfego e congestionamento.
Todos os prédios de governos municipal, estadual e federal, deveriam ser estimulados a se localizarem no continente, para que a cidade volte a se estimulados a se localizarem no continente, para que a cidade volte a se movimentar, sem os diários congestionamentos, tendo em vista as grandes limitações territoriais, que a condição de ilha oferece.
A maior preocupação, e apreensão, é a naturalidade com que se trata a possibilidade de novos aterros na área oceânica criando um outro lado ocupado,
um possivel outro paredão de prédios, no que hoje é o mar.
Já existe um projeto de aterro para ampliar a área da ponta do Coral. Mas pode se fazer aterro para aumentar com área, e águas, públicas, um patrimônio privado?
Agora o projeto do governo estadual, com mais aterro para a quarta ponte e áreas de manobras e mais pistas.
No Ipuf, órgão responsável pelo planejamento urbanos de Florianópolis, alguém foi consultado, tecnicamente?
Quem são os autores do projeto, e quais especialistas forneceram seus pareceres para atestar a sua necessidade e viabilidade, respeitando as limitações legais e ambientais?
E as opções hoje utilizadas em vários centros do mundo, de transporte náutico?
Muito passeios foram feitos, grandes barcaças apresentadas, fotografadas, noticiadas na imprensa, mas até agora, nada.
Nossos governantres, que adoram viagens ao exterior, sempre voltam maravilhados com os meios de transporte que conhecem em países que investem nessa modalidade.
Mas ao retornar ao Brasil, parece que voltam às limitações de opções rodoviárias e asfálticas.
Fala-se que a ponte não teria envolvimento de valores ou recursos públicos.
Como que não?
As áreas a serem oferecidas para ressarcimento privado dos investimentos, são patrimônio dos cidadãos desta cidade, e de SC, pois são capital ambiental e paisagístico, de propriedade e domínio públicos.
Pelo porte do projeto, pelo elevado valor a ser comprometido pelos cidadãos, é necessário que se conheça muito bem o detalhamento dessa iniciativa, pois ela pode ser o marco da deterioração da qualidade de vida, se não forem observados os parâmetros necessários.
Uma ampla discussão com a sociedade, representada por professores, especialistas em desenvolvimento urbano, pesquisadores sociais, geógrafos, ambientalistas, se torna urgentemente necessária.
Sem isso, serão opiniões de poderes públicos, pressionados por interesses privados, embalados por ganhos e lucros.
Se essa é a linguagem, que prevaleça, então, o lucro social, coletivo.
Sinceramente, as fotos que vi me deixaram apreensivo.
O grande volume de concreto, em forma de muros para sustentar as pistas de acesso e descida, me lembraram os outros muros que afastam a cidade do mar, e impedem a sua visualização.
Temos o acesso ao túnel, as construções da passarela onde ocorrem os desfiles de carnaval, o centro de eventos, a estação de esgotos, enfim, uma sucessão de vedações ao convívo com o mar.
O aterro da Baia Sul, completamente corrompido daquilo que seria o projeto original de um grande paisagista como foi Burle Marx, afastou as pessoas, abriga estacionamentos e espaços para ônibus, terminais urbanos, e se tornou um espaço árido e sem vida, quando deveria, e poderia, ser o grande parque da cidade. Um espaço de convívio, de encontro das pessoas, entre elas, e delas com o mar, com a beleza natural de nossa cidade.
Pois bem, a maquete apresentada mostra essa mesma tendência de levantar mais muros e isolar uma área, na qual as pessoas convivem, hoje, com a cidade e o mar, simultaneamente.
Fala-se, também, em prédios privados para pagar o investimento privado.
Ora, qual a razão, se deve ser feita essa operação, de não oferecer as desertas áreas que cercam a via expressa sul, abandonadas, sem qualquer utilização pela cidade, e tendentes a se tornarem ocupações irregulares, ou eternos pastos.
E não demandariam novos aterros!
Os prédios públicos, que também se fala na matéria, é uma verdadeira nóia que deve ser combatida pela sociedade.
Afinal, os serviços públicos não necessitam ter visada para o mar.
Precisam, sim, é ter olhos e sensibilidade para as demandas sociais, que não são poucas em Floripa.
Todos os serviços públicos, que se instalaram na região da Beira-Mar se constituem em atrativos de pessoas, veículos e, por consequência, de grandes aglomerações, tráfego e congestionamento.
Todos os prédios de governos municipal, estadual e federal, deveriam ser estimulados a se localizarem no continente, para que a cidade volte a se estimulados a se localizarem no continente, para que a cidade volte a se movimentar, sem os diários congestionamentos, tendo em vista as grandes limitações territoriais, que a condição de ilha oferece.
A maior preocupação, e apreensão, é a naturalidade com que se trata a possibilidade de novos aterros na área oceânica criando um outro lado ocupado,
um possivel outro paredão de prédios, no que hoje é o mar.
Já existe um projeto de aterro para ampliar a área da ponta do Coral. Mas pode se fazer aterro para aumentar com área, e águas, públicas, um patrimônio privado?
Agora o projeto do governo estadual, com mais aterro para a quarta ponte e áreas de manobras e mais pistas.
No Ipuf, órgão responsável pelo planejamento urbanos de Florianópolis, alguém foi consultado, tecnicamente?
Quem são os autores do projeto, e quais especialistas forneceram seus pareceres para atestar a sua necessidade e viabilidade, respeitando as limitações legais e ambientais?
E as opções hoje utilizadas em vários centros do mundo, de transporte náutico?
Muito passeios foram feitos, grandes barcaças apresentadas, fotografadas, noticiadas na imprensa, mas até agora, nada.
Nossos governantres, que adoram viagens ao exterior, sempre voltam maravilhados com os meios de transporte que conhecem em países que investem nessa modalidade.
Mas ao retornar ao Brasil, parece que voltam às limitações de opções rodoviárias e asfálticas.
Fala-se que a ponte não teria envolvimento de valores ou recursos públicos.
Como que não?
As áreas a serem oferecidas para ressarcimento privado dos investimentos, são patrimônio dos cidadãos desta cidade, e de SC, pois são capital ambiental e paisagístico, de propriedade e domínio públicos.
Pelo porte do projeto, pelo elevado valor a ser comprometido pelos cidadãos, é necessário que se conheça muito bem o detalhamento dessa iniciativa, pois ela pode ser o marco da deterioração da qualidade de vida, se não forem observados os parâmetros necessários.
Uma ampla discussão com a sociedade, representada por professores, especialistas em desenvolvimento urbano, pesquisadores sociais, geógrafos, ambientalistas, se torna urgentemente necessária.
Sem isso, serão opiniões de poderes públicos, pressionados por interesses privados, embalados por ganhos e lucros.
Se essa é a linguagem, que prevaleça, então, o lucro social, coletivo.
PONTE HERCILIO LUZ, EM FLORIANÓPOLIS
A recuperação da ponte Hercílio Luz se arrasta por muitos anos.
No momento, as notícias se referem à falta de recursos para a sua continuidade.
As vezes fala-se em 150 milhões, até em 200.
Para a pretendida, pelo governo, quarta ponte, se imagina, nas áreas governamentais, uma troca de patrimônio público, por investimentos privados, que garantiriam a construção da nova ponte em prazo relativamente curto.
Se essa "engenharia" financeira pode ser aplicada, qual a razão de não fazê-la, também, para a imediata recuperação da nossa Ponte símbolo de Florianópolis, e de Santa Catarina?
Afinal, pela ordem histórica, e pela possibilidade já aventada, pelo governo estadual, de se colocar um metrô de superfície sobre a Ponte Hercílio Luz, não seria de todo prudente, numa fase de crise e instabilidade financeira mundiais, recuperar a antiga ponte, e ainda colocar um transporte moderno sobre ela?
Somando-se essa solução, mais a opção de transporte náutico, talvez o governo pudesse economizar esse bilhão e cem milhões que seriam gastos na nova travessia, aplicando-os na educação, segurança e saúde, que apresentam baixo índice de satisfação pelos profissionais das áreas e pela população, que as utiliza.
Com metade do orçamento, generoso, da quarta ponte, poder-se-ia entregar a antiga travessia recuperada, com um metrô de superfície, mais transporte maritimo e, ainda, de cereja no bolo, uma boa reforçada nos salários da educação, da saude, da segurança, áreas que não andam lá muITO BEM.
Tomara que a Hercilio Luz não venha a cair, como cairam a qualidade dos serviços oferecidos pela Prefeitura Municipal, e prestados pelo Governo Estadual.
Aliás, uma informação muito interessante, para comparar: desde 2006 a receita de impostos, do governo estadual, cresceu 68%.
A população da capital agradeceria se parte desse aumento fosse repassado, em boa infraestrutura para todos que a habitam.
No momento, as notícias se referem à falta de recursos para a sua continuidade.
As vezes fala-se em 150 milhões, até em 200.
Para a pretendida, pelo governo, quarta ponte, se imagina, nas áreas governamentais, uma troca de patrimônio público, por investimentos privados, que garantiriam a construção da nova ponte em prazo relativamente curto.
Se essa "engenharia" financeira pode ser aplicada, qual a razão de não fazê-la, também, para a imediata recuperação da nossa Ponte símbolo de Florianópolis, e de Santa Catarina?
Afinal, pela ordem histórica, e pela possibilidade já aventada, pelo governo estadual, de se colocar um metrô de superfície sobre a Ponte Hercílio Luz, não seria de todo prudente, numa fase de crise e instabilidade financeira mundiais, recuperar a antiga ponte, e ainda colocar um transporte moderno sobre ela?
Somando-se essa solução, mais a opção de transporte náutico, talvez o governo pudesse economizar esse bilhão e cem milhões que seriam gastos na nova travessia, aplicando-os na educação, segurança e saúde, que apresentam baixo índice de satisfação pelos profissionais das áreas e pela população, que as utiliza.
Com metade do orçamento, generoso, da quarta ponte, poder-se-ia entregar a antiga travessia recuperada, com um metrô de superfície, mais transporte maritimo e, ainda, de cereja no bolo, uma boa reforçada nos salários da educação, da saude, da segurança, áreas que não andam lá muITO BEM.
Tomara que a Hercilio Luz não venha a cair, como cairam a qualidade dos serviços oferecidos pela Prefeitura Municipal, e prestados pelo Governo Estadual.
Aliás, uma informação muito interessante, para comparar: desde 2006 a receita de impostos, do governo estadual, cresceu 68%.
A população da capital agradeceria se parte desse aumento fosse repassado, em boa infraestrutura para todos que a habitam.
A LIGAÇÃO ILHA-CONTINENTE, EM FLORIANÓPOLIS-SC
Fiquei feliz com o resultado.
Quando postei os textos sobre as pontes era essa exatamente a minha intenção.
Gerar debate, reflexão, e apropriação do tema pelas pessoas que residem em Florianópolis.
Quando o Guga Kuerten se surpreendeu, que já se falava em quarta ponte e ainda nem temos o novo Plano Diretor, que deveria ser participativo, a cidade começou a perceber que um assunto de extrema importância para seu futuro, estava passando ao largo da opinião pública.
Muitas pessoas me telefonaram, os jornalistas Moacir Pereira(DC) e César Valente(Diarinho) publicaram os textos em seus blogs, várias enviaram emails.
O importante é que todas essas pessoas estão empenhadas em abrir mais o assunto, começam a estudar opções de transportes existentes em outras cidades, e estão indo atrás de outras possibilidades para solucionar essa ligação com o continente.
Minha posição pessoal é que sim, precisamos implementar soluções inteligentes, modernas e criativas para a ligação Ilha-Continente.
Mas também penso, que antes de investir valor tão significativo, devemos explorar outras, e todas, as possibilidades tais como ligação por embarcações, em vários pontos, sul, centro e norte, a recuperação imediata da Ponte Hercilio Luz, e abrir o planejamento para a participação da sociedade, formando um grupo de representantes de todas as camadas sociais para que se chegue a uma decisão efetivamente democrática, participativa, e que receba as ricas contribuições existentes nas mais de 420.000 cabeças que habitam nossa cidade.
Se isso não for feito, corremos o risco de daqui a quatro ou cinco anos, com essa invasão de veiculos particulares, com as deficiências graves dos transportes coletivos existentes, e com a distante gestão que ocorre, termos a surpresa de voltar a falar em novos aterros e em mais pontes.
Inovar é tentar alternativas ao que se tem como soluções ortodoxas.
Florianópolis é uma cidade bonita, leve, agradável, e acolhedora.
Se não a tratarmos bem, adequadamente, corre-se o risco de a transformarmos num centro alienado e problemático, que poderá reproduzir padrões de desigualdade social, violência e poluição, que outras cidades degradadas já estão vivendo.
Quando postei os textos sobre as pontes era essa exatamente a minha intenção.
Gerar debate, reflexão, e apropriação do tema pelas pessoas que residem em Florianópolis.
Quando o Guga Kuerten se surpreendeu, que já se falava em quarta ponte e ainda nem temos o novo Plano Diretor, que deveria ser participativo, a cidade começou a perceber que um assunto de extrema importância para seu futuro, estava passando ao largo da opinião pública.
Muitas pessoas me telefonaram, os jornalistas Moacir Pereira(DC) e César Valente(Diarinho) publicaram os textos em seus blogs, várias enviaram emails.
O importante é que todas essas pessoas estão empenhadas em abrir mais o assunto, começam a estudar opções de transportes existentes em outras cidades, e estão indo atrás de outras possibilidades para solucionar essa ligação com o continente.
Minha posição pessoal é que sim, precisamos implementar soluções inteligentes, modernas e criativas para a ligação Ilha-Continente.
Mas também penso, que antes de investir valor tão significativo, devemos explorar outras, e todas, as possibilidades tais como ligação por embarcações, em vários pontos, sul, centro e norte, a recuperação imediata da Ponte Hercilio Luz, e abrir o planejamento para a participação da sociedade, formando um grupo de representantes de todas as camadas sociais para que se chegue a uma decisão efetivamente democrática, participativa, e que receba as ricas contribuições existentes nas mais de 420.000 cabeças que habitam nossa cidade.
Se isso não for feito, corremos o risco de daqui a quatro ou cinco anos, com essa invasão de veiculos particulares, com as deficiências graves dos transportes coletivos existentes, e com a distante gestão que ocorre, termos a surpresa de voltar a falar em novos aterros e em mais pontes.
Inovar é tentar alternativas ao que se tem como soluções ortodoxas.
Florianópolis é uma cidade bonita, leve, agradável, e acolhedora.
Se não a tratarmos bem, adequadamente, corre-se o risco de a transformarmos num centro alienado e problemático, que poderá reproduzir padrões de desigualdade social, violência e poluição, que outras cidades degradadas já estão vivendo.
SUCESSO
O segredo do sucesso é alcançar as metas pretendidas.
Para atingir metas, temos que ter clareza de objetivos.
Objetivos se constróem captando nossos sonhos, que se transformam em desejos, que se destacam pela paixão.
A paixão nos impulsiona, colocando fogo em nossas energias, como uma caldeira fervente.
Além da paixão, força essencial, o senso de oportunidade nos aponta o momento certo para agir.
E os recursos bem aproveitados, nos oferecem o suporte para o curso do projeto.
Assim, a fórmula pode ser:
-Sonhos e desejos
-Paixão para mover-se
-Clareza de objetivos
-Senso de oportunidade
-Economia de recursos
-Foco
Para atingir metas, temos que ter clareza de objetivos.
Objetivos se constróem captando nossos sonhos, que se transformam em desejos, que se destacam pela paixão.
A paixão nos impulsiona, colocando fogo em nossas energias, como uma caldeira fervente.
Além da paixão, força essencial, o senso de oportunidade nos aponta o momento certo para agir.
E os recursos bem aproveitados, nos oferecem o suporte para o curso do projeto.
Assim, a fórmula pode ser:
-Sonhos e desejos
-Paixão para mover-se
-Clareza de objetivos
-Senso de oportunidade
-Economia de recursos
-Foco
POTENCIALIZANDO PESSOAS E RESOLVENDO PROBLEMAS
Temos em nós recursos pouco utilizados, ou explorados, para resolver problemas ou para avançar conceitualmente.
Somos portadores de capacidades fantásticas, mas muitas vezes nos diminuimos diante de situações tensas, difíceis, tristes, ou frustrantes.
Algumas vezes recorremos a medicamentos, quando em nosso interior jazem, sem uso, elementos, sentimentos, reações, desconhecidas.
Nossa alma tem potentes e inesgotáveis forças para reação.
Nosso cérebro é um centro de decisões, sensibilidade, e raciocínio, mas também pode ser motivado, e programado, para reações novas.
Nossas capacidades adormecidas por rotinas empobrecedoras, oferecem um arsenal de possibilidades, quase infinito.
Temos reservas de resiliência e inteligência, em nosso interior, suficientes para começar a vida de novo.
Tendemos a nos deixar levar por lugares comuns, por frases feitas e pela reação das multidões, da massa, ou seja, somos levados aonde os outros vão, mesmo sem questionar para onde estamos indo.
Engrossamos estatísticas de uso irrefletido de agentes externos, exógenos, quando possuimos recursos internos, endógenos, quase inesgotáveis.
Quando exercitamos nossa criatividade, quando enfrentamos desafios, quando precisamos gerar respostas imediatas a um determinado cenário, seja favorável ou contrário ao que desejaríamos, então vemos como conseguimos surpreender a nós mesmos.
