quarta-feira, 11 de setembro de 2013

UM OUTRO 11 DE SETEMBRO


Um outro 11 de setembro

 

Hoje se completam 40 anos de uma data inesquecível para a América do Sul.
Na capital do Chile, aviões militares bombardearam o Palácio Presidencial chamado de La Moneda, de onde o Presidente eleito daquele país foi retirado, horas depois, morto.
O golpe militar de 1973 derrubou a democracia construída em eleições, impondo uma ditadura cruel, que matou muitos prisioneiros políticos, simplesmente por não concordarem com aquele ataque à Constituição da nação.
O Palácio Presidencial foi bombardeado, ficando em ruínas, o que foi o início de um regime instalado graças ao planejamento e apoio militar, político, econômico, financeiro, do governo dos Estados Unidos-USA.
No Brasil, a “operação Brother Sam”, também arquitetada, e enviada pelos USA, excursão militar, marítima, e aérea, foi preparada para atacar possíveis resistências de brasileiros que não concordassem com o golpe militar de 1964, definido na “casa matriz” de golpes, os USA.

Que triste coincidência!
Em 2001, dois prédios em NY-USA, foram atacados por aviões pilotados por “terroristas”, que atingiram objetivos civis dentro dos USA.
Terão os USA alguma identificação com o 11 de setembro?
Ajudaram a montar o golpe chileno, estimularam os bombardeios realizados em Santiago, e anos mais tarde foram atingidos, também, por aviões.
No Chile, foram utilizados, além dos bombardeios aéreos, a tortura treinada por mestres americanos, o desaparecimento de corpos, e agora se noticia, gás sarin, e toxinas de elevado efeito nefasto para a saúde humana, para eliminar pelo envenenamento a muitos aprisionados pelo regime ditatorial do general Pinochet, boneco colocado, e controlado, pelo governo dos USA.
A história, além de surpreender com essas “coincidências”, ainda serve para desnudar verdades omitidas, distorcidas, manipuladas, mutiladas, também conhecidas como as mentiras contadas pelos “vencedores”.
Assim foi com todos os golpes concebidos, armados e perpetrados pelo poder americano, by USA, contra muitas democracias latino-americanas.
Hoje, 11 de setembro de 2013, lá está o primeiro presidente negro dos USA, traindo todas as expectativas, que criou para se eleger como um alternativo, repete a mesma cantilena que se antecessor, o medíocre George Bush.
Ameaça atacar a Síria com bombardeios aéreos para “castigar” o ditador Assad, por supostos usos de gás sarin contra os “ rebeldes”, que atacam o governo sírio, com algo mais do que bodoques, armamento farto fornecido pelas nações produtoras de armamentos, justamente as mais desenvolvidas do mundo.
Enquanto isso a prisão/centro de torturas, de Guantânamo, sem lei, não foi fechada, conforme Barack Obama tinha prometido, em sua campanha eleitoral, onde esgrimiu o “sonho americano” de justiça, igualdade, novos tempos, e verdade.
Interessante notar com as palavras bombardeio aéreo, gás sarin, tóxicos, fornecimento de armas, tortura, continuam a fazer parte do noticiário sobre os USA, nem sempre a seu favor, mas colocando a nação americana como centro do uso de armas, e métodos, de destruição em massa.
Se contarmos os mortos, assassinados, torturados, desaparecidos, nos conflitos armados pelos USA, chegaremos a números elevadíssimos, que comprometeriam os USA como um poder violento, cruel, que quer manter o poder que tem, a qualquer custo.
Estarão os USA presos a um karma de violência, morte e destruição?
Obama usou a frase “sim, nós podemos” em sua campanha, para gerar uma onda de mudança e esperança no eleitorado americano, amedrontado com as respostas que os “terroristas” do mundo poderiam aplicar sobre o território americano, em retribuição a todo o tipo de agressões e mortes que a violência do poder dos USA lança indiscriminadamente, ao redor do mundo, conforme seus unilaterais interesses.
Agora, OBAMA pode usar a frase “sim, nós podemos”, com alguns novos complementos, tais como:

“Sim, nós podemos: atacar, destruir, matar, torturar, espionar, mentir, subjugar, proteger ditadores, contrabandear armas, enfim, usar o terrorismo de estado para atender aos interesses escusos do complexo industrial/militar dos USA”.

Saudades de outro negro americano, Martin Luther King, que foi morto, fuzilado por um branco, por propor a igualdade e o respeito entre brancos e negros, nos USA, situação da qual OBAMA se aproveitou, pegou carona, para eleger-se como presidente negro.
OBAMA surgiu como um antídoto contra o belicista Bush.
Apenas ilusão, não passa de mais um boneco do poder americano, que se vendeu como algo novo, mas que só entregou serviços ligados à guerra, mortes e destruição.
E medíocre, também!
O que fará OBAMA, na segunda metade de sua vida, que se iniciará quando sair do governo dos USA?
Nem trabalhar com carros usados ele poderá, pois poucas pessoas confiarão em sua palavra!

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