quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

BRASIL 2015: OS RISCOS DO PENSAMENTO ÚNICO


Pessoas sem padrão claro de ética, moralidade e respeito pelos direitos humanos, tendem a se exceder no poder.
Aldous Huxley, grande pensador do século XX, denunciava o risco de ditaduras aceitas pelas sociedades, desde que as pessoas estivessem bem ocupadas com seus trabalhos, com o consumo, e com uma situação de isolamento conceitual, que lhes propiciasse um certo conforto material, e um grande acomodamento ético e político.
Pode ser num condomínio, num casamento, numa família, um clube social, as pessoas despidas de princípios claros de respeito mútuo tenderão a querer usar muito mal o poder, e desejarão usá-lo infinitamente.
É o risco que o PPU, o desejado partido do pensamento único, enfeixa nos sonhos dos tiranetes, e de seus ventríloquos.
O PPU quer uniformizar comportamentos, crenças, manifestações de fé.
O PPU pensa que a imprensa livre é um risco aos seus planos de poder. 
Somente alguns “iluminados” é que sabem o que é bom para a sociedade.
Para combater esse estágio de dominação cultural, e intelectual, é que os pactos sociais devem ser amplos, participativos, e altamente controlados, pela sociedade.
Não podemos deixar pessoas, que são seres iguais a todos os outros, se sentirem imortais ou iluminados pelos Deuses.
Quem assim começar a se sentir ou estará demonstrando sinais de loucura, ou dominado pela insânia da força e do poder. 
E se transformará num inimigo da Democracia, num ilusionista e num futuro ditador, ou ditadora.
Basta que acompanhemos os jornais, os diversos comportamentos dos candidatos a tiranos, dos projetos de "enviados dos Deuses".
Todos começam a se transformar com a adulação das falsas pesquisas de opinião, que, na maioria das vezes, embutem claros interesses econômicos e políticos.
E o poder econômico não é democracia-dependente. 
É só ver o exemplo da China, onde uma sociedade é controlada por um partido único, de 1,3 bilhões de habitantes, com uma planta econômica capitalista.
É um hermafroditismo político/econômico, não questionado por qualquer outro país, pois lá se produzem muito resultados, altamente satisfatórios, para as “grandes democracias” ocidentais.
A Democracia se faz com um processo permanente de construção e reformas.
Regimes que tenham seu poder enfeixado em poucas mãos, ou em poucos partidos, tendem a se tornar autoritários, e úteis para um pequeno grupo de privilegiados.
A Democracia é o regime dos diferentes, das diversas formas de pensar, do respeito pelo direito de se pensar, e defender o que se acredita.
O limite para tudo é o elenco legal, que é o grande pacto sócio-político construído pelas sociedades, que evoluem, pois sociedade desenvolvida é aquela que constrói leis realistas, e as cumpre.
Casuísmo, exploração de emoções primárias dos seres humanos, como a necessidade de alimento, trabalho, renda e moradia, formam o conjunto ideal dos personagens ridículos, que tanto já habitaram nossa emocional e atrasada América, assim como os tiranos Hitler e Mussolini.

Todos começaram "vingando" ressentimentos dos que sofriam, fingiam ser democratas e trabalhadores, e geraram enormes catástrofes humanas, em suas gestões roubadas à Democracia, com o uso da ameaça, do constrangimento, das massas ignaras, e das pseudo- lutas pela justiça social.


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