Mobilizar nossas potencialidades, abandonar preconceitos, reforçar autoestima, inovar comportamentos, são alguns dos instrumentos que temos ao nosso alcance e, que devidamente trabalhados, e descobertos, podem nos libertar das exíguas celas, a que nós condenamos nosso espírito.
Experimentar a tranquilidade, a realização, a felicidade serena, e viver plenamente as nossas vocações, desenvolvendo amplamente nossos sonhos, construindo e descobrindo novos, e possiblidades.
Esse é o foco.
Somos portadores de capacidades fantásticas, mas muitas vezes nos diminuimos diante de situações tensas, difíceis, tristes, ou frustrantes.
Algumas vezes recorremos a medicamentos, quando em nosso interior jazem, sem uso, elementos, sentimentos, reações, desconhecidas.
Nossa alma tem potentes e inesgotáveis forças para reação.
Nosso cérebro é um centro de decisões, sensibilidade, e raciocínio, mas também pode ser motivado, e programado, para reações novas.
Nossas capacidades adormecidas por rotinas empobrecedoras, oferecem um arsenal de possibilidades, quase infinito.
Temos reservas de resiliência e inteligência, em nosso interior, suficientes para começar a vida de novo.
Tendemos a nos deixar levar por lugares comuns, por frases feitas e pela reação das multidões, da massa, ou seja, somos levados aonde os outros vão, mesmo sem questionar para onde estamos indo.
Engrossamos estatísticas de uso irrefletido de agentes externos, exógenos, quando possuimos recursos internos, endógenos, quase inesgotáveis.
Quando exercitamos nossa criatividade, quando enfrentamos desafios, quando precisamos gerar respostas imediatas a um determinado cenário, seja favorável ou contrário ao que desejaríamos, então vemos como conseguimos surpreender a nós mesmos.
Mobilizar nossas potencialidades, abandonar preconceitos, reforçar autoestima, inovar comportamentos, são alguns dos instrumentos que temos ao nosso alcance e, que devidamente trabalhados, e descobertos, podem nos libertar das exíguas celas, a que nós condenamos nosso espírito.
Experimentar a tranquilidade, a realização, a felicidade serena, e viver plenamente as nossas vocações, desenvolvendo amplamente nossos sonhos, construindo e descobrindo novos, e possiblidades.
Esse é o foco.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
MÃE
Uma amiga do facebook me enviou mensagem contando de sua mãe, já falecida, lamentavelmente, mas que marcou sua existência pela positividade e apoio às pessoas.
As mães são figuras muito especiais.
Por serem mulheres, experimentam algo único, que é poder gerar, e acalentar, uma outra vida dentro de si.
E o mistério da vida, é que se carrega uma outra vida, com o seu sangue, com o seu relógio cardíaco e biológico, mas já é um ser completamente independente, que é como as naves interplanetárias.
As mães carregam essa outra "nave", e a partir de um certo ponto de maturação do processo, a "navezinha" passa a trilhar um vôo próprio.
Como disse o autor do Livro O Profeta, "os filhos não são dos pais, os pais são como arcos que arremessam as flechas, quanto melhor o lançamento, e mais elevada a ponta da flecha, melhor será seu percurso, e mais longe ela chegará".
E assim é na vida, também.
Agora os homens começam a assumir as suas sensibilidades e sua porção feminina, que até há algum tempo atrás não eram muito estimuladas pela sociedade, que os condenava a serem provedores.
Como se homens fossem obrigados a não poderem, jamais, exercitar sua ternura, sua suavidade, acariciar e embalar um filho que precisa dormir, alimentar um nenê, etc.
Que bom que a mudança é uma característca humana.
E a evolução aí está, gerando mais felicidade para homens e mulheres, e tirando das costas das mulheres a obrigatoriedade de criar filhos, da casa, da alimentação.
As mulheres, hoje, dividem seu dia aplicando suas capacidades, e potencialidades, num mercado de trabalho, que já é dividido, quase meio a meio, com os homens.
E a sociedade se beneficia disso, pois as mulheres já ultrapassaram os homens em capacitação e estudo.
Essa competência, aliada à sensibilidade feminina, sem dúvida, vai colocar a sociedade em novos patamares.
A maternidade, e a feminilidade, uma competência relacional fundamental, vai irrigar as relações nas empresas e organizações, renovando a hierarquia velha, e criando novos paradigmas na criatividade e nos resultados.
Homens e mulheres transformados, mais amigos, mais solidários, sem as máscaras rígidas de papéis estabelecidos pela sociedade ultrapassada, com certeza, construirão novos cenários, onde a felicidade, e a realização humana serão alguns dos frutos, que ajudarão a redefinir o sentido da vida.
E a mãe de minha amiga terá deixado a sua contribuição para esse novo mundo, do amor e da afetividade.
Ela terá sido, com a sua suavidade, positividade, e afetividade, uma das "naves-mães", que carregaram em seus ventres as novas vidas que transformarão este mundo em um lugar bom de ser vivido, pois estará impregnado de mais ternura e compreensão.
As mães são figuras muito especiais.
Por serem mulheres, experimentam algo único, que é poder gerar, e acalentar, uma outra vida dentro de si.
E o mistério da vida, é que se carrega uma outra vida, com o seu sangue, com o seu relógio cardíaco e biológico, mas já é um ser completamente independente, que é como as naves interplanetárias.
As mães carregam essa outra "nave", e a partir de um certo ponto de maturação do processo, a "navezinha" passa a trilhar um vôo próprio.
Como disse o autor do Livro O Profeta, "os filhos não são dos pais, os pais são como arcos que arremessam as flechas, quanto melhor o lançamento, e mais elevada a ponta da flecha, melhor será seu percurso, e mais longe ela chegará".
E assim é na vida, também.
Agora os homens começam a assumir as suas sensibilidades e sua porção feminina, que até há algum tempo atrás não eram muito estimuladas pela sociedade, que os condenava a serem provedores.
Como se homens fossem obrigados a não poderem, jamais, exercitar sua ternura, sua suavidade, acariciar e embalar um filho que precisa dormir, alimentar um nenê, etc.
Que bom que a mudança é uma característca humana.
E a evolução aí está, gerando mais felicidade para homens e mulheres, e tirando das costas das mulheres a obrigatoriedade de criar filhos, da casa, da alimentação.
As mulheres, hoje, dividem seu dia aplicando suas capacidades, e potencialidades, num mercado de trabalho, que já é dividido, quase meio a meio, com os homens.
E a sociedade se beneficia disso, pois as mulheres já ultrapassaram os homens em capacitação e estudo.
Essa competência, aliada à sensibilidade feminina, sem dúvida, vai colocar a sociedade em novos patamares.
A maternidade, e a feminilidade, uma competência relacional fundamental, vai irrigar as relações nas empresas e organizações, renovando a hierarquia velha, e criando novos paradigmas na criatividade e nos resultados.
Homens e mulheres transformados, mais amigos, mais solidários, sem as máscaras rígidas de papéis estabelecidos pela sociedade ultrapassada, com certeza, construirão novos cenários, onde a felicidade, e a realização humana serão alguns dos frutos, que ajudarão a redefinir o sentido da vida.
E a mãe de minha amiga terá deixado a sua contribuição para esse novo mundo, do amor e da afetividade.
Ela terá sido, com a sua suavidade, positividade, e afetividade, uma das "naves-mães", que carregaram em seus ventres as novas vidas que transformarão este mundo em um lugar bom de ser vivido, pois estará impregnado de mais ternura e compreensão.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
REALIZAÇÃO PESSOAL
Ontem fui à missa de sétimo dia de um amigo.
Faleceu aos 48 anos.
Empresário, dirigia uma organização comercial de grande sucesso econômico.
Pessoa afável, marido carinhoso e dedicado, pai amoroso e amigo dos filhos.
Todos os que o conheceram gostavam dele.
Olhos claros, atitude serena, aspecto tranquilo.
Mas guardava um oceano de sonhos e aspirações dentro de si.
Tinha uma vocação pouco declarada, muito acalentada, mas não desenvolvida.
Queria ser pediatra.
Adorava crianças, imaginava ajudá-las, em sua saúde e felicidade.
Quando falava disso, seus olhos se enchiam de um brilho pouco usual.
Algumas vezes cheguei a notar algumas lágrimas de emoção.
Insisti com ele para transformar esse sonho, essa vocação, em uma realidade palpável, possível.
A última vez em que falamos sobre esse tema ele tinha 46 anos e insisti, que aos 51 ele poderia estar aplicando sua nova missão.
Mas ele, muito resignado, me respondeu que uma mudança talvez não mais coubesse.
Ontem, enquanto ouvia, emocionado, os sentidos depoimentos de seus filhos, e esposa, que muito o amavam, e que sentem demais a sua recente ausência, pensei:
"ele deve estar numa outra dimensão, com aquela indumentária branca dos médicos, cuidando das criancinhas, que ele tanto almejava cuidar em vida..."
Tomara que sim, que ele tenha encontrado essa possibilidade.
Uma lástima que não a realizou em vida, com a força daquele sonho tão bonito.
E, assim, pensei, como é necessário saber quem somos, conhecer nossas reais vocações, e gostos, pois a sua realização nos fará felizes e plenos e, com certeza, aos outros, também.
E ficou a questão, que há muitas horas não se retira para o esquecimento: quantos sonhos, quantas vocações, quantas decisões deixamos de realizar, por achar que já não fazem sentido, que o tempo certo já passou, ou que não passa de algo sem importância?
Faleceu aos 48 anos.
Empresário, dirigia uma organização comercial de grande sucesso econômico.
Pessoa afável, marido carinhoso e dedicado, pai amoroso e amigo dos filhos.
Todos os que o conheceram gostavam dele.
Olhos claros, atitude serena, aspecto tranquilo.
Mas guardava um oceano de sonhos e aspirações dentro de si.
Tinha uma vocação pouco declarada, muito acalentada, mas não desenvolvida.
Queria ser pediatra.
Adorava crianças, imaginava ajudá-las, em sua saúde e felicidade.
Quando falava disso, seus olhos se enchiam de um brilho pouco usual.
Algumas vezes cheguei a notar algumas lágrimas de emoção.
Insisti com ele para transformar esse sonho, essa vocação, em uma realidade palpável, possível.
A última vez em que falamos sobre esse tema ele tinha 46 anos e insisti, que aos 51 ele poderia estar aplicando sua nova missão.
Mas ele, muito resignado, me respondeu que uma mudança talvez não mais coubesse.
Ontem, enquanto ouvia, emocionado, os sentidos depoimentos de seus filhos, e esposa, que muito o amavam, e que sentem demais a sua recente ausência, pensei:
"ele deve estar numa outra dimensão, com aquela indumentária branca dos médicos, cuidando das criancinhas, que ele tanto almejava cuidar em vida..."
Tomara que sim, que ele tenha encontrado essa possibilidade.
Uma lástima que não a realizou em vida, com a força daquele sonho tão bonito.
E, assim, pensei, como é necessário saber quem somos, conhecer nossas reais vocações, e gostos, pois a sua realização nos fará felizes e plenos e, com certeza, aos outros, também.
E ficou a questão, que há muitas horas não se retira para o esquecimento: quantos sonhos, quantas vocações, quantas decisões deixamos de realizar, por achar que já não fazem sentido, que o tempo certo já passou, ou que não passa de algo sem importância?
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
RESILIÊNCIA
A vida urbana, com o acesso a muitas facilidades ergonômicas, de lazer, e outros confortos, caracteriza o nosso presente.
No mundo todo o ser humano procura viver em cidades, grandes centros iluminados, movimentados e bem abastecidos.
Fora alguns países que mantêm grandes desníveis sociais, com flagrantes injustiças e concentração de renda, os maiores centros urbanos passaram a oferecer muita comodidade física, acesso ao conhecimento, abundante tecnologia, e fartura de alimentação.
A concentração humana, normalmente, se dá pela busca de trabalho, igualmente concentrado, que obriga as pessoas a uma vida padronizada, com os horários destinados às atividades profissionais sendo preponderantes sobre os convívios, principalmente os familiares.
Esse fator gerou um afastamento geracional, que está sendo preenchido por atividades extra-classe para crianças e adolescentes, que acabam convivendo mais com terceiros, do que com seus pais e demais parentes.
Nas empresas, e organizações, a competição exacerbada, a busca permanente da realização material, a aplicação de muito tempo em aperfeiçoamento técnico e profissional, coloca os adultos, pais e mães, em condições estressantes, que lhes retiram muito da disponibilidade que gostariam de poder oferecer a seus filhos.
Os poucos momentos disponíveis, via de regra nos finais de semana, criam intensa concorrência, entre a aguda necessidade de reposição das forças físicas e psíquicas, com a saudade dos filhos, e a vontade de com eles conviver.
Ambas as situações relatadas se constituem em fatores estressores da vida familiar, e profissional, contribuindo para a formação dos "buracos" e "bolhas" na alma, que permitem posturas e comportamentos ansiosos, que podem levar a perda da estabilidade, com tempos dilatados para o retorno à ponderação.
O desenvolvimento da resiliência, como uma competência relacional, e comportamental, é uma ferramenta para estimular o mais rápido retorno aos eixos de equilíbrio, emocional, afetivo, e vivencial.
Os contextos familiares, e profissionais, pelo menos a curto prazo, não devem se alterar.
Por isso, a iniciativa de escolas, empresas e organizações, e entidades sem fim lucrativo, como associações de moradores, condomínios, clubes de serviço, e outras, de estimular programas de reforço da resiliência, podem muito colaborar com uma maior estabilidade emocional, dos convívios na sociedade.
E, portanto, com a melhoria da qualidade de vida, da sociedade como um todo.
No mundo todo o ser humano procura viver em cidades, grandes centros iluminados, movimentados e bem abastecidos.
Fora alguns países que mantêm grandes desníveis sociais, com flagrantes injustiças e concentração de renda, os maiores centros urbanos passaram a oferecer muita comodidade física, acesso ao conhecimento, abundante tecnologia, e fartura de alimentação.
A concentração humana, normalmente, se dá pela busca de trabalho, igualmente concentrado, que obriga as pessoas a uma vida padronizada, com os horários destinados às atividades profissionais sendo preponderantes sobre os convívios, principalmente os familiares.
Esse fator gerou um afastamento geracional, que está sendo preenchido por atividades extra-classe para crianças e adolescentes, que acabam convivendo mais com terceiros, do que com seus pais e demais parentes.
Nas empresas, e organizações, a competição exacerbada, a busca permanente da realização material, a aplicação de muito tempo em aperfeiçoamento técnico e profissional, coloca os adultos, pais e mães, em condições estressantes, que lhes retiram muito da disponibilidade que gostariam de poder oferecer a seus filhos.
Os poucos momentos disponíveis, via de regra nos finais de semana, criam intensa concorrência, entre a aguda necessidade de reposição das forças físicas e psíquicas, com a saudade dos filhos, e a vontade de com eles conviver.
Ambas as situações relatadas se constituem em fatores estressores da vida familiar, e profissional, contribuindo para a formação dos "buracos" e "bolhas" na alma, que permitem posturas e comportamentos ansiosos, que podem levar a perda da estabilidade, com tempos dilatados para o retorno à ponderação.
O desenvolvimento da resiliência, como uma competência relacional, e comportamental, é uma ferramenta para estimular o mais rápido retorno aos eixos de equilíbrio, emocional, afetivo, e vivencial.
Os contextos familiares, e profissionais, pelo menos a curto prazo, não devem se alterar.
Por isso, a iniciativa de escolas, empresas e organizações, e entidades sem fim lucrativo, como associações de moradores, condomínios, clubes de serviço, e outras, de estimular programas de reforço da resiliência, podem muito colaborar com uma maior estabilidade emocional, dos convívios na sociedade.
E, portanto, com a melhoria da qualidade de vida, da sociedade como um todo.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
VIDA
Nunca estamos sós.
Quem tem o privilégio de dividir, e participar, sua vida com tantas outras pessoas, só pode se sentir feliz.
É uma sensação agradável, suave, terna, sentir, perceber, constatar, que muitas pessoas fazem parte de nossa existência, e que nós fazemos parte de outras tantas vidas.
É uma constatação quântica, do processo dos convívios.
O simples observador altera os processos, com a sua participação, mesmo que muda, ou sem nada registrar.
É como ver a beleza de uma flor, colher uma pitanga madura, acenar para alguém, receber um cumprimento pelo olhar, sorrir com uma criança, receber o afago de um animal de estimação, abraçar pessoas com carinho.
No simples olhar, estamos emitindo energias, e recebendo-as, de variadas intensidades e coloridos, mas sempre interagindo.
Essas particulas de vida, essa força essencial, que abastece nossas almas e enche nossas vidas de felicidade vem de atos simples, de pequenas ações corriqueiras, para as quais basta deixar que elas cheguem em nós, nos inundem com as suas repercussões cálidas e benfazejas.
A todas e todos muito carinho, muitos abraços neste belo dia que se inicia com essa maravilhosa natureza, que nos cerca, e que nos dá a vida, todos os dias.
Olhando em torno, temos a sensação de um carossel de flores, de céus azuis, de pássaros cantadores, de leveza, de encantamento, e adoração.
Que tenhamos, sempre, essas maravilhosas imagens, e sons, que nos fazem mais felizes, sem nada cobrar, sem nada esperar.
Sob esse céu que nos protege.
Quem tem o privilégio de dividir, e participar, sua vida com tantas outras pessoas, só pode se sentir feliz.
É uma sensação agradável, suave, terna, sentir, perceber, constatar, que muitas pessoas fazem parte de nossa existência, e que nós fazemos parte de outras tantas vidas.
É uma constatação quântica, do processo dos convívios.
O simples observador altera os processos, com a sua participação, mesmo que muda, ou sem nada registrar.
É como ver a beleza de uma flor, colher uma pitanga madura, acenar para alguém, receber um cumprimento pelo olhar, sorrir com uma criança, receber o afago de um animal de estimação, abraçar pessoas com carinho.
No simples olhar, estamos emitindo energias, e recebendo-as, de variadas intensidades e coloridos, mas sempre interagindo.
Essas particulas de vida, essa força essencial, que abastece nossas almas e enche nossas vidas de felicidade vem de atos simples, de pequenas ações corriqueiras, para as quais basta deixar que elas cheguem em nós, nos inundem com as suas repercussões cálidas e benfazejas.
A todas e todos muito carinho, muitos abraços neste belo dia que se inicia com essa maravilhosa natureza, que nos cerca, e que nos dá a vida, todos os dias.
Olhando em torno, temos a sensação de um carossel de flores, de céus azuis, de pássaros cantadores, de leveza, de encantamento, e adoração.
Que tenhamos, sempre, essas maravilhosas imagens, e sons, que nos fazem mais felizes, sem nada cobrar, sem nada esperar.
Sob esse céu que nos protege.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Felicidade
Seja forte.
Lembre sempre das suas convicções.
Não abra mão dos seus princípios e crenças.
Alimente seus sonhos.
Não permita que pensamentos negativos a dominem.
Resgate a sua alegria, e o que a torna feliz.
Observe outras pessoas, aquelas que abandonaram seus objetivos e sonhos, ou os deixaram em outras mãos, encontram muito mais dificuldades para realizá-los.
Ninguém melhor do que nós mesmos sabe o que nos é mais necessário.
Desenvolva seu amor próprio.
Eleve, e alimente, a sua auto-estima.
Ame suas idéias, respeite as suas iniciativas, valorize suas ações.
Deixe as dúvidas para trás, esqueça o "não pode", elimine o "é dificil".
Tudo fica melhor, mais fácil, mais encantador, quando nossa alma é atendida, quando nosso sentimento é de plenitude.
Na dúvida, priorize o seu querer.
O importante é ser, e se sentir, feliz.
Íntegra e integralmente!
Interna e externamente
Lembre sempre das suas convicções.
Não abra mão dos seus princípios e crenças.
Alimente seus sonhos.
Não permita que pensamentos negativos a dominem.
Resgate a sua alegria, e o que a torna feliz.
Observe outras pessoas, aquelas que abandonaram seus objetivos e sonhos, ou os deixaram em outras mãos, encontram muito mais dificuldades para realizá-los.
Ninguém melhor do que nós mesmos sabe o que nos é mais necessário.
Desenvolva seu amor próprio.
Eleve, e alimente, a sua auto-estima.
Ame suas idéias, respeite as suas iniciativas, valorize suas ações.
Deixe as dúvidas para trás, esqueça o "não pode", elimine o "é dificil".
Tudo fica melhor, mais fácil, mais encantador, quando nossa alma é atendida, quando nosso sentimento é de plenitude.
Na dúvida, priorize o seu querer.
O importante é ser, e se sentir, feliz.
Íntegra e integralmente!
Interna e externamente
A Gestão Da Mudança
A mudança é evolução, melhoria, avanço.
Existem momentos propícios para mudanças necessárias.
As mudanças decorrem de processos vário, de alterações comportamentais, de decisões tomadas, de superação de etapas, de inovações implantadas, de alteração de situação de contorno, de mudanças de variáveis, de novos quadros de sensibilidade e percepção, e de cenários e tendências.
Quaisquer que sejam os fatores geradores de mudança, o ciclo da sua implementação se torna um processo com início, meio e fim.
A mudança devidamente conceituada, concebida, definida e projetada, passa a ser uma identidade, se torna um ente, que deve ter vida definida, em sua concepção, e conseqüências pretendidas.
O ciclo de vida da mudança deve conter a flexibilidade necessária ao percurso do processo, mas não pode ser nem menor, nem maior, do que o necessário, sob o risco de comprometer os resultados pretendidos em sua construção.
A mudança gera crises de afastamento de hábitos e comportamentos, faz abandonar elementos conhecidos, e modifica zonas de conforto.
Rotinas são modificadas, lugares alterados, procedimentos erradicados, substituídos, e métodos de trabalho extintos, redesenhados, otimizados, minimizados ou re-conceituados.
Mudanças geram crises, e crises geram mudanças.
O principal elemento das mudanças é o fator humano.
Pessoas se apegam, desenvolvem afinidades, algumas são mais rápidas outras mais lentas, outras, ainda, mais indecisas.
A subjetividade humana constrói labirintos impenetráveis, gostos diferentes, opiniões próprias, concepções múltiplas.
O devido processo de informação, comunicação e conscientização, ajuda a minimizar os aspectos pessoais, individuais.
Mas a mudança, por sua identidade própria, estudada e determinada, não pode depender das imprecisões de diferentes interpretações.
Se devidamente diagnosticada, apoiada em necessidades de evolução e transformação, a mudança deve ser implementada, já.
AGORA!
_________________________________________________________________________
Existem momentos propícios para mudanças necessárias.
As mudanças decorrem de processos vário, de alterações comportamentais, de decisões tomadas, de superação de etapas, de inovações implantadas, de alteração de situação de contorno, de mudanças de variáveis, de novos quadros de sensibilidade e percepção, e de cenários e tendências.
Quaisquer que sejam os fatores geradores de mudança, o ciclo da sua implementação se torna um processo com início, meio e fim.
A mudança devidamente conceituada, concebida, definida e projetada, passa a ser uma identidade, se torna um ente, que deve ter vida definida, em sua concepção, e conseqüências pretendidas.
O ciclo de vida da mudança deve conter a flexibilidade necessária ao percurso do processo, mas não pode ser nem menor, nem maior, do que o necessário, sob o risco de comprometer os resultados pretendidos em sua construção.
A mudança gera crises de afastamento de hábitos e comportamentos, faz abandonar elementos conhecidos, e modifica zonas de conforto.
Rotinas são modificadas, lugares alterados, procedimentos erradicados, substituídos, e métodos de trabalho extintos, redesenhados, otimizados, minimizados ou re-conceituados.
Mudanças geram crises, e crises geram mudanças.
O principal elemento das mudanças é o fator humano.
Pessoas se apegam, desenvolvem afinidades, algumas são mais rápidas outras mais lentas, outras, ainda, mais indecisas.
A subjetividade humana constrói labirintos impenetráveis, gostos diferentes, opiniões próprias, concepções múltiplas.
O devido processo de informação, comunicação e conscientização, ajuda a minimizar os aspectos pessoais, individuais.
Mas a mudança, por sua identidade própria, estudada e determinada, não pode depender das imprecisões de diferentes interpretações.
Se devidamente diagnosticada, apoiada em necessidades de evolução e transformação, a mudança deve ser implementada, já.
AGORA!
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011
OPERAÇÃO ÁFRICA - A NOVA FRONTEIRA DO DESENVOLVIMENTO DO SÉCULO XXI
O ciclo econômico Mediterrâneo refletiu a força sócio-econômica, sócio-cultural (a religiosa aí destacada), sócio-política, e,também, a força militar, o expansionismo pela força, o colonialismo, que a Europa produziu.
Até a segunda guerra mundial, que teve seu final em 1945, o velho continente praticamente capitaneou o mundo, num longo período do final dos anos 1400, até a primeira metade do século XX.
A Igreja Católica, com seus fiéis Reis Católicos de Espanha e Portugal, a inquisição, a Reforma de Martin Luther, a busca de outros horizontes, com a descoberta do Novo Mundo, por Cristóvão Colombo, o colonianismo no continente Africano, produzindo dominação brutal, exploração intensiva de suas riquezas naturais, e tantos outros fatos históricos, bons ou não, comprovam a vitalidade da Europa, e seu enraizamento profundo, em quase todos os pontos do mundo.
Mesmo a dominação Árabe, de mais de 800 anos em parte meridional da Europa, não conseguiu deixar raizes como as que os europeus espalharam em muitos continentes.
Com a América como símbolo de mudança e renovação, efetivamente nascia o Novo Mundo, com a visão Democrática e Republicana como um contraponto às Cortes européias.
Nascia o ciclo Atlântico, gerado pela ocupação das costas do continente americano, que estavam posicionadas para esse oceano, costas essas que mais facilmente foram alcançadas pelas navegações europeías, e por dissidentes das cortes européias, ou por elas determinadas.
O processo de colonização americano não escapou ao barbarismo comum aos dominadores de outras paragens, que sempre se caracterizaram pela violência, pelo desrespeito às culturas locais, e pelo assalto às suas riquezas naturais.
Populações indígenas foram dizimadas, expressões culturais banidas, o processo da escravidão se alastrou por mais de 300 anos, e o esperançoso nome novomundista oscilou em guerras, disputas por demarcação de fronteiras, até as primeiras décadas do século XX.
As duas grandes guerras mundiais, ambas iniciadas pela forte expressão do militarismo incrustrado nos países europeus, tanto ajudaram a destruir a Europa, quanto colocaram o novo eixo do poder mundial nas mãos da Rússia (União Soviética), e dos Estados Unidos.
Como a Rússia precisou de uma reconstrução quase completa, devido à enorme destruição que sofreu, e à perda de mais de 20 milhões de cidadãos, durante muitos anos suas energias, e investimentos, foram canalizados para essa obra gigantesca.
Os Estados Unidos, por terem vivido a guerra em territórios outros, sem qualquer destruição interna, puderam, imediatamente, logo após o final da guerra, investir em seu próprio desenvolvimento.
A transformação da industria bélica, que já tinha propiciado muitas inovações tecnológicas durante os confrontos militares, foi rapidamente ajustada à nova etapa, colocando a grande nação do norte como uma potência industrial, e comercial, que reverteu o domínio europeu, transformando-se na nova força mundial.
Além de tudo, o poderio atômico, demonstrado no Japão, passou a dar-lhe uma outra dimensão nas quase impositivas negociações internacionais.
O dólar forte e estável, a força militar dsitribuida em bases por todos os continentes, e a grande "argumentação" nuclear, asseguraram, aos Estados Unidos, a hegemonia, que manteve até o início do terceiro milênio.
Os processos Chinês e Indiano, apesar de bem diferentes politicamente, tiveram grandes evoluções, que começaram no final dos anos 40, do século XX.
A India, com todo seu atraso e desníveis sociais, impulsionada por movimentos religiosos, de desobediência civil, carente de infraestrutura, foi desenvolvendo, em ilhas é verdade, um processo educacional voltado para a inovação.
Vários grupos financeiros, e fundos de investimentos, têm a sua base na India atual, atestando a sua plena adesão ao capitalismo.
Muitos polos tecnológicos, em vários níveis industriais, surpreendem o Ocidente, demonstrando como aquele país gigantesco desenvolveu a sua inteligência, mesmo dominado externamente, em longos períodos.
A China começou a sua revolução modernizante com Mao Tse Tung, que, em 1949, promoveu uma grande revolta contra o satus dominante, implantando um regime político identificado com o vigente na Rússia Comunista, mas com grandes nuances locais.
A China, como a India, já tivera seu país dominado por forças estrangeiras, resistindo justamente pela dispersão de sua população, e pela enorme extensão de seu território.
A diversidade cultural, os dialetos, a capacidade de sobreviver em pequenas culturas familiares, permitiu que a China passasse quase infensa às ocupações, pois as suas características próprias se constituiram em um escudo poderoso.
O país permaneceu sem uma grande definição para seu futuro, até meados dos anos 80, quando começou a deterioração do regime econômico russo, e posteriormente, de sua ordem política.
Percebendo essa mudança, e sendo detentora de índices econômicos inexpressivos, que associados aos indicadores sociais lhe asseguravam um titulo pouco edificante de grande país pobre, rural e desigual, a China planejou a sua guinada, partindo para a recuperação do tempo perdido.
Em duas décadas promoveu um crescimento em níveis nunca imaginados.
Em uma grande jogada política, digna dos maiores planejadores do ocidente, manteve seu regime político comunista, implantou o regime capitalista em suas relações econômicas, urbanizou a sociedade, concentrou seu crescimento em periodos curtos, promoveu um acelerado ciclo financeiro, a ponto de, hoje, ser um dos principais responsáveis pela manutenção da liquidez financeira norteamericana, ao lado da Arábia Saudita.
Tem muitas carências, seu território é quase 70% desértico, importa alimentos, que não consegue produzir, é boa cliente de energias fósseis e renováveis, mas já exporta muita tecnologia embarcada, e produtos com valor agregado.
E, o que mais surpreende, mantém seu regime comunista, que já foi assimilado pelos paises capitalistas, com os quais se relaciona amplamente, como se nunca tivesse havido todo um período de guerra fria, de 30 anos, justamente entre comunistas e capitalistas.
Ai está o eixo Pacífico/Índico, que surgiu com a suave, e quase imperceptível mudança Indiana, e com a explosiva transformação Chinesa.
Nos próximos 10 anos, o polo Indo/Chinês de desenvolvimento estará plenamente maduro, seus investimentos estarão oferecendo resultados significativos, as finanças mundiais estarão ajustadas a esses novos parceiros, e a economia global terá mais um pé para se apoiar, e distribuir, conduzindo o mundo para o novo equilíbrio dai decorrente.
O eixo Mediterrâneo, mesmo sem ser novo, nem surpreender a humanidade, não pode ser desprezado, pois além de oferecer um PIB signitifcativo e uma estrutura bastante expressiva, ainda criou a União Européia, com uma inovação muito arrojada e corajosa.
Um continente que foi muito marcado pela exacerbação das autonomias nacionais, dos idiomas e manifestações culturais próprias e específicas, conseguiu atingir um patamar único de entendimento político.
Após meio século de negociações, e construção de várias camadas de acordos multilaterais, de costura delicadíssima, chegou à surpreendente forma atual de um continente unificado, com moeda única, e um banco central europeu.
Quem já estudou economia sabe muito bem como é dificil lidar com autonomia, moeda e símbolos nacionais, por representarem patrimônios materiais e imateriais, grandes histórias, reminiscências simbólicas, e muita subjetividade humana.
É um feito histórico único em nossa prospecção conhecida, o que a União Européia representa.
Pode-se até tentar valorizar as eventuais crises da zona do Euro, mas todos sabem que elas são normais, e até pequenas, considerando os ajustes já esperados para uma operação desse porte.
Não é estranho esse período de normalização, considerando a envergadura dos acordos, que envolvem a maturação do processo.
Por esse fato, e por sua pujança econômica, a Europa é agente ativo e significativo, na construção da economia do século XXI.
Com os eixos Mediterrâneo, com o Atlântico, mesmo com a claudicante atualidade norte americana, (herdada das posturas bélicas do governo anterior, e da desregulação que aquele governo gerou, quebrando o país e atingindo outros continentes), com o elenco de países emergentes, entre eles o Brasi(com destaque), com a Rússia, num processo muito parecido com o norte americano, com o novo eixo Indiano/Chinês, o mundo terá à sua frente o desafio de enfrentar o modus ético/político/econômico, de restituir à ÁFRICA, o nivel de respeito e dignidade, com que ela nunca foi devidamente tratada.
O colonialismo europeu a arrebentou, e a submeteu à indignidade.
O racismo a segregou, o oportunismo a transformou em laboratório, de armas, de medicamentos, de métodos e do cinismo dominante, e dominador.
Já se sabe, sobejamente, que a solução Africana lhe foi roubada por quem a pirateou e dominou.
Seu estágio atual de continente doente, contaminado, gerador de gigantescos êxodos e migrações, foi construido pela desfaçatez dos colonizadores, que se referiam ao "continente negro", como se humanos não fossem os que o habitavam.
Sua pobreza contumaz, sua fome crônica, seu estado doentio endêmico, e sistêmico, não é coerente com seu estado permanente de pequenas e regionais, ou tribais, guerras, alimentadas por um capital, que a África não tem, mas que os dutos bélicos de países detentores da produção de armas, o mantém.
Mas o mundo ainda gira, continua girando, e o colonialismo começa a produzir dores de cabeça para os ex-colonizadores.
Quando ocuparam, dominaram, exploraram, e dilapidaram a África, numa tentativa de cínico marketing humanitário, para manter as hipócritas aparências de defensores da civilização, os brancos europeus prometiam, escreviam, e asseguravam a mesma "cidadania", aos negros dominados, e escravizados, que os cidadãos dos países de origem tinham, em suas brancas sociedades.
Agora, num novo ciclo mediterrâneo, os ex-colonizados, os negros do continente negro, começam a assediar os brancos, do continente branco, para resgatar as suas cidadanias prometidas, mas que os ex-colonizadores jamais imaginariam, que, um dia, lhes seriam cobradas.
E o êxodo, e migrações, ameaçam levar instabilidade ao frágil equilíbrio dos países desenvolvidos, pois seus índices per-capita podem entrar em colapso, colocando suas sociedades em desfuncionalidade.
E ai está o quadro de resgate da África.
Aí está o momento histórico oportuno para o reencontro com a ÁFRICA.
