quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

O BRASIL EM 2015 E O DESAFIO DE 2016



O Brasil conseguiu abrir a ferida que a podridão da corrupção gera e difunde em nossa sociedade.
Não é mais possível a atitude acomodada, alienada, idiota, de querer ignorar o grande mal, que contamina a nação brasileira, dede há muito, e que está criando gerações de pessoas com grandes distorções de valores.

As instituições responsáveis pela investigação, processo e julgamento estão funcionando e cumprindo seus papéis previstos em lei.
Bandidos, vagabundos, falsos dirigentes e servidores públicos estão sendo trazidos à luz e desnudados perante o país.

Governantes desonestos, ladrões, que se elegeram prometendo uma coisa e fizeram falcatruas e outras atividades ilícitas, desacreditam a atividade democrática que deveria estar sendo executada em suas funções, para as quais foram eleitos, nomeados, designados.

Ladrão e vagabundo podem parecer palavras e expressões fortes, mas temos que ter a coragem necessária para nomear adequadamente o que foi feito neste Brasil.

Uma quadrilha encastelada no governo federal, e alguns outros instalados pelo voto nos poderes legislativos, formaram um bando cínico e vulgar, que se fantasiou de representantes do povo iludido e ignaro, para perpetrar o roubo, o saque, o botim, contra os sagrados dinheiros públicos dos impostos.
Impostos pagos pelos trabalhadores e empresários brasileiros e desviados, roubados, para o poder, para mais poder, para comprar assaltantes deputados, assaltantes senadores, assaltantes ministros, e assaltantes dirigentes, para ajudarem no roubo e para repartirem o roubo com suas já bem alimentadas famílias, que, por deficiência intelectual e cultural, enxergaram nos cargos públicos a forma de matar a sua fome de ressentimento, por passados pobres ou mal remunerados.

Ressentimento e vingança é o que pode mover pobres almas de pessoas que um dia foram pobres, e que aproveitam o poder que lhes foi delegado pelo povo da nação brasileira, para encher o bolsos e tentar satisfazer seus baixos instintos de bandidos que são, travestidos de justiceiros populares.

A corrupção tem que ser tratada pela sociedade brasileira como ela efetivamente é, um mal como um câncer, que, se não extirpado, devidamente combatido e retirado do corpo da nação, se propagará infinitamente, condenando o Brasil a ser uma sociedade de quinta categoria, apodrecida e desgovernada, servindo somente aos bandidos de plantão em sua instância de poder.

Ilusão a sociedade pensar que a corrupção poderá beneficiá-la. A corrupção só beneficia e enriquece governantes e legisladores desonestos e seus agregados corruptos, pois eles se servem do organismo sadio da nação para satisfazer seus instintos baixos e suas ambições desmedidas.
A corrupção cresce e aumenta com os regimes e governos populistas, que enganam os cidadãos honestos prometendo-lhes melhorias e avanços, que nunca serão vividos na realidade.

Falam a língua do povo pobre, reproduzem formas e jeitos dos pobres, para usar suas emoções e esperanças, mas continuam tirando de todos para abastecer seu buraco de alma podre e desonesta.
O populismo pode ser atribuído a todo o governo que mente para o povo para se eleger, que conta mentiras deslavadas em anos eleitorais, como se estivesse trabalhando muito para garantir os falsos favores para os necessitados, quando na verdade estão escondendo o enorme abismo onde estão lançando o país. Se fantasiam de populares, mas vulgos populistas são.

Muitos países optaram por esse caminho e é fácil verificar que todos eles estão quebrados, dívidas imensas comprometem seu crescimento e investimentos públicos para motivar o crescimento são iguais a zero.

Mas todos os governantes desses regimes “populares” estão ricos, seus filhos estão ricos, suas empresas estão ricas, seus bandos de larápios que os acompanham ou acompanharam em suas gestões e governos estão ricos. Com dinheiros roubados dos países que governaram depositados em bancos no exterior, em contas secretas, e todos eles justificando que são prestadores de serviços e que recebem muitos milhões por isso.

É tudo mentira, é tudo ilusão para enganar o pobre povo que nos populistas acreditou.
É muito fácil intitular-se “governos de esquerda” quando as equipes são mantidas com o resultado do roubo, quando organizações são pagas com dinheiro público roubado desviado e escamoteado em pagamentos de serviços espúrios, que, na verdade, escondem operações promíscuas para mascarar a aplicação indevida de recursos do país, para financiar a compra de consciências e calar chantagistas.

E, ainda, formar milícias paralelas às forças policiais e de segurança regulares, para descaracterizar a ação policial prevista na lei, e tentar acostumar a população com corpos armados e organizados, para ameaçar, chantagear, e tentar construir no imaginário popular a sensação e a percepção, distorcidas,  como ocorreu nas Itália fascista e na Alemanha nazista.
Ressentidos e populistas só geraram desastres coletivos, guerras, destruição e perda de autoestima para as populações de nações que se entregaram a regimes dessa ordem.

O Brasil precisa combater a corrupção, lutar contra ela, exigir que todos os suspeitos sejam investigados e castigados, se forem comprovadas as suas práticas ilícitas, seus roubos, seus desvios, seus ganhos milionários travestidos de “prestação de serviços” e seus enriquecimentos ilícitos.

Ou o Brasil combate e acaba com a corrupção, e com seus agentes que se elegem para roubar e desviar, ou a corrupção transformará o Brasil num grande deserto de homens e ideias, como já disse Osvaldo Aranha, relegando nossa nação a um território dominado por bandidos e ladrões, que se consorciarão com o crime organizado mundial, para lavar dinheiros, traficar armas, tóxicos e pessoas.
A escolha está nas mãos da sociedade brasileira.

E não será com silêncio conivente nem com acovardada atitude que vamos construir um país ético e decente.
Será com muito trabalho, visão empreendedora, investindo em produtividade e inovação, em educação, segurança, saúde, transporte, de boa qualidade, e em governantes e legisladores que cumpram suas funções previstas na Constituição Federal e no elenco legal.
Temos pela frente um ano novo, que se iniciará daqui a poucos dias.

Tudo o que vimos e aprendemos nos doze meses de 2015 foi muito educativo para que possamos nos posicionar em 2016.
Teremos eleições municipais nas quase seis mil cidades brasileiras, nas quais prefeitos e vereadores serão renovados por eleições democráticas.

Excelente oportunidade para varrer da cena pública brasileira toda a chusma que roubou, distorceu, mentiu, ou foi omissa e incompetente, e colocar novas pessoas nas funções legislativas e executivas.
Não vamos desperdiçar essa enorme oportunidade de renovar, oxigenar, e experimentar o novo na gestão dos municípios.

Afinal todos nós vivemos em alguma cidade. É lá que a vida das pessoas se resolve e se encaminha. Se começarmos a mudança no município, se ousarmos sair de nossa catalepsia participativa, iremos verificar que temos uma força descomunal nas mãos para acabar com corrupção e corruptos.
Toda grande caminhada começa com o primeiro passo.

A operação Lava Jato já fez sua parte, e continua fazendo. Outras operações já desnudaram bandidos e vagabundos, ladrões de nossas economias e impostos.
Agora o processo está em nossas mãos. Mudar nosso Brasil passa por nossa coragem cívica em exercer nosso dever de votar e escolher. 

Não podemos permitir que o país continue sendo espoliado por desonestos fantasiados de políticos eleitos.

Basta uma atitude, uma decisão, uma resolução, uma determinação.
Votar pelo novo, pelo futuro, pela esperança de um Brasil limpo e progressista.
E se manifestar pelo fim, pela extinção, pela remoção cirúrgica, pela extirpação da corrupção em nossas vidas.


Ou acabamos com a corrupção ou a corrupção acabará com o Brasil!!!



quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

UMA REPÚBLICA PARA O BRASIL




A área da gestão pública, política e governamental, com suas cíclicas más atuações afastou as pessoas da vida política, que é a instância de participação da cidadania. O empobrecimento da atividade pública e política é que gera as demais crises, nas áreas dos serviços prestados aos cidadãos, na economia, nas finanças.

 Os partidos políticos, via-de-regra, afastaram a militância, que participava e representava a sociedade. Diminuíram sua representatividade, deixaram de lado a participação popular, causa principal da sua criação e existência. 
Partidos são partes da sociedade, mas autoritariamente, se apossaram dessa propriedade representativa, e passaram mais a representar interesses e negócios das áreas econômica e financeira, os novos poderes mundiais, passando a ser instrumentos menores de negociações, de pressões paras obter mais negócios, de proteção corporativa, tudo menos o seu papel original, democrático, republicano, de ajudar na construção do grande “lago” da cidadania, onde os movimentos, correntes de pensamento, tradições, sonhos, elaborações sociológicas, desaguam para formar o grande estuário da diversidade das sociedades múltiplas, democráticas, participativas.

Com as distorções políticas, geradas pelo afastamento dos cidadãos da vida partidária, a democracia passou a ser um episódico regime sazonal, que se alimenta de eleições, que acabam sendo dominadas, e manipuladas, pelos dirigentes partidários, que usam as estruturas dos partidos para emitir pareceres, opiniões, pressões, como se todos os partidários assim o fossem. 

As convenções partidárias, instância maior do processo participativo e democrático interno dos partidos, foram transformadas em bolsas de oferta e procura de votos, de coligações esdruxulas, de cooptações, pois na maioria das vezes seus resultados já estão antecipadamente estabelecidos, por algumas poucas “lideranças”, que na verdade mercadores são das ansiedades sinceras e genuínas, daqueles que colaboram com recursos, com energia, com sonhos, com participação, na esperança, e na ilusão, de estarem construindo o jogo democrático.

Em todos os partidos, a desilusão é presente, o afastamento do processo central decisório é um fato, e as decisões centrais não seguem outro processo, senão o conhecido velho jogo das raposas autoritárias, que entre poucas cabeças, que nem ligadas a partidos o são, vendem e compram consciências, e votos, para poderem mercadejar com os próximos governantes as fatias de poder para viabilizar o teatro das aparências, das máscaras kabuki, em que foi transformada a atividade, pela qual por tantos anos se lutou, na esperança de termos no Brasil uma democracia efetiva.

Não são difíceis os exemplos para mostrar, e demonstrar, como os governos eleitos, na verdade, se transformaram em balcões para pagamentos de favores espúrios, negociados nas fases eleitorais.
Basta ver a enorme carga tributária brasileira, que pouco oferece em serviços de bom nível aos contribuintes e eleitores.

A própria base tributária, acanhada, injusta, concentradora, desigual, protege grandes negócios fazendo com que não haja a mínima coerência dentro dos governos, pois durante a gestão a única preocupação governamental tem sido a arrecadação voraz, para manter elevadas as disponibilidades de caixa, para garantir os gastos oportunistas do poder de plantão.

Atualmente governos existem para arrecadar impostos da cidadania, e repassá-los aos bancos, para pagar a dívida pública, ou para emprestar, a juros baixíssimos, a projetos discutíveis, por meio de seus bancos públicos, também mantidos com recursos dos impostos.

Um exemplo claro desse fato incontestável, é o baixíssimo número de 27 milhões de declarantes do imposto de renda das pessoas físicas, numa população de 206 milhões de brasileiros.
Observem-se as desproporcionais lucratividades declaradas em balanços contábeis diante de impostos pagos por grandes empresas, grandes bancos, grandes fortunas, e ficará evidenciada a absurda forma de saquear o dinheiro das famílias em nosso país.

Enquanto o governo não resolve, por compromissos obscuros e pouco éticos, essa realidade de araque, cria instrumentos de assistencialismo pecuniário, dando dinheiro, pouco dinheiro, mas em grande volume, para que os pobres continuem pobres, e dependentes dos cofres governamentais. Pagando com seus milhões de votos, a cada eleição, as algemas que os mantem escravizados aos senhores de engenho, substituídos agora pelos senhores dos ditos partidos democráticos e governantes. 

Que na verdade assim se dizem, mas fazem negócios com banqueiros, abrandam a vida de grandes industriais, mas nada fazem para melhorar a vida dos contribuintes e eleitores, que continuam sendo usados, e mandados, como no nojento sistema escravagista, que vigorou, oficialmente, de 1.500 a 1.888, mas que na prática está em plena vigência, pois o povo brasileiro ainda se encontra nessa condição, bastando verificar os números aqui citados.

Temos 13 milhões de brasileiros, o equivalente a um total de muitos milhões de votos, dependentes dos favores financeiros de programas que oferecem um mata-fome, mas que não libertam e não permitem a evolução.
 A indústria automobilística tem desconto de IPI, mas ela não baixa um centavo de seu custo, no preço dos veículos. As ciclovias não existem e as bicicletas são oneradas com impostos elevadíssimos de industrialização.

Os supermercados aumentam indiscriminadamente os preços dos alimentos, pois para o governo o que interessa é o valor arrecadado em impostos. Comida já está sendo vendida em prestações nos cartões de crédito...
 Essa crise moral e ética é que gera outras crises.
A violência urbana aumenta, o uso de tóxicos, altamente venenosos, é uma realidade assustadora nos meios urbanos. 

Tudo diante de uma estrutura falida de segurança pública, com corpos policiais em vários níveis, que não interagem, não dignificam o dinheiro dos cidadãos gastos neles, e que a nada protegem. Só se vê, e assiste, a um grande show de corporativismo e gastos absurdos em armas, uniformes, veículos e vaidades de secretários e dirigentes.

O processo educacional, há mais de 40 anos estagnado e empobrecido, gera seus melhores resultados, ou seja, pessoas cada vez menos preparadas, menos alfabetizadas, gerando uma geração completamente perdida, pois quem não consegue interpretar o que lê, sem qualquer dúvida será mais um instrumento nas mãos dos poderes, econômico, e político. 75% dos “formados em escolas” não passam de analfabetos funcionais.

O meio ambiente está abandonado e sem qualquer estrutura pública/governamental para zelar por seu cuidado e preservação. É só ler a respeito do absurdo ocorrido com barragens de contenção, que destruiu o Rio Doce, em Minas Gerais, e levou uma grande massa de lama por mais de 700 quilômetros, jogando veneno e barro contaminado no Oceano Atlântico, depois de arrebentar várias cidades, e a vida de milhares de cidadãos em seu percurso macabro e assassino. 
Vidas perdidas, gerações comprometidas, décadas para tentar recuperar o ambiente degradado e apodrecido pela incúria governamental, que só está demonstrando preocupação em Paris, mas que no Brasil demorou mais de uma semana para visitar a região atingida e destruída.

2016 está logo ali e para 2018 são menos de três anos de espera.
A cidadania brasileira precisava dessa imensa crise governamental, moral, ética, econômica, para despertar do sonho fácil da corrupção amigável, para encerrar esse ciclo inescrupuloso no qual embarcou com docilidade forçada, diante da situação de colônia, de império, e de uma falsa e frágil república, todas situações impostas pela força, pelo arbítrio, e sem a sua necessária participação.

Vivemos o fim de um ciclo que apequenou o Brasil e de um governo de mais de uma década, que só se aproximou de exemplos negativos na América Latina, mas que nada fez para avançar rumo a um estágio mais digno de sociedade desenvolvida, efetivamente.
Vamos enfrentar crises e dificuldades enquanto não priorizarmos a educação de bom nível e as medidas que levem o Brasil na direção das nações que descobriram novos horizontes.
E esse novo patamar somente será alcançado com as mudanças necessárias na gestão pública, no processo político e eleitoral, na postura ética e digna dos dirigentes e das instituições.

Mudanças que começam, obrigatoriamente, com a alteração de nossas crenças e posturas pessoais, para que a meritocracia e a honestidade sejam pré-requisitos essenciais em nossos votos e escolhas.
A Ministra Carmen Lúcia, do STF, recentemente fez uma declaração eminentemente republicana, no sentido de que todos são iguais perante a lei.

Esse princípio de igualdade e da coisa pública ser um direito e uma obrigação de todos os cidadãos nos resgata a esperança e recoloca o Brasil no caminho da construção de uma nova relação entre instituições, e delas com a sociedade e com a cidadania.

Referia-se ela à deterioração das relações espúrias e promíscuas entre o poder e algumas quadrilhas, ocorridas no “mensalão”, depois no “petrolão”, agora escancaradas pela oportuna e competente operação “Lava Jato” e por outra intitulada “Zelotes”, que começam a resgatar a lei para todos e a cadeia para bandidos.

Disse a Ministra:
“Na história recente de nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós, brasileiros, acreditou que a esperança tinha vencido o medo. Depois, descobrimos que o cinismo tinha vencido aquela esperança. 
Agora parece se constatar que o escárnio venceu o cinismo.

O crime não vencerá a JUSTIÇA.”


Que assim seja!!!


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O CANALHA


Ele sempre se aproveitou do sofrimento alheio para ganhar notoriedade e força política.
Aproveitou momento histórico no qual o povo de seu país sofria com inflação, com perda de poder de compra da moeda nacional, com desemprego existente em função de crises anteriores, para prometer o paraíso na terra, e para repetir, sempre, em seus discursos gritados e coléricos, que o povo de seu país era formado pelos pobres e desassistidos, jogando a divisão entre os que menos tinham, e classe média, como uma culpa de quem tinha mais.

Foi eleito em eleições democráticas e teve muito poder por vários anos aproveitando-se da ilusão popular, da manipulação e da mentira, e tentou se transformar num mito dos menos afortunados.
Fez negócios ilícitos com seus amigos chegados, escorreu muitos milhões para obras em outros países, principalmente aqueles que mostravam simpatia com sua postura ditatorial, que sonhava implantar um regime, que durasse muitos anos, e com ele no poder.
Estimulou o ressentimento e motivou a criação de financiamentos para que o “povo” de seu país pudesse comprar automóveis.

Manteve uma cortina de discursos inflamados enquanto estava no poder, para renovar, permanentemente, a inveja e a desídia entre classes sociais.
Roubou muito para si e para os seus, acumulando grande fortuna escondida em outros países, nos quais os ditadores beneficiados lhe davam guarida e admiravam sua capacidade de alegrar multidões.

Nunca apreciou a leitura de boa qualidade, pois alegava que era feita pela “burguesia” nacional.

Chegou a criar um partido dos trabalhadores, em seu país, para construir o mito de uma classe transitória na sociedade, como se outras categorias fossem menos nobres do que aquela que ele enganou.
Manteve grupos de governo paralelos aos oficiais, criando milícias e grupamentos, que agiam sempre que o grande mentiroso corria riscos de ser revelado ou descoberto.
Muitos movimentos sociais foram preparados para a violência e a intimidação da sociedade, e todos ostentavam símbolos fortes, com grandes bandeiras vermelhas e demonstrações de massa muito vigorosas.

Cooptou sindicatos e centrais de operários, para que estes não se manifestassem contra as mentiras que ele jogou sobre a nação.
Esses dados e similitudes sugerem algum nome ao leitor deste texto?
O perfil descrito aponta para alguma pessoa conhecida?

Pois bem, como pista podemos citar que ele foi um incitador de multidões, que nunca foi efetivamente quem disse que era, que sempre foi ligado ao poder econômico, e deslumbrado pelo dinheiro e conforto desmedidos.

O leitor acha que já sabe a quem me refiro? Pensa que é uma figura muito bem conhecida e já denunciada pela evolução da história recente?
Sim, tudo isso está correto.

Seu nome? Sua identidade?
Ele se chamava Adolf Hitler e fez tudo isso, e muito mais, usando os iludidos trabalhadores da Alemanha, criou o partido nazista, roubou muitos milhões em ouro e obras de arte, de seu país e dos bancos centrais dos países, que ocupava militarmente.

E destruiu a Alemanha, jogou sobre ela o desrespeito de toda a humanidade, aquele país perdeu o bom conceito, que sua história tinha criado, somente trabalhando a dor e o ressentimento dos mais pobres.

E por muitos anos a Alemanha viveu em crise, com problemas econômicos e financeiros, com seu território dividido por várias outras nações, e com um povo que sofreu muito até resgatar sua condição original de cultura e cidadania.


A história é uma ótima professora para que não repitamos erros, nem mantenhamos falsos mitos de tiranos, que simplesmente desejam o poder para ter mais poder, e para poder roubar dinheiros que nunca foram seus, ou que não tinha a competência para produzir.


