quarta-feira, 4 de setembro de 2013

SÍRIA 2013, O IRAQUE DE BARACK OBAMA?



George Bush, o ex-presidente americano, promoveu a guerra contra o Iraque, há dez anos atrás, sob o pretexto de que aquele país tinha depósitos de armas de destruição em massa.

Os Estados Unidos atacaram o Iraque, destruíram o país, deixaram um rastro de escombros, centenas de milhares de mortos, sítios históricos únicos arrasados, enforcaram o ditador, com o qual flertaram muitos anos, mas jamais conseguiram apresentar qualquer prova das tais armas de destruição.

Agora, Barack Obama, que ainda não conseguiu fechar a prisão centro de tortura da Base Militar de Guantánamo, onde não existe lei e pessoas estão aprisionadas sem qualquer explicação ao mundo civilizado, apesar de suas promessas de campanha, agora se volta contra a Síria, prometendo ataques com mísseis, para "castigar" aquele governo pelo suposto uso de gás Sarin, para matar opositores.

Provocações com disparo de mísseis, no Mediterrâneo, já foram feitas partindo de navios americanos, talvez criando o ambiente de terror necessário, que tanto apreciam os agentes da morte, dos serviços internos e externos dos USA.

A ONU enviou missão de especialistas para a Síria para investigar se houve uso de gás.
Ainda não foi emitida qualquer informação oficial dessa comitiva.
Mas órgãos do governo americano afirmam ter provas de uso do gás.

Nada foi apresentado como prova, aliás, a mesma atitude se repete, pois no governo do beligerante Bush, nenhuma evidência foi trazida à luz.

O que houve? mudou Barack Obama, em suas opiniões e convicções, que o ajudaram na reeleição?
Ou todo presidente americano tem que ter em seu currículo alguns milhares de mortes, para atestar sua condição de "machão", de "guerreiro", de agressor?

Ou os Estados Unidos, ainda não bem recuperados da crise que seus bancos especuladores criaram em 2008, precisam vender armas, mísseis, munição, para os assustados países que poderão ser envolvidos numa " guerra regional", como já vaticinou o presidente da Síria?

Qual motivação move  Barack Obama, primeiro negro a se eleger presidente americano, a se igualar da pior forma com seu antecessor George "Iraque" Bush?

Será que quer ficar conhecido como Barack "Siria" Obama?
Cuidado presidente Barack Obama, os elogios desse pequeno grupo de conservadores, que sempre lutam somente pelos privilégios dos muito ricos dos USA, podem fazer com que embarque em uma aventura falaciosa, que logo estará desmentida pela verdade, hoje tão difundida até mesmo por desertores de seus serviços secretos, e de segurança.

E em poucos anos sua imagem poderá ser conhecida como "aquele ex-presidente negro, que se vendeu como alternativo, mas acabou fazendo exatamente o que os brancos ricos queriam dele".

Que lástima, Barack Obama, o primeiro negro presidente americano, que todos acreditavam que iria mudar a forma de governar os USA, está mostrando que é exatamente igual a todos os que promoveram guerras, que ocuparam outros países, e que ajudaram a matar milhares de civis inocentes, com seus bombardeios "higiênicos", em que foguetes são disparados à distância, sem qualquer risco para os agressores.

Ainda dá tempo de preservar a sua biografia e evitar mais uma pajelança de informações desencontradas e inverídicas, que só servirão para tentar manipular a opinião pública mundial.

Mas que depois do "fator Snowden", não se deixa mais levar pela visão de mocinho, que Barack Obama tenta passar, quando está mostrando que não passa de mais um manipulador no poder.

Saudades de Jimmy Carter!!!


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