Um mundo com um desenvolvimento fantástico, que fala em desafios ciclópicos, na verdade, não tem mais nada a priorizar, do que a OPERAÇÃO ÁFRICA.
Essa é a nova fronteira de desenvolvimento que a agenda mundial terá que encarar.
Dinheiro não falta.
Movimentos humanitários existem, diagnósticos idem, estudos lotam bibliotecas de universidades e centros de pesquisa.
Os recursos que organizações tipo Médicos Sem Fronteiras, e outros, dignos e verdadeiros, que recolhem verdadeiras fortunas, mais o que a ONU destina aos países Africanos, mais o que os acordos bi e multilaterais reservam, já são suficientes para a criação de um Fundo Africano para o Desenvolvimento.A África é um continente pobre, miserável, cercado pelos eixos mundiais de desenvolvimento, pelo eixo do petróleo, muito do qual em seu próprio chão, e oferece à humanidade, justamente, o berço da humanidade.
Os estudos mais aprofundados da origem da raça humana nos conduzem, todos, à África.
De lá, teriam os êxodos subido para o norte, para superação das secas e para fugir das áreas desérticas.
Mesmo pobre, a África dá ao mundo grandes intelectuais, possui belos exemplos de experiências fantásticas de desenvolvimento.
Já superou, por conta própria, abismos políticos e sociológicos, como Angola e África do Sul, dentre tantos outros, mesmo após os prolongados períodos de trevas, patrocinados pelos colonizadores e dominadores brancos.
Um mundo que domina a tecnologia, que está abarrotado de capitais que buscam aplicações e rendimentos, que já produziu, e construiu, cidades artificiais, que já consegue levar a vida a novos patamares cronológicos, que oferece gigantescos lucros a laboratórios, justamente por desenvolverem novos alimentos, e medicamentos, esse mesmo mundo não pode mais conviver com todo um continente condenado à indignidade, e à morte, por abandono.
Muito se fala em inovação, o mundo até chorou a recente morte de Steve Jobs, por sua dedicação a produzir tecnologias amigáveis, que levaram o ser humano a um estágio muito avançado na obtenção e acesso da informação.
Muito justo e procedente!
Na África, a operação poderia ser dedicada, também, a um grande homem, que gerou muita tecnologia social, que levou o ser humano a se conscientizar da importância da informação sobre seus irmãos, e permitiu que irmãos parassem de se odiar, mesmo sem saber porque o faziam.
A OPERAÇÃO ÁFRICA, de redenção daquele continente, devidamente tematizada, poderia se chamar OPERAÇÃO NELSON MANDELA.
Mandela ficou 27 anos preso. E não se permitiu tempo para chorar as próprias mágoas, que não foram poucas.
Saiu da cadeia para pacificar a África do Sul, resgatar a dignidade e o respeito dos cidadãos do pais, unificar a nação Africana, e ainda ensinar aos cidadãos que deveriam esquecer o sofrimento vivido, reconquistando a sua condição de pessoas livres.
Tudo a ver com o que o mundo precisa fazer com a ÁFRICA.
Até a segunda guerra mundial, que teve seu final em 1945, o velho continente praticamente capitaneou o mundo, num longo período do final dos anos 1400, até a primeira metade do século XX.
A Igreja Católica, com seus fiéis Reis Católicos de Espanha e Portugal, a inquisição, a Reforma de Martin Luther, a busca de outros horizontes, com a descoberta do Novo Mundo, por Cristóvão Colombo, o colonianismo no continente Africano, produzindo dominação brutal, exploração intensiva de suas riquezas naturais, e tantos outros fatos históricos, bons ou não, comprovam a vitalidade da Europa, e seu enraizamento profundo, em quase todos os pontos do mundo.
Mesmo a dominação Árabe, de mais de 800 anos em parte meridional da Europa, não conseguiu deixar raizes como as que os europeus espalharam em muitos continentes.
Com a América como símbolo de mudança e renovação, efetivamente nascia o Novo Mundo, com a visão Democrática e Republicana como um contraponto às Cortes européias.
Nascia o ciclo Atlântico, gerado pela ocupação das costas do continente americano, que estavam posicionadas para esse oceano, costas essas que mais facilmente foram alcançadas pelas navegações europeías, e por dissidentes das cortes européias, ou por elas determinadas.
O processo de colonização americano não escapou ao barbarismo comum aos dominadores de outras paragens, que sempre se caracterizaram pela violência, pelo desrespeito às culturas locais, e pelo assalto às suas riquezas naturais.
Populações indígenas foram dizimadas, expressões culturais banidas, o processo da escravidão se alastrou por mais de 300 anos, e o esperançoso nome novomundista oscilou em guerras, disputas por demarcação de fronteiras, até as primeiras décadas do século XX.
As duas grandes guerras mundiais, ambas iniciadas pela forte expressão do militarismo incrustrado nos países europeus, tanto ajudaram a destruir a Europa, quanto colocaram o novo eixo do poder mundial nas mãos da Rússia (União Soviética), e dos Estados Unidos.
Como a Rússia precisou de uma reconstrução quase completa, devido à enorme destruição que sofreu, e à perda de mais de 20 milhões de cidadãos, durante muitos anos suas energias, e investimentos, foram canalizados para essa obra gigantesca.
Os Estados Unidos, por terem vivido a guerra em territórios outros, sem qualquer destruição interna, puderam, imediatamente, logo após o final da guerra, investir em seu próprio desenvolvimento.
A transformação da industria bélica, que já tinha propiciado muitas inovações tecnológicas durante os confrontos militares, foi rapidamente ajustada à nova etapa, colocando a grande nação do norte como uma potência industrial, e comercial, que reverteu o domínio europeu, transformando-se na nova força mundial.
Além de tudo, o poderio atômico, demonstrado no Japão, passou a dar-lhe uma outra dimensão nas quase impositivas negociações internacionais.
O dólar forte e estável, a força militar dsitribuida em bases por todos os continentes, e a grande "argumentação" nuclear, asseguraram, aos Estados Unidos, a hegemonia, que manteve até o início do terceiro milênio.
Os processos Chinês e Indiano, apesar de bem diferentes politicamente, tiveram grandes evoluções, que começaram no final dos anos 40, do século XX.
A India, com todo seu atraso e desníveis sociais, impulsionada por movimentos religiosos, de desobediência civil, carente de infraestrutura, foi desenvolvendo, em ilhas é verdade, um processo educacional voltado para a inovação.
Vários grupos financeiros, e fundos de investimentos, têm a sua base na India atual, atestando a sua plena adesão ao capitalismo.
Muitos polos tecnológicos, em vários níveis industriais, surpreendem o Ocidente, demonstrando como aquele país gigantesco desenvolveu a sua inteligência, mesmo dominado externamente, em longos períodos.
A China começou a sua revolução modernizante com Mao Tse Tung, que, em 1949, promoveu uma grande revolta contra o satus dominante, implantando um regime político identificado com o vigente na Rússia Comunista, mas com grandes nuances locais.
A China, como a India, já tivera seu país dominado por forças estrangeiras, resistindo justamente pela dispersão de sua população, e pela enorme extensão de seu território.
A diversidade cultural, os dialetos, a capacidade de sobreviver em pequenas culturas familiares, permitiu que a China passasse quase infensa às ocupações, pois as suas características próprias se constituiram em um escudo poderoso.
O país permaneceu sem uma grande definição para seu futuro, até meados dos anos 80, quando começou a deterioração do regime econômico russo, e posteriormente, de sua ordem política.
Percebendo essa mudança, e sendo detentora de índices econômicos inexpressivos, que associados aos indicadores sociais lhe asseguravam um titulo pouco edificante de grande país pobre, rural e desigual, a China planejou a sua guinada, partindo para a recuperação do tempo perdido.
Em duas décadas promoveu um crescimento em níveis nunca imaginados.
Em uma grande jogada política, digna dos maiores planejadores do ocidente, manteve seu regime político comunista, implantou o regime capitalista em suas relações econômicas, urbanizou a sociedade, concentrou seu crescimento em periodos curtos, promoveu um acelerado ciclo financeiro, a ponto de, hoje, ser um dos principais responsáveis pela manutenção da liquidez financeira norteamericana, ao lado da Arábia Saudita.
Tem muitas carências, seu território é quase 70% desértico, importa alimentos, que não consegue produzir, é boa cliente de energias fósseis e renováveis, mas já exporta muita tecnologia embarcada, e produtos com valor agregado.
E, o que mais surpreende, mantém seu regime comunista, que já foi assimilado pelos paises capitalistas, com os quais se relaciona amplamente, como se nunca tivesse havido todo um período de guerra fria, de 30 anos, justamente entre comunistas e capitalistas.
Ai está o eixo Pacífico/Índico, que surgiu com a suave, e quase imperceptível mudança Indiana, e com a explosiva transformação Chinesa.
Nos próximos 10 anos, o polo Indo/Chinês de desenvolvimento estará plenamente maduro, seus investimentos estarão oferecendo resultados significativos, as finanças mundiais estarão ajustadas a esses novos parceiros, e a economia global terá mais um pé para se apoiar, e distribuir, conduzindo o mundo para o novo equilíbrio dai decorrente.
O eixo Mediterrâneo, mesmo sem ser novo, nem surpreender a humanidade, não pode ser desprezado, pois além de oferecer um PIB signitifcativo e uma estrutura bastante expressiva, ainda criou a União Européia, com uma inovação muito arrojada e corajosa.
Um continente que foi muito marcado pela exacerbação das autonomias nacionais, dos idiomas e manifestações culturais próprias e específicas, conseguiu atingir um patamar único de entendimento político.
Após meio século de negociações, e construção de várias camadas de acordos multilaterais, de costura delicadíssima, chegou à surpreendente forma atual de um continente unificado, com moeda única, e um banco central europeu.
Quem já estudou economia sabe muito bem como é dificil lidar com autonomia, moeda e símbolos nacionais, por representarem patrimônios materiais e imateriais, grandes histórias, reminiscências simbólicas, e muita subjetividade humana.
É um feito histórico único em nossa prospecção conhecida, o que a União Européia representa.
Pode-se até tentar valorizar as eventuais crises da zona do Euro, mas todos sabem que elas são normais, e até pequenas, considerando os ajustes já esperados para uma operação desse porte.
Não é estranho esse período de normalização, considerando a envergadura dos acordos, que envolvem a maturação do processo.
Por esse fato, e por sua pujança econômica, a Europa é agente ativo e significativo, na construção da economia do século XXI.
Com os eixos Mediterrâneo, com o Atlântico, mesmo com a claudicante atualidade norte americana, (herdada das posturas bélicas do governo anterior, e da desregulação que aquele governo gerou, quebrando o país e atingindo outros continentes), com o elenco de países emergentes, entre eles o Brasi(com destaque), com a Rússia, num processo muito parecido com o norte americano, com o novo eixo Indiano/Chinês, o mundo terá à sua frente o desafio de enfrentar o modus ético/político/econômico, de restituir à ÁFRICA, o nivel de respeito e dignidade, com que ela nunca foi devidamente tratada.
O colonialismo europeu a arrebentou, e a submeteu à indignidade.
O racismo a segregou, o oportunismo a transformou em laboratório, de armas, de medicamentos, de métodos e do cinismo dominante, e dominador.
Já se sabe, sobejamente, que a solução Africana lhe foi roubada por quem a pirateou e dominou.
Seu estágio atual de continente doente, contaminado, gerador de gigantescos êxodos e migrações, foi construido pela desfaçatez dos colonizadores, que se referiam ao "continente negro", como se humanos não fossem os que o habitavam.
Sua pobreza contumaz, sua fome crônica, seu estado doentio endêmico, e sistêmico, não é coerente com seu estado permanente de pequenas e regionais, ou tribais, guerras, alimentadas por um capital, que a África não tem, mas que os dutos bélicos de países detentores da produção de armas, o mantém.
Mas o mundo ainda gira, continua girando, e o colonialismo começa a produzir dores de cabeça para os ex-colonizadores.
Quando ocuparam, dominaram, exploraram, e dilapidaram a África, numa tentativa de cínico marketing humanitário, para manter as hipócritas aparências de defensores da civilização, os brancos europeus prometiam, escreviam, e asseguravam a mesma "cidadania", aos negros dominados, e escravizados, que os cidadãos dos países de origem tinham, em suas brancas sociedades.
Agora, num novo ciclo mediterrâneo, os ex-colonizados, os negros do continente negro, começam a assediar os brancos, do continente branco, para resgatar as suas cidadanias prometidas, mas que os ex-colonizadores jamais imaginariam, que, um dia, lhes seriam cobradas.
E o êxodo, e migrações, ameaçam levar instabilidade ao frágil equilíbrio dos países desenvolvidos, pois seus índices per-capita podem entrar em colapso, colocando suas sociedades em desfuncionalidade.
E ai está o quadro de resgate da África.
Aí está o momento histórico oportuno para o reencontro com a ÁFRICA.
Um mundo com um desenvolvimento fantástico, que fala em desafios ciclópicos, na verdade, não tem mais nada a priorizar, do que a OPERAÇÃO ÁFRICA.
Essa é a nova fronteira de desenvolvimento que a agenda mundial terá que encarar.
Dinheiro não falta.
Movimentos humanitários existem, diagnósticos idem, estudos lotam bibliotecas de universidades e centros de pesquisa.
Os recursos que organizações tipo Médicos Sem Fronteiras, e outros, dignos e verdadeiros, que recolhem verdadeiras fortunas, mais o que a ONU destina aos países Africanos, mais o que os acordos bi e multilaterais reservam, já são suficientes para a criação de um Fundo Africano para o Desenvolvimento.A África é um continente pobre, miserável, cercado pelos eixos mundiais de desenvolvimento, pelo eixo do petróleo, muito do qual em seu próprio chão, e oferece à humanidade, justamente, o berço da humanidade.
Os estudos mais aprofundados da origem da raça humana nos conduzem, todos, à África.
De lá, teriam os êxodos subido para o norte, para superação das secas e para fugir das áreas desérticas.
Mesmo pobre, a África dá ao mundo grandes intelectuais, possui belos exemplos de experiências fantásticas de desenvolvimento.
Já superou, por conta própria, abismos políticos e sociológicos, como Angola e África do Sul, dentre tantos outros, mesmo após os prolongados períodos de trevas, patrocinados pelos colonizadores e dominadores brancos.
Um mundo que domina a tecnologia, que está abarrotado de capitais que buscam aplicações e rendimentos, que já produziu, e construiu, cidades artificiais, que já consegue levar a vida a novos patamares cronológicos, que oferece gigantescos lucros a laboratórios, justamente por desenvolverem novos alimentos, e medicamentos, esse mesmo mundo não pode mais conviver com todo um continente condenado à indignidade, e à morte, por abandono.
Muito se fala em inovação, o mundo até chorou a recente morte de Steve Jobs, por sua dedicação a produzir tecnologias amigáveis, que levaram o ser humano a um estágio muito avançado na obtenção e acesso da informação.
Muito justo e procedente!
Na África, a operação poderia ser dedicada, também, a um grande homem, que gerou muita tecnologia social, que levou o ser humano a se conscientizar da importância da informação sobre seus irmãos, e permitiu que irmãos parassem de se odiar, mesmo sem saber porque o faziam.
A OPERAÇÃO ÁFRICA, de redenção daquele continente, devidamente tematizada, poderia se chamar OPERAÇÃO NELSON MANDELA.
Mandela ficou 27 anos preso. E não se permitiu tempo para chorar as próprias mágoas, que não foram poucas.
Saiu da cadeia para pacificar a África do Sul, resgatar a dignidade e o respeito dos cidadãos do pais, unificar a nação Africana, e ainda ensinar aos cidadãos que deveriam esquecer o sofrimento vivido, reconquistando a sua condição de pessoas livres.
Tudo a ver com o que o mundo precisa fazer com a ÁFRICA.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Os Assassinatos De Bin Laden e Muammar Kadafi, Olho Por Olho?
Bin Laden e Muammar Kadafi estão mortos.
Com uma diferença de tempo pequena, ambos foram assassinados, sem julgamentos.
As acusações que sobre eles pesavam, de atentados nos EUA e na Escócia, ficarão sem as devidas respostas históricas, que seus eventuais julgamentos, dentro da lei, poderiam fornecer à opinião pública mundial.
Há toda uma cronologia ainda não bem explicada, nas duas mortes.
Na Líbia, após os primeiros movimentos da oposição popular, a ONU autorizou a Otan a realizar operação de preservação de faixa desmilitarizada para proteger civis.
Interessante que a ação da Otan se generalizou, com o fornecimento de armas militares justamente aos civis, que teoricamente deveria proteger de uma guerra, ao ponto da captura de Kadafi ter ocorrido num bombardeio da mesma OTAN, numa região de fronteira sem grandes ameaças à população.
Antes disso, a ONU reconheceu o novo governo Libio, na figura do CNT, um Conselho Nacional de Transição, quando ainda havia batalhas ocorrendo, e o governante libio, anterior, todavia estava em território daquele pais.
Governante, aliás, que nos ultimos 24 meses tinha desfilado nos Eua, recebido por Obama, na Inglaterra, com Tony Blair, na Italia, com Berlusconi,na ONU, e tantas outras autoridades, que agora declaram que ele era um ditador sanguinário, inimigo da democracia.
Mas quando estavam juntos, essas características de Kadafi não eram conhecidas? mesmo estando ele há mais de 40 anos no poder? ou os interesses nas jazidas petrolíferas da Líbia eram mais visíveis que a ditadura, hoje alardeada?
E a contraditória atitude da Onu, que mesmo recebendo a visita do dirigente Palestino para solicitar a entrada de seu território naquela organização mundial, recomendou que os palestinos fossem negociar com Israel, antes, para depois poder ser aceitos, não utilizou esse mesmo critério com o dito CNT, e muito rapidamente reconheceu o novo governo da Líbia, com uma pressa inimaginável, de apenas 3 dias?
Os assassinatos dos dirigentes da Líbia, e da Al Qaeda, são diferentes.
Um dos mortos era dirigente de uma nação, o outro de uma organização política, conhecida na imprensa mundial como ordenadora de ações terroristas.
Mas a lei, que caracteriza os Estados Democráticos não deveria ter sido cumprida, e ambos os aprisionados submetidos aos devidos julgamentos?
Como se diferenciam Estados Democráticos dos não-Democráticos, quando a lei não é cumprida, e os ritos legais não são devidamente seguidos e obedecidos?
Mesmo a condenação a pena de morte, como ocorreu no discutivel julgamento de Saddam Hussein no Iraque, necessitou de uma cerimônia alusiva.
Se o olho por olho, dente por dente, for implantado pelas nações militarmente mais armadas, e o exemplo da obediência legal for abandonado, corremos o risco de um mundo cego e desdentado, pois a vingança poderá substituir a justiça.
Num jornal da Escócia, foi estampada uma foto de Kadafi morto, com a manchete fazendo alusão que aquela imagem poderia ser uma revanche pelo atentado que derrubou um avião e matou mais de 200 civis, naquele país, e que teria sido ordenado pelo diator morto.
Se essa visão da vingança por mortos anteriores for adotada, imagine-se quantos motivos o Japão poderia ter contra os EUA, pelos milhares de mortos gerados pelas duas bombas atômicas que os americanos lançaram sobre Nagazaki e Iroshima, em 1945.
O Irã poderia querer justificar uma vingança contra EUA e Inglaterra, pelo golpe de 1953 contra o Governo Democrático do primeiro ministro Mossadegh, derrubado em golpe conjunto executado por aqueles dois paises, para dominar o mercado do petróleo da hoje nação dos Aiatolás.
A Argélia poderia querer vingar as mortes geradas pelos franceses, que tentaram manter o domínio daquela nação, em guerra sangrenta que se estendeu até 1963, onde a tortura foi aceita como instrumento normal de obtenção de informações pelo exército do General Degaulle.
O VietNam teria razão de querer vingar seus mais de 3 milhões de mortos das guerras promovidas pelo franceses e americanos, e que foram encerradas em 54 e 74, respectivamente, com as derrotas dos dois exércitos ocidentais agressores.
A Somália, ex-Eritréia, ex-colônia italiana, teria bons motivos para resgatar os episódios ocorridos em seu território, quando dominado pelo país de Berlusconi.
O ex-Congo Belga, teria fortes argumentos para uma revanche sangrenta contra os herdeiros do Rei Leopoldo II, da Bélgica, por comandar chacinas de milhares de Congoleses.
E nem pensar nas razões exacerbadas que a Africa do Sul poderia brandir para uma cruzada contra os paises brancos que implantaram o Aparteidh racial, as mortes de muitos milhares de negros, em massa, e a retirada dos direitos civis dos que eram donos legítmos daquele país, mas que tinham a pele escura.
E assim, o mundo poderia mergulhar num pesadelo ensandecido do abandono legal, do descumprimento dos ordenamentos judiciais, levado pela vingança, que se justificaria pelo simples sentimento de reparação de mortes, destruição e atentados promovidos em qualquer época, por qualquer governo, sob quaisquer condições.
O mundo precisa acordar desse pesadelo do uso da força, pelos mais fortes, pois esse argumento banal pode ser observado por nações, que, amanhã, podem vir a estar em patamar militar e armamentista, que permita essa atitude, sem qualquer respeito ou acatamento das cortes internacionais, e dos regramentos legais, por tanto tempo construidos pelo avanço e pela civilização.
Ainda mais num mundo, que começa a sofrer a mudança de poder, para mãos diferentes, e que nem sempre foram tratadas com gentilezas, ou dentro das leis, que protegem os cidadãos dos paises atualmente desenvolvidos.
O estágio atual, mesmo com todas as injustiças e retrocessos, representou um avanço qualitativo importante nas relações internacionais, e a ONU precisa revigorar a observância à lei e à ordem, sob o risco de vir a ser substituida, como a sua antecessora, a Liga das Nações, o foi, por sua incompetência em mediar conflitos e pelo corporativismo burocratista que a dominou.
A ONU envelheceu, se burocratizou, está dominada por um Conselho de Segurança que é governado por apenas cinco países, com poder de veto, e começa a demonstrar o loteamento a que está submetida pelos mais fortes.
Urgente se faz uma revisão mundial, para que o conjunto de nações, que representa a nova relação de forças econômicas, e politicas, que emerge com o terceiro milênio, tome seus assentos na Organização.
Até para garantir o equilíbrio e a paz, que a ONU tem como mandato, mas que estão ameaçados por sua imobilidade, e risco de parcialidade.
Com uma diferença de tempo pequena, ambos foram assassinados, sem julgamentos.
As acusações que sobre eles pesavam, de atentados nos EUA e na Escócia, ficarão sem as devidas respostas históricas, que seus eventuais julgamentos, dentro da lei, poderiam fornecer à opinião pública mundial.
Há toda uma cronologia ainda não bem explicada, nas duas mortes.
Na Líbia, após os primeiros movimentos da oposição popular, a ONU autorizou a Otan a realizar operação de preservação de faixa desmilitarizada para proteger civis.
Interessante que a ação da Otan se generalizou, com o fornecimento de armas militares justamente aos civis, que teoricamente deveria proteger de uma guerra, ao ponto da captura de Kadafi ter ocorrido num bombardeio da mesma OTAN, numa região de fronteira sem grandes ameaças à população.
Antes disso, a ONU reconheceu o novo governo Libio, na figura do CNT, um Conselho Nacional de Transição, quando ainda havia batalhas ocorrendo, e o governante libio, anterior, todavia estava em território daquele pais.
Governante, aliás, que nos ultimos 24 meses tinha desfilado nos Eua, recebido por Obama, na Inglaterra, com Tony Blair, na Italia, com Berlusconi,na ONU, e tantas outras autoridades, que agora declaram que ele era um ditador sanguinário, inimigo da democracia.
Mas quando estavam juntos, essas características de Kadafi não eram conhecidas? mesmo estando ele há mais de 40 anos no poder? ou os interesses nas jazidas petrolíferas da Líbia eram mais visíveis que a ditadura, hoje alardeada?
E a contraditória atitude da Onu, que mesmo recebendo a visita do dirigente Palestino para solicitar a entrada de seu território naquela organização mundial, recomendou que os palestinos fossem negociar com Israel, antes, para depois poder ser aceitos, não utilizou esse mesmo critério com o dito CNT, e muito rapidamente reconheceu o novo governo da Líbia, com uma pressa inimaginável, de apenas 3 dias?
Os assassinatos dos dirigentes da Líbia, e da Al Qaeda, são diferentes.
Um dos mortos era dirigente de uma nação, o outro de uma organização política, conhecida na imprensa mundial como ordenadora de ações terroristas.
Mas a lei, que caracteriza os Estados Democráticos não deveria ter sido cumprida, e ambos os aprisionados submetidos aos devidos julgamentos?
Como se diferenciam Estados Democráticos dos não-Democráticos, quando a lei não é cumprida, e os ritos legais não são devidamente seguidos e obedecidos?
Mesmo a condenação a pena de morte, como ocorreu no discutivel julgamento de Saddam Hussein no Iraque, necessitou de uma cerimônia alusiva.
Se o olho por olho, dente por dente, for implantado pelas nações militarmente mais armadas, e o exemplo da obediência legal for abandonado, corremos o risco de um mundo cego e desdentado, pois a vingança poderá substituir a justiça.
Num jornal da Escócia, foi estampada uma foto de Kadafi morto, com a manchete fazendo alusão que aquela imagem poderia ser uma revanche pelo atentado que derrubou um avião e matou mais de 200 civis, naquele país, e que teria sido ordenado pelo diator morto.
Se essa visão da vingança por mortos anteriores for adotada, imagine-se quantos motivos o Japão poderia ter contra os EUA, pelos milhares de mortos gerados pelas duas bombas atômicas que os americanos lançaram sobre Nagazaki e Iroshima, em 1945.
O Irã poderia querer justificar uma vingança contra EUA e Inglaterra, pelo golpe de 1953 contra o Governo Democrático do primeiro ministro Mossadegh, derrubado em golpe conjunto executado por aqueles dois paises, para dominar o mercado do petróleo da hoje nação dos Aiatolás.
A Argélia poderia querer vingar as mortes geradas pelos franceses, que tentaram manter o domínio daquela nação, em guerra sangrenta que se estendeu até 1963, onde a tortura foi aceita como instrumento normal de obtenção de informações pelo exército do General Degaulle.
O VietNam teria razão de querer vingar seus mais de 3 milhões de mortos das guerras promovidas pelo franceses e americanos, e que foram encerradas em 54 e 74, respectivamente, com as derrotas dos dois exércitos ocidentais agressores.
A Somália, ex-Eritréia, ex-colônia italiana, teria bons motivos para resgatar os episódios ocorridos em seu território, quando dominado pelo país de Berlusconi.
O ex-Congo Belga, teria fortes argumentos para uma revanche sangrenta contra os herdeiros do Rei Leopoldo II, da Bélgica, por comandar chacinas de milhares de Congoleses.
E nem pensar nas razões exacerbadas que a Africa do Sul poderia brandir para uma cruzada contra os paises brancos que implantaram o Aparteidh racial, as mortes de muitos milhares de negros, em massa, e a retirada dos direitos civis dos que eram donos legítmos daquele país, mas que tinham a pele escura.
E assim, o mundo poderia mergulhar num pesadelo ensandecido do abandono legal, do descumprimento dos ordenamentos judiciais, levado pela vingança, que se justificaria pelo simples sentimento de reparação de mortes, destruição e atentados promovidos em qualquer época, por qualquer governo, sob quaisquer condições.
O mundo precisa acordar desse pesadelo do uso da força, pelos mais fortes, pois esse argumento banal pode ser observado por nações, que, amanhã, podem vir a estar em patamar militar e armamentista, que permita essa atitude, sem qualquer respeito ou acatamento das cortes internacionais, e dos regramentos legais, por tanto tempo construidos pelo avanço e pela civilização.
Ainda mais num mundo, que começa a sofrer a mudança de poder, para mãos diferentes, e que nem sempre foram tratadas com gentilezas, ou dentro das leis, que protegem os cidadãos dos paises atualmente desenvolvidos.
O estágio atual, mesmo com todas as injustiças e retrocessos, representou um avanço qualitativo importante nas relações internacionais, e a ONU precisa revigorar a observância à lei e à ordem, sob o risco de vir a ser substituida, como a sua antecessora, a Liga das Nações, o foi, por sua incompetência em mediar conflitos e pelo corporativismo burocratista que a dominou.
A ONU envelheceu, se burocratizou, está dominada por um Conselho de Segurança que é governado por apenas cinco países, com poder de veto, e começa a demonstrar o loteamento a que está submetida pelos mais fortes.
Urgente se faz uma revisão mundial, para que o conjunto de nações, que representa a nova relação de forças econômicas, e politicas, que emerge com o terceiro milênio, tome seus assentos na Organização.
Até para garantir o equilíbrio e a paz, que a ONU tem como mandato, mas que estão ameaçados por sua imobilidade, e risco de parcialidade.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
2008 - A PRIMEIRA CRISE DO FIM DO CAPITALISMO FINANCEIRO ESPECULATIVO
O governo Bush, nos Estados Unidos, não só fez o caos das guerras desnecessárias, no Iraque e Afeganistão.
O grande blefe das armas de destruição em massa, na verdade, era uma grande mentira.
A grande arma de destruição em massa, como ficou provado, foram as roubalheiras de empresas, bancos e consultorias, que começaram com os escândalos da Enrom, e da sua auditoria feita pela Arthur Andersen, sócia no banditismo, e chefiada pelo mau caráter.
Além de comprometer recursos que o país não tinha, e que agora fazem muita falta para investimentos de retomada da economia americana, ainda desregulou o mercado financeiro.
A desregulação equivaleu a outras duas guerras, pois liberou a picaretagem dos "derivativos", contaminando todo o mundo.
A crise de 2011, que ora vivemos, é o rescaldo da de 2008, pois muitos bancos ficaram com grandes estoques de papéis podres, mas na ilusão de que os Estados Nacionais fossem socorrer os bancos especuladores.
Como as Nações não querem, e não podem, mais brincar de aviõezinhos, com os papéis que deixaram um trágico rastro de desemprego, falências e quebradeira geral, agora a história é outra.
É sabido que os conservadores americanos nunca apreciaram a União Européia, e a sua expressão econômica, pois a fortificação da UE representaria o fim da bipolaridade de poder mundial, pretendida por Eua e China.
A UE representa o terceiro prato da balança, na hora em que o PIB daquela região assume importante protagonismo mundial.
A desregulação, se ficasse adstrita a alguns bancos americanos seria reequilibrada por injeções do Governo.
Mas a derrota conservadora para Obama, trouxe o pesadelo para os intolerantes.
Além de uma Europa fortificada, surge um negro na presidência.
A Europa não se initmidou, fez o primeiro pacote Grego, o segundo, e ao mesmo tempo, está forçando uma regulação forte de bancos e mercados.
Mas, além de tudo isso, essas manifestações de 2008 e 2011, já começaram em 1989.
Não foi só o Muro de Berlin que caiu naquele ano.
Ruiu também o capitalismo de papel, o mercado paralelo do dinheiro sem lastro, e o olhar especulativo longe da produção.
O "Consenso de Washington" foi exatamente o grande convescote do enterro da especulação do lucro dos lucros.
Como os paises mais pobres, eufemisticamente chamados de emergentes, os brics, cumpriram à risca as recomendações ortodoxas dos países ricos, eles se salvaram da tormenta de 2008, justamente por acatar normas mais conservadoras, um pouco mais próximas da visão produtiva.
Enquanto os ricos usufruiam os fluxos de capital de suas aplicações produtivas em territórios subdesenvolvidos, eles se aventuravam na especulação de papéis, mercados .com, e aplicações de grande risco.
Os castelinhos de carta cairam, ficou provado que esse capitalismo vazio, sem base ouro ou garantias reais, nada mais é do que lixo tóxico não tratado.
Contaminou economias, fez crises mundiais e, ao mesmo tempo, deixou o aviso: desse jeito o mundo não resiste.
O teatro kabuki das máscaras venezianas dos especuladores foi à lona, ainda ameaça o mundo com uma nova quebradeira geral, mas o bom nisso tudo, é que os chefões do mundo rico levaram muitos sustos.
Eles sentiram o tsunami da irresponsabilidade invadir suas terras, pelos dutos bancários, e tiveram que tomar medidas drásticas.
Agora, necessitarão espremer miolos para recolocar o investimento produtivo no trilho correto, terão que apertar cintos para diminuir os privilégios que podiam oferecer a seus sortudos cidadãos, e o mundo todo começa a ficar mais verdadeiro.
A especulação será criminalizada, a produção venerada, e a realidade de mercado atrelada à criação de empregos, geração de impostos e consumo responsável.
É o fim dessa grande banca especulativa, e especuladora, em que se transformou o capitalismo desvirtuado, dos senhores do poder, que brincavam de governar o planeta, fazendo guerras e ganhando com a indústria bélica, e os war-shopping's.
O socialismo e o capitalismo foram duas linhas político-econômicas, que engessaram o globo no século XX, mas que por não oferecerem mais respostas aos seres humanos, se prestaram ao simplismo de suas doutrinas, e à miopia de suas soluções.
O mundo cresceu, evoluiu.
Está se dando conta que é múltiplo, complexo, e que não serão tiranetes de aldeia, nem pregadores moralistas, nem belicosos de araque, que resolverão as duas grandes linhas, que caracterizam o século XXI.
O terceiro milênio começa com uma compreensão mais exata de que o humanismo e o ambientalismo representam dois objetivos comuns, a toda a vida terrestre, que precisam ser implementados para gerar, e resgatar, a solidariedade, a vida e a preservação da vida.
É lógico que toda uma história de manipulação, e poder discricionário, não muda de uma hora para a outra.
Mas a violência das crises, e choques engendrados nas catacumbas dos ex-donos do mundo, é que está abreviando percursos, e apontando as soluções novas.
O paradoxo do poder é que está agilizando a mudança para um mundo melhor.
Onde a produção, o emprego, os impostos, os serviços estatais, o processo político, serão meio, e a felicidade humana, o grande fim, o grande propósito de futuro.
O grande blefe das armas de destruição em massa, na verdade, era uma grande mentira.
A grande arma de destruição em massa, como ficou provado, foram as roubalheiras de empresas, bancos e consultorias, que começaram com os escândalos da Enrom, e da sua auditoria feita pela Arthur Andersen, sócia no banditismo, e chefiada pelo mau caráter.
Além de comprometer recursos que o país não tinha, e que agora fazem muita falta para investimentos de retomada da economia americana, ainda desregulou o mercado financeiro.