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O NOVO NORMAL PARA O BRASIL




Agosto de 2015. 
Brasil assolado por uma gestão temerária entra numa crise, que já estava instalada na dimensão governamental, desde 2008, mas que vinha sendo maquiada para que a estratégia de poder, do partido que está no poder, pudesse ter mais quatro anos de poder.

Já durante as eleições de 2014 ficou evidente o pavor da candidata presidencial, ao tentar pintar um cenário maravilhoso para a sua reeleição, e um inferno de Dante caso o candidato da oposição se elegesse.
A candidata ganhou a eleição sobre os dados infundidos por sua ação sem qualquer base de verdade, e a reeleita foi atingida por uma enorme onda pela popa, como alguns timoneiros e surfistas menos experientes o são, quando desprezam a massa de realidade que uma grande onda pode despejar sobre eles.

E o Brasil assiste, estupefato, a uma série de medidas capitalistas ortodoxas, da direita financeira mais conservadora possível, para tentar salvar a economia. E tudo disparado por um governo mentiroso, que sempre se anunciou como uma esquerda progressista, como seguidor da agora enterrada, e superada CUBA, que vai se transformar na nova China do Caribe. Com grana capitalista, é óbvio. 

Tão igual à China comunista, que tem uma planta econômica bem capitalista, e que agora assusta o ocidente monetarista e financista, com sua retração planejada, após 20 anos de absorver toda a tecnologia industrial ocidental, que por puro interesse rasteiro de lucros, lhe repassou todos os seus desenvolvimentos e inovações, em troca de uma mão de obra escrava e sub-paga, mantida por estratégicas medidas controladas pelo comunista governo central, e centralizador.

Elevação de juros, desemprego, juros pessoais de mais de 300% ao ano, economia recessiva, queda abrupta de consumo, preços disparando, e a sociedade ainda com o grito preso na garganta, como a criança que levou um bofetão bruto e inesperado, cruel e desproporcional, para seu pequeno gesto de ter acreditado no governo, que no 13º ano de poder, se esfacela e ainda tenta culpar uma “crise da China”, que só acontece alguns anos depois da verdadeira crise gerada em nosso Brasil, por um grupo político sem qualquer origem clara, sem uma ideologia definida, que como plataforma real só conseguiu mostrar, em 2002, uma “carta aos brasileiros”, uma empulhação de ultima hora, para poder garantir apoios dos grandes bancos e empreiteiras, à custa da entrega da Petrobrás, do Banco do Brasil, do Bndes, e de tantas outras joias da coroa, edificadas pela nação brasileira com seu suor e sacrifício.

Mas existe uma crise real, agora, que assalta o Brasil.
Além dos números da economia cambaleante, das pedaladas e falseadas contábeis e fiscais desse governo sem passado, mascarado por marqueteiros, formado por embarcados sem clareza ideológica, e contraditórios por definição, que muito gastou o dinheiro público em campanhas de mídia mentirosas e manipuladoras, temos uma outra crise que já está em nossa nação, desde seus primórdios.
O mito Brasil, essa cortina opaca, suja pelo tempo, que nos tapa o olhar verdadeiro sobre as nossas origens, está se rasgando pelo desgaste e uso frequente, e começa a deixar ver que somos vítimas, além da corrupção governamental, e das manipulações de quem só quer ficar no poder, de uma crença limitante, de um conjunto de comportamentos amordaçantes, que nos jogam no colo do Estado, dos governos, sempre esperando receber aquele favorzinho, aquele empreguinho, aquela pequena transgressão com recursos públicos, que vai nos fazer um grande favor, que vais nos beneficiar de forma privilegiada, mesmo que usando um direito que não temos, um dinheiro que não geramos, ou um emprego que não merecemos.

Essas pequenas atrocidades contra a ética, contra a moral, contra a lei, contra os bons costumes, desde que nos produzam algum prazer, alguma alegria egoísta, algum lampejo de privilégio, sempre foram bem aceitas, por este Brasil bem colonizado por espertos portugueses, que exploraram os índios, escravizaram os negros, importaram migrantes miseráveis da peste e guerras europeias do século 19, tudo para que o brasileiro fosse um povo de caráter elástico, leniente com a podridão aspergida pelo poder, dócil com a corrupção, e rápido no gatilho nos pequenos e grandes roubos dos dinheiros públicos e coletivos, desde que escondidos por uma boa crônica social, ou por um jogo de aparências maquiadas e edulcoradas.

E assim cresceu o Brasil, uma República torta e tortuosa, que deveria ser séria e moralizante, mas que produziu uma sociedade mau caráter e interesseira.
Uma Democracia plastificada, siliconada, que, de verdadeiro só tem as eleições e um bando enorme de partidos, que enganam, literalmente, o eleitorado, e nadam em favores e valores advindos do fundo partidário, uma excrecência para desviar dinheiro de impostos para um bando de políticos, que gasta impostos e pratica imposturas.

Mas essa grande crise que assola o Brasil tem um efeito terapêutico muito bom, muito positivo, pois confronta o Brasil com as suas mentiras e podridões ocultadas embaixo dos tapetes.
Precisamos abrir os olhos, olhar a verdade de frente, encarar nossas mazelas, abrir a alma e reconhecer nossas limitações em sempre esperar que um mágico governo, ou governante, venha a ser o grande salvador, o esperado messias de conteúdo nacional, que vai conduzir ao paraíso, à felicidade, este país, que deve ter sido “privilegiado por Deus”, em sua construção.

O gigante adormecido já morreu, é um cadáver insepulto, uma ruina apodrecida, que só embroma os incautos, que acaricia a alma dos que necessitam acreditar em algo só para adormecer bem todos os dias, e que nada mais é do que uma rasteira exploração de uma emocionalidade barata e ultrapassada.
O Brasil precisa ser redescoberto, necessita ser reconstruído, urge que seja reequacionado.
Hoje o mundo está todo interligado, podemos acessar diferentes realidades políticas, religiosas, econômicas, sociais, culturais, étnicas, financeiras, a qualquer momento, em conexão direta, on-line, em real time.

Não precisamos mais da dominação exógena para viver mais 500 anos de enganações e mentiras, de reprimendas e castigos, para sermos obedientes seguidores de uma corte decrépita como o era a portuguesa.
Atualmente sabemos muito bem que a crise moral generalizada, que vive o Brasil, se transformou no grande celeiro do desvirtuamento de valores éticos, que impactam toda a área governamental, produtiva, e as camadas populares de uma sociedade enganada e enganosa.

Sabemos que as baixas inovação e produtividade, a pouca competência, são frutos de nossas escolhas erradas, de nossas aceitações indevidas, de nossas acomodações ao mais fácil e ao menos trabalhoso.
Uma nação se constrói com fé no futuro, com dedicação ao trabalho árduo, com progressismo de atitudes e com empreendedorismo para lançar bases de novos patamares materiais e conceituais, que colocarão nossa sociedade num novo nível de seriedade e coerência, de moralidade e decência.
Estamos no momento de decisão histórico para abraçar os novos princípios, que nortearão nossa caminhada de uma nova nação.

Novos referenciais são possíveis.
Podemos manter tudo como está e assumirmos nos transformar no rebotalho do mundo, no lúmpen internacional, na prostituída pátria dos corruptos e corrompidos, na imunda e poluída sociedade que não cuida de seu meio ambiente e que polui o privilegiado cenário, que recebemos.
Ou podemos optar por uma boa faxina nacional, uma grande limpeza brasileira, uma enorme desinfecção geral, para promover a assunção de nosso “novo normal”, vestido pela túnica histórica da transparência, do exercício de uma ética republicana para todos, e de uma justiça perante a qual todos sejam iguais.

Ou, então, podemos permanecer como pedintes eternos, diante desse balcão da mentira e da bajulação, frente ao processo político apodrecido e inflado, aceitando sermos escravos de nossas fraquezas, empregados de nossas incoerências, subjugados por nossas incompletudes,  esmagados pela ausência de cidadania.


A escolha está em nossas mãos!



terça-feira, 25 de agosto de 2015

BALAS PERDIDAS


Em 1971 foi produzido o filme "Pequenos Assassinatos", mostrando a questão da violência em algumas cidades dos Estados Unidos e a repercussão sobre as pessoas.

Apartamentos com janelas metálicas à prova de balas, pessoas alienadas pela violência e pelo medo, e vidas atrofiadas por terem que viver cada vez mais afastadas da natureza, por terem que se proteger do uso indiscriminado de armas, e de disparos anônimos.

O Brasil está imerso nessa realidade, em 2015, em algumas cidades. Diariamente a imprensa noticia em suas diversas formas, pessoas mortas nas ruas, nas casas, em lojas, em táxis, em carros particulares, em ônibus, nas calçadas.

Além de balas em profusão, facas têm sido usada para assaltos e latrocínios, como uma forma de não chamar a atenção, pela morte silenciosa que as armas brancas permitem. Estaremos nós mergulhados nos cenário do filme acima? Nossas cidades já estarão na paranoia de ninguém mais se sentir seguro dentro das suas próprias moradias, sejam elas térreas ou elevadas?

O que transformou o Brasil nessa guerra civil interminável, onde por ano ocorrem 60.000 assassinatos, um total maior que o numero de americanos mortos em toda a guerra do Vietnam?
Atualmente o Brasil é tratado pelo governo como uma "pátria educadora". Uma nação que educa, verdadeiramente, seus cidadãos pode ter esse tipo de problemas?

Uma nação que se diz educadora pode destinar tão pouco recurso para os salários de professores e educadores?
Uma nação que se pretende formadora de novos cidadãos pode investir tão pouco em segurança?
Pode investir tão pouco na formação de cidadania?
Pode inverter a ordem das necessidades essenciais, destinando 5 bilhões de reais para uma indústria automotiva não demitir seus trabalhadores, oferecendo juros baixos e subsidiados para empresários multinacionais?

Qual o valor que a "pátria educadora" ofereceu para as escolas privadas não demitirem professores, esses trabalhadores intelectuais, que se formam para formar pessoas e cidadãos?
Qual o valor que a "pátria educadora" ofereceu para que as creches possam manter as boas educadoras e cuidadoras para que as mulheres que trabalham possam deixar seus filhos, para poderem produzir com tranquilidade?

O Brasil poderá estar copiando o filme americano de 1971, mas inovando com um título mais de acordo com a sua realidade atual.
Grandes e muitos assassinatos, pois o jovem pobre, que não encontra outra via do que o crime organizado, está sendo induzido ao mundo paralelo da violência, por falta absoluta de uma ação governamental adequada.


Uma "pátria educadora" que não reforma nem modifica seu sistema prisional e penitenciário para reeducar e ressocializar seus apenados e condenados, está permitindo um futuro de atraso consentido para um porvir já anunciado pela crônica policial, e pela crônica falta de atenção e prioridade para suas necessidades essenciais.



UM PACTO PARA DILMA SALVAR O BRASIL




Dilma finalmente começa a reconhecer que errou.

Esse, apesar de tardio, pois o Brasil já foi mergulhado na crise pelo exibicionismo eleitoral da Presidente, é um passo essencial para que o país retome seu rumo de desenvolvimento pleno.
Dilma reconheceu que errou ao não admitir, em junho de 2014, que a nação já estava mergulhada nos erros dos governos de Lula, das idiotices de Mantega, e das prepotências dela mesma.

As pedaladas do Tesouro Nacional, cometidas por petistas militantes, foram o acobertamento dos insucessos comprovados, tentando apagar as provas evidentes e inapagáveis, como um criminoso que deixa cair sua carteira de identidade na cena do crime.
Dilma reconheceu que muitos dos presos, e alguns já condenados no mensalão e no petróleo, eram membros do PT.

Ela reconheceu que não tinha a mínima ideia do tipo de envolvimento de tantos agentes públicos ligados ao PT estivessem com envolvimento criminal contra a ordem pública e legal.
Pois bem, faltam, agora, alguns passos mais para que Dilma se reconecte com a sociedade brasileira, que está abandonada, pelos governos do PT desde 2003.
O PT prometeu uma atitude, divulgou um programa, mas às vésperas da eleição de 2002, emitiu a “Carta aos Brasileiros”, que na verdade foi mensagem dirigida somente aos grandes bancos e grandes empreiteiras.

Isso, o contido na bendita carta-senha, deu a vitória ao PT. E o PT, temos que reconhecer, cumpriu suas promessas. As grandes empreiteiras tiveram grandes lucros, os grandes bancos idem, e a nação brasileira assistiu a um festival de avanços desmedidos sobre as finanças públicas e contra a saúde financeira do BNDES, da Petrobras, do Banco do Brasil, e de todos os mecanismos de proteção ao trabalho.
Aí está, em 2015, o desemprego, as restrições para uso do salário-desemprego, as escadinhas para aposentar-se, e toda uma série de maldades contra o trabalhador e de desestímulo ao trabalho e a geração de empregos.

Aí está, em 2015, a verdade em números, mostrando que o Brasil foi saqueado, assaltado, e jogado na rua da amargura internacional, com perda e rebaixamento de sua cotação nas agências de classificação de riscos.
Não é uma crise econômica. É uma crise de governo, de falta de gestão correta, de se deixar levar por um grupo de poder, que só quer o poder, e que nada tem a ver com a realidade brasileira.
Assim está sendo feito na Venezuela, na Argentina, na Bolívia, com governos do mesmo segmento ideológico, que quebram os países, mas com qual objetivo?
Será sua meta deixarem sociedades quebradas para oferecer terreno propício a crises institucionais e políticas?

Ou criar fictícias crises “patrióticas” ou de fronteiras, como tenta fazer o ridículo Maduro na Venezuela, criando desgaste com a Guiana e com a Colômbia? Assim como fez o ditador argentino Gal. Galtieri, que em 1982 jogou a Argentina numa guerra das Malvinas, tentando embromar a população argentina, que já não aguentava mais os milicos da ditadura?
Galtieri só conseguiu assassinar mais 1.800 jovens soldados argentinos, que foram mortos por não terem nem armamentos, ou roupas adequadas para garantir o calor mínimo, calor que Galtieri nunca deixou de sentir em seu gabinete com ar condicionado, pois de lá nunca saiu para enfrentar os militares ingleses e os mercenários gurkas.

No Brasil a crise de governo e gestão foi transferida para a economia, pois o governo, desde 2003 gastou demais, passou de qualquer limite razoável, acreditando que a China continuaria em sua bolha positiva por mais muito tempo.
Populismo e assistencialismo deixaram essa triste fotografia de pós-guerra de nosso país, que amarga um desânimo atroz, vítima que foi de uma teoria e uma doutrina de se manter no poder a qualquer custo, mesmo que à custa dessa depressão generalizada, que se abate sobre o Brasil em 2015.
Há poucos meses se mentia vergonhosamente para cabalar os votos e prometer o paraíso aos eleitores, se Dilma fosse eleita.

E diziam que se Aécio fosse eleito faria uma série de barbaridades econômicas de gestão, que acabaria com o Brasil.
O PT foi reeleito com Dilma e nem deram tempo ao Brasil para respirar da imunda tática usada na eleição, quando o PT, e Dilma, agrediram Marina Silva e Aécio Neves, de uma forma imoral e aética.
Já sabiam muito bem os vencedores da eleição, os petistas, que o Brasil estava quebrado. Mas lhes caiu no colo a maldição usada na eleição. Pois ao vencerem tiveram que assumir a horrenda situação da economia do Brasil, jogada por eles na vala da crise, gerada pelo assalto aos cofres públicos.
Mensalão e Petrolão, mais outros “ãos” que ainda aparecerão, desviaram muitos bilhões de reais e de dólares da economia produtiva para comprar consciências de corruptos e desonestos e para manter um esquema de poder, que se mostrou contrário ao Brasil e a seus anseios de desenvolvimento.

Só na Petrobras são calculados, até hoje, 19 bilhões de desvios e prejuízos causados pelo grupo de poder montado no governo Lula.
Mas Dilma precisa fazer mais do que reconhecer que errou. E que concordou com os erros do PT e dos governos anteriores de Lula.
Ela precisa cortar na carne, economizar na máquina que administra, diminuir no contingente absurdo de 24.000 cargos em comissão, para dar o exemplo ao país.
Essa máquina que foi inchada para que os governos de Lula a enchessem de agentes políticos corruptos, mantidos com os valores desviados de impostos, para que o governo sempre tivesse folga de votos no congresso nacional, transformado que foi numa feira de periferia, na qual se leiloam mercadorias ao final dos turnos.

Hoje o país precisa enxugar drasticamente essa máquina cara e artificial, pois ela está completamente atrofiada.
Nos Estados Unidos são 15 ministérios. E é um país que tem 80 milhões de habitantes a mais do que o Brasil. Mas lá se prioriza os empreendedores, quando esses, no Brasil, ficam sangrando com impostos para cobrir o buraco das politicagens.
No Brasil uma proposta bem coerente seriam entre 15 e 20 ministérios, no máximo, com até 200 cargos de comissão por ministério. Isso permitiria que eliminássemos mais de 15.000 cargos desnecessários, que só servem à politicagem e em nada ajudam a gestão do governo.

Como a crise é de governo, de gestão, e de métodos de governar, se o governo de Dilma der o bom exemplo, vai sobrar dinheiro para pagar juros, e ainda livrará os contribuintes privados da sangria de novos impostos criados para cobrir o rombo gerado por seu governo, e pela herança do circo de horrores deixada por Lula.

Atualmente toda a manobra para tirar o Brasil do atoleiro petista, se concentra sobre a sociedade civil e seus empreendedores. O dinheiro que seria usado para investir, para expandir a economia brasileira, está sendo drenado para os cofres públicos e estatais, para cobrir o buraco governamental.
Dilma precisa convocar a sociedade brasileira para um pacto real.
Ela terá que assumir a postura de uma Estadista. Ela terá que se posicionar diante da nação de forma igualitária para todos.

Ela terá que se desligar do PT e concluir seu mandato dedicada à nação como um todo.
Se ela der essa sinalização e convocar a população para uma cruzada real, efetiva, honesta, e de reconstrução, o Brasil dará respostas rápidas e saltos inimagináveis.
Dilma precisa se transformar na Presidente de todos os brasileiros, e deixar de lado as intrigas palacianas, que só visam mantê-la sangrando até 2018, quando o mistificador Lula tentará voltar ao poder sobre o cadáver de Dilma e sobre os escombros do Brasil.

E não é a oposição nem os partidos outros que fazem mal à ação de Dilma. É o próprio PT, do qual ela não tem o DNA, que não a vê como uma companheira, e sim como um instrumento passageiro.
Dilma é honesta e precisa compensar o tempo perdido.
Dilma tem pouco tempo para dar os passos decisivos na direção da história. Na qual ela poderá ingressar como uma Presidente que comandou a transformação do Brasil numa nação desenvolvida, econômica, social, e politicamente.

E com boa inserção no concerto das nações dignas e que buscam seu crescimento sem jogar sobre os ombros dos seus cidadãos o peso dos erros e tentativas de um grupo político que nunca foi de esquerda, nunca foi progressista, e que foi dominado por oportunismo temporal, e mistificação de um aiatolá de arrabalde. Que se afundou na corrupção e na cooptação.
O Brasil precisa ser reformado.


E Dilma pode dar o primeiro passo!

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A "CRISE MIGRATÓRIA", O COLONIALISMO EUROPEU E O ESTADO ISLÂMICO



A Europa vive, repentinamente, uma verdadeira invasão de migrantes asiáticos, e do norte da África.
Em primeira mão nada a surpreender a quem lê esse processo nos jornais e noticiosos de televisão. A Europa colhe, e recolhe, o refluxo de um violento processo colonialista, que vários de seus países empreenderam há séculos, para prospectar e arrancar, literalmente, riquezas de toda a ordem, do continente africano.

Aí está a história do rei Leopoldo II, da Bélgica, que ficou bilionário assaltando o subsolo do Congo, roubando seus diamantes, a ponto daquele país, durante um longo tempo ter se chamado “Congo Belga”.
Além disso, esse reizinho ladrão também era um grande assassino, homicida. Por sua ordem e inspiração mais de 15.000 congoleses foram mortos cruelmente, numa única cidade, para que ele pudesse continuar seu saque e se apoderar do botim.

A África do Sul não foi diferente e por muitíssimos anos uma minoria europeia branca dominou aquele país, impondo-lhe uma sociedade racista e brindada pelo apartheid, uma excrecência conceitual, que apenas dava suporte à uma intensiva exploração de seu rico subsolo. Como sempre o colonialismo deixou saldo da ignomínia e da destruição social, produzindo um trágico legado de miséria e abandono, que até hoje gera nefastos resultados.

E assim foram dominados, ocupados, explorados, sugados, os países da África, processo que continua forte, só que travestido de “cooperação internacional”, mas que mantém a miséria e os desníveis de renda, de saúde,
de educação, ou seja, de tudo que poderia transformar esses países hoje dominados pelo dinheiro, pelo capital, em sociedades desenvolvidas, justas e igualitárias.

Nas Américas não foi diferente, e o colonialismo português e espanhol, quase simultâneo, nos legou atraso, dominação, baixa autoestima, concentração de riqueza, e uma cidadania pífia e frágil, pois treinada e preparada,
pela força para aderir e não para escolher.

Esse caldo colonial, que o mundo atual deveria envergonhar-se e promover correções e nivelamentos, continua mantendo um mundo desenvolvido à custa do mundo não desenvolvido. Entre os países da atualidade, sem glamour, se encontram os aqueles que hoje sofrem guerras e violências de origem religiosa, e que ficam espremidos entre a visão dominante ocidental, e as suas origens culturais e religiosas.

Nada mais do que uma continuação das famosas cruzadas, que não passaram de um enorme processo de imposição das religiões brancas e ocidentais, sobre nações e sociedades com outras crenças e com cores de pele
diferentes.
No processo colonialista europeu, para passar uma imagem de magnanimidade, as cidadania dos países brancos dominadores era oferecida aos dominados como uma demonstração de direitos iguais.
Na época, quase não havia meios e conexões para que os inferiorizados das sociedades colonizadas fossem querer exercer seus direitos na branca e rica Europa.

Mas no século XXI o mundo se transformou numa grande rede de informação, transporte e comunicação, permitindo que africanos e asiáticos possam chegar, aos milhares, diariamente ao paraíso onde se vive uma existência humana respeitada. E chegam por mar, por ar, por túneis, estradas, matos e fronteiras.
a Europa está sendo cobrada por uma nova faceta política, que surgiu das guerras recentes, e que foi criada e alimentada por dinheiros e equipamentos bélicos ocidentais.
O Estado Islâmico foi reunido a poiado por recursos americanos para servirem de forças auxiliares, não regulares, ou seja, mercenários, para desgastar os regimes iraquiano, líbio, sírio.
Como em 1953, no Irã, os americanos e ingleses derrubaram o primeiro ministro democraticamente eleito, Mossadegh, financiando o submundo e a bandidagem daquele país. Tudo pelos interesses petrolíferos ingleses, que não desejavam pagar dignamente o petróleo iraniano, na refinaria de Abadan.

A partir de 1953, com esse financiamento do banditismo iraniano para o golpe que foi perpetrado contra a democracia, então laica, no Irã, os EUA e a Inglaterra criaram o terrorismo oriental, com seu próprio dinheiro e suas armas, que depois se virou exatamente contra as duas matrizes mães.
Agora, em pleno terceiro milênio repete-se o fenômeno e nasce o ISIS, que amedronta o ocidente. Não surpreende que repentinamente o fluxo migratório tenha aumentado expressivamente para a Europa.

Além das guerras e batalhas cruentas, palcos em que foram transformadas sociedades inteiras em muitos países africanos e asiáticos, a condição insalubre de vida, os perigos, a ausência de estados organizados, foram sendo geradores de fugas em massa de pessoas, que buscam condição mínima se sobrevivência, pessoal e familiar, com dignidade.
Muito dos migrantes são fugitivos desse quadro de horrores em que os exércitos ocidentais transformaram Ásia e África, nos últimos 30 anos.

E não nos surpreendamos se no meio dessa migração em massa estiverem sendo infiltrados militantes do Estado Islâmico, para, mais a frente, se transformarem em agentes de retaguarda dentro das sociedades ocidentais, que os estão recebendo.
Recentemente, um casal francês, que vive no interior da França, foi objeto de reportagem televisiva, quando mostraram que eles produzem e vendem 350 bandeiras do Estado Islâmico, por ano, dentro da Europa.

E as enviam pelo correio de seu país.
Ou seja, o colonialismo está, tardiamente, cobrando um preço elevado das sociedades que o praticaram, com novos e atemorizantes elementos, pois as sociedades ricas e de direitos humanos, se acomodaram e deixaram passar o momento histórico de corrigir os absurdos praticados no passado.



Agora, as compensações serão buscadas na marra, na força, em grandes ondas migratórias, ou pelas armas, destruição e dominação, pelo novo Estado difuso e sem base territorial definida, que pode assombrar o mundo no século que começou há somente 15 anos.




quarta-feira, 19 de agosto de 2015

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA


O processo educacional é uma ação complementar entre família e escola.
Educação é amor, exemplos e limites.
De pais, mães, professoras, educadores, sociedade, e escolas.
O uso de tecnologias digitais da informação pelas crianças, tanto nas residências, como nos ambientes escolares, tende a se revestir de características preocupantes.

Atualmente, o estágio da tecnologia da informação é muito avançado e sofisticado e tem grande capacidade de aglutinação e síntese, com enorme volume de informação.
Ninguém permite que uma criança almoce, faça seus deveres de casa, ou frequente a escola, levando um rádio portátil, uma televisão e um jornal, com grande variedade de sons, imagens, mensagens, pois o aluno sofreria um desastroso processo de dispersão, por vários motivos.

É impossível para uma criança em fase de formação cerebral e mental, conseguir absorver muita informação sonora, visual, escrita, de forma simultânea.
Os dispositivos celulares, tablets, e outros, são exatamente isso, como se fosse possível dar a uma criança um pequeno dispositivo eletrônico, que reunisse todos os estágios e meios informacionais citados.

Os riscos de desenvolvimento de hábitos nocivos e deformadores de seu comportamento e atitudes se potencializam quando a onda eletrônica se projeta sobre cabecinhas imaturas, que deveriam estar brincando e interagindo entre si, para que pudessem acessar a realidade por meio do brincar.
Usar a tecnologia dentro de uma padrão didático e pedagógico, que esteja incluído num programa educacional bem planejado, é necessário e faz parte do modo de colocar a criança em sintonia com o mundo no qual ela se desenvolve.

Mas permitir o atropelamento de seu desenvolvimento, da consolidação da sua sensibilidade e consciência, com o uso indiscriminado de tecnologias que invadam seu aparato biológico, com sensores, microfones, telas, etc, pode colocar em risco toda uma geração que, pela primeira vez na história, será plenamente formatada por tecnologias intensivas.
Pais, mães e professores e educadoras, têm a nobre missão de formar novos seres humanos, com condições plenas de cidadania, direitos e deveres.

A sociedade democrática se sustenta, e aprimora, pelo grau de participação de seus cidadãos, que devem ser desenvolvidos por métodos científicos, pesquisados e comprovados, mas sem a intensividade nociva de um uso lucrativo e pernicioso das propagandas subliminares e subjetivas embutidas nos corpos dos estudantes em tenra idade.
A abrangência e profundidade com que agem os meios para estimular consumo intensivo, podem comprometer o discernimento desses seres formados com babás eletrônicas e cuidadoras eletro eletrônicas, virtuais e digitais.

O Projeto Friends For Life, desenvolvido pela Psicóloga Paula Barret, na Austrália, justamente está reunindo a comunidade escolar, alunos, pais e professores, para enfrentar um elevado nível de suicídio infanto-juvenil, naquele país, pois lá foi constatado que a perda da resiliência se dá devido à tristeza da não realização de sentido exacerbados para consumo de bens e comportamentos inoculados até os 14 anos, por uma estrutura unidirecional, que empurra e injeta ansiedade.

O programa citado foi reconhecido pela OMS e está em desenvolvimento há 20 anos.
Mas seu sucesso ocorre por famílias, educadores e professoras, escolas, terem retomado seu papel no desenvolvimento das pessoas.
Sem isso as perdas de vidas podem crescer exponencialmente, comprometendo o futuro das atuais gerações de pequenos, por omissão e deslumbramento, até comodismo, dos adultos.


BRASIL: AJUSTE FISCAL?



O Brasil passa por crise econômica derivada da ação governamental com repercussões políticas. Muito foi gasto nos governos dos últimos 13 anos, dirigindo dinheiros públicos para programas assistencialistas de fundo populista.

A máquina governamental foi ampliada pra 39 ministérios, com nomeação de 24.000 cargos comissionados. Desde janeiro de 2015 o Brasil passa por um arrocho em uma série de direitos dos trabalhadores com notórios resultados negativos sobre a renda familiar.

A Constituição Federal de 1988 foi elaborada sobre a reconquista dos direitos individuais, que haviam sido afetados pelos procedimentos dirigidos nos 21 anos de regime militar.
Muito do que se conquistou nesse avanço agora está sendo perdido por uma equivocada gestão política e econômica.

O primeiro governo Lula foi marcado por um legado deixado pelo governo anterior, que estabilizara a moeda, removendo o fator inflacionária da vida das pessoas no Brasil.
Além disso a situação desenvolvimentista da China, como grande compradora de matérias primárias de nosso país, e vitalidade das economias argentina e americana, deram ao Brasil excepcionais condições de caixa e superávit, mesmo tendo o novo governo aumentado em muito as despesas públicas.

A crise de 2008, a partir do sistema bancário americano, jogou suas franjas sobre o mundo todo, mas por aqui o movimento inercial garantiu uma certa tranquilidade aos 2 governos Lula, que não perdeu tempo e lançou pirotécnicos programas para formar uma imagem paternalista de suas gestões, mas já começando o processo de maquiagem das contas públicas federais.

A sucessora Dilma, com muito menos inteligência emocional, desprovida de capacidade mediadora, imprimiu um governo  que deu continuidade aos gastos anteriores mas já sem as mesmas condições de caixa, pois a crise americana e europeia restringiram a bonança financeira, com a qual Lula cumpriu seus 8 anos de governo, querendo projetar-se como um governante popular e bem aceito, apesar de todo o processo de desgaste de imagem, que o processo do mensalão lhe trouxe, pois muitas figuras de proa de sua gestão foram denunciados, processados e condenados.

Lula referiu-se à crise não com um tsunami econômico, mas sim como uma marolinha. A “marolinha” já tinha atingido o Brasil, mas Lula e seu partido PT desencadearam campanhas publicitárias enaltecendo a
figura dele, como um novo “pai dos pobres”.
A bomba inercial estourou no colo de sua sucessora, que não querendo admitir a perda da situação privilegiada herdada por Lula, quis, também, passar para a história como “a mãe do PAC”, uma grande campanha publicitária realizada para lançar seu nome à presidência, embalada pelo período altamente manipulado por Lula.

Dilma conseguiu a reeleição suprimindo a verdade sobre a grave situação em que o Brasil já se encontrava desde 2008, mas que tinha sido muito bem maquiada por Lula e seu ministro Mantega, que acatou toda a supressão da verdade sobre as contas governamentais, com uma operação de escamoteamento de dados reais.

Em janeiro de 2015, apenas 60 dias após os violentos e difamatórios debates que ela dirigiu a seus oponentes, principalmente contra Marina Silva e Aécio Neves, a máscara caiu e a realidade negativa se abateu sobre o Brasil, com inflação, aumento de juros, cortes de benefícios trabalhistas, restrição do crédito, encarecimento do custo de vida, e uma enxurrada de propostas legislativas, encaminhadas às duas Casas do Congresso Nacional.

Tudo o que Dilma 60 dias antes acusava seus dois opositores nas eleições de 2014, ela o fez em pouquíssimo tempo, aplicando uma política recessiva e inflacionária.
Mais uma vez os grandes bancos e grandes empreiteiras foram privilegiadas, com aumento da taxa de juros e outros mecanismos, que jogaram o país numa recessão com indicadores trágicos e riscos de perda do grau de investimento.

Não bastasse todo o estupor da sociedade brasileira diante das medidas, que Dilma alegava serem responsabilidade de outros candidatos, o governo reeleito continua usando dinheiro público, para financiar a indústria automobilística, com financiamentos baratos, abaixo dos valores cobrados de todos os cidadãos, alocando 5 bilhões, isso mesmo, 5 bilhões de reais, para que as montadoras não demitam trabalhadores.

Quem garantirá isso, e quem fiscalizará?

Além disso, colocar dinheiro de impostos, dos contribuintes, numa indústria que não baixou um real em seus preços de automóveis, é incentivar o mau capitalismo, pois industrias privadas passam a ser financiadas com o dinheiro dos cidadãos, quando deveriam como em todo o mundo, baixar preços para liquidar estoques de carros, e investir em produtividade e inovação.

Assim como Dilma nomeou um novo ministro da Fazenda, bem aceito pelo mercado, ela retira as condições desse ministro, por querer, de forma populista, continuar iludindo a sociedade brasileira.
Contudo, seus baixíssimos índices de aceitação, beirando os inéditos 8%, estão lhe sinalizando um aprofundamento da crise, agora com a retirada de suas condições mínimas de governabilidade.

Além da economia, Dilma passou às mãos de seu vice-presidente, do PMDB, a gestão política de seu segundo governo, tal a magnitude da situação política adversa.

Até quando o Brasil resistirá a tudo isso?