domingo, 20 de janeiro de 2013

O JEITINHO INGLÊS DE OFENDER E SE INTROMETER



O jornal inglês Financial Times demonstrou uma grosseira forma de se intrometer na vida de nações soberanas.
Aliás, algumas publicações inglesas têm demonstrado uma tendência a olhar para outros países, e deixar de ver as contradições e incoerências da sua mãe pátria.
Recentemente, uma revista teve o topete de sugerir em suas páginas que a Presidente Dilma trocasse o Ministro Mantega por sua forma de gerir o Ministério da Fazenda.
Como se ministros pudessem ser nomeados, ou exonerados, por qualquer coisa escrita em um papelucho.
É esse o "jeitinho inglês" de respeitar a soberania de um governo democrático eleito pelo povo brasileiro?
Ou o crescimento da economia brasileira, que se prepara para desbancar a combalida economia inglesa, chega a preocupar tanto os pouco sérios jornalistas que isso escreveram? 
Ou seria esse o "jeitinho" inglês de lidar com o seu potencial sentimento de inferioridade diante de uma nova economia emergente?
Agora, o FT faz matéria ofensiva e invasiva, se referindo às formas relacionais existentes no Brasil.
Temos, como todas as sociedades humanas, nossos problemas e ainda não atingimos o grau de evolução que desejamos.
Sabemos bem onde estão nossos defeitos e estamos sempre empenhados em superá-los, para que possamos evoluir e nos transformar em uma sociedade desenvolvida.
Mas a forma de falar do "jeitinho" brasileiro, do FT, nos faz refletir sobre os vícios, defeitos, falácias e hipocrisias, que ao longo da história, foram sendo registradas, ou escondidas, pela mãe pátria do FT e da revista intrometida, que parece chamar-se Economist.
É importante informar àqueles veículos da mídia inglesa, que desde 1985 estamos novamente numa democracia, que elegemos nossos dirigentes em eleições diretas, um pouco diferente da ditadura chilena, e de seus algoz maior, o general Augusto Pinochet, que sempre contaram com apoio, simpatia e toda a força necessária, da Inglaterra, quando assassinaram milhares de cidadãos daquele país andino.
Pinochet, que a Inglaterra usou como apoio para massacrar muitos soldados argentinos, na burra guerra das Malvinas. Pinochet que, aliás, foi preso por mandado de um juiz espanhol, por torturas e assassinatos de cidadãos chilenos, enquanto visitava na Inglaterra a sua amiga a ensandecida pelo poder, primeira ministra Margareth Tatcher.
Guerra que o próprio presidente americano Ronald Reagan avisou à ensandecida pelo poder primeira ministra inglesa Margareth Tatcher, de que não era necessário o envio de um força militar, e seu uso, pois as forças argentinas eram muito pequenas e tudo poderia ser resolvido por mediação.
Lembrou-lhe o presidente americano, apesar de igualmente idiotizado pelo poder, que um desembarque armado, em número muito superior à força que lá estava, poderia se transformar em massacre e humilhação.
A ensandecida pelo poder primeira ministra inglesa, apesar do aviso americano, decidiu investir contra as forças militares argentinas, e o massacre passou para a história. Seria esse o "jeitinho inglês" de lidar com conflitos negociáveis e mediáveis?
Em 1953 os ingleses, junto com seus primos americanos, por interesses inconfessáveis sobre o petróleo iraniano, deram um golpe e derrubaram o primeiro ministro do Irã, Mossadegh, eleito democratricamente pelo povo do Irã, para tomar conta do ouro negro, e da refinaria de Abadan, uma das maiores do mundo.
A refinaria construida em território soberano do Irã era objeto de desejo da Inglaterra, que não titubeou em financiar o submundo da região, os vagabundos disponíveis, os canalhas de aluguel, os mercenários e traficantes de toda ordem, para que se sublevassem contra o democrático governo iraniano, eleito em eleições diretas, para colocar um títere de seus baixos interesses, tudo para poder abocanhar o petróleo do Irã. Ver o Livro "Todos os Homens do Xá", escrito por Jornalista americano.
A partir desse golpe, com a incitação da massa podre e do lumpen socialdo Irã, a Inglaterra e os EUA fundaram o terrorismo daquela região, pois os asseclas contratados, não se contentaram em parar com a deposição do governo iraniano.
E aquela massa de malfeitores, bem paga e incitada por Inglaterra e EUA, se transformaram na base das ações armadas, que, hoje, esses dois países usam como pretexto para ações militares e venda de armas.
É só ver o exemplo do Iraque, do Afeganistão, da Índia, do Paquistão, e da vergonhosa história das torturas, mortes e dominaçao da Irlanda(vejam o magistral filme "Em nome do Pai"), todos cenários das intervenções militares, dirigidas pelos mais inescrupulosos motivos gerados nas terras de George Washington e de Henrique Oitavo.
Seria esse o "jeitinho inglês" de lidar com o petróleo que não é seu?
Washington, primeiro Presidente americano, que teve que enfrentar, e vencer, a Inglaterra na batalha de Yorktown, em 1781, para poder se independizar daquela nação colonialista.
Henrique Oitavo, sanguinário rei inglês, que adorava decapitar esposas para livrar-se delas, era um déspota que rompeu com a igreja católica e com o Papa, para poder descasar e casar quantas vezes quisesse, e criou uma nova igreja, em que  o chefe supremo é o próprio rei, ou seja, ele, que além de rei foi o primeiro "Papa" da nova ordem criada por ele mesmo! Já não bastava a família "real" inglesa se justificar, como enviada dos deuses, ainda se autoproclamou o próprio representante dos deuses em solo inglês.
