A França está de parabéns.
Bons filmes têm sido produzidos naquele país, e chegado em bem maior número ao Brasil.
O título acima é uma bela história, muito humana, que mostra a solidariedade, e a generosidade, entre duas pessoas muito diferentes.
Um homem com mais de sessenta anos, pintor, bem situado na vida, conceituado, mas que se encontra em uma fase de negação, de tristeza, de necessidade de fuga da sua realidade.
Uma moça de menos de dezoito anos, que é expulsa de casa pelo padrasto, e que literalmente, ambos se encontram em uma estrada da vida, na qual ele não sabia o que buscava, e ela fugia de uma vida familiar tumultuada.
O filme é de uma suavidade rara, um relato que mostra a construção de uma amizade sincera, bonita, entre duas pessoas que estavam à beira do desespero e, por isso, se ajudam com as suas grandes diferenças, se apoiam e complementam com as suas incompletudes, se aproximam na ajuda mútua, e no respeito pela individualidade, um do outro.
Uma história interessante, um filme bom para ser visto, uma proposta que faz pensar.
As vezes pequenas mudanças nas rotinas de nossas vidas podem construir grandes ajudas de inovação, de mudança positivas, e de agregação de alteridade e empatia.
E abrir janelas para novos mundos, que estão à espera de serem descobertos.
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