A desregulação equivaleu a outras duas guerras, pois liberou a picaretagem dos "derivativos", contaminando todo o mundo.
A crise de 2011, que ora vivemos, é o rescaldo da de 2008, pois muitos bancos ficaram com grandes estoques de papéis podres, mas na ilusão de que os Estados Nacionais fossem socorrer os bancos especuladores.
Como as Nações não querem, e não podem, mais brincar de aviõezinhos, com os papéis que deixaram um trágico rastro de desemprego, falências e quebradeira geral, agora a história é outra.
É sabido que os conservadores americanos nunca apreciaram a União Européia, e a sua expressão econômica, pois a fortificação da UE representaria o fim da bipolaridade de poder mundial, pretendida por Eua e China.
A UE representa o terceiro prato da balança, na hora em que o PIB daquela região assume importante protagonismo mundial.
A desregulação, se ficasse adstrita a alguns bancos americanos seria reequilibrada por injeções do Governo.
Mas a derrota conservadora para Obama, trouxe o pesadelo para os intolerantes.
Além de uma Europa fortificada, surge um negro na presidência.
A Europa não se initmidou, fez o primeiro pacote Grego, o segundo, e ao mesmo tempo, está forçando uma regulação forte de bancos e mercados.
Mas, além de tudo isso, essas manifestações de 2008 e 2011, já começaram em 1989.
Não foi só o Muro de Berlin que caiu naquele ano.
Ruiu também o capitalismo de papel, o mercado paralelo do dinheiro sem lastro, e o olhar especulativo longe da produção.
O "Consenso de Washington" foi exatamente o grande convescote do enterro da especulação do lucro dos lucros.
Como os paises mais pobres, eufemisticamente chamados de emergentes, os brics, cumpriram à risca as recomendações ortodoxas dos países ricos, eles se salvaram da tormenta de 2008, justamente por acatar normas mais conservadoras, um pouco mais próximas da visão produtiva.
Enquanto os ricos usufruiam os fluxos de capital de suas aplicações produtivas em territórios subdesenvolvidos, eles se aventuravam na especulação de papéis, mercados .com, e aplicações de grande risco.
Os castelinhos de carta cairam, ficou provado que esse capitalismo vazio, sem base ouro ou garantias reais, nada mais é do que lixo tóxico não tratado.
Contaminou economias, fez crises mundiais e, ao mesmo tempo, deixou o aviso: desse jeito o mundo não resiste.
O teatro kabuki das máscaras venezianas dos especuladores foi à lona, ainda ameaça o mundo com uma nova quebradeira geral, mas o bom nisso tudo, é que os chefões do mundo rico levaram muitos sustos.
Eles sentiram o tsunami da irresponsabilidade invadir suas terras, pelos dutos bancários, e tiveram que tomar medidas drásticas.
Agora, necessitarão espremer miolos para recolocar o investimento produtivo no trilho correto, terão que apertar cintos para diminuir os privilégios que podiam oferecer a seus sortudos cidadãos, e o mundo todo começa a ficar mais verdadeiro.
A especulação será criminalizada, a produção venerada, e a realidade de mercado atrelada à criação de empregos, geração de impostos e consumo responsável.
É o fim dessa grande banca especulativa, e especuladora, em que se transformou o capitalismo desvirtuado, dos senhores do poder, que brincavam de governar o planeta, fazendo guerras e ganhando com a indústria bélica, e os war-shopping's.
O socialismo e o capitalismo foram duas linhas político-econômicas, que engessaram o globo no século XX, mas que por não oferecerem mais respostas aos seres humanos, se prestaram ao simplismo de suas doutrinas, e à miopia de suas soluções.
O mundo cresceu, evoluiu.
Está se dando conta que é múltiplo, complexo, e que não serão tiranetes de aldeia, nem pregadores moralistas, nem belicosos de araque, que resolverão as duas grandes linhas, que caracterizam o século XXI.
O terceiro milênio começa com uma compreensão mais exata de que o humanismo e o ambientalismo representam dois objetivos comuns, a toda a vida terrestre, que precisam ser implementados para gerar, e resgatar, a solidariedade, a vida e a preservação da vida.
É lógico que toda uma história de manipulação, e poder discricionário, não muda de uma hora para a outra.
Mas a violência das crises, e choques engendrados nas catacumbas dos ex-donos do mundo, é que está abreviando percursos, e apontando as soluções novas.
O paradoxo do poder é que está agilizando a mudança para um mundo melhor.
Onde a produção, o emprego, os impostos, os serviços estatais, o processo político, serão meio, e a felicidade humana, o grande fim, o grande propósito de futuro.
FLORIANÓPOLIS, UMA CIDADE AMEAÇADA
Todo o Estado de Santa Catarina sofre com índices pouco recomendáveis.
Somos dos piores estados brasileiros em saneamento, somos o quarto pior estado em politica para menores infratores - de acordo com o CNJ - e ainda não temos uma politica pública, com orçamento e construções adequadas, para tratar a massa de infratores.
Essa condição permite que os menores fiquem nas ruas, sendo usados como bandidos de aluguel por adultos violentos, criminosos, que aproveitam a proteção legal aos menores, cometendo crimes de toda a ordem, e se escudando na impunidade.
Nesta noite que passou, na cidade de São Pedro de Alcântara, pacata pequena cidade, bem próxima à capital, houve um assalto violentissimo a duas agências bancárias. Detonaram explosivos, cortaram a energia elétrica da cidade, e deram muitos tiros para assustar os moradores e não permitir sua perseguição.
Se fosse uma ação terrorista, militar exógena, contra a nossa soberania, teriamos amanhecido dominados por um exército estrangeiro.
Estamos chegando ao limite do suportável.
Ou a organizações públicas, estatais, a quem pagamos impostos e que têm competência por lei para garantir a segurança pública se manifestam, coordenam uma ação forte, imediata e abrangente, ou estaremos em situação crítica, que vai, inclusive, desvalorizar nossa cidade, economica e turisticamente.
Imagine-se a situação atual de segurança, em uma época de verão, com a cidade tendo a população triplicada, e sem a mínima estrutura para enfrentar os problemas decorrentes.
Na mídia de hoje, até o ilustre tricampeão mundial de tênis, o nosso Guga, já ameaça deixar Floripa, pela situação assustadora de insegurança.
Vamos refletir juntos e começar a pressionar autoridades?
Ou cobramos nossos direitos, e os deveres de quem ganha para isso, ou vamos nos mudar para outra cidade? onde?
A violência, o abandono, o desleixo das autoridades, a alienação coletiva, vão, a qualquer momento, nos impor a saida de nossa capital para tentar a vida em outras paragens.
O ame-a ou deixe-a não será suficiente.
Amar todos nós amamos demais nossa cidade.
Mas deixá-la talvez seja a única opção que venha a restar!!!
Opção única, imposta, aplicada pelo desamor à sua população e por uma condenação das autoridades, que deveriam estar vigilantes e planejando soluções.
E não só as próximas eleições
Somos dos piores estados brasileiros em saneamento, somos o quarto pior estado em politica para menores infratores - de acordo com o CNJ - e ainda não temos uma politica pública, com orçamento e construções adequadas, para tratar a massa de infratores.
Essa condição permite que os menores fiquem nas ruas, sendo usados como bandidos de aluguel por adultos violentos, criminosos, que aproveitam a proteção legal aos menores, cometendo crimes de toda a ordem, e se escudando na impunidade.
Nesta noite que passou, na cidade de São Pedro de Alcântara, pacata pequena cidade, bem próxima à capital, houve um assalto violentissimo a duas agências bancárias. Detonaram explosivos, cortaram a energia elétrica da cidade, e deram muitos tiros para assustar os moradores e não permitir sua perseguição.
Se fosse uma ação terrorista, militar exógena, contra a nossa soberania, teriamos amanhecido dominados por um exército estrangeiro.
Estamos chegando ao limite do suportável.
Ou a organizações públicas, estatais, a quem pagamos impostos e que têm competência por lei para garantir a segurança pública se manifestam, coordenam uma ação forte, imediata e abrangente, ou estaremos em situação crítica, que vai, inclusive, desvalorizar nossa cidade, economica e turisticamente.
Imagine-se a situação atual de segurança, em uma época de verão, com a cidade tendo a população triplicada, e sem a mínima estrutura para enfrentar os problemas decorrentes.
Na mídia de hoje, até o ilustre tricampeão mundial de tênis, o nosso Guga, já ameaça deixar Floripa, pela situação assustadora de insegurança.
Vamos refletir juntos e começar a pressionar autoridades?
Ou cobramos nossos direitos, e os deveres de quem ganha para isso, ou vamos nos mudar para outra cidade? onde?
A violência, o abandono, o desleixo das autoridades, a alienação coletiva, vão, a qualquer momento, nos impor a saida de nossa capital para tentar a vida em outras paragens.
O ame-a ou deixe-a não será suficiente.
Amar todos nós amamos demais nossa cidade.
Mas deixá-la talvez seja a única opção que venha a restar!!!
Opção única, imposta, aplicada pelo desamor à sua população e por uma condenação das autoridades, que deveriam estar vigilantes e planejando soluções.
E não só as próximas eleições
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
PARA REFLETIR: PASSADO E FUTURO
Não podemos refazer o passado.
Mas aprender com ele.
No entanto, nosso futuro inicia hoje, agora!!!
Podemos, e devemos, reunir toda a nossa experiência e aprendizado, para construir o que quisermos.
O futuro em nossas mãos!!!
Portanto, se almejamos a felicidade, a realização de sonhos, basta ter a vontade para disparar o novo processo.
Quem pode estar "nascendo" hoje? nesse início de uma nova e maravilhosa primavera? Todos podemos reiniciar uma nova jornada, ainda mais abençoada pelas flores e perfumes da nova estação.
abração e bom futuro...
Mas aprender com ele.
No entanto, nosso futuro inicia hoje, agora!!!
Podemos, e devemos, reunir toda a nossa experiência e aprendizado, para construir o que quisermos.
O futuro em nossas mãos!!!
Portanto, se almejamos a felicidade, a realização de sonhos, basta ter a vontade para disparar o novo processo.
Quem pode estar "nascendo" hoje? nesse início de uma nova e maravilhosa primavera? Todos podemos reiniciar uma nova jornada, ainda mais abençoada pelas flores e perfumes da nova estação.
abração e bom futuro...
ALMA NOBRE
A vida nos reserva presentes e gratificações, todos os dias.
Recebi mensagens muito bonitas, estimuladoras e positivas.
De diferentes cidades do nosso Brasil, fui agraciado com textos bonitos, amigos, afetivos.
Depoimentos de pessoas que sofreram perdas significativas em suas vidas, mas que entenderam a sua missão e continuam evoluindo, para se dedicar a trabalhos coletivos, além de suas famílias e das suas rotinas.
Pessoas que poderiam ficar se lamuriando, lambendo suas feridas, mas que recebem essas etapas como desafios para seu crescimento espiritual e formação da consciência.
São bonitas e alegres, em sua maneira efetiva e simples de vencer a dor. Não apenas lindos rostinhos sorridentes para constar em fotos.
São sorrisos convictos do valor que a força da decisão tem em suas vidas. Sabem que os pensamentos geram emoções, e estas criam as ações.
E, assim, condicionam seus cérebros para não cair na negatividade, nem no derrotismo.
Educam seus filhos para o futuro, mesmo vivendo um presente de dificuldades e obstáculos.
E se envolvem com outros seres que sofrem ,mais do que elas, para ajudá-los a superar as barreiras das incompletudes.
Superação é seu nome, e esperança seu legado.
Que esses exemplos maravilhosos inundem nosso país e se espalhem pelo mundo, para que novos tempos surjam dessas almas interativas, que distribuem energias positivas, e muito amor para os que necessitam.
Recebi mensagens muito bonitas, estimuladoras e positivas.
De diferentes cidades do nosso Brasil, fui agraciado com textos bonitos, amigos, afetivos.
Depoimentos de pessoas que sofreram perdas significativas em suas vidas, mas que entenderam a sua missão e continuam evoluindo, para se dedicar a trabalhos coletivos, além de suas famílias e das suas rotinas.
Pessoas que poderiam ficar se lamuriando, lambendo suas feridas, mas que recebem essas etapas como desafios para seu crescimento espiritual e formação da consciência.
São bonitas e alegres, em sua maneira efetiva e simples de vencer a dor. Não apenas lindos rostinhos sorridentes para constar em fotos.
São sorrisos convictos do valor que a força da decisão tem em suas vidas. Sabem que os pensamentos geram emoções, e estas criam as ações.
E, assim, condicionam seus cérebros para não cair na negatividade, nem no derrotismo.
Educam seus filhos para o futuro, mesmo vivendo um presente de dificuldades e obstáculos.
E se envolvem com outros seres que sofrem ,mais do que elas, para ajudá-los a superar as barreiras das incompletudes.
Superação é seu nome, e esperança seu legado.
Que esses exemplos maravilhosos inundem nosso país e se espalhem pelo mundo, para que novos tempos surjam dessas almas interativas, que distribuem energias positivas, e muito amor para os que necessitam.
VIDA SIMPLES
As necessidades básicas do ser humano são, relativamente, poucas, diante do enorme rol de disponibilidades materiais e tecnológicas, colocadas pelo mercado.
O grande incremento da urbanização, nas capitais, e maiores cidades brasileiras, colocou grande número de pessoas em condições bastante limitadas.
Apartamentos pequenos, pouca condição de individualidade e intimidade, quando vivem mais pessoas no mesmo espaço, mobilidade e acessibilidade dificultadas pelas distâncias, falta de transporte organizado e eficaz.
Refeições longe do ambiente familiar, pouco tempo disponível para a afetividade e amor, baixo convívio com filhos pequenos, e a permanente sensação de vazio e ansiedade.
Preço elevado que se paga pela busca das luzes, das pessoas, do movimento, do conhecimento, da atualização, e da evolução pessoal e profissional.
Estudos recentes já mostram uma reversão nas perspectivas traçadas por grandes massas humanas, em relação aos aglomerados urbanos.
Muitas pequenas e médias cidades, que possuem boa estrutura produtiva, cultural e de lazer, começam a atrair significativo númeor de familias, que iniciam um novo movimento migratório, agora em busca de vida familiar mais rica, relações pessoais mais calmas e profundas, e melhor qualidade de vida em geral, e acentuado convívio com a natureza.
As estruturas de comércio e consumo, nem sempre essenciais para a felicidade humana, já são disponibilizadas em pequenos municípios.
Alguns resultados qualitativos, são bem descobertos pelos novos migrantes, que buscam a felicidade. Baixo nível de estresse pessoal e familiar, melhores condições de sono e repouso, alimentação adequada, com acesso a alimentos orgânicos, com refeições em família e preparadas coletivamente, elevação do nível de consciência social e coletiva.
As universidades oferecem as modalidades de cursos em EAD, educação a distância, o que supre muito bem a demanda por atualização intelectual e profissional.
O custo de vida muito mais barato que os centros mais congestionados, oferece mais dinheiro para aplicar em viagens, passeios, refeições fora de casa com familiares e amigos, e melhores condições para economizar mais, poupando para outras atividades nobres.
Dessa forma, os governos, e poder público, logo, poderão se agregar a esses esforços, que precisarão de muito menos investimentos em infraestrutura geral, pois a vida, distribuida em pequenas formações urbanas, vai permitir que as populações vivam melhor, vivam mais, e experimentando mais intensidade nas relações humanas, como a alegria de mais tempo juntos para quem se ama, mais calma para ler e refletir, e, principalmente, mais consciência para apreciar, e conservar, o meio ambiente e a natureza, que nos dão a vida.
O grande incremento da urbanização, nas capitais, e maiores cidades brasileiras, colocou grande número de pessoas em condições bastante limitadas.
Apartamentos pequenos, pouca condição de individualidade e intimidade, quando vivem mais pessoas no mesmo espaço, mobilidade e acessibilidade dificultadas pelas distâncias, falta de transporte organizado e eficaz.
Refeições longe do ambiente familiar, pouco tempo disponível para a afetividade e amor, baixo convívio com filhos pequenos, e a permanente sensação de vazio e ansiedade.
Preço elevado que se paga pela busca das luzes, das pessoas, do movimento, do conhecimento, da atualização, e da evolução pessoal e profissional.
Estudos recentes já mostram uma reversão nas perspectivas traçadas por grandes massas humanas, em relação aos aglomerados urbanos.
Muitas pequenas e médias cidades, que possuem boa estrutura produtiva, cultural e de lazer, começam a atrair significativo númeor de familias, que iniciam um novo movimento migratório, agora em busca de vida familiar mais rica, relações pessoais mais calmas e profundas, e melhor qualidade de vida em geral, e acentuado convívio com a natureza.
As estruturas de comércio e consumo, nem sempre essenciais para a felicidade humana, já são disponibilizadas em pequenos municípios.
Alguns resultados qualitativos, são bem descobertos pelos novos migrantes, que buscam a felicidade. Baixo nível de estresse pessoal e familiar, melhores condições de sono e repouso, alimentação adequada, com acesso a alimentos orgânicos, com refeições em família e preparadas coletivamente, elevação do nível de consciência social e coletiva.
As universidades oferecem as modalidades de cursos em EAD, educação a distância, o que supre muito bem a demanda por atualização intelectual e profissional.
O custo de vida muito mais barato que os centros mais congestionados, oferece mais dinheiro para aplicar em viagens, passeios, refeições fora de casa com familiares e amigos, e melhores condições para economizar mais, poupando para outras atividades nobres.
Dessa forma, os governos, e poder público, logo, poderão se agregar a esses esforços, que precisarão de muito menos investimentos em infraestrutura geral, pois a vida, distribuida em pequenas formações urbanas, vai permitir que as populações vivam melhor, vivam mais, e experimentando mais intensidade nas relações humanas, como a alegria de mais tempo juntos para quem se ama, mais calma para ler e refletir, e, principalmente, mais consciência para apreciar, e conservar, o meio ambiente e a natureza, que nos dão a vida.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Gestão De Espaços Urbanos - Gestão Urbana Regional
Palestra e debate na UDESC – Auditório ESAG – em 09.09.2011
– Profa. Deisiane Delfino –
A gestão urbana no Brasil, passa por uma crise bastante aguda.
A falta de políticas públicas municipais, e estaduais, para as cidades, o crescimento desordenado, os movimentos migratórios internos, a especulação imobiliária, e incremento da construção civil, fora de qualquer parâmetro racional, colocaram as cidades brasileiras no centro de um processo de expansão sem qualquer planejamento.
Muitos gestores públicos falam em políticas públicas, mas não sabem o que significa esse enunciado.
“Política pública, é o atendimento de demandas sociais, legítimas e pertinentes, contidas em orçamentos públicos, e contempladas em lei.”
Fora disso, não passam de promessas vazias de campanha, ou irresponsáveis afirmações sem qualquer base real ou legal.
Uma cidade é o fruto de uma intencionalidade coletiva e tem funções, que precisam ser atendidas, sob o risco de se transformarem em ajuntamentos disformes, sem qualquer racionalidade, planejamento, ou controle social.
Algumas funções, de uma cidade, que devem contemplar os seguintes aspectos:
-morar: a função morar é elementar, pois todo ser humano necessita de uma casa, de um abrigo para todo o seu grupo humano familiar, que dele dependa. A casa deve atender certas prerrogativas humanas, de repouso, higiene, alimentação, convívio com outras famílias, locomoção e deslocamento, acesso, transporte, educação, saúde, segurança etc.
-alimentar: a função alimentar, além dos aspectos econômicos e de poder aquisitivo, é essencial, pois a infraestrutura de fornecimento e distribuição de alimentos, tem que ser aderente às localizações das residências, de forma a atender as necessidades humanas.
-educar: a educação é um direito básico, inalienável do ser humano, pois o acesso à escola é ferramenta fundamental para a inserção na sociedade, em todas as suas dimensões, trabalho, convívio, compreensão do mundo e da realidade que o cerca.
-acesso e transporte: a rede viária da cidade, e os meios de transporte, representam funções básicas da cidadania, que oferecem ao cidadão, as possibilidades de exercer a sua liberdade de ir e vir, direito básico inalienável, e de acessar todas as regiões urbanas que desejar.
-segurança: a segurança faz parte dos direitos básicos da cidadania, além de ser um fator de desenvolvimento humano, econômico, social educacional, por resguardar a vida, a integridade física e emocional, bem como o direito dos cidadãos de desfrutar de todos os espaços e dimensões de sua cidade.
-saúde: o acesso às redes públicas de saúde, para a família, representa questão básica para a vida urbana. As estruturas de atendimento às demandas sociais, de atendimento médico, ambulatorial, realização de exames laboratoriais, internações hospitalares, vacinação, orientação para a vida saudável e potencialização da vida, é um item dos mais valorizados pela cidadania, pois representa a preservação da vida, em condições dignas.
-produzir: a função produção é uma das prioridades absolutas para a vida humana, pois representa o direito de o ser humano canalizar suas capacidades produtivas, que lhe permitem laborar para ajudar a atender as necessidades de suprimento de produtos e serviços de todos os seres que vivem em cidades.
-meio ambiente: a vida humana, e a preservação da vida são essencialmente ligadas à qualidade de preservação do ambiente natural. Além dos aspectos paisagísticos, elementares para a saúde emocional e subjetiva, os cuidados permanentes com a natureza são fatores prioritários nas cidades, pois o planejamento urbano, e a execução das obras públicas, além de atender fisicamente aos cidadãos, garantem a funcionalidade, e racionalidade, dos complexos urbanos.
Existem várias outras funções, mas nos ateremos a estas, que fazem parte do grupo primeiro, de uma estrutura urbana.
É importante destacar que toda a vida se dá e acontece em cidades. Todas as pessoas vivem em alguma cidade, que é a unidade territorial verdadeira, genuína, essencial e real.
Os Estados, e a Federação, são virtualidades conceituais, e legais, para facilitar a gestão da vida das pessoas, e de suas necessidades.
Por isso, o município, apesar da inversão de prioridades que sofre no Brasil, é a principal e primeira necessidade do ser humano.
Essa constatação nos chama a atenção para a importância para a vida das pessoas, que todos os dispositivos municipais deveriam oferecer, uma vez que a organização mais báscia da vida humana, é a local.
A partir desse conceito, do desenvolvimento local, como principal etapa para a vida das pessoas, começamos a compreender que a organização sócio/política/econômica mais essencial para a vida, ocorre no lócus, na base, no alicerce da sociedade humana, que é o município.
Nenhuma outra dimensão, ou esfera, ou nível, responde por todas as características e demandas humanas. É no município, na cidade, onde se dá o grande encontro entre demanda e suprimento das necessidades humanas de vida, de preservação da vida, e da manutenção das condições do meio ambiente, pois o ambiente é uma referência humana, devido às suas características de bem comum, de bem essencial à vida, de direito primeiro do ser humano, e de obrigação ampla do Estado, em qualquer nível.
Portanto, falar em vida humana, em cidade, em desenvolvimento local, é o mesmo que falar em meio ambiente e na preservação ambiental.
E, após essa constatação, quando percebemos que as cidades se desenvolvem como organismos vivos que são, elas se relacionam intra e extra muros, ou limites.
E ai aparece a função regional do desenvolvimento das cidades.
As regionalidades intra-municipais são tão importantes quanto as regionalidades inter-municipais.
Uma cidade é um pólo de desenvolvimento de vida e de suas demandas e necessidades.
Um conjunto de cidades representa um pólo regional de desenvolvimento, que é um organismo integrado, por suas redes variadas, que se encontram essas redes, na pessoa humana, pois esse é o grande objetivo do desenvolvimento, atender os diversos níveis, as diferentes dimensões de requisições das pessoas.
Assim como uma cidade é uma complexa relação orgânica, um pólo regional, composto por várias cidades, representa um conjunto de organismos, que no seu total conformam um super organismo, que se integra pelos desejos e necessidades humanas, de deslocamento, educação, saúde, acesso e transporte, e todas as demais características de uma única cidade.
Quando se fala em organização básica da cidade, estamos nos referindo ao Plano Diretor, elemento legal, que deve ser construído pela população, aprovado em lei, e que rege a vida, a ordenação territorial, os códigos e costumes, e o elenco legal que mantém as regras básicas municipais.
É a mais próxima lei em relação ao ser humano, pois é o reflexo de sua observação da sua realidade imediata, e a sua primeira participação política.
– Profa. Deisiane Delfino –
A gestão urbana no Brasil, passa por uma crise bastante aguda.
A falta de políticas públicas municipais, e estaduais, para as cidades, o crescimento desordenado, os movimentos migratórios internos, a especulação imobiliária, e incremento da construção civil, fora de qualquer parâmetro racional, colocaram as cidades brasileiras no centro de um processo de expansão sem qualquer planejamento.
Muitos gestores públicos falam em políticas públicas, mas não sabem o que significa esse enunciado.
“Política pública, é o atendimento de demandas sociais, legítimas e pertinentes, contidas em orçamentos públicos, e contempladas em lei.”
Fora disso, não passam de promessas vazias de campanha, ou irresponsáveis afirmações sem qualquer base real ou legal.
Uma cidade é o fruto de uma intencionalidade coletiva e tem funções, que precisam ser atendidas, sob o risco de se transformarem em ajuntamentos disformes, sem qualquer racionalidade, planejamento, ou controle social.
Algumas funções, de uma cidade, que devem contemplar os seguintes aspectos:
-morar: a função morar é elementar, pois todo ser humano necessita de uma casa, de um abrigo para todo o seu grupo humano familiar, que dele dependa. A casa deve atender certas prerrogativas humanas, de repouso, higiene, alimentação, convívio com outras famílias, locomoção e deslocamento, acesso, transporte, educação, saúde, segurança etc.
-alimentar: a função alimentar, além dos aspectos econômicos e de poder aquisitivo, é essencial, pois a infraestrutura de fornecimento e distribuição de alimentos, tem que ser aderente às localizações das residências, de forma a atender as necessidades humanas.
-educar: a educação é um direito básico, inalienável do ser humano, pois o acesso à escola é ferramenta fundamental para a inserção na sociedade, em todas as suas dimensões, trabalho, convívio, compreensão do mundo e da realidade que o cerca.
-acesso e transporte: a rede viária da cidade, e os meios de transporte, representam funções básicas da cidadania, que oferecem ao cidadão, as possibilidades de exercer a sua liberdade de ir e vir, direito básico inalienável, e de acessar todas as regiões urbanas que desejar.
-segurança: a segurança faz parte dos direitos básicos da cidadania, além de ser um fator de desenvolvimento humano, econômico, social educacional, por resguardar a vida, a integridade física e emocional, bem como o direito dos cidadãos de desfrutar de todos os espaços e dimensões de sua cidade.
-saúde: o acesso às redes públicas de saúde, para a família, representa questão básica para a vida urbana. As estruturas de atendimento às demandas sociais, de atendimento médico, ambulatorial, realização de exames laboratoriais, internações hospitalares, vacinação, orientação para a vida saudável e potencialização da vida, é um item dos mais valorizados pela cidadania, pois representa a preservação da vida, em condições dignas.
-produzir: a função produção é uma das prioridades absolutas para a vida humana, pois representa o direito de o ser humano canalizar suas capacidades produtivas, que lhe permitem laborar para ajudar a atender as necessidades de suprimento de produtos e serviços de todos os seres que vivem em cidades.
-meio ambiente: a vida humana, e a preservação da vida são essencialmente ligadas à qualidade de preservação do ambiente natural. Além dos aspectos paisagísticos, elementares para a saúde emocional e subjetiva, os cuidados permanentes com a natureza são fatores prioritários nas cidades, pois o planejamento urbano, e a execução das obras públicas, além de atender fisicamente aos cidadãos, garantem a funcionalidade, e racionalidade, dos complexos urbanos.
Existem várias outras funções, mas nos ateremos a estas, que fazem parte do grupo primeiro, de uma estrutura urbana.
É importante destacar que toda a vida se dá e acontece em cidades. Todas as pessoas vivem em alguma cidade, que é a unidade territorial verdadeira, genuína, essencial e real.
Os Estados, e a Federação, são virtualidades conceituais, e legais, para facilitar a gestão da vida das pessoas, e de suas necessidades.
Por isso, o município, apesar da inversão de prioridades que sofre no Brasil, é a principal e primeira necessidade do ser humano.
Essa constatação nos chama a atenção para a importância para a vida das pessoas, que todos os dispositivos municipais deveriam oferecer, uma vez que a organização mais báscia da vida humana, é a local.
A partir desse conceito, do desenvolvimento local, como principal etapa para a vida das pessoas, começamos a compreender que a organização sócio/política/econômica mais essencial para a vida, ocorre no lócus, na base, no alicerce da sociedade humana, que é o município.
Nenhuma outra dimensão, ou esfera, ou nível, responde por todas as características e demandas humanas. É no município, na cidade, onde se dá o grande encontro entre demanda e suprimento das necessidades humanas de vida, de preservação da vida, e da manutenção das condições do meio ambiente, pois o ambiente é uma referência humana, devido às suas características de bem comum, de bem essencial à vida, de direito primeiro do ser humano, e de obrigação ampla do Estado, em qualquer nível.
Portanto, falar em vida humana, em cidade, em desenvolvimento local, é o mesmo que falar em meio ambiente e na preservação ambiental.
E, após essa constatação, quando percebemos que as cidades se desenvolvem como organismos vivos que são, elas se relacionam intra e extra muros, ou limites.
E ai aparece a função regional do desenvolvimento das cidades.
As regionalidades intra-municipais são tão importantes quanto as regionalidades inter-municipais.
Uma cidade é um pólo de desenvolvimento de vida e de suas demandas e necessidades.
Um conjunto de cidades representa um pólo regional de desenvolvimento, que é um organismo integrado, por suas redes variadas, que se encontram essas redes, na pessoa humana, pois esse é o grande objetivo do desenvolvimento, atender os diversos níveis, as diferentes dimensões de requisições das pessoas.
Assim como uma cidade é uma complexa relação orgânica, um pólo regional, composto por várias cidades, representa um conjunto de organismos, que no seu total conformam um super organismo, que se integra pelos desejos e necessidades humanas, de deslocamento, educação, saúde, acesso e transporte, e todas as demais características de uma única cidade.
Quando se fala em organização básica da cidade, estamos nos referindo ao Plano Diretor, elemento legal, que deve ser construído pela população, aprovado em lei, e que rege a vida, a ordenação territorial, os códigos e costumes, e o elenco legal que mantém as regras básicas municipais.
É a mais próxima lei em relação ao ser humano, pois é o reflexo de sua observação da sua realidade imediata, e a sua primeira participação política.
sábado, 3 de setembro de 2011
O DESPERTAR DAS VOCAÇÕES PROFISSIONAIS - UMA DISCUSSÃO SOBRE OS NOVOS CONCEITOS DE ADMINISTRAÇÃO
Florianópolis, 03 de setembro de 2011-Encontro Promovido Pré-Vestibular UFSC
Tema: O Despertar das Vocações Profissionais – Campo da Administração
>Conceito clássico:
>Administrar – conjunto de princípios, normas, e funções que têm por fim ordenar a estrutura e funcionamento de uma organização, pública ou privada.
Coordenar, planejar e organizar, são alguns dos aspectos bem conhecidos da administração.
Muito já se falou que a administração trata dos “capitais” financeiros, patrimoniais, e humano.
A visão moderna, humanista inovadora e contemporânea da administração coloca essa função em comparação com uma orquestra.
As pessoas precisam ser capacitadas, motivadas, engajadas e desenvolvidas para poderem cumprir as tarefas a elas atribuídas.
Uma orquestra tem um regente, trocando uma sílaba temos a palavra gerente.
Assim entendo que a gerência deve ser como uma regência de orquestra. O maestro não sabe tocar todos os instrumentos, mas ele capacita, treina e prepara a sua equipe, a orquestra, de forma que todos possam, nas apresentações, oferecer beleza sonora e harmonia musical e melódica para quem assiste.
Na administração, também os gerentes precisam ter uma atitude assim, estimular, incluir, treinar e capacitar, e, principalmente, motivar as pessoas.
Outro ponto importante é que não se pode tratar pessoas como se um “capital humano” fossem. Capital financeiro é dinheiro, ou papéis que o representam.
Capital patrimonial - são imóveis, máquinas, veículos, etc.
Mas pessoas são pessoas, e assim devem ser tratadas, pois elas necessitam reconhecimento, motivação, respeito e consideração.
E tudo gira, na vida, em torno das pessoas e suas necessidades. Coisas e objetos se arrumam, empilham, guardam ou encaixotam. Dinheiro se investe, se guarda em banco.
Mas pessoas, nós somos pessoas, convivemos com elas, nós nos relacionamos e o mundo é composto de pessoas, natureza e outros seres vivos, que mantêm a vida.
Outro ponto importante: a administração tem que privilegiar as pessoas e combater a corrupção e a poluição e a devastação ambiental. Que são conceitos e ações contrárias à vida e a justiça social.
Esses “capitais” sim são fundamentais numa sociedade, numa empresa, numa organização qualquer, pública ou privada.
O “capital humano”, o “capital ambiental e natural”, o “capital ético e moral”.
Sem esses “capitais”, valorizados e priorizados, não teremos uma sociedade avançada.
Dessa forma, proponho que o conceito de Administração seja o seguinte:
>>”Administrar é capacitar e motivar pessoas, dentro de parâmetros éticos e morais, para produzir soluções, ou produtos para outras pessoas, respeitando e preservando o meio ambiente e os recursos naturais, combater a corrupção, e promover o cumprimento das leis, para a construção de uma sociedade saudável, sustentável, justa, igualitária e includente”.<<
Vamos debater?
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Tema: O Despertar das Vocações Profissionais – Campo da Administração
>Conceito clássico:
>Administrar – conjunto de princípios, normas, e funções que têm por fim ordenar a estrutura e funcionamento de uma organização, pública ou privada.
Coordenar, planejar e organizar, são alguns dos aspectos bem conhecidos da administração.
Muito já se falou que a administração trata dos “capitais” financeiros, patrimoniais, e humano.
A visão moderna, humanista inovadora e contemporânea da administração coloca essa função em comparação com uma orquestra.
As pessoas precisam ser capacitadas, motivadas, engajadas e desenvolvidas para poderem cumprir as tarefas a elas atribuídas.
Uma orquestra tem um regente, trocando uma sílaba temos a palavra gerente.
Assim entendo que a gerência deve ser como uma regência de orquestra. O maestro não sabe tocar todos os instrumentos, mas ele capacita, treina e prepara a sua equipe, a orquestra, de forma que todos possam, nas apresentações, oferecer beleza sonora e harmonia musical e melódica para quem assiste.
