domingo, 29 de dezembro de 2013

BASE AÉREA DE FLORIANÓPOLIS - SANTA CATARINA

MANIFESTO PELA MANUTENÇÃO DA BASE AÉREA DE FLORIANÓPOLIS

Faço parte de uma entidade civil, sem fins comerciais ou lucrativos, sem qualquer caráter partidário, intitulada de Associação dos Amigos da Base Aérea de Florianópolis-AABAF.
Essa entidade tem como uma de suas funções estabelecer interação entre aquela Base com a sociedade civil de nossa Capital.

Já há vários anos se ouve falar em interesses especulativos imobiliários, que desejariam poder colocar as mãos naquele patrimônio público, devido à sua excelente localização, pois os militares mantêm a área muito bem conservada, tanto o terreno, quanto as demais instalações.

Inclusive, está sendo construído um hospital, que, sem qualquer dúvida, ajudará a situação desse setor, em nossa cidade, ainda mais que a saúde é uma área bastante carente de providências pelo governo federal.

Recentemente, saiu nos jornais de todo o Brasil uma manchete, com o texto respectivo, anunciando que o governo federal está querendo comprar algumas dezenas de aviões suecos para ampliar a segurança no território nacional.

E, pasmem, se falava, também, nessa notícia, que a Base Aérea de Fpolis poderia vir a ser vendida para fazer fundos para pagar os aludidos novos aviões.

Realmente, efetivamente, alguém deve estar passando por um surto psicótico, ou por um grande sintoma de cinismo agudo.
Vender a Base Aérea, para poder pagar aviões, seria uma demência tal como comprar cachorros para proteger a sua casa, e depois vender a casa
para poder pagar os cachorros...

É lógico que atrás disso, e principal motivação para essa operação, se encontram os já conhecidos interesses escusos, que desejam poder explorar a última área comprovadamente preservada, na Ilha de SC.

Temos que nos posicionar frontalmente contra essa tentativa de expropriação de patrimônio público, pois além da eventual negociata aí embutida, se perdermos a Base Aérea, teremos sérios riscos e prejuízos para a nossa segurança.

Somos um estado com 531 km de extensão de litoral, fronteiras internacionais, com a Argentina, com o Oceano Atlântico, e com outros vários países, por proximidade da fronteira oeste de SC.

Já perdemos o Comando Naval que tínhamos em Florianópolis, muito já se falou em remover o 63 BI-Batalhão de Infantaria, localizado no continente, pelas mesmas razões de especulação imobiliária.

No mundo atual, em que a defesa das nações é composta por fatores essenciais como tecnologia, capacidade de informação, mobilidade, velocidade, e capacidade de prontas respostas às eventuais tentativas de penetração, invasão ou agressão, em nosso território, pensar em acabar com uma Base Aérea chega a beirar a demência, a insanidade, ou a tentativa de ceder a interesses, articulações espúrias, que só visam o lucro, o ganho fácil, e a ampliação da exploração intensiva, de uma cidade que já está nos seus limites físicos para mudanças desse tipo.

Além disso tudo, a capacidade de dissuasão armada é um dos principais fatores de manutenção da normalidade e da paz.

Se o Brasil se enfraquece militarmente, nos transformaremos, cada vez mais, no paraíso de traficantes que utilizam aviões e armamento pesado, dos sonhos expansionistas de caudilhos sul-americanos, e de guerras fictícias como o foi a das Malvinas, quando o ditador de plantão Gal. Galtieri, quis desviar os olhos da nação argentina, dominada por uma crise econômica sem precedentes, para uma questão pendente desde o século XIX, e sobre a qual nada foi feito em seu governo.

Não faltam, hoje, em todo o mundo, muito mais em alguns vizinhos de nossa América, figuras de maus governantes, que para criar uma cortina de fumaça sobre as suas catastróficas gestões, queiram iniciar uma