quinta-feira, 30 de junho de 2011

AS BÔLHAS NO HORIZONTE NÃO SÃO DE SABÃO

Como provam documentos, declarações de autoridades, e a própria crise urdida por banqueiros e especuladores americanos, de 2008 e 2009, e que explodiu o mercado imobiliário e financeiro nos Eua, aquela situação se deu por desregulação dos mercados pelo governo Bush, o que favoreceu os que jogaram com os derivativos e ferrou muitos compradores de imóveis.
A crise não ficou adstrita a isso, espalhou-se pelo mundo, contaminando vários bancos e governos.
No Brasil, a abundância de oferta de crédito gerou uma verdadeira bolha de consumo, em imóveis e automóveis, que começa a preocupar a quem acompanha esse mercado.
Os níveis de inadimplência são elevados e as compras com elevado numero de prestações podem sofrer descontinuidade pelo nivel de endividamento das familias em nosso País.
É hora de apertar cintos, não assumir dívidas, somente o necessário, e evitar as compras por impulso, com juros elevados, embutidos nos preços.
O cheque especial fechou os últimos sete dias com patamar de 180%, ao ano.
Olho vivo, cautela e caldo de galinha, não fazem mal a ninguém.

GASTOS PÚBLICOS E RISCO DE NOVA CRISE MUNDIAL

O Governo da Grécia conseguiu "voto de confiança" do Parlamento por uma diferença de apenas 3 votos.
A situação Grega é preocupante pois além do aperto que a sociedade do país terá que enfrentar, outros países, em situação periclitante, podem ser atingidos pela nova onda de quebradeiras.
Espanha e Portugal não estão bem, EUA resistem à uma nova bôlha, mas com grande dificuldade, e o momento ficou tão sensível, que se um único banco quebrar, no mundo todo, teremos nova crise com recessão norte-americana.
Se essa recessão, que se anuncia desde 2009, e que aumenta suas possibilidades em 2011, chegar a acontecer, é bom que o Brasil seja encontrado com economia sólida e baixos gastos públicos.
Algo que a Presidenta Dilma e o Ministro Mantega estão segurando e tentando passar para o Congresso Nacional, que lamentavelmente continua em momento eleitoral, só pedindo liberação de vários milhões para atender suas emendas pessoais, e regionais.
Se existe possibilidade de crise no Brasil, ela é de toda a sociedade e o Congresso Nacional tem obrigação ética e moral de dar o exemplo e estimular a redução de gastos públicos.
Afinal, os legisladores federais é que aprovam e controlam o orçamento do país, e sabem muito bem as reais necessidades e demandas legítimas da população, que devem ser atendidas numa visão republicana e não pelas pequenas e locais ações de agrado a eleitores de deputados federais ou senadores.

RACISMO NA RÚSSIA

Nosso cidadão brasileiro, o ilustre jogador Roberto Carlos passou por episódios constrangedores na Rússia devido a atitudes primárias e radicais, geradas por racistas e segregacionistas.

Quando um cidadão brasileiro, pela cor de sua pele, é hostilizado, todos os cidadãos brasileiros também o são.

Não ofenderam somente um brasileiro, ofenderam a todos os brasileiros.

Somos fruto de várias etnias e nos tornamos uma sociedade que convive com as diferenças, justamente por nossa multi-religiosidade e multi-culturalidade.

Repudiamos com veemência essas atitudes e encarecemos ao Itamaraty que reaja à altura das ofensas, pois a intolerância étnica ou racial não pode ser admitida num mundo que se preocupa em garantir os direitos fundamentais de todos.

Racismo é atraso, é medievalidade, é ofensa grave aos direitos humanos. Lamentável a atitude de cidadãos russos, que dessa forma renegam todas as gloriosas lutas daquela sociedade contra o nazismo, que representava exatamente isso, uma visão de raça superior e outras inferiores.

A Rússia perdeu mais de 20.000.000 de cidadãos durante a segunda guerra mundial, lutando contra o regime racista que Adolf Hitler quis impor ao mundo.

Que Roberto Carlos receba nossa solidariedade, de todo o Brasil, e que se a Rússia não fizer por merecer seu convívio e dedicação, que retorne para seu Brasil, onde sempre será celebrado como um grande atleta e cidadão exemplar.

terça-feira, 28 de junho de 2011

FLORIANÓPOLIS - NORTE DA ILHA SE UNE CONTRA ABANDONO GOVERNAMENTAL

A cidadania do norte da Ilha está mobilizada e vai lutar por melhoria de qualidade de vida.
Várias entidades representativas de Jurerê, Jurerê Internacional, Daniela, Praia do Forte, Ratones, e outras, se reuniram na noite de hoje, e, por julgar inaceitáveis o abandono e desprezo a que foram relegadas pelos poderes públicos, tomaram a decisão de atuar juntas em defesa dos pleitos e demandas da cidadania daquelas comunidades, que se encontram esquecidas pelos poderes públicos municipais e estaduais. A Ajin, Associação dos Moradores de Jurerê Internacional está promovendo essas reuniões em sua sede e disponibilizará sua estrutura informacional e administrativa.
As próximas queixas e reivindicações já serão apresentadas para as autoridades, em conjunto, e será cobrada resposta imediata para varios temas e assuntos que estão pendentes há muito tempo. As reuniões ordinárias serão mensais e as urgentes e extraordinárias será realizadas a qualquer momento, dependendo da urgência.
Foi deliberado que não se aceitará contatos com representantes e sim com as autoridades titulares.
Entre as prioridades elencadas estão: participação no Plano Diretor do Município (que há muito não envolve mais a cidadania e existem suspeitas de que os conteúdos aprovados pelos cidadãos possam ter sido alterados, em seu prejuizo), área de Saúde, Educação, Segurança, saneamento básico, limpeza de ruas e calçadas, Operação Verão.
Para se ter uma idéia da situação de abandono, houve 20 ocorrências na área de segurança no mes de abrile cresceu para 29 ocorrências em maio.
Entre as ocorrências policiais registradas houve: furtos em veículos em via pública,furtos a residências, atentado ao pudor, furto de bolsa, acidentes de trânsito, tentativas de furtos à residências, furtos à residências,perturbação de sossego por festas e shows particulares.
Os cidadãos e lideranças das entidades associativas e representativas estão cansados de receber respostas vagas e protelativas para temas já apresentados e que representam angústias e ansiedades da cidadania.
Entendem essas entidades todas, que não se pode admitir que os cidadãos paguem tantos impostos e ainda tenham que arcar com gastos tão expressivos como ocorre com a Ajin, que despende mais de R$ 70.000,00 mensais para serviços privados de segurança, não fornecidos pelas polícias Militar ou Civil, que é obrigação da estrutura estatal.
A deliberação foi desenvolver movimento próprio, autônomo, para mostrar força e coesão.
A decisão de reunir esforços é inédita e os trabalhos de mapeamento de necessidades já começa amanhã.
Sem dúvida, se esse movimento prosperar, serão alteradas as relações políticas e de poder, pois esperam as associações, que organizam essa verdadeira "aliança do norte da Ilha", cobrar incessantemente das autoridades mais respeito e providências.
Pelo o que se vê e depreende dessa mudança de atitude, as autoridades municipais e estaduais terão muito mais trabalho daqui para a frente.
A cidadania é que elge os seus representantes, que deveriam servir a que os emprega e paga.
Autoridades são servidores públicos, e como tal se espera que se conduzam e comportem.
Caso contrário, muitos mandatos podem não ser renovados no ano que vem.

domingo, 19 de junho de 2011

A LIDERANÇA INOVADORA E REALIZADORA

(Sonhos, Projetos, e Realização.
Coragem de Inovar ou a Acomodação de Repetir?)



O que é a vida?
É estudar, trabalhar, criar filhos, fazer compras, crescer, envelhecer, adoecer e morrer?
Essa talvez seja uma das formas de encarar a vida.
Uma rotina de repetições, de igualdades, de poucas mudanças, de poucas inovações.
Essa é uma forma de ver, de encarar a vida, uma forma sem dúvida medíocre, que fica na média.
É uma forma herdada e que continua a nos ser imposta por um sistema sócio-econômico-político-familiar, que nos oferece maneiras repetitivas de exercer a existência humana, desprezando a inovação, criatividade, novas tentativas, novas formas de ver a vida, de desenvolver idéias e de testar novos comportamentos.
De ousar viver.
Dessa maneira, vamos ficando com medo de tentar, de inovar, mesmo que saibamos que
podemos fazer melhor e ampliar as sensações de alegria, felicidade e realização pessoal.
Recebemos um trilho, seguimos esse trilho, reclamamos do trilho, mas continuamos no trilho, mesmo quando nada vemos em seu final, a não ser o final.
Ou seja, nosso conformismo, nossa necessidade de ter “segurança,” de um sistema que nada nos dá, pois tudo nós é que conquistamos e construímos com nosso suor e dedicação.
Esse “sistema” é um conjunto de normas, de regras tácitas, não formais, não escritas, mas que a maioria das pessoas segue, como se houvesse prêmios a receber, como se a obediência fosse ser recompensada com muita riqueza, com abundante e permanente felicidade, com tranqüilidade em relação ao futuro.
Como vemos o mundo, qual a idéia de futuro que temos, como nos vemos e nos entendemos, diante desse mundão pronto, pré-definido, acabado, que nossos empregos fixos e mal pagos nos prometem?
Que uso fazemos, de nossos estudos, de nosso aprendizado, de nossa evolução e maturidade?
Estudamos, nos formamos, nos especializamos, nos pós-graduamos e mesmo assim a necessidade do trilho é muito forte, procuramos estruturas prontas, chefes, salários fixos no fim do mês.
Mesmo que isso nos custe correr muito, ter pouco tempo para amar nossas pessoas e famílias, mesmo que isso nos permita só ter um pouco de tempo para cuidar de nossos netos, já que dos filhos outros cuidaram, e amaram, por nossa total falta de tempo.
De que adianta ter, um dia, muito tempo para ficar com nossas pessoas amadas, se elas não têm mais tempo para nós?
Se a infância dos filhos passou, se os parentes mais velhos já faleceram, se os contextos mudaram e o tempo livre será dedicado à solidão coletiva com outros que também perderam o trem da vida?
De que adianta um dia ter mais dinheiro, muito dinheiro talvez, se nossos filhos não terão mais as idades para brincar conosco, para rir de nossas palhaçadas, para se alegrar com nossos presentes e surpresas?
Mesmo que isso comprometa nossa saúde, nossa alimentação, nossa paz e nossa alegria.
O trabalho é um meio, uma expressão da nossa disponibilidade, de nossos talentos, de nossas capacidades.
Um meio de exercitar o que gostamos, da forma que gostamos.
Por que então aceitar que em nome do trabalho, do reconhecimento, de uma riqueza que nunca chega, de um ganho sempre prometido e nunca alcançado, fiquemos atrelados a atividades que nada nos agregam, que gastam todo nosso tempo disponível e que nos levam à doença, à crônica saudade de nós mesmos, à nostalgia do tempo em que tínhamos tempo?
Onde fica nosso prazer de viver, de gozar a vida, de gargalhar de alegrias simples e diárias, de deixar o tempo correr entre nossas brincadeiras, com nossos amigos e familiares?
Onde está nosso prazer de fazer o que gostamos, da forma que queremos e da maneira que sabemos fazer?
Perdemos esse jogo, esquecemos como jogá-lo, ou simplesmente nos acomodamos na pseudo-segurança que o trilho nos oferece, que a rotina nos assegura, que a mediocridade nos impõe?
Esse desafio de aceitar pensar na qualidade de nossas vidas, nos sonhos que criamos e alimentamos, e de aceitar lançar objetivos reais, próximos daquilo que é nossa vontade atingir, é que move nossas entranhas, nos faz criar, inovar e lançar mão de capacidades que desenvolvemos e estão guardadas dentro de todos nós.
Para trazê-las ao nível consciente, para fazê-las emergir, para torná-las nossas companhias de todos os dias, precisamos de uma tomada de posição muito clara, decisiva.
A primeiro passo é visualizar nossos sonhos.
Entendê-los bem, compreender sua amplitude, sua profundidade, sua significância e o grau de urgência que temos em relação a eles.
Depois de conseguirmos definir quais os sonhos que queremos efetivamente construir, alcançar, precisamos desenhar nosso projeto para transformá-los em realidade.
Clareza de objetivos, senso de oportunidade e economia de recursos são condições essenciais.
Tempos envolvidos, recursos necessários, caminho crítico a seguir, mudanças a implementar, elementos envolvidos na implantação e continuidade do projeto, são algumas das peças que servirão de alicerce para a sua elaboração.
Outro ponto fundamental é o elenco ético, e conceitual, que servirá de parâmetro e baliza para o desenvolvimento, considerando as crenças pessoais.
Bons projetos são aqueles coerentes com os princípios emanados por quem os concebeu e que vai implementá-los.
Mas para deslanchar projetos é necessária uma atitude diferenciada, uma qualidade de comando, uma característica de percepção diferenciada.
E aí é que entra a necessidade de um perfil de liderança para a mudança.
A liderança começa em nós, em nossa individualidade.
Se conseguirmos nos liderar em nossos processos próprios, estaremos prontos então para poder exercer liderança com outros e para outros.
Liderança é uma atuação de viabilização, de fazer acontecer, de aproximar competição e cooperação, de novos conceitos organizacionais, que visem satisfação de sonhos e projetos, e a distribuição eqüitativa dos seus resultados, entre todos que participarem em sua consecução.
Liderança é uma atitude, e uma capacidade, de discernir e separar conceitos que possam impedir um projeto de ser realizado e que opere os resultados para que o poder não se consolide de forma conservadora, ortodoxa, prejudicando participantes e separando pessoas de forma injusta atendendo uma segmentação de funções que reproduza velhos e superados princípios.
A postura de líder, antes de se posicionar, eventualmente, como “chefe”, deve contemplar a orientação, a capacitação, a integração e a aceitação do eventual grupo e de seus membros.
Líder entende sua atuação como um permanente diálogo e como uma interação constante entre liderança e liderados.
O relacionamento líder/liderados é uma conexão intensa, pois um não funciona sem os outros.
O líder pode comandar, chefiar, se for necessário.
O simples chefe imposto, colocado pelo poder, nunca chegará a ser líder.
O verdadeiro líder é um viabilizador, um aproximador de pessoas e resultados.
O verdadeiro líder é como um maestro de orquestra.
Ele não necessita saber tocar todos os instrumentos.
O Maestro/Líder tem como função primordial tornar claro para todos os músicos da orquestra a partitura geral, gerando harmonia entre os executantes, e beleza melodiosa para quem escuta.
Ele oferece clareza de objetivos quando ensina, treina e capacita os músicos para a atuação integrada, coletiva, grupal.
Desenvolve o senso de oportunidade, quando estimula a coordenação, a sintonia, e a sincronia entre todos.
E atinge a economia de recursos, quando estimula a objetividade, a redução dos tempos dos ensaios, e a eficácia da orquestra com menor consumo de tempo.

terça-feira, 14 de junho de 2011

SIGILO ETERNO

Todas as nações têm seus segredos.
Nações são como pessoas.
Algumas coisas querem lembrar, outras querem esquecer, outras preferem contar para seus analistas e terapeutas, outras levam para os túmulos, por receio de julgamentos ou por reconhecerem as culpas que possuem.
Mas as pessoas sempre sabem, e lidam, com essas recordações e lembranças, mesmo que de forma oculta, para poder usar essa memória como fator de crescimento pessoal, de aprendizado ao longo da vida, e como referencial de cotejo entre comportamentos, reações, análises e avaliações íntimas ou exteriorizadas.
Nas sociedades e países o processo é semelhante.
A história registra fatos e acontecimentos, que serão anotados por observadores, escritores e pesquisadores, os quais escrevem e imprimem versões históricas, que são lidas, consumidas, analisadas pelos cidadãos, ao longo do tempo, para que se construa um pensamento histórico, uma abordagem que permita a formação do que comumente chamamos de "História" e que sempre pode receber contribuições e aperfeiçoamentos pelo descobrimento de novas facetas e versões.
Muitas das nações já passaram por guerras, ditaduras, invasões, destruições, sofridas ou impingidas a outras.
Aspectos que envegonhariam a democrática Alemanha atual, tais como o nazismo e o anti-semitismo, só se converteram em história existente e disponível devido ao ético Governo Alemão do pós-guerra não querer censurar ou esconder os detalhes e os relatos das vítimas, dos perseguidos, e ainda estimular o resgate de fotos, filmes, músicas e assim por diante.
As dramáticas e demolidoras filmagens de Nagazaki e Hyroshima, quando muitos milhares de japoneses morreram em segundos, derretidos pelas duas bombas atômicas lançadas do avião militar norte-americano chamado Enola Gay, fazem parte de uma história aterradora, cruel, mas que todos os cidadãos do mundo podem acessar e conhecer por livros, filmes, sites, blogs etc.
A ditadura do sanguinário e cruel General Augusto Pinochet, que traiu a república eleita democraticamente no Chile, pois era cargo de confiança do Presidente Allende, a quem ajudou a levar à morte, se tornou revelada em toda a face da terra, graças aos registros históricos, a livros, jornais, e pesquisadores, que ainda hoje relatam o golpe ocorrido naquele outro 11 de setembro, só que de 1973.
O número onze, como duas torres paralelas pelos dois números um que o compõem, virou história novamente quando em 2001, naqueles mesmos dia e mês, entrou para a história, também, com o atentado perpetrado contra dois prédios de New York, o que levou à morte muitos cidadãos americanos, vítimas de uma guerra não declarada, que já se travava entre EUA e grupos armados no Afeganistão, Paquistão e Iraque.
Guerra que virou aberta, declarada, quando Bush mandou invadir e bombardear esses países, sob o pretexto de armas de destruição em massa, que a história recente mostrou serem inexistentes, fruto de mentira oficial, e outros interesses menores.
Em 1997 o Presidente da Alemanha Democrática atual presenteou a História com seu pedido de desculpas formal e oficial ao povo Espanhol ao reconhecer que, entre 1936 e 1938, a Legião Condor e seus militares e aviões alemães, a mando do sádico, recalcado e pernicioso Adolf Hitler, bombardearam a cidade de Guernica, e muitas outras, depois transformada em quadro dramático pelo pintor Picasso.
Ou seja, 61 anos depois de desencadeado o golpe militar contra a Republica Espanhola, democraticamente eleita, golpe militar chefiado e comandado pelo simpatizante de Hitler e Mussolini, o General Franco, o fato do apoio alemão nazista contra a Espanha se confirma e entra para os anais da História Mundial.
Muitos são os exemplos existentes, e registrados em livros, sobre a importância de os seres humanos receberem informação verdadeira, e de boa procedência, para que se possa formar os mosaicos históricos, cronológicos, sócio-políticos, econômicos, que serão os portais do conhecimento, os referenciais para as opções e decisões, que pessoas e sociedades tomarão ao longo de suas vidas e existências.
No Brasil de hoje, redemocratizado desde 1985, quando Trancredo Neves foi eleito, ainda de forma indireta, para presidir nosso país, muitas escaramuças são enfrentadas, muitas armadilhas são urdidas, para evitar que o povo Brasileiro fique bem informado sobre seu passado, e mesmo seu presente, prejudicando suas escolhas futuras.
Recentemente a Câmara Federal apreciou, e aprovou, novos patamares nos prazos que documentos oficiais deverão cumprir até serem liberados pelo governo, para se transformar em história oficial e para alimentar o conhecimento, e ajudar a formar o saber.
Sabe-se que alguns assuntos, por dizerem respeito a relações internacionais, a investimentos, a declarações de guerra, nem sempre podem ser prontamente liberados, pois por suas naturezas estratégicas poderiam desencadear crises e expor países a situações periclitantes e incômodas.
Existe ainda a possibilidade de se passar a saber de verdades que foram retocadas, maquiadas ou mentidas, que demoliriam mitos e mistérios, que muitas vezes ajudaram a construir ficções, como fortunas pessoais, adultérios, gestos de covardia, e outros aspectos menores do comportamento humano.
E ai está o livro do pertinente escritor Peruano, Vargas Llosa, chamado a "Verdade das Mentiras," que bem demonstra a empulhação que o mundo sofreu em muitas publicações inescrupulosas, como se documentos oficiais fossem.
Também recentemente, em nossa sub-tropical nação, tentou-se retirar da Galeria do Senado um episódio dos anos 90, quando o ex-Presidente Collor foi levado à renúncia e impeachment pelo Poder Legislativo Federal, acusado de operações financeiras pouco ortodoxas mal explicadas, feitas por seu assessor especial Paulo Cesar Farias, o PC, que apareceu morto a tiros, em praia de Alagoas, anos depois.
Assim como tentou tirar a cobertura dos fatos atinentes ao afastamento de Collor, da Presidência do Brasil, o Presidente do Senado José Sarney, voltou atrás e mandou recolocar esses documentos e fotos na aludida galeria.
Manipulação informacional, que poderia redundar em censura histórica.
Por mais estranho que possa parecer, Collor quando se elegeu Presidente, foi após o mandato de Sarney na Presidência, e o fez movendo violenta campanha pessoal e política, chamando Sarney de "marajá" e prometendo acabar com os "marajás" e a corrupção existentes no governo e órgãos públicos brasileiros.
Collor foi cassado, mesmo renunciando, e voltou a se encontrar com Sarney, agora ambos no Senado da República, eleitos que foram para esses cargos legislativos.
Dois atores da história recente do brasil, Collor com o impeachment sofrido e a não bem explicada Operação Uruguai, e Sarney com o Plano Cruzado que comandou.
Pois bem, esses dois personagens destacados, nem sempre lembrados por méritos pessoais ou por suas gestões, estão recomendando que o Senado não homologue e referende o texto aprovado na Câmara.
Alegam eles, que alguns aspectos e fatos não podem, jamais, ser divulgados e que muitos documentos, relatos e passagens históricas, da Nação Brasileira, devem ser condenados ao "sigilo eterno", exatamente isso, os brasileiros não teriam o direito de, um dia, saber algumas ou muitas, verdades sobre a sua real e verdadeira História.
Apesar de todas as lições oferecidas por outros países, mesmo os que passaram por grandes traumas e que ainda tiveram a grandeza de reconhecê-los e narrá-los.
Por decisão estimulada pelos dois ex-presidentes brasileiros cogitam ambos de convencer legisladores federais eleitos pelo voto democrático da sociedade brasileira a esconder fatos dessa mesma sociedade.
Imangine-se, numa casa ou empresa, um empregado contratado e pago, escondendo coisas e relatos de seus patrões, por entender que eles não precisam saber de tudo.
Políticos e legisladores não passam de empregados do povo brasileiro e não têm o mínimo direito, nem de pensar numa possibilidade dessas, de esconder algo de quem lhes paga os salários e que os colocou nos cargos temporários que ocupam.
As verdades históricas, doam a quem doerem, são patrimônio histórico e pertencem a seus legítimos proprietários, os cidadãos brasileiros.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Política Velha: Mulheres são "tratores" e "pit-bulls", homens são "competentes e habilidosos"