Na administração, também os gerentes precisam ter uma atitude assim, estimular, incluir, treinar e capacitar, e, principalmente, motivar as pessoas.
Outro ponto importante é que não se pode tratar pessoas como se um “capital humano” fossem. Capital financeiro é dinheiro, ou papéis que o representam.
Capital patrimonial - são imóveis, máquinas, veículos, etc.
Mas pessoas são pessoas, e assim devem ser tratadas, pois elas necessitam reconhecimento, motivação, respeito e consideração.
E tudo gira, na vida, em torno das pessoas e suas necessidades. Coisas e objetos se arrumam, empilham, guardam ou encaixotam. Dinheiro se investe, se guarda em banco.
Mas pessoas, nós somos pessoas, convivemos com elas, nós nos relacionamos e o mundo é composto de pessoas, natureza e outros seres vivos, que mantêm a vida.
Outro ponto importante: a administração tem que privilegiar as pessoas e combater a corrupção e a poluição e a devastação ambiental. Que são conceitos e ações contrárias à vida e a justiça social.
Esses “capitais” sim são fundamentais numa sociedade, numa empresa, numa organização qualquer, pública ou privada.
O “capital humano”, o “capital ambiental e natural”, o “capital ético e moral”.
Sem esses “capitais”, valorizados e priorizados, não teremos uma sociedade avançada.
Dessa forma, proponho que o conceito de Administração seja o seguinte:
>>”Administrar é capacitar e motivar pessoas, dentro de parâmetros éticos e morais, para produzir soluções, ou produtos para outras pessoas, respeitando e preservando o meio ambiente e os recursos naturais, combater a corrupção, e promover o cumprimento das leis, para a construção de uma sociedade saudável, sustentável, justa, igualitária e includente”.<<
Vamos debater?
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011
INSTITUTO CARIJÓS
Com sede em Florianópolis-SC, o Instituto Carijós realiza meritório trabalho em defesa do meio ambiente e na preservação da natureza.
Com uma equipe jóvem, idealista, vibrante e dedicada, já realizou trabalhos de fundamental importância na área em que atua.
Agora, sua dirigente, a Profa. Deisiane Delfino, conduz planejamento da nova etapa que o Instituto vai trilhar, desenvolvendo projetos e campanhas para expandir suas atividades, potencializando a participação da sociedade.
Esse aspecto é julgado fundamental.
Consolidar a recepção de voluntários para expandir os limites atuais, qualificando suas ações com significativa bagagem técnica e administrativa.
A renovação chega em bom momento, pois questões cruciais como a expansão urbana, as reservas essenciais de água, os desastres naturais e os novos padrões climáticos, serão debatidos e enquadrados em estudos aprofundados, pois muitos aspectos superados em nossa governança, pública e privada, terão que ser modernizados, com o viés preservacionista sempre presente, e prioritário.
O Instituto Carijós, dentro dessa visão, e ciente da importância do rigor técnico necessário, está elaborando cursos, seminários e palestras, com a participação de selecionada equipe, que reune expressiva e notória experiência em vários níveis e segmentos, para oferecer a órgãos públicos e organizacões privadas, para qualificar as suas equipes.
Sem dúvida, será muito bem vinda essa nova atuação, e espera-se que em breve já tenhamos novidades a respeito.
O mundo todo se preocupa e procura soluções e encaminhamento para essas cruciais questões, e o Brasil mais do que nunca terá que contar com organizações como o Instituto Carijós, se quiser fazer parte do grupo de países que encara seriamente as soluções ambientais.
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Com uma equipe jóvem, idealista, vibrante e dedicada, já realizou trabalhos de fundamental importância na área em que atua.
Agora, sua dirigente, a Profa. Deisiane Delfino, conduz planejamento da nova etapa que o Instituto vai trilhar, desenvolvendo projetos e campanhas para expandir suas atividades, potencializando a participação da sociedade.
Esse aspecto é julgado fundamental.
Consolidar a recepção de voluntários para expandir os limites atuais, qualificando suas ações com significativa bagagem técnica e administrativa.
A renovação chega em bom momento, pois questões cruciais como a expansão urbana, as reservas essenciais de água, os desastres naturais e os novos padrões climáticos, serão debatidos e enquadrados em estudos aprofundados, pois muitos aspectos superados em nossa governança, pública e privada, terão que ser modernizados, com o viés preservacionista sempre presente, e prioritário.
O Instituto Carijós, dentro dessa visão, e ciente da importância do rigor técnico necessário, está elaborando cursos, seminários e palestras, com a participação de selecionada equipe, que reune expressiva e notória experiência em vários níveis e segmentos, para oferecer a órgãos públicos e organizacões privadas, para qualificar as suas equipes.
Sem dúvida, será muito bem vinda essa nova atuação, e espera-se que em breve já tenhamos novidades a respeito.
O mundo todo se preocupa e procura soluções e encaminhamento para essas cruciais questões, e o Brasil mais do que nunca terá que contar com organizações como o Instituto Carijós, se quiser fazer parte do grupo de países que encara seriamente as soluções ambientais.
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terça-feira, 30 de agosto de 2011
JAQUELINE RORIZ - SUBORNO, CORRUPÇÃO: QUEBRA DE DECORO PARLAMENTAR?
A atual Deputada Federal Jaqueline Roriz, foi filmada em 2006, recebendo um maço de dinheiro, de um agente da corrupção, que agora colabora com o Ministério Público e com a Polícia.
Dito agente, foi peça central no escândalo anterior, do segundo "mensalão" e que entregou o ex-Governado Arruda para a Justiça.
O primeiro mensalão, muito mais expressivo e volumoso, em dinheiro e em pessoas envolvidas, ainda não foi a julgamento e corre o sério risco de perder sua eficácia e abrangência legal, considerando as datas para possivel prescrição.
Jaqueline Roriz foi flagrada, filmada, reconhecida como receptadora de dinheiro, mas ocorre que essas cenas foram realizadas quando ela ainda não estava ocupando cargo público, na condição, portanto, de cidadã comum.
Hoje ela vai a julgamento, as 16 horas, no plenário da Câmara Federal, em Brasilia.
Se ela for condenada, pode ser completamente inócuo o resultado, pois seus advogados podem alegar que ela não era Deputada, não caracterizando quebra de decoro paralmentar.
Teria, então que a situação ser investigada pela Policia Civil, a mando da Justiça Comum, para que se tentasse averiguar qual a origem, o destino e a função daquele dinheiro que ela recebeu.
Mas chama a atenção da sociedade brasileira, a celeridade com que esse processo vai ao Plenário da Câmara.
Enquanto isso, os "mensaleiros", e são muitos, mais de 40, alguns ex-ocupantes de cargos com destaque nos poderes Legislativo e Executivo, dormem tranquilos, aguardando o prazo de prescrição pretendido.
Muitos dos que constam do rol de acusados no "mensalão", o primeiro e bem mais robusto que aquele do Gov. Arruda, ocupam cargos em postos da gestão pública.
Para ocupar cargos públicos, os pretendentes, simples mortais, necessitam ter ficha corrida limpa e boas referências, de toda ordem.
Como fazem esses indiciados para serem convidados a esses cargos, mesmo com a cola suja e tendo deixado pegadas, ou impressões digitais, em cofres bancários, malas com dinheiro vivo, e misteriosos saques, feitos muitas vezes em pilhas de notas, e por assessores ou familiares.
Bem sabemos que Jaqueline Roriz não deve ter recebido aquele dinheiro, daquele agente da corrupção, depois arrependido e colaboracionista da polícia, para levar alimentos para pobres e excluidos.
Mas e os exorbitantes valores roubados e pagos aos "mensaleiros", todos em pleno exercício de cargos e ou funçõe públicas, sobejamente filmados, confessados, testemunhados, ainda deixa dúvidas sobre sua origem e destino?
Se limpo fosse, esse dinheiro já poderia estar em mãos de entidades assistenciais.
Mas como adormeceram em bolsos, cofres e contas correntes de muitas pessoas, já arroladas pelo Ministério Público Federal, seria recomendável, que a Câmara Federal, e o Senado da República, dessem bons exemplos para os eleitores que os colocaram naqueles privilegiados cargos, com nababescos salários, e ganhos adicionais, e determinassem velocidade máxima nos julgamentos.
A condenação e execração pública desses ladrões, necessita ser promovida, pois além das notórias mordomias que recebem, e receberam para trabalhar, ainda assaltaram o dinheiro dos impostos recolhidos por cidadãos honestos, trabalhadores deste Brasil.
(este texto foi escrito as 15horas, antes portanto do julgamento de Jaqueline Roriz)
Dito agente, foi peça central no escândalo anterior, do segundo "mensalão" e que entregou o ex-Governado Arruda para a Justiça.
O primeiro mensalão, muito mais expressivo e volumoso, em dinheiro e em pessoas envolvidas, ainda não foi a julgamento e corre o sério risco de perder sua eficácia e abrangência legal, considerando as datas para possivel prescrição.
Jaqueline Roriz foi flagrada, filmada, reconhecida como receptadora de dinheiro, mas ocorre que essas cenas foram realizadas quando ela ainda não estava ocupando cargo público, na condição, portanto, de cidadã comum.
Hoje ela vai a julgamento, as 16 horas, no plenário da Câmara Federal, em Brasilia.
Se ela for condenada, pode ser completamente inócuo o resultado, pois seus advogados podem alegar que ela não era Deputada, não caracterizando quebra de decoro paralmentar.
Teria, então que a situação ser investigada pela Policia Civil, a mando da Justiça Comum, para que se tentasse averiguar qual a origem, o destino e a função daquele dinheiro que ela recebeu.
Mas chama a atenção da sociedade brasileira, a celeridade com que esse processo vai ao Plenário da Câmara.
Enquanto isso, os "mensaleiros", e são muitos, mais de 40, alguns ex-ocupantes de cargos com destaque nos poderes Legislativo e Executivo, dormem tranquilos, aguardando o prazo de prescrição pretendido.
Muitos dos que constam do rol de acusados no "mensalão", o primeiro e bem mais robusto que aquele do Gov. Arruda, ocupam cargos em postos da gestão pública.
Para ocupar cargos públicos, os pretendentes, simples mortais, necessitam ter ficha corrida limpa e boas referências, de toda ordem.
Como fazem esses indiciados para serem convidados a esses cargos, mesmo com a cola suja e tendo deixado pegadas, ou impressões digitais, em cofres bancários, malas com dinheiro vivo, e misteriosos saques, feitos muitas vezes em pilhas de notas, e por assessores ou familiares.
Bem sabemos que Jaqueline Roriz não deve ter recebido aquele dinheiro, daquele agente da corrupção, depois arrependido e colaboracionista da polícia, para levar alimentos para pobres e excluidos.
Mas e os exorbitantes valores roubados e pagos aos "mensaleiros", todos em pleno exercício de cargos e ou funçõe públicas, sobejamente filmados, confessados, testemunhados, ainda deixa dúvidas sobre sua origem e destino?
Se limpo fosse, esse dinheiro já poderia estar em mãos de entidades assistenciais.
Mas como adormeceram em bolsos, cofres e contas correntes de muitas pessoas, já arroladas pelo Ministério Público Federal, seria recomendável, que a Câmara Federal, e o Senado da República, dessem bons exemplos para os eleitores que os colocaram naqueles privilegiados cargos, com nababescos salários, e ganhos adicionais, e determinassem velocidade máxima nos julgamentos.
A condenação e execração pública desses ladrões, necessita ser promovida, pois além das notórias mordomias que recebem, e receberam para trabalhar, ainda assaltaram o dinheiro dos impostos recolhidos por cidadãos honestos, trabalhadores deste Brasil.
(este texto foi escrito as 15horas, antes portanto do julgamento de Jaqueline Roriz)
VOCAÇÕES E ESCOLHAS
Escolher uma atividade, seja profissional ou artística, sempre demanda um processo de decisão.
Hoje, por estudos que vêm sendo realizados, e pela observação dos comportamentos, já se sabe que os seres humanos decidem as direções a seguir dependendo do volume de informações que possuem a respeito de seu objeto.
Os jovens, ao final da adolescência, em torno dos 18 anos, são levados a se definir para fazer vestibular.
Todos sabemos que nessa fase acabam predominando as influências familiares, uma vez que os jovens possuem pouca vivência para assumir um caminho, que poderá ser definitivo em suas vidas.
Sabemos, também, que quanto mais informações, e atualizações tivermos, maior será o numero de opções para o campo profissional, e humano.
Em torno dos 28/32 anos, na fase em que o processo de maturidade pessoal começa a oferecer alguns retornos para as pessoas, muitos revisam o que já estão trilhando, para caminhar na direção das preferências individuais, já bem mais conhecidas e conscientes.
Nessa fase muitos relacionamentos afetivos também passam por uma revisão, não sendo incomum mudanças de rumos emocionais, amorosos, e profissionais.
Como somos consumidores vorazes de informação e atualização, e matéria prima não falta, as novas pesquisas cerebrais e comportamentais demonstram que a autonomia para decisões ampliou muito o seu leque, estando as pessoas muito mais confiantes para mudar suas vidas, em qualquer etapa em que se encontrem.
Dessa forma, e com a queda ou relativização dos preconceitos sociais, muitos seres, com idades de mais de 50, de 60, de 70, de 80, se sentem inseridos, aceitos humana e socialmente e turbinam suas existências, assumindo escolhas novas e desafiadoras, em qualquer idade.
Numa palestra recente que fiz para um grupo da terceira idade, lá estavam muitas mulheres e homens, alguns com mais de 90 anos, que espressaram suas vontades de saber mais para viver melhor.
Com essas observações, o que pretendo transmitir, e afirmo sempre isso às pessoas que me solicitam orientação profissional, é que com a amliação das expectativas de vida, melhoria da saúde e diminuição da segregação dos que têm mais de 60 anos, as possibilidades humanas de realização de sonhos e vocações, não declaradas ou desenvolvidas, são imensas, praticamente infinitas.
Assim podemos deixar nossos jovens menos angustiados.
Com os novos limites para a distante aposentadoria, com as descobertas de que as pessoas podem ser muitos mais felizes se acertarem as suas escolhas de acordo com o que pensam e sonham, os mais moços poderão dispor melhor de seu tempo de descobertas e tentativas, não sendo levados a se angustiar em tenra idade, por decisões, que todos já sabemos, o tempo as fará melhores.
As energias da juventude, suas esperanças e sentimentos, se bem vividas e experimentadas, formarão adultos mais felizes e mais centrados em seus gostos e vocações.
E, logicamente, profissionais mais competentes e realizados.
Hoje, por estudos que vêm sendo realizados, e pela observação dos comportamentos, já se sabe que os seres humanos decidem as direções a seguir dependendo do volume de informações que possuem a respeito de seu objeto.
Os jovens, ao final da adolescência, em torno dos 18 anos, são levados a se definir para fazer vestibular.
Todos sabemos que nessa fase acabam predominando as influências familiares, uma vez que os jovens possuem pouca vivência para assumir um caminho, que poderá ser definitivo em suas vidas.
Sabemos, também, que quanto mais informações, e atualizações tivermos, maior será o numero de opções para o campo profissional, e humano.
Em torno dos 28/32 anos, na fase em que o processo de maturidade pessoal começa a oferecer alguns retornos para as pessoas, muitos revisam o que já estão trilhando, para caminhar na direção das preferências individuais, já bem mais conhecidas e conscientes.
Nessa fase muitos relacionamentos afetivos também passam por uma revisão, não sendo incomum mudanças de rumos emocionais, amorosos, e profissionais.
Como somos consumidores vorazes de informação e atualização, e matéria prima não falta, as novas pesquisas cerebrais e comportamentais demonstram que a autonomia para decisões ampliou muito o seu leque, estando as pessoas muito mais confiantes para mudar suas vidas, em qualquer etapa em que se encontrem.
Dessa forma, e com a queda ou relativização dos preconceitos sociais, muitos seres, com idades de mais de 50, de 60, de 70, de 80, se sentem inseridos, aceitos humana e socialmente e turbinam suas existências, assumindo escolhas novas e desafiadoras, em qualquer idade.
Numa palestra recente que fiz para um grupo da terceira idade, lá estavam muitas mulheres e homens, alguns com mais de 90 anos, que espressaram suas vontades de saber mais para viver melhor.
Com essas observações, o que pretendo transmitir, e afirmo sempre isso às pessoas que me solicitam orientação profissional, é que com a amliação das expectativas de vida, melhoria da saúde e diminuição da segregação dos que têm mais de 60 anos, as possibilidades humanas de realização de sonhos e vocações, não declaradas ou desenvolvidas, são imensas, praticamente infinitas.
Assim podemos deixar nossos jovens menos angustiados.
Com os novos limites para a distante aposentadoria, com as descobertas de que as pessoas podem ser muitos mais felizes se acertarem as suas escolhas de acordo com o que pensam e sonham, os mais moços poderão dispor melhor de seu tempo de descobertas e tentativas, não sendo levados a se angustiar em tenra idade, por decisões, que todos já sabemos, o tempo as fará melhores.
As energias da juventude, suas esperanças e sentimentos, se bem vividas e experimentadas, formarão adultos mais felizes e mais centrados em seus gostos e vocações.
E, logicamente, profissionais mais competentes e realizados.
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