quinta-feira, 26 de setembro de 2013

INCÊNDIO QUÍMICO EM SÃO FRANCISCO DO SUL-SC, UMA NOVA "BOATE KISS"???



Os impactos sócio-ambientais não podem mais ser ignorados pelas autoridades estatais e governamentais, e responsáveis por autorização de instalação de empresas, em âmbitos urbanos das cidades.
Quando acontecem os acidentes, todos os resultados negativos, da poluição, eventuais mortes, feridos, enormes despesas, mais de 200 bombeiros envolvidos, e os custos acabam sempre sendo pagos e cobertos pelos contribuintes, pois tudo é pago com o dinheiro dos impostos.
Quando se concede Alvará para uma industria desse tipo, que pode colocar em risco grande número de vidas humanas, como se permite que uma atividade potencialmente tão perigosa possa se instalar em local no qual não há condição de enfrentar e debelar resultados nefastos para a saúde humana?
O ser humano precisa se conscientizar que tudo aquilo que ele não domina os eventuais resultados, que podem vir a fugir de seu controle, não mais deverá ser permitido.
Se for o caso, distritos industriais para atividades de elevado risco, poluentes, devem ser construídos em locais nos quais não ofereçam riscos para rios, riachos, mares, e outros tipos de contaminação.
Outro aspecto preocupante é que, até agora, não se ouviu qualquer diagnóstico definitivo sobre as potenciais, e residuais doenças e efeitos tardios, que esse acidente poderá deixar de herança para grande número de pessoas, que inalaram essa gigantesca quantidade de fumaça tóxica.
Todo o litoral de SC, dependendo das correntes e ventos, poderá ficar comprometido em sua balneabilidade, pois a quantidade de resíduos, que foram jogados ao ar, e que se espalharam com os ventos, sabe-se lá quais pontos foram atingidos de forma a comprometer plantas, solo, subsolo, plantações, alimentos, animais domésticos, animais para abate, leite através da absorção pelas vacas, enfim, é de uma aleatoriedade muito preocupante tendo em vista a completa estupefação dos servidores, e serviços, públicos, que deveriam saber o que fazer, e como proceder, nesses momentos.
Uma sugestão, mínima, é que a Câmara de Vereadores de São Francisco do Sul, implante uma longa e profunda investigação, para apontar responsáveis, irresponsáveis, quais os riscos verdadeiros e exatos que o acidente gerou, e que se emita um laudo técnico decente, fidedigno, embasado por saberes especializados, para que o Brasil saiba, exatamente, a real extensão desse absurdo acidente, e quais doenças, por efeito cumulativo, e temporalmente distantes do fato, ainda poderão gerar mortes, limitações paras o trabalho, problemas genéticos, mutações de qualquer ordem, e prejuízos materiais, e financeiros, para a sociedade das cidade, de Santa Catarina, e dos demais estados que possam ter sido atingidos por fumaça e emanações.

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