Além disso criou a temível marinha de guerra inglesa, que não abriu mão de nomear bandidos chamados de piratas e assaltantes dos mares apelidados como "corsarios", que não passavam de réles assaltantes e bucaneiros, mas com a autorização de "cartas de corso", dadas pelos reis e rainhas ingleses, para roubar e saquear, em nome da monarquia inglesa, que chegou a atribuir títulos de "nobreza" a esses bandidos. E assim foram criadas as castegorias de "Sir" pírata, "Sir" assassino, "Sir" ladrão, etc. Seria o mesmo que o Brasil pedir aos representantes da familia real portuguesa, que fossem dados titulos de nobreza para bandidos e traficantes das favelas pacificadas, em vez de prendê-los como fez o Brasil. Haveria muitos viscondes e condes trancafiados nas masmorras brasileiras.
Ou para contraventores e punidos pela lei brasileira, que  pudessem passar a ser tratados como nobres, desde que dessem parte do botim ao governo. Foi esse o "jeitinho" inglês de lidar com meliantes de toda ordem, desde que arrecadassem parte de seus roubos para reis e rainhas ingleses?
Não é uma graça o "jeitinho inglês" de exercer e justificar poder e interesses desonestos?
Talvez esteja aí a base conceitual das ainda presentes contratações de mercenários "gurkas" pela tropas inglesas, que são exímios assassinos, que usam armas brancas para decapitar seus inimigos. Processo que foi muito usado na guerra das Malvinas, quando muitos soldados argentinos, mesmo já entregues e sem condição de reagir, tiveram suas cabeças amputadas, assim como o rei inglês fez com as suas indesejadas esposas Ana Bolena e Catarina Howard.
Ana Bolena, a decapitada, foi mãe da rainha Elizabeth I.
Que horror, uma rainha, filha de outra rainha que foi decapitada pelo marido, que era pai da rainha que ficou.
Que "jeitinho" terrível de se ver livre de esposas não mais desejadas!
Mais recentemente, um trabalhador brasileiro foi assassinado por vários policiais ingleses, no centro da capital inglesa, Londres, mesmo estando desarmado, indo trabalhar, como fazia todos os dias.
Jean Charles era seu nome e o "jeitinho inglês" de matar suspeitos, ainda mais cobertos pelo preconceito da cor um pouco diferente, encobriu qualquer providência justa e legal.
Jean Charles está morto, sua família sente a sua falta, e o "jeitinho inglês" de ser preconceituosos e prepotentes, de atirar primeiro e depois perguntar, continua em andamento.
Os exemplos são inúmeros, e isso que nem analisamos a politica colonialista, aquele "jeitinho inglês " de se apossar de riquezas minerais, rotas comerciais, explorar mão de obra escrava, para saciar as necessidades de bens e riquezas não possuidas ou produzidas na mãe pátria inglesa.
A Inglaterra, quando império, se dizia que lá o sol nunca se punha, ou poria.
Pelo jeito o entardecer histórico já jogou sombras, há muito tempo, sobre aquela monarquia, que ainda mantém o anacronismo como "jeitinho inglês" de tentar explicar a inexplicável situação de seres humanos, como quaiquer outros, que se intitulam "reais", enviados dos deuses, como se isentos da trivial condição de simples mortais o fossem.
Na verdade, essa forma estúpida de tentativa de intervenção em outras nações soberanas, demonstrada pela brega e ridícula maneira de expressar uma opinião extemporânea e indevida, nada mais é do que a perda da noção da realidade, que as duas publicações demonstram, mas que a mãe pátria já ostenta há muito tempo.
Ou seja, se usarmos a linguagem cinematográfica, tão utilizada pela Inglaterra para vender o "jeitinho inglês" pelo mundo, já que além de armas para países atrasados, são poucos os produtos exportados
por aquela nação de Henrique Oitavo, o decapitador,  e dos piratas assassinos, chegaremos à conclusão que o "jeitinho inglês" de hoje, está muito mais para o ridículo Mr. Bean, do que para o charmoso e autorizado para matar(como sempre) James Bond.
Que lástima quando a imprensa de um país, em vez de ajudar a controlar seu parlamento, o poder executivo, a polícia, ou a questão dos desníveis sociais, fecha os olhos para as suas verdades inconvenientes, para as suas hipocrisias e mentiras, e se vira para tentar denegrir países que tentam avançar e construir cidadania, condição que o "jeitinho inglês" de ser colonialista sempre negou aos seus dominados.
Os pavões, pobres animais raros encontrados em zoológicos, diz a lenda, que se olharem para seus  pés, podem morrer de tristeza pela feiura dos mesmos.
Será essa uma síndrome doentiamente demonstrada pelo "jeitinho inglês" da lamentável situação da imprensa inglesa, que não conseguiria olhar para os "pés" da sua realidade?
Alguém não gostou do que foi escrito aqui? alguém achou grosseira a forma de relatar o "jeitinho" estúpido desses dois pasquins acusarem o Brasil, e que aqui querem enfiar suas opiniões não pedidas nem necessárias?
Pois bem, aqui no Brasil temos um ditado popular, que diz:
"Quem diz o que quer, pode ouvir(ou ler) o que não quer"
Um outro ainda, mais curioso, diz:
"Cada macaco no seu galho"
Como se traduzirão esses ditos populares para o idioma inglês? alguém se candidata?









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