A Presidenta DIMA ROUSSEFF anotou vários pontos no placar político brasileiro.
Mostrou que é ela quem governa, que não aceita tutores e que não necessita de "conselhos" de lobistas travestidos de líderes partidários.
À pressão dos membros do PT alojados na Câmara Federal, Dilma respondeu com a nomeação de duas Senadoras para cargos estratégicos em seu ministério.
Deixou a eventual crise de lado e partiu para a normalidade governamental, implementando ações para as quais o eleitorado a escolheu, e que continua prestigiando-a, como comprovado nos bons índices de aprovação de seu governo, duvulgados nos últimos dias.
Dilma deixa para trás a sinistrose anunciada pelos deputados lobistas e mostra que tem objetivos claros, senso de oportunidade a autoridade.
Chama a atenção o desespero contra as mulheres nomeadas, quando se comenta sobre elas como se fossem "inexperientes" ou "despreparadas".
Mas essas manifestações nada mais são do que despeitadas observações de politicos educados na velha e brega escola samba-canção, na qual uma ainda maioria masculina se entende em segredinhos e favorzinhos, respeitando uma hierarquia falida construida por superado coronelismo, arcaico e personalista.
Dilma mostra que quer, e sabe, governar para o futuro, para uma nova sociedade, para uma nova mentalidade.
Os desafios estão aí lançados pela complexidade do mundo atual, e não serão desgastados e incompetentes "líderes" ou tiranetes de aldeia, que terão capacidade para posicionar o Brasil diante de medidas amplas e coletivas, num quadro de renovação de métodos de gestão, para fazer frente às demandas mundiais.
A sociedade brasileira precisa apoiar Dilma e sua equipe, pois a sua fragilização só dará força aos seus superados opositores.
E qualquer passo de atraso, só colocará nosso país em posições desvantajosas, dificultando a obtenção de metas necessárias.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Senadora Gleisi Hoffmann Assume a Casa Civil

Mais uma mulher assume o poder no Brasil.
Com a crise gerada pela divulgação da evolução do patrimônio pessoal do ex-Ministro Antonio Palocci, a Presidenta Dilma Rousseff, primeira mulher a assumir a Presidência da Nação, em toda a sua história, nomeou para aquele importante cargo a Senadora do Paraná, Gleisi Hoffmann.
O nome Gleisi foi colocado por seus pais em homenagem à atriz de cinema Grace kelly.
No registro, foi alterado e ficou Gleisi.
Mas o tempo a deixou parecida com a famosa atriz.
Loira, discreta, bonita, serena, acumulou em seus 45 anos de vida uma grande experiência na gestão pública.
Advogada, especialista em gestão, foi diretora financeira de Itaipu, Secretária municipal, e eleita a Senadora mais votada do estado do Paraná, nas últimas eleições.
No Senado, nesse curto periodo desde que assumiu já apresentou importantes projetos.
Um deles terá repercussão em toda a sociedade brasileira, pois cria a aposentadoria para as donas de casa.
Atividade sócio-econômica importantíssima, as gestoras do lar nunca tiveram esse benefício, apesar da fundamental importância que sua atividade tem para todo o país.
A função econômica, educativa, e tantas outras dimensões que o trabalho dedicado das donas de casa tem para o desenvolvimento nacional, agora terá oportunidade de ser bem avaliada e pesada.
A visão masculina dos provedores familiares ofuscou a percepção sobre a atividade que as mulheres sempre desenvolveram em suas casas, administrando orçamentos, educando filhos, produzindo soluções criativas para a alimentação, o vestir e a saúde das familias.
O projeto da Senadora Gleisi, agora Ministra, poderá fazer justiça financeira e previdenciária para tantas mulheres que dedicaram suas vidas para educar e desenvolver pessoas e familias, conscientes e equilibradas.
A importância desse "cargo" de gestora familiar, ou de casa, é percebida no momento em que se tenta desenhar um perfil ocupacional, como se faz em uma organização empresarial, onde se trabalha oito horas por dia.
A elevada variedade de funções, todas nobres e prioritárias para a sociedade, comprova como pode ser estressante essa atividade, que normalmente só é compensada afetiva e emocionalmente, e mesmo assim, quando ocorre essa valorização.
Assim, começa bem a nova Ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, colocando sua capacidade e competência a serviço de uma renovação no Governo, e na sociedade, num momento histórico importante, em que o Brasil pode experimentar uma significativa mudança na forma de governar.
Ainda mais depois de dois predominantes masculinos governos, que se estenderam por dezesseis anos, deixando para a Presidenta Dilma e suas ministras a missão de relançar o país no século XXI.
Com a esperança de todos de que elas tenham sucesso e possam lançar as bases de uma nova sociedade mais justa, equilibrada, com meio ambiente preservado e relações sociais e humanas mais leves e modernas, baseadas na aceitação dos diferentes e na cooperação respeitosa entre homens e mulheres.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

OS BOMBEIROS DO RIO DE JANEIRO E A PROFESSORA AMANDA GURGEL

A Professora Amanda Gurgel num evento recente no Rio Grande do Norte, estado onde é Professora da rede pública de educação, fez um pronunciamento para deputados e secretários de estado, que deixou a todos sem reação.
Além disso, gerou um movimento de consciência em todo o Brasil ao levantar, e comprovar, as pouco dignas condições de trabalho dos Professores em nosso país.
Ela, além de demonstrar com seu próprio contra-cheque o irrisório salário
mensal de R$930,00, isso mesmo, novecentos e trinta reais, motivou
movimento nacional pela rediscussão da EDUCAÇÃO e de como são
valorizados aqueles educadores que cuidam das gerações futuras e da
formação de nossos cidadãos.
Educação é amor, limites, exemplos e dedicação. Muita dedicação.
Quanto a isso todos concordam, mas na hora de remunerar adequadamente os Professores, outros salários e prioridades se apresentam.
Deputados Federais e Estaduais, Senadores da República, Vereadores, todos se atribuíram, recentemente, salários elevadíssimos para nossos padrões brasileiros, considerando que nosso salário mínimo fica em patamar menor que um vigésimo do menor salário desses legisladores.
Tomaram como parâmetro o Poder Judiciário, de Ministros daquele Poder.
Outro exemplo de salário baixo é o pago aos bombeiros do Rio de Janeiro.
Praticamente o mesmo valor pago à Professora Amanda.
Como se comentou, o menor salário de bombeiros em todo o Brasil.
Que coisa interessante, um país que se apresenta como sendo um exemplo de emergente, com a sua economia situada entre as oito maiores do mundo, e que paga tão mal os seus professores e bombeiros.
Recentemente, houve manifestação dos bombeiros na consagrada Cidade
Maravilhosa, a qual teve uma reação oficial governamental pouco compreendida
por todos que a assistiram pelos meios midiaticos.
Mais de quatrocentos bombeiros foram presos por se manifestarem.
Por explicações fornecidas pelas autoridades do governo estadual, bombeiro é cargo militar e por essa natureza não pode fazer greves ou participar de manifestações.
Seu enquadramento militar o transforma em objeto do Código Penal Militar, uma vez que militar não pode fazer greve, pois essa passa a ser considerada como motim. Exatamente, motim.
O Brasil é um dos poucos paises do mundo em que bombeiros são tratados como carreira militar.

(Na maioria dos países essa atividade é classificada como civil, considerando a sua atuação permanente junto à sociedade, em seu dia-a-dia.)

Essa seria a base do tratamento que os manifestantes estão recebendo.
Mas um ex-militar, analista de segurança de uma das maiores redes de televisão do Brasil, em entrevista, e análise posterior, lançou alguns esclarecimentos que muito ajudariam aos governantes do Rio, no sentido de desenvolver e cumprir políticas públicas em suas gestões.
Como se sabe, políticas públicas são "demandas sociais legitimas e pertinentes, aprovadas em leis e contidas em orçamentos públicos.”
Fora disso se relegam a simplórias promessas de campanha, ou mesmo a vazios compromissos de palanque.
Já que os bombeiros do Rio de Janeiro estão recebendo punitivos enquadramentos em regulamentos militares, compreendidos por sua natureza funcional, poderiam então se estender a eles, como militares que são, as mesmas benesses salariais, e gratificações, pagas aos policiais militares daquele estado.
Afinal, não se pode castigá-los sob os princípios dos quartéis, e pagá-los sem as vantagens militares como se barnabés civis fossem.
O mesmo analista militar, da tv já citada, explicou que o Governo Federal pagava auxílios complementares aos bombeiros do Rio, que foram suspensos recentemente, e que uma modalidade de cursos à distância, que premiava os bombeiros que os cursassem, também foi interrompida, cortando uma gratificação que era paga a todos os inscritos.
Como se pode ver, dois benefícios financeiros, que para os baixos níveis salariais daqueles que não são só “apagadores de incêndios,”foram retirados de seus ganhos mensais, sem qualquer reposição.
Os governantes do Rio afirmaram que existe uma proposta salarial que, a partir de dezembro deste ano, aumentará os salários dos “amotinados”.
Ainda o analista de segurança, ex-militar, afirmou não existir qualquer política salarial para atender as demandas do Corpo de Bombeiros.
Interessantes paradoxos se estabelecem e podem ser observados pelos simples leitores de jornal ou espectadores de televisão, neste nosso grande febeapá nacional.
Não faz muito tempo, alguns dias até, que na mesma cidade onde ocorreram as manifestações, ou motins, como se queira, que a Câmara de Vereadores aprovou uma compra de mais de cinqüenta carros de luxo para atender os representantes municipais do povo, num valor de quase 4 milhões de reais.
Como a repercussão foi negativa e alcançou ressonância em todo o território nacional, dita compra foi suspensa.
Grande surpresa estava reservada como “gran finale” dessa ópera bufa, quando se soube que os carros de luxo já tinham sido pagos, em cheque à vista, e que a Câmara faria gestões junto ao fabricante, para receber o milionário valor de volta.
Valor antecipado e quitado muito antes de qualquer entrega dos carros.
Todos sabemos que os municípios recebem recursos, além de suas receitas próprias de ISS, IPTU etc, de fundos e repasses estaduais e federais.
Um estado que não tem recursos, nem políticas públicas para poder remunerar digna e adequadamente seus bombeiros, teria que, permanentemente, acompanhar, com lupa, os valores que podem ser poupados, se repassados a maior das legítimas necessidades municipais.
Se não houvesse dinheiro sobrando no orçamento municipal e da câmara de
vereadores, não haveria aquela enorme facilidade, e presteza, em se
antecipar compra milionária de carros de luxo desnecessários, como
demonstrou o tempo.
Afinal é sempre melhor uma batalha entre burocratas estaduais e municipais, nas quais só se corre o risco de derramamento de cafezinhos e copos de água, do que a violência das bombas de efeito moral e gases, cacetadas e balas de borracha, que foram usadas contra os manifestantes, e alguns familiares.
Até mesmo a alegação de que os bombeiros invadiram o quartel central da
própria corporação, se houvesse uma atitude conciliadora e mediadora
por parte das autoridades estaduais, poderia ter sido a ação percebida
ou interpretada como uma forma de negociar, “entre quatro paredes”,
em casa.
Afinal eram bombeiros em seu quartel-sede. Fora das ruas.
O clima de animosidade que se criou pode vir a requerer, da Secretaria de Segurança, a instalação de uma UPP na sede dos bombeiros, pois esse esforço já foi feito depois daquelas batalhas televiosionadas, on-line e em real-time, para todo o Brasil e mundo, quando da ocupação de morros dominados por traficantes.
Interessante que a impressionante cena da fuga em massa de bandidos fortemente armados, por uma estrada ao alcance das lentes de tv não tenha gerado o elevado numero de prisões que se efetivou contra bombeiros desarmados, todos cidadãos honestos, trabalhadores estatais, que zelam pela vida da população, mesmo sem uma remuneração adequada.
Assim, fora problemas de enquadramento legal, e usos de figuras de linguagem, é necessário reconhecer que não se está sendo coerente no Brasil.
Enquanto se aceita compromissos bilionários, com copa e olimpíada, quando até se fala em “flexibilizar” condições legais de licitações públicas e contratações de serviços, para cumprir os prazos, descuidados pela inépcia oficial, se constatam abandonos preocupantes de prioridades essenciais, tal como essa de atender com respeito e reconhecimento tudo o que os heróicos bombeiros fazem pela vida em nosso país.
Ainda mais num estado como o Rio, onde nos últimos anos foram vividas tragédias ambientais e urbanas, muitas delas frutos da alienação, e omissão, com episódios como os de Niterói, Angra e Petrópolis e cidades próximas.
Nesses momentos dramáticos não se viu qualquer insubordinação, motim ou protesto dos bombeiros.
Lá compareceram eles, expondo suas vidas e sobrevivência, dando mostras de desprendimento e cumprindo missões arriscadíssimas, com o único mister de salvar outras vidas e assistir a seres humanos em situações limite.
Os escalões oficiais de governança e controle aceitam “flexibilizar” exigências contidas em leis para permitir que empresas privadas recebam pagamentos pelos serviços prestados em construções de estádios, ampliações de aeroportos, estradas e outras obras de infra-estrutura.
Qual a razão, então, de não se usar a mesma flexibilidade, que imediatamente se concebe quando se trata de valores muito maiores, do que aqueles requeridos pela elevada prioridade de retribuir, com ganhos mensais respeitosos, a dedicação e destemor com que os bombeiros cumprem suas espinhosas missões, desde limpar cargas tóxicas derramadas, de enfrentar a elevada periculosidade de incêndios, de se exporem em obstáculos quase intransponíveis, em alturas assustadoras, para salvar e preservar o patrimônio humano e os bens públicos e privados?
O momento atual não é cenário para bravatas e enfrentamentos, não são os atores das reivindicações bandidos nem meliantes que assaltam cofres ou seqüestram cidadãos, e não é o governo um ente intransigente e rígido para só assumir posições duras e inegociáveis.
Não existe, nem existirá, vitória nessa questão.
Tem-se que construir o avanço e a superação, que trará benefícios para toda a sociedade.
Necessita-se de atitude dialética, de negociação e mediação.
Estadistas demonstram grandeza justamente nos momentos de crise, ainda mais quando as crises foram geradas no ventre dos governos que dirigem.
Assim, sugere-se que se use o mesmo principio de flexibilidade que se apresenta para as obras já citadas, e que se imbuam os governantes e dirigentes do mesmo espírito facilitador de resultados, que já foi apresentado em negociações internacionais quando se pretendiam trazer para o Brasil competições tão caras e complexas.
Copas, estádios, estradas, e outras obras sempre são passíveis de recuperação.
Já seres humanos, sua capacitação, motivação e dedicação, se constituem em patrimônio único, que deve ser preservado, mantido e motivado por compreensão, solidariedade e coerência.
Ainda mais quando se trata, efetiva e literalmente, de SERVIDORES públicos.
Servidores de toda a sociedade, e não de um único governo, de uma só gestão.