quarta-feira, 19 de junho de 2013

A NOVA NOTA FISCAL E A CONSCIÊNCIA SOBRE IMPOSTOS

Uma amiga jornalista comentava hoje comigo sobre a alegria de constatar que a mudança no preenchimento das notas fiscais trouxe uma muito maior consciência, ao povo brasileiro, sobre os totais cobrados pelo governo, em impostos, dos cidadãos contribuintes no Brasil.
Ela, inclusive acha que essa alteração ajudou na tomada de consciência dos manifestantes, que saudável, e oportunamente, protestam para mudar, e melhorar o Brasil.
Muitas pessoas, embarcando na mentira e manipulação aplicadas por alguns políticos desonestos, achavam que os pobres não pagavam impostos.
Recentemente, outro amigo, dono de um restaurante, teve que mostrar a seus empregados a quantidade de impostos que todos pagam, mas que ficam camuflados nas notas fiscais, nas quais só apareciam os valores totais, sem a discriminação da grande carga tributária escondida da população.
Dessa consciência ao choque de ver que bilhões de reais de impostos dos brasileiros, que fazem muita falta na educação, na saúde, no SUS, na segurança, nos transportes, em várias outras atividades, e serviços que o governo e o estado brasileiro prestam à nação, foram gastos com incrível facilidade em estádios que podem, depois da copa, permanecer em desuso por seu gigantismo, foi um passo pequeno para se compreender que o imposto de todos os brasileiros é muito mal gasto em nosso Brasil.
Dessa consciência à constatação de que imensas carências, existentes em nossa nação, não recebem tratamento adequado, ou na mesma proporção do que as propostas da Fifa, ou de empresas privadas, é um pequeno lapso para as pessoas se posicionarem contra a gastança perdulária e inconsequente, que pode comprometer a condição econômica e financeira de nosso país.
O povo brasileiro foi amplamente estimulado a fazer empréstimos consignados, inclusive em cartas assinadas pelo ex-presidente do Brasil, mas imaginando que o valor desse dinheiro teria um tratamento assistencialista.
Agora, com muitas mensalidades não pagas, a situação da inadimplência está chegando a níveis preocupantes.
Ainda mais num momento em que o Brasil tem um déficit em sua balança de pagamentos muito elevado, que o governo federal aumentou as despesas públicas, que o governo continua dando dinheiro do povo para as empresas, ao desonerar muitos impostos para estimular vendas de automóveis, de alimentos, de eletrodomésticos etc.
Quanto tempo suportará o Brasil diante dessa benevolência governamental com desequilíbrios fiscal e das compras no exterior e importações?

O pior é verificar que os contribuintes não sentiram qualquer melhoria na cesta básica, ou nas suas comprar de alimentos, pois as benesses governamentais não chegaram, às mãos, e aos bolsos, dos cidadãos pagadores de impostos.
Mas pior que isso, só as medidas casuístas de muitos dirigentes, em vários níveis em nosso país, que se comprometeram a reduzir alguns valores, somente após as grandes manifestações ocorridas.
Não houvesse os protestos, qual a razão dos governantes, e políticos, não se anteciparem e promoverem a redução nos preços?
Ou seja, se o povo não reclama, eles nada fariam para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos brasileiros?
Afinal, para qual objetivo os políticos, governantes, dirigentes públicos no Brasil, são tão nababescamente pagos, inclusive com indecorosas verbas outras, para gastar até R$ 4.000,00 mensais, somente com despesa de telefone celular?
Isso prova, e demonstra, como os partidos políticos, os políticos, governantes, e outros órgãos, que deveriam zelar, pelos direitos do cidadão, estão completamente afastados da sociedade brasileira.
Urge que se construa um novo processo político no Brasil, onde os partidos políticos se diferenciem, uns dos outros, por programas claros, que estejam nas mãos da cidadania, para que os votos possam ser resultado de escolhas conscientes do eleitorado.
E não mais como ocorreu nas últimas eleições, quando o povo foi ludibriado por posturas falsas, programas ilusórios, e promessas grandiosas.
Quem mais ganhou dinheiro no Brasil, foram os banqueiros, as grandes empresas empreiteiras, e alguns amigos dos reis de faz de conta, para quem só é essencial atender suas vaidades, e suas veleidades de dinheiro, poder, mais poder.




Nenhum comentário: