quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O NOVO NORMAL PARA O BRASIL




Agosto de 2015. 
Brasil assolado por uma gestão temerária entra numa crise, que já estava instalada na dimensão governamental, desde 2008, mas que vinha sendo maquiada para que a estratégia de poder, do partido que está no poder, pudesse ter mais quatro anos de poder.

Já durante as eleições de 2014 ficou evidente o pavor da candidata presidencial, ao tentar pintar um cenário maravilhoso para a sua reeleição, e um inferno de Dante caso o candidato da oposição se elegesse.
A candidata ganhou a eleição sobre os dados infundidos por sua ação sem qualquer base de verdade, e a reeleita foi atingida por uma enorme onda pela popa, como alguns timoneiros e surfistas menos experientes o são, quando desprezam a massa de realidade que uma grande onda pode despejar sobre eles.

E o Brasil assiste, estupefato, a uma série de medidas capitalistas ortodoxas, da direita financeira mais conservadora possível, para tentar salvar a economia. E tudo disparado por um governo mentiroso, que sempre se anunciou como uma esquerda progressista, como seguidor da agora enterrada, e superada CUBA, que vai se transformar na nova China do Caribe. Com grana capitalista, é óbvio. 

Tão igual à China comunista, que tem uma planta econômica bem capitalista, e que agora assusta o ocidente monetarista e financista, com sua retração planejada, após 20 anos de absorver toda a tecnologia industrial ocidental, que por puro interesse rasteiro de lucros, lhe repassou todos os seus desenvolvimentos e inovações, em troca de uma mão de obra escrava e sub-paga, mantida por estratégicas medidas controladas pelo comunista governo central, e centralizador.

Elevação de juros, desemprego, juros pessoais de mais de 300% ao ano, economia recessiva, queda abrupta de consumo, preços disparando, e a sociedade ainda com o grito preso na garganta, como a criança que levou um bofetão bruto e inesperado, cruel e desproporcional, para seu pequeno gesto de ter acreditado no governo, que no 13º ano de poder, se esfacela e ainda tenta culpar uma “crise da China”, que só acontece alguns anos depois da verdadeira crise gerada em nosso Brasil, por um grupo político sem qualquer origem clara, sem uma ideologia definida, que como plataforma real só conseguiu mostrar, em 2002, uma “carta aos brasileiros”, uma empulhação de ultima hora, para poder garantir apoios dos grandes bancos e empreiteiras, à custa da entrega da Petrobrás, do Banco do Brasil, do Bndes, e de tantas outras joias da coroa, edificadas pela nação brasileira com seu suor e sacrifício.

Mas existe uma crise real, agora, que assalta o Brasil.
Além dos números da economia cambaleante, das pedaladas e falseadas contábeis e fiscais desse governo sem passado, mascarado por marqueteiros, formado por embarcados sem clareza ideológica, e contraditórios por definição, que muito gastou o dinheiro público em campanhas de mídia mentirosas e manipuladoras, temos uma outra crise que já está em nossa nação, desde seus primórdios.
O mito Brasil, essa cortina opaca, suja pelo tempo, que nos tapa o olhar verdadeiro sobre as nossas origens, está se rasgando pelo desgaste e uso frequente, e começa a deixar ver que somos vítimas, além da corrupção governamental, e das manipulações de quem só quer ficar no poder, de uma crença limitante, de um conjunto de comportamentos amordaçantes, que nos jogam no colo do Estado, dos governos, sempre esperando receber aquele favorzinho, aquele empreguinho, aquela pequena transgressão com recursos públicos, que vai nos fazer um grande favor, que vais nos beneficiar de forma privilegiada, mesmo que usando um direito que não temos, um dinheiro que não geramos, ou um emprego que não merecemos.

Essas pequenas atrocidades contra a ética, contra a moral, contra a lei, contra os bons costumes, desde que nos produzam algum prazer, alguma alegria egoísta, algum lampejo de privilégio, sempre foram bem aceitas, por este Brasil bem colonizado por espertos portugueses, que exploraram os índios, escravizaram os negros, importaram migrantes miseráveis da peste e guerras europeias do século 19, tudo para que o brasileiro fosse um povo de caráter elástico, leniente com a podridão aspergida pelo poder, dócil com a corrupção, e rápido no gatilho nos pequenos e grandes roubos dos dinheiros públicos e coletivos, desde que escondidos por uma boa crônica social, ou por um jogo de aparências maquiadas e edulcoradas.

E assim cresceu o Brasil, uma República torta e tortuosa, que deveria ser séria e moralizante, mas que produziu uma sociedade mau caráter e interesseira.
Uma Democracia plastificada, siliconada, que, de verdadeiro só tem as eleições e um bando enorme de partidos, que enganam, literalmente, o eleitorado, e nadam em favores e valores advindos do fundo partidário, uma excrecência para desviar dinheiro de impostos para um bando de políticos, que gasta impostos e pratica imposturas.

Mas essa grande crise que assola o Brasil tem um efeito terapêutico muito bom, muito positivo, pois confronta o Brasil com as suas mentiras e podridões ocultadas embaixo dos tapetes.
Precisamos abrir os olhos, olhar a verdade de frente, encarar nossas mazelas, abrir a alma e reconhecer nossas limitações em sempre esperar que um mágico governo, ou governante, venha a ser o grande salvador, o esperado messias de conteúdo nacional, que vai conduzir ao paraíso, à felicidade, este país, que deve ter sido “privilegiado por Deus”, em sua construção.

O gigante adormecido já morreu, é um cadáver insepulto, uma ruina apodrecida, que só embroma os incautos, que acaricia a alma dos que necessitam acreditar em algo só para adormecer bem todos os dias, e que nada mais é do que uma rasteira exploração de uma emocionalidade barata e ultrapassada.
O Brasil precisa ser redescoberto, necessita ser reconstruído, urge que seja reequacionado.
Hoje o mundo está todo interligado, podemos acessar diferentes realidades políticas, religiosas, econômicas, sociais, culturais, étnicas, financeiras, a qualquer momento, em conexão direta, on-line, em real time.

Não precisamos mais da dominação exógena para viver mais 500 anos de enganações e mentiras, de reprimendas e castigos, para sermos obedientes seguidores de uma corte decrépita como o era a portuguesa.
Atualmente sabemos muito bem que a crise moral generalizada, que vive o Brasil, se transformou no grande celeiro do desvirtuamento de valores éticos, que impactam toda a área governamental, produtiva, e as camadas populares de uma sociedade enganada e enganosa.

Sabemos que as baixas inovação e produtividade, a pouca competência, são frutos de nossas escolhas erradas, de nossas aceitações indevidas, de nossas acomodações ao mais fácil e ao menos trabalhoso.
Uma nação se constrói com fé no futuro, com dedicação ao trabalho árduo, com progressismo de atitudes e com empreendedorismo para lançar bases de novos patamares materiais e conceituais, que colocarão nossa sociedade num novo nível de seriedade e coerência, de moralidade e decência.
Estamos no momento de decisão histórico para abraçar os novos princípios, que nortearão nossa caminhada de uma nova nação.

Novos referenciais são possíveis.
Podemos manter tudo como está e assumirmos nos transformar no rebotalho do mundo, no lúmpen internacional, na prostituída pátria dos corruptos e corrompidos, na imunda e poluída sociedade que não cuida de seu meio ambiente e que polui o privilegiado cenário, que recebemos.
Ou podemos optar por uma boa faxina nacional, uma grande limpeza brasileira, uma enorme desinfecção geral, para promover a assunção de nosso “novo normal”, vestido pela túnica histórica da transparência, do exercício de uma ética republicana para todos, e de uma justiça perante a qual todos sejam iguais.

Ou, então, podemos permanecer como pedintes eternos, diante desse balcão da mentira e da bajulação, frente ao processo político apodrecido e inflado, aceitando sermos escravos de nossas fraquezas, empregados de nossas incoerências, subjugados por nossas incompletudes,  esmagados pela ausência de cidadania.


A escolha está em nossas mãos!



terça-feira, 25 de agosto de 2015

BALAS PERDIDAS


Em 1971 foi produzido o filme "Pequenos Assassinatos", mostrando a questão da violência em algumas cidades dos Estados Unidos e a repercussão sobre as pessoas.

Apartamentos com janelas metálicas à prova de balas, pessoas alienadas pela violência e pelo medo, e vidas atrofiadas por terem que viver cada vez mais afastadas da natureza, por terem que se proteger do uso indiscriminado de armas, e de disparos anônimos.

O Brasil está imerso nessa realidade, em 2015, em algumas cidades. Diariamente a imprensa noticia em suas diversas formas, pessoas mortas nas ruas, nas casas, em lojas, em táxis, em carros particulares, em ônibus, nas calçadas.

Além de balas em profusão, facas têm sido usada para assaltos e latrocínios, como uma forma de não chamar a atenção, pela morte silenciosa que as armas brancas permitem. Estaremos nós mergulhados nos cenário do filme acima? Nossas cidades já estarão na paranoia de ninguém mais se sentir seguro dentro das suas próprias moradias, sejam elas térreas ou elevadas?

O que transformou o Brasil nessa guerra civil interminável, onde por ano ocorrem 60.000 assassinatos, um total maior que o numero de americanos mortos em toda a guerra do Vietnam?
Atualmente o Brasil é tratado pelo governo como uma "pátria educadora". Uma nação que educa, verdadeiramente, seus cidadãos pode ter esse tipo de problemas?

Uma nação que se diz educadora pode destinar tão pouco recurso para os salários de professores e educadores?
Uma nação que se pretende formadora de novos cidadãos pode investir tão pouco em segurança?
Pode investir tão pouco na formação de cidadania?
Pode inverter a ordem das necessidades essenciais, destinando 5 bilhões de reais para uma indústria automotiva não demitir seus trabalhadores, oferecendo juros baixos e subsidiados para empresários multinacionais?

Qual o valor que a "pátria educadora" ofereceu para as escolas privadas não demitirem professores, esses trabalhadores intelectuais, que se formam para formar pessoas e cidadãos?
Qual o valor que a "pátria educadora" ofereceu para que as creches possam manter as boas educadoras e cuidadoras para que as mulheres que trabalham possam deixar seus filhos, para poderem produzir com tranquilidade?

O Brasil poderá estar copiando o filme americano de 1971, mas inovando com um título mais de acordo com a sua realidade atual.
Grandes e muitos assassinatos, pois o jovem pobre, que não encontra outra via do que o crime organizado, está sendo induzido ao mundo paralelo da violência, por falta absoluta de uma ação governamental adequada.


Uma "pátria educadora" que não reforma nem modifica seu sistema prisional e penitenciário para reeducar e ressocializar seus apenados e condenados, está permitindo um futuro de atraso consentido para um porvir já anunciado pela crônica policial, e pela crônica falta de atenção e prioridade para suas necessidades essenciais.



UM PACTO PARA DILMA SALVAR O BRASIL




Dilma finalmente começa a reconhecer que errou.

Esse, apesar de tardio, pois o Brasil já foi mergulhado na crise pelo exibicionismo eleitoral da Presidente, é um passo essencial para que o país retome seu rumo de desenvolvimento pleno.
Dilma reconheceu que errou ao não admitir, em junho de 2014, que a nação já estava mergulhada nos erros dos governos de Lula, das idiotices de Mantega, e das prepotências dela mesma.

As pedaladas do Tesouro Nacional, cometidas por petistas militantes, foram o acobertamento dos insucessos comprovados, tentando apagar as provas evidentes e inapagáveis, como um criminoso que deixa cair sua carteira de identidade na cena do crime.
Dilma reconheceu que muitos dos presos, e alguns já condenados no mensalão e no petróleo, eram membros do PT.

Ela reconheceu que não tinha a mínima ideia do tipo de envolvimento de tantos agentes públicos ligados ao PT estivessem com envolvimento criminal contra a ordem pública e legal.
Pois bem, faltam, agora, alguns passos mais para que Dilma se reconecte com a sociedade brasileira, que está abandonada, pelos governos do PT desde 2003.
O PT prometeu uma atitude, divulgou um programa, mas às vésperas da eleição de 2002, emitiu a “Carta aos Brasileiros”, que na verdade foi mensagem dirigida somente aos grandes bancos e grandes empreiteiras.

Isso, o contido na bendita carta-senha, deu a vitória ao PT. E o PT, temos que reconhecer, cumpriu suas promessas. As grandes empreiteiras tiveram grandes lucros, os grandes bancos idem, e a nação brasileira assistiu a um festival de avanços desmedidos sobre as finanças públicas e contra a saúde financeira do BNDES, da Petrobras, do Banco do Brasil, e de todos os mecanismos de proteção ao trabalho.
Aí está, em 2015, o desemprego, as restrições para uso do salário-desemprego, as escadinhas para aposentar-se, e toda uma série de maldades contra o trabalhador e de desestímulo ao trabalho e a geração de empregos.

Aí está, em 2015, a verdade em números, mostrando que o Brasil foi saqueado, assaltado, e jogado na rua da amargura internacional, com perda e rebaixamento de sua cotação nas agências de classificação de riscos.
Não é uma crise econômica. É uma crise de governo, de falta de gestão correta, de se deixar levar por um grupo de poder, que só quer o poder, e que nada tem a ver com a realidade brasileira.
Assim está sendo feito na Venezuela, na Argentina, na Bolívia, com governos do mesmo segmento ideológico, que quebram os países, mas com qual objetivo?
Será sua meta deixarem sociedades quebradas para oferecer terreno propício a crises institucionais e políticas?

Ou criar fictícias crises “patrióticas” ou de fronteiras, como tenta fazer o ridículo Maduro na Venezuela, criando desgaste com a Guiana e com a Colômbia? Assim como fez o ditador argentino Gal. Galtieri, que em 1982 jogou a Argentina numa guerra das Malvinas, tentando embromar a população argentina, que já não aguentava mais os milicos da ditadura?
Galtieri só conseguiu assassinar mais 1.800 jovens soldados argentinos, que foram mortos por não terem nem armamentos, ou roupas adequadas para garantir o calor mínimo, calor que Galtieri nunca deixou de sentir em seu gabinete com ar condicionado, pois de lá nunca saiu para enfrentar os militares ingleses e os mercenários gurkas.

No Brasil a crise de governo e gestão foi transferida para a economia, pois o governo, desde 2003 gastou demais, passou de qualquer limite razoável, acreditando que a China continuaria em sua bolha positiva por mais muito tempo.
Populismo e assistencialismo deixaram essa triste fotografia de pós-guerra de nosso país, que amarga um desânimo atroz, vítima que foi de uma teoria e uma doutrina de se manter no poder a qualquer custo, mesmo que à custa dessa depressão generalizada, que se abate sobre o Brasil em 2015.
Há poucos meses se mentia vergonhosamente para cabalar os votos e prometer o paraíso aos eleitores, se Dilma fosse eleita.

E diziam que se Aécio fosse eleito faria uma série de barbaridades econômicas de gestão, que acabaria com o Brasil.
O PT foi reeleito com Dilma e nem deram tempo ao Brasil para respirar da imunda tática usada na eleição, quando o PT, e Dilma, agrediram Marina Silva e Aécio Neves, de uma forma imoral e aética.
Já sabiam muito bem os vencedores da eleição, os petistas, que o Brasil estava quebrado. Mas lhes caiu no colo a maldição usada na eleição. Pois ao vencerem tiveram que assumir a horrenda situação da economia do Brasil, jogada por eles na vala da crise, gerada pelo assalto aos cofres públicos.
Mensalão e Petrolão, mais outros “ãos” que ainda aparecerão, desviaram muitos bilhões de reais e de dólares da economia produtiva para comprar consciências de corruptos e desonestos e para manter um esquema de poder, que se mostrou contrário ao Brasil e a seus anseios de desenvolvimento.

Só na Petrobras são calculados, até hoje, 19 bilhões de desvios e prejuízos causados pelo grupo de poder montado no governo Lula.
Mas Dilma precisa fazer mais do que reconhecer que errou. E que concordou com os erros do PT e dos governos anteriores de Lula.
Ela precisa cortar na carne, economizar na máquina que administra, diminuir no contingente absurdo de 24.000 cargos em comissão, para dar o exemplo ao país.
Essa máquina que foi inchada para que os governos de Lula a enchessem de agentes políticos corruptos, mantidos com os valores desviados de impostos, para que o governo sempre tivesse folga de votos no congresso nacional, transformado que foi numa feira de periferia, na qual se leiloam mercadorias ao final dos turnos.

Hoje o país precisa enxugar drasticamente essa máquina cara e artificial, pois ela está completamente atrofiada.
Nos Estados Unidos são 15 ministérios. E é um país que tem 80 milhões de habitantes a mais do que o Brasil. Mas lá se prioriza os empreendedores, quando esses, no Brasil, ficam sangrando com impostos para cobrir o buraco das politicagens.
No Brasil uma proposta bem coerente seriam entre 15 e 20 ministérios, no máximo, com até 200 cargos de comissão por ministério. Isso permitiria que eliminássemos mais de 15.000 cargos desnecessários, que só servem à politicagem e em nada ajudam a gestão do governo.

Como a crise é de governo, de gestão, e de métodos de governar, se o governo de Dilma der o bom exemplo, vai sobrar dinheiro para pagar juros, e ainda livrará os contribuintes privados da sangria de novos impostos criados para cobrir o rombo gerado por seu governo, e pela herança do circo de horrores deixada por Lula.

Atualmente toda a manobra para tirar o Brasil do atoleiro petista, se concentra sobre a sociedade civil e seus empreendedores. O dinheiro que seria usado para investir, para expandir a economia brasileira, está sendo drenado para os cofres públicos e estatais, para cobrir o buraco governamental.
Dilma precisa convocar a sociedade brasileira para um pacto real.
Ela terá que assumir a postura de uma Estadista. Ela terá que se posicionar diante da nação de forma igualitária para todos.

Ela terá que se desligar do PT e concluir seu mandato dedicada à nação como um todo.
Se ela der essa sinalização e convocar a população para uma cruzada real, efetiva, honesta, e de reconstrução, o Brasil dará respostas rápidas e saltos inimagináveis.
Dilma precisa se transformar na Presidente de todos os brasileiros, e deixar de lado as intrigas palacianas, que só visam mantê-la sangrando até 2018, quando o mistificador Lula tentará voltar ao poder sobre o cadáver de Dilma e sobre os escombros do Brasil.

E não é a oposição nem os partidos outros que fazem mal à ação de Dilma. É o próprio PT, do qual ela não tem o DNA, que não a vê como uma companheira, e sim como um instrumento passageiro.
Dilma é honesta e precisa compensar o tempo perdido.
Dilma tem pouco tempo para dar os passos decisivos na direção da história. Na qual ela poderá ingressar como uma Presidente que comandou a transformação do Brasil numa nação desenvolvida, econômica, social, e politicamente.

E com boa inserção no concerto das nações dignas e que buscam seu crescimento sem jogar sobre os ombros dos seus cidadãos o peso dos erros e tentativas de um grupo político que nunca foi de esquerda, nunca foi progressista, e que foi dominado por oportunismo temporal, e mistificação de um aiatolá de arrabalde. Que se afundou na corrupção e na cooptação.
O Brasil precisa ser reformado.


E Dilma pode dar o primeiro passo!

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A "CRISE MIGRATÓRIA", O COLONIALISMO EUROPEU E O ESTADO ISLÂMICO



A Europa vive, repentinamente, uma verdadeira invasão de migrantes asiáticos, e do norte da África.
Em primeira mão nada a surpreender a quem lê esse processo nos jornais e noticiosos de televisão. A Europa colhe, e recolhe, o refluxo de um violento processo colonialista, que vários de seus países empreenderam há séculos, para prospectar e arrancar, literalmente, riquezas de toda a ordem, do continente africano.

Aí está a história do rei Leopoldo II, da Bélgica, que ficou bilionário assaltando o subsolo do Congo, roubando seus diamantes, a ponto daquele país, durante um longo tempo ter se chamado “Congo Belga”.
Além disso, esse reizinho ladrão também era um grande assassino, homicida. Por sua ordem e inspiração mais de 15.000 congoleses foram mortos cruelmente, numa única cidade, para que ele pudesse continuar seu saque e se apoderar do botim.

A África do Sul não foi diferente e por muitíssimos anos uma minoria europeia branca dominou aquele país, impondo-lhe uma sociedade racista e brindada pelo apartheid, uma excrecência conceitual, que apenas dava suporte à uma intensiva exploração de seu rico subsolo. Como sempre o colonialismo deixou saldo da ignomínia e da destruição social, produzindo um trágico legado de miséria e abandono, que até hoje gera nefastos resultados.

E assim foram dominados, ocupados, explorados, sugados, os países da África, processo que continua forte, só que travestido de “cooperação internacional”, mas que mantém a miséria e os desníveis de renda, de saúde,
de educação, ou seja, de tudo que poderia transformar esses países hoje dominados pelo dinheiro, pelo capital, em sociedades desenvolvidas, justas e igualitárias.

Nas Américas não foi diferente, e o colonialismo português e espanhol, quase simultâneo, nos legou atraso, dominação, baixa autoestima, concentração de riqueza, e uma cidadania pífia e frágil, pois treinada e preparada,
pela força para aderir e não para escolher.

Esse caldo colonial, que o mundo atual deveria envergonhar-se e promover correções e nivelamentos, continua mantendo um mundo desenvolvido à custa do mundo não desenvolvido. Entre os países da atualidade, sem glamour, se encontram os aqueles que hoje sofrem guerras e violências de origem religiosa, e que ficam espremidos entre a visão dominante ocidental, e as suas origens culturais e religiosas.

Nada mais do que uma continuação das famosas cruzadas, que não passaram de um enorme processo de imposição das religiões brancas e ocidentais, sobre nações e sociedades com outras crenças e com cores de pele
diferentes.
No processo colonialista europeu, para passar uma imagem de magnanimidade, as cidadania dos países brancos dominadores era oferecida aos dominados como uma demonstração de direitos iguais.
Na época, quase não havia meios e conexões para que os inferiorizados das sociedades colonizadas fossem querer exercer seus direitos na branca e rica Europa.

Mas no século XXI o mundo se transformou numa grande rede de informação, transporte e comunicação, permitindo que africanos e asiáticos possam chegar, aos milhares, diariamente ao paraíso onde se vive uma existência humana respeitada. E chegam por mar, por ar, por túneis, estradas, matos e fronteiras.
a Europa está sendo cobrada por uma nova faceta política, que surgiu das guerras recentes, e que foi criada e alimentada por dinheiros e equipamentos bélicos ocidentais.
O Estado Islâmico foi reunido a poiado por recursos americanos para servirem de forças auxiliares, não regulares, ou seja, mercenários, para desgastar os regimes iraquiano, líbio, sírio.
Como em 1953, no Irã, os americanos e ingleses derrubaram o primeiro ministro democraticamente eleito, Mossadegh, financiando o submundo e a bandidagem daquele país. Tudo pelos interesses petrolíferos ingleses, que não desejavam pagar dignamente o petróleo iraniano, na refinaria de Abadan.

A partir de 1953, com esse financiamento do banditismo iraniano para o golpe que foi perpetrado contra a democracia, então laica, no Irã, os EUA e a Inglaterra criaram o terrorismo oriental, com seu próprio dinheiro e suas armas, que depois se virou exatamente contra as duas matrizes mães.
Agora, em pleno terceiro milênio repete-se o fenômeno e nasce o ISIS, que amedronta o ocidente. Não surpreende que repentinamente o fluxo migratório tenha aumentado expressivamente para a Europa.

Além das guerras e batalhas cruentas, palcos em que foram transformadas sociedades inteiras em muitos países africanos e asiáticos, a condição insalubre de vida, os perigos, a ausência de estados organizados, foram sendo geradores de fugas em massa de pessoas, que buscam condição mínima se sobrevivência, pessoal e familiar, com dignidade.
Muito dos migrantes são fugitivos desse quadro de horrores em que os exércitos ocidentais transformaram Ásia e África, nos últimos 30 anos.

E não nos surpreendamos se no meio dessa migração em massa estiverem sendo infiltrados militantes do Estado Islâmico, para, mais a frente, se transformarem em agentes de retaguarda dentro das sociedades ocidentais, que os estão recebendo.
Recentemente, um casal francês, que vive no interior da França, foi objeto de reportagem televisiva, quando mostraram que eles produzem e vendem 350 bandeiras do Estado Islâmico, por ano, dentro da Europa.

E as enviam pelo correio de seu país.
Ou seja, o colonialismo está, tardiamente, cobrando um preço elevado das sociedades que o praticaram, com novos e atemorizantes elementos, pois as sociedades ricas e de direitos humanos, se acomodaram e deixaram passar o momento histórico de corrigir os absurdos praticados no passado.



Agora, as compensações serão buscadas na marra, na força, em grandes ondas migratórias, ou pelas armas, destruição e dominação, pelo novo Estado difuso e sem base territorial definida, que pode assombrar o mundo no século que começou há somente 15 anos.




quarta-feira, 19 de agosto de 2015

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA


O processo educacional é uma ação complementar entre família e escola.
Educação é amor, exemplos e limites.
De pais, mães, professoras, educadores, sociedade, e escolas.
O uso de tecnologias digitais da informação pelas crianças, tanto nas residências, como nos ambientes escolares, tende a se revestir de características preocupantes.

Atualmente, o estágio da tecnologia da informação é muito avançado e sofisticado e tem grande capacidade de aglutinação e síntese, com enorme volume de informação.
Ninguém permite que uma criança almoce, faça seus deveres de casa, ou frequente a escola, levando um rádio portátil, uma televisão e um jornal, com grande variedade de sons, imagens, mensagens, pois o aluno sofreria um desastroso processo de dispersão, por vários motivos.

É impossível para uma criança em fase de formação cerebral e mental, conseguir absorver muita informação sonora, visual, escrita, de forma simultânea.
Os dispositivos celulares, tablets, e outros, são exatamente isso, como se fosse possível dar a uma criança um pequeno dispositivo eletrônico, que reunisse todos os estágios e meios informacionais citados.

Os riscos de desenvolvimento de hábitos nocivos e deformadores de seu comportamento e atitudes se potencializam quando a onda eletrônica se projeta sobre cabecinhas imaturas, que deveriam estar brincando e interagindo entre si, para que pudessem acessar a realidade por meio do brincar.
Usar a tecnologia dentro de uma padrão didático e pedagógico, que esteja incluído num programa educacional bem planejado, é necessário e faz parte do modo de colocar a criança em sintonia com o mundo no qual ela se desenvolve.

Mas permitir o atropelamento de seu desenvolvimento, da consolidação da sua sensibilidade e consciência, com o uso indiscriminado de tecnologias que invadam seu aparato biológico, com sensores, microfones, telas, etc, pode colocar em risco toda uma geração que, pela primeira vez na história, será plenamente formatada por tecnologias intensivas.
Pais, mães e professores e educadoras, têm a nobre missão de formar novos seres humanos, com condições plenas de cidadania, direitos e deveres.

A sociedade democrática se sustenta, e aprimora, pelo grau de participação de seus cidadãos, que devem ser desenvolvidos por métodos científicos, pesquisados e comprovados, mas sem a intensividade nociva de um uso lucrativo e pernicioso das propagandas subliminares e subjetivas embutidas nos corpos dos estudantes em tenra idade.
A abrangência e profundidade com que agem os meios para estimular consumo intensivo, podem comprometer o discernimento desses seres formados com babás eletrônicas e cuidadoras eletro eletrônicas, virtuais e digitais.

O Projeto Friends For Life, desenvolvido pela Psicóloga Paula Barret, na Austrália, justamente está reunindo a comunidade escolar, alunos, pais e professores, para enfrentar um elevado nível de suicídio infanto-juvenil, naquele país, pois lá foi constatado que a perda da resiliência se dá devido à tristeza da não realização de sentido exacerbados para consumo de bens e comportamentos inoculados até os 14 anos, por uma estrutura unidirecional, que empurra e injeta ansiedade.

O programa citado foi reconhecido pela OMS e está em desenvolvimento há 20 anos.
Mas seu sucesso ocorre por famílias, educadores e professoras, escolas, terem retomado seu papel no desenvolvimento das pessoas.
Sem isso as perdas de vidas podem crescer exponencialmente, comprometendo o futuro das atuais gerações de pequenos, por omissão e deslumbramento, até comodismo, dos adultos.


BRASIL: AJUSTE FISCAL?



O Brasil passa por crise econômica derivada da ação governamental com repercussões políticas. Muito foi gasto nos governos dos últimos 13 anos, dirigindo dinheiros públicos para programas assistencialistas de fundo populista.

A máquina governamental foi ampliada pra 39 ministérios, com nomeação de 24.000 cargos comissionados. Desde janeiro de 2015 o Brasil passa por um arrocho em uma série de direitos dos trabalhadores com notórios resultados negativos sobre a renda familiar.

A Constituição Federal de 1988 foi elaborada sobre a reconquista dos direitos individuais, que haviam sido afetados pelos procedimentos dirigidos nos 21 anos de regime militar.
Muito do que se conquistou nesse avanço agora está sendo perdido por uma equivocada gestão política e econômica.

O primeiro governo Lula foi marcado por um legado deixado pelo governo anterior, que estabilizara a moeda, removendo o fator inflacionária da vida das pessoas no Brasil.
Além disso a situação desenvolvimentista da China, como grande compradora de matérias primárias de nosso país, e vitalidade das economias argentina e americana, deram ao Brasil excepcionais condições de caixa e superávit, mesmo tendo o novo governo aumentado em muito as despesas públicas.

A crise de 2008, a partir do sistema bancário americano, jogou suas franjas sobre o mundo todo, mas por aqui o movimento inercial garantiu uma certa tranquilidade aos 2 governos Lula, que não perdeu tempo e lançou pirotécnicos programas para formar uma imagem paternalista de suas gestões, mas já começando o processo de maquiagem das contas públicas federais.

A sucessora Dilma, com muito menos inteligência emocional, desprovida de capacidade mediadora, imprimiu um governo  que deu continuidade aos gastos anteriores mas já sem as mesmas condições de caixa, pois a crise americana e europeia restringiram a bonança financeira, com a qual Lula cumpriu seus 8 anos de governo, querendo projetar-se como um governante popular e bem aceito, apesar de todo o processo de desgaste de imagem, que o processo do mensalão lhe trouxe, pois muitas figuras de proa de sua gestão foram denunciados, processados e condenados.

Lula referiu-se à crise não com um tsunami econômico, mas sim como uma marolinha. A “marolinha” já tinha atingido o Brasil, mas Lula e seu partido PT desencadearam campanhas publicitárias enaltecendo a
figura dele, como um novo “pai dos pobres”.
A bomba inercial estourou no colo de sua sucessora, que não querendo admitir a perda da situação privilegiada herdada por Lula, quis, também, passar para a história como “a mãe do PAC”, uma grande campanha publicitária realizada para lançar seu nome à presidência, embalada pelo período altamente manipulado por Lula.

Dilma conseguiu a reeleição suprimindo a verdade sobre a grave situação em que o Brasil já se encontrava desde 2008, mas que tinha sido muito bem maquiada por Lula e seu ministro Mantega, que acatou toda a supressão da verdade sobre as contas governamentais, com uma operação de escamoteamento de dados reais.

Em janeiro de 2015, apenas 60 dias após os violentos e difamatórios debates que ela dirigiu a seus oponentes, principalmente contra Marina Silva e Aécio Neves, a máscara caiu e a realidade negativa se abateu sobre o Brasil, com inflação, aumento de juros, cortes de benefícios trabalhistas, restrição do crédito, encarecimento do custo de vida, e uma enxurrada de propostas legislativas, encaminhadas às duas Casas do Congresso Nacional.

Tudo o que Dilma 60 dias antes acusava seus dois opositores nas eleições de 2014, ela o fez em pouquíssimo tempo, aplicando uma política recessiva e inflacionária.
Mais uma vez os grandes bancos e grandes empreiteiras foram privilegiadas, com aumento da taxa de juros e outros mecanismos, que jogaram o país numa recessão com indicadores trágicos e riscos de perda do grau de investimento.

Não bastasse todo o estupor da sociedade brasileira diante das medidas, que Dilma alegava serem responsabilidade de outros candidatos, o governo reeleito continua usando dinheiro público, para financiar a indústria automobilística, com financiamentos baratos, abaixo dos valores cobrados de todos os cidadãos, alocando 5 bilhões, isso mesmo, 5 bilhões de reais, para que as montadoras não demitam trabalhadores.

Quem garantirá isso, e quem fiscalizará?

Além disso, colocar dinheiro de impostos, dos contribuintes, numa indústria que não baixou um real em seus preços de automóveis, é incentivar o mau capitalismo, pois industrias privadas passam a ser financiadas com o dinheiro dos cidadãos, quando deveriam como em todo o mundo, baixar preços para liquidar estoques de carros, e investir em produtividade e inovação.

Assim como Dilma nomeou um novo ministro da Fazenda, bem aceito pelo mercado, ela retira as condições desse ministro, por querer, de forma populista, continuar iludindo a sociedade brasileira.
Contudo, seus baixíssimos índices de aceitação, beirando os inéditos 8%, estão lhe sinalizando um aprofundamento da crise, agora com a retirada de suas condições mínimas de governabilidade.

Além da economia, Dilma passou às mãos de seu vice-presidente, do PMDB, a gestão política de seu segundo governo, tal a magnitude da situação política adversa.

Até quando o Brasil resistirá a tudo isso?




terça-feira, 18 de agosto de 2015

O BRASIL VIVE UM FINAL DE CICLO - I



Agosto de 2015.
O Brasil está encerrando um velho e ultrapassado ciclo político e governamental, com as dores de uma crise política, que desaguou numa grave situação econômica, por experiências desastradas nos últimos 12 anos.
Apesar do governo do PT, que aí está desde 2003 ter prometido em sua “Carta aos Brasileiros”, uma gestão afinada com a nova economia mundial, de mercado e finanças vigilantes, a prática caudilhesca de seu primeiro presidente, Lula, e a sequência desastrada de sua sucessora Dilma, com seus personalismos agudos e comportamentos populistas e demagógicos, jogaram o Brasil na situação atual.
Neste mês de agosto de 2015 o mundo olha o Brasil com apreensão, e ontem, dia 11, uma agência de classificação de risco rebaixou o Brasil, aproximando-o da zona de pânico, que pode chegar em alguns meses, caso o governo insista em não cortar despesas, mas apertar a sociedade com medidas restritivas, que já geraram retração no consumo, aumento de juros, perda de muitos postos de trabalho numa grande onda de desemprego, e um encarecimento geral de preços.
Tudo o que a candidata Dilma dissera em sua campanha, de alguns meses atrás, que o Brasil nunca passaria o que está passando, se ela fosse reeleita. Foi e aí está a situação econômica sem as máscaras e pedaladas enganosas e despistadoras, que os governos usaram nos últimos mandatos, na contabilidade pública e no mascaramento da grave situação real, que agora se abate sobre o Brasil.
Ou seja, tudo com a velha política brasileira, herdeira da embromadora corte portuguesa, que sempre procurava passar a visão de uma nação maravilhosa, um gigante adormecido, de ambiente rico e inesgotável.
Apesar de alguns relatórios oficiais, ufanos e sem credibilidade, a queima da Mata Amazônica nunca foi tão abrangente, o desmatamento avança sem qualquer limite colocado pelo governo federal, a água está ficando escassa, em muitas cidades brasileiras, racionamento do líquido já é realidade, a energia elétrica, que Dilma baixara o preço, de forma discricionária e demagógica, para preparar sua reeleição, agora sobe mensalmente, em níveis inéditos, apesar da desastrada intervenção presidencial sobre o sistema elétrico, para tentar esconder sua inépcia e despreparo.
Mas tudo fruto da postura velha e superada, de agentes políticos que se diziam “progressistas”, de “esquerda”, que visavam o bem comum, e outras lorotas mais, já tão desgastadas pelos velhos politiqueiros, que sempre se aproveitaram da ingenuidade política da sociedade, para assalta-la e vilipendia-la, sem qualquer consideração, ou compromisso ético.
Os casos mais conhecidos nestes governos desde 2003, de assalto aos cofres públicos, foram o mensalão, apelidado assim por seu delator o deputado Roberto Jeferson, que entregou o esquema montado no Palácio do Planalto, e com gestão na Casa Civil da presidência do governo Lula, e que foi financiado por dinheiros do povo brasileiro, por meio do atual fugitivo da justiça brasileira, Pizzollatto, que fraudou documento de seu irmão morto para se refugiar na Itália, condenado que foi por tribunais brasileiros.
Mas a reprodução dos velhos costumes e hábitos arraigados na superficial camada legislativa e executiva dos governos nacionais, não conseguiu estancar diante do processo no STF, que durou um cinematográfico ano de duração, com lances inéditos de um Joaquim Barbosa “chicoteando” seus acomodados colegas, com postura e palavras duras, para que se postassem à altura de fazer parte da suprema corte da nação.
E nem bem terminado o primeiro ato dessa ópera bufa da corrupção sistematizada pelos governos ditos esquerdistas e progressistas, e nova situação dantesca, gigantesca, de corrupção aguda e profunda abala nosso combalido Brasil.
A Petrobras, a joia da coroa brasileira, uma empresa sólida, segura, riquíssima, com bom conceito no mundo inteiro, construído desde o ano de 1953, no governo de Getúlio Vargas, foi assaltada de forma tão violenta, vil, organizada, que está frágil e sua dívida supera sua receita em 5 anos, ou seja, se a Petrobras não pagar nenhuma conta, salários, compras, aluguéis, investimentos, ela levará 5 anos aplicando toda a sua receita para pagar os quase 1 trilhão de dívidas deixadas pelos sangue-sugas do governo, e seus asseclas privados.
E esse é o Brasil entregue pelo novo/velho partido político PT, junto com seu “condomínio partidário congressual”. Esse partido foi criado numa manobra do Gal. Golbery do Couto e Silva, chefe da casa civil de Geisel, o penúltimo general presidente do regime militar, que durou de 1964 a 1985, para que o trabalhismo, uma doutrina ideológica, democrática e gerada em teses de vários países que a experimentaram, a Inglaterra ainda tem um partido trabalhista, não viesse a cair nas mãos de Leonel Brizola, grande liderança brasileira, que tinha tudo para dirigir o PTB, que foi extinto por ato institucional autoritário, e que a partir de 1979/80, tinha tudo para ser recriado no Brasil.
O gaúcho Pasqualini foi um de seus propugnadores e pensadores, que ajudou na concepção de conceitos e programas.
O regime militar manobrou, apoiando Lula e a filha de Getúlio, Alzira Vargas, aceitando o novo registro do PTB em seu nome, preterindo Brizola, e registrando o PT, como um partido de trabalhadores, para esvaziar a liderança natural do ex-governador gaúcho sobre as correntes efetivamente trabalhistas históricas.
Essa manobra dos militares tinha por objetivo dividir e enfraquecer as oposições, tendo conseguido relativo sucesso, pelo menos no segmento do trabalho.
A recriação do PTB com controle de Alzira, e a criação de um partido de trabalhadores, o PT de Lula, ajudou na dispersão de uma corrente histórica, no Brasil, pois ocorreu a divisão dos trabalhistas.
Conseguiu e o Brizola teve que criar o PDT, mas com grande perda de militantes e uma confusão de siglas, que, depois de 16 anos de regime militar, já tinha deixado de motivar memórias e sentimentos sobre o processo partidário, que foi erradicado pelos militares com a criação de um bi-partidarismo artificial e autoritário.
E assim, depois desse pequeno retrospecto, voltamos ao ano de 2015, primeiro de uma gestão prevista para mais 4 anos de Dilma Rousseff do PT na presidência do Brasil.
Este ano ficará marcado na história brasileira como o início de um novo ciclo na vida da sociedade.
Desde 1889 o Brasil tenta implantar a sua República, que já passou por experiências parciais e capengas em seus 126 anos.
A crise, que se arrasta desde 2005, com a descoberta, investigação, e condenação de vários atores da cena política patrocinada por um “condomínio partidário” pós-2003, desemboca, agora em 2015, em novas investigações, tendo a Petrobras como agente “financiador” do novo achaque às finanças públicas.
Uma década de crise política, mas estampada nas páginas policiais, fizeram a sociedade brasileira meditar sobre seu sistema político, sobre suas praticas de gestão governamental, e sobre a postura dos cidadãos, e eleitores, diante de toda essa massa de informação, ainda não bem digerida por todos.
Os conceitos de República, já muito antigos no mundo, oferecem a noção de igualdade de todos diante de tudo, com as garantias de proteção dos hipo-suficientes diante dos hiper-suficientes.
Essa noção de justiça social, que seria implantada e mantida por um Estado justo e igualitário, nunca foi transformada em realidade cabal em nosso Brasil, pois os vícios da corte portuguesa por mais de quatro séculos plantaram suas raízes culturais nesta sociedade sub-tropical e pouco afeita aos regulamentos coletivos, desde que atendidos favores pessoais e de interesses nem sempre nobres.
Basta ver o processo de projeção de vontades pessoais e individuais sobre as necessidades coletivas da sociedade brasileira.
Se somarmos o tempo que o Brasil viveu em regime democrático, constataremos que nos 126 anos republicanos, oficiais, tivemos algo em torno de 50 anos de respeito à lei e à Constituição Federal, e um conjunto de aventuras, e tentativas autoritárias, que somam muito mais.
Não é possível analisar a sociedade brasileira somente por suas manifestações do século XX em diante, sem que façamos um mergulho em nossa história, desde o descobrimento oficial, em 1.500.
Descobrimento “oficial” na manipulação portuguesa da corte daquela época, pois seis anos antes, em 1494, o acordo de Tordesilhas já havia sido assinado entre Portugal e Espanha dividindo o Brasil em duas partes entre aqueles dois impérios.
Que descobrimento foi esse, que 6 anos atrás já tinha ocorrido um acordo internacional sobre seus limites? Como portugueses e espanhóis dividiram um mapa do Brasil que só iriam descobrir anos depois?
E assim começou a manipulação, a gestão da história e do conhecimento sobre o Brasil, o que comprova que a história sempre foi contada pelos vendedores, nas contendas mundiais.
E assim nasceu “O Mito Brasil”, embalado nas versões portuguesas imperiais, que foram implantadas até 1989, ano em que a República foi proclamada nesta nação sub-tropical.
A SEGUIR: O MITO BRASIL E A CIDADANIA DO SÉCULO XXI

HISTÓRIA – CULTURA – CRENÇAS – MITOS – CIDADANIA - DOMINAÇÃO – PODER

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

O PRESIDENTE DA CUT AMEAÇA USAR ARMAS, NA RUA, PARA ATACAR ADVERSÁRIOS DO GOVERNO DE DILMA DO PT

O PRESIDENTE DA CUT AMEAÇA USAR ARMAS, NA RUA, PARA ATACAR ADVERSÁRIOS DO GOVERNO DE DILMA DO PT

O enorme título acima já nos dá uma noção da situação absurda vivida ontem no Brasil.

Um sujeito com boné da CUT, dentro do Palácio do Planalto, numa saudação presencial para a presidente Dilma, ameaçou “ir com armas para a rua para “defender” Dilma e Lula”.

Mas que país é este, que governo é este atual do Brasil, que um cidadão, dirigente de uma entidade associativa, saúda a presidente da República, dentro do palácio de governo, com a presença da presidente Dilma, faz ameaça de usar armas nas ruas e não foi admoestado pela presidente, afinal a maior autoridade do Brasil presente, e que tem o dever de defender o elenco legal de nossa sociedade?

Na mesma noite, ontem, 17 pessoas foram assassinadas a tiros, em 9km de distância entre os homicídios, em São Paulo, como demonstrando o enorme perigo dessa ameaça, e a sua banalização no dia-a-dia da população indefesa.

Uma nação que já é assolada pela violência e por assassinatos, que até nos fazem parecer estarmos em verdadeira guerra civil, ainda é brindada por uma declaração desse calibre, literalmente, por alguém que deveria já estar hoje sendo convocado para uma delegacia de polícia para explicar a sua apologia ao uso de armas.

Outro ponto que chama a atenção, foi a expressão “exército”  usurpada das forças armadas legais e regulares de nossa sociedade, usando a palavra como um complemento à ameaça do uso de armas.

Isso pode? Pode um dirigente da CUT num ato bajulatório do poder, se manifestar dizendo que usará armas e um exército contra os eventuais adversários do governo do PT?

Pode uma presidente da república calar-se ante o enunciado de uma ameaça real de uso de armas e de um exército? E tudo isso sendo pronunciado dentro do prédio oficial onde trabalha a servidora pública número um do Brasil, e que ainda é por ofício a comandante em chefe das forças armadas do Brasil?

É simplesmente inaceitável essa situação, que começa a ser esgrimida pelos áulicos e seguidores do PT e de seus governos.
O elemento que fez essas ameaças ainda complementou referindo a “defender a presidente Dilma” e o, pasmem, “presidente” Lula!!!!!!! Mas qual presidente? talvez ele se referisse ao EX-presidente Lula.

O PT, e os governos Lula e Dilma foram os que lançaram o Brasil na crise atual, gerando desemprego, inflação, crise, aumento de combustíveis e eletricidade, aumento de juros, diminuição da produção industrial, aumento da valorização da moeda americana o dólar, aumento da dívida pública, e uma série de outros descalabros no Bndes, na Petrobras, na arena Pernambuco, no ministério do planejamento onde um vereador do PT foi preso por desviar 50 milhões de reais de dinheiro público.

E agora vem esses facínoras travestidos de dirigentes de entidades de trabalhadores lançar ameaças diante das anunciadas manifestações do próximo dia 19 de agosto, quando a população vai se manifestar com críticas ao governo atual por suas incoerências, pedaladas fiscais, e toda uma série de escabrosas manobras, que visavam esconder da realidade nacional, a verdadeira causa da crise que nos assola.


Ou as autoridades tomam iniciativas para coibir o crime de ameaçar usar armas, e da omissão da presidente em ouvir calada essa absurda afirmação, ou corremos o risco de nos transformarmos na Itália de Mussolini ou na Alemanha de Hitler, pais, aliás, onde começou o movimento nazista, que teve início com um “partido dos trabalhadores da Alemanha”