Dilma finalmente começa a reconhecer
que errou.
Esse, apesar de tardio, pois o
Brasil já foi mergulhado na crise pelo exibicionismo eleitoral da Presidente, é
um passo essencial para que o país retome seu rumo de desenvolvimento pleno.
Dilma reconheceu que errou ao não
admitir, em junho de 2014, que a nação já estava mergulhada nos erros dos governos
de Lula, das idiotices de Mantega, e das prepotências dela mesma.
As pedaladas do Tesouro Nacional,
cometidas por petistas militantes, foram o acobertamento dos insucessos
comprovados, tentando apagar as provas evidentes e inapagáveis, como um
criminoso que deixa cair sua carteira de identidade na cena do crime.
Dilma reconheceu que muitos dos
presos, e alguns já condenados no mensalão e no petróleo, eram membros do PT.
Ela reconheceu que não tinha a
mínima ideia do tipo de envolvimento de tantos agentes públicos ligados ao PT
estivessem com envolvimento criminal contra a ordem pública e legal.
Pois bem, faltam, agora, alguns
passos mais para que Dilma se reconecte com a sociedade brasileira, que está abandonada,
pelos governos do PT desde 2003.
O PT prometeu uma atitude,
divulgou um programa, mas às vésperas da eleição de 2002, emitiu a “Carta aos
Brasileiros”, que na verdade foi mensagem dirigida somente aos grandes bancos e
grandes empreiteiras.
Isso, o contido na bendita carta-senha,
deu a vitória ao PT. E o PT, temos que reconhecer, cumpriu suas promessas. As
grandes empreiteiras tiveram grandes lucros, os grandes bancos idem, e a nação
brasileira assistiu a um festival de avanços desmedidos sobre as finanças
públicas e contra a saúde financeira do BNDES, da Petrobras, do Banco do
Brasil, e de todos os mecanismos de proteção ao trabalho.
Aí está, em 2015, o desemprego,
as restrições para uso do salário-desemprego, as escadinhas para aposentar-se,
e toda uma série de maldades contra o trabalhador e de desestímulo ao trabalho
e a geração de empregos.
Aí está, em 2015, a verdade em
números, mostrando que o Brasil foi saqueado, assaltado, e jogado na rua da
amargura internacional, com perda e rebaixamento de sua cotação nas agências de
classificação de riscos.
Não é uma crise econômica. É uma
crise de governo, de falta de gestão correta, de se deixar levar por um grupo
de poder, que só quer o poder, e que nada tem a ver com a realidade brasileira.
Assim está sendo feito na
Venezuela, na Argentina, na Bolívia, com governos do mesmo segmento ideológico,
que quebram os países, mas com qual objetivo?
Será sua meta deixarem sociedades
quebradas para oferecer terreno propício a crises institucionais e políticas?
Ou criar fictícias crises “patrióticas”
ou de fronteiras, como tenta fazer o ridículo Maduro na Venezuela, criando
desgaste com a Guiana e com a Colômbia? Assim como fez o ditador argentino Gal.
Galtieri, que em 1982 jogou a Argentina numa guerra das Malvinas, tentando
embromar a população argentina, que já não aguentava mais os milicos da
ditadura?
Galtieri só conseguiu assassinar
mais 1.800 jovens soldados argentinos, que foram mortos por não terem nem
armamentos, ou roupas adequadas para garantir o calor mínimo, calor que
Galtieri nunca deixou de sentir em seu gabinete com ar condicionado, pois de lá
nunca saiu para enfrentar os militares ingleses e os mercenários gurkas.
No Brasil a crise de governo e
gestão foi transferida para a economia, pois o governo, desde 2003 gastou
demais, passou de qualquer limite razoável, acreditando que a China continuaria
em sua bolha positiva por mais muito tempo.
Populismo e assistencialismo deixaram
essa triste fotografia de pós-guerra de nosso país, que amarga um desânimo
atroz, vítima que foi de uma teoria e uma doutrina de se manter no poder a
qualquer custo, mesmo que à custa dessa depressão generalizada, que se abate
sobre o Brasil em 2015.
Há poucos meses se mentia vergonhosamente
para cabalar os votos e prometer o paraíso aos eleitores, se Dilma fosse
eleita.
E diziam que se Aécio fosse
eleito faria uma série de barbaridades econômicas de gestão, que acabaria com o
Brasil.
O PT foi reeleito com Dilma e nem
deram tempo ao Brasil para respirar da imunda tática usada na eleição, quando o
PT, e Dilma, agrediram Marina Silva e Aécio Neves, de uma forma imoral e
aética.
Já sabiam muito bem os vencedores
da eleição, os petistas, que o Brasil estava quebrado. Mas lhes caiu no colo a
maldição usada na eleição. Pois ao vencerem tiveram que assumir a horrenda situação
da economia do Brasil, jogada por eles na vala da crise, gerada pelo assalto
aos cofres públicos.
Mensalão e Petrolão, mais outros “ãos”
que ainda aparecerão, desviaram muitos bilhões de reais e de dólares da
economia produtiva para comprar consciências de corruptos e desonestos e para
manter um esquema de poder, que se mostrou contrário ao Brasil e a seus anseios
de desenvolvimento.
Só na Petrobras são calculados,
até hoje, 19 bilhões de desvios e prejuízos causados pelo grupo de poder
montado no governo Lula.
Mas Dilma precisa fazer mais do
que reconhecer que errou. E que concordou com os erros do PT e dos governos
anteriores de Lula.
Ela precisa cortar na carne,
economizar na máquina que administra, diminuir no contingente absurdo de 24.000
cargos em comissão, para dar o exemplo ao país.
Essa máquina que foi inchada para
que os governos de Lula a enchessem de agentes políticos corruptos, mantidos com
os valores desviados de impostos, para que o governo sempre tivesse folga de
votos no congresso nacional, transformado que foi numa feira de periferia, na
qual se leiloam mercadorias ao final dos turnos.
Hoje o país precisa enxugar drasticamente
essa máquina cara e artificial, pois ela está completamente atrofiada.
Nos Estados Unidos são 15
ministérios. E é um país que tem 80 milhões de habitantes a mais do que o
Brasil. Mas lá se prioriza os empreendedores, quando esses, no Brasil, ficam
sangrando com impostos para cobrir o buraco das politicagens.
No Brasil uma proposta bem
coerente seriam entre 15 e 20 ministérios, no máximo, com até 200 cargos de
comissão por ministério. Isso permitiria que eliminássemos mais de 15.000
cargos desnecessários, que só servem à politicagem e em nada ajudam a gestão do
governo.
Como a crise é de governo, de
gestão, e de métodos de governar, se o governo de Dilma der o bom exemplo, vai
sobrar dinheiro para pagar juros, e ainda livrará os contribuintes privados da
sangria de novos impostos criados para cobrir o rombo gerado por seu governo, e
pela herança do circo de horrores deixada por Lula.
Atualmente toda a manobra para
tirar o Brasil do atoleiro petista, se concentra sobre a sociedade civil e seus
empreendedores. O dinheiro que seria usado para investir, para expandir a
economia brasileira, está sendo drenado para os cofres públicos e estatais,
para cobrir o buraco governamental.
Dilma precisa convocar a
sociedade brasileira para um pacto real.
Ela terá que assumir a postura de
uma Estadista. Ela terá que se posicionar diante da nação de forma igualitária
para todos.
Ela terá que se desligar do PT e
concluir seu mandato dedicada à nação como um todo.
Se ela der essa sinalização e
convocar a população para uma cruzada real, efetiva, honesta, e de
reconstrução, o Brasil dará respostas rápidas e saltos inimagináveis.
Dilma precisa se transformar na
Presidente de todos os brasileiros, e deixar de lado as intrigas palacianas,
que só visam mantê-la sangrando até 2018, quando o mistificador Lula tentará
voltar ao poder sobre o cadáver de Dilma e sobre os escombros do Brasil.
E não é a oposição nem os partidos
outros que fazem mal à ação de Dilma. É o próprio PT, do qual ela não tem o
DNA, que não a vê como uma companheira, e sim como um instrumento passageiro.
Dilma é honesta e precisa
compensar o tempo perdido.
Dilma tem pouco tempo para dar os
passos decisivos na direção da história. Na qual ela poderá ingressar como uma
Presidente que comandou a transformação do Brasil numa nação desenvolvida,
econômica, social, e politicamente.
E com boa inserção no concerto
das nações dignas e que buscam seu crescimento sem jogar sobre os ombros dos
seus cidadãos o peso dos erros e tentativas de um grupo político que nunca foi
de esquerda, nunca foi progressista, e que foi dominado por oportunismo
temporal, e mistificação de um aiatolá de arrabalde. Que se afundou na corrupção
e na cooptação.
O Brasil precisa ser reformado.
E Dilma pode dar o primeiro
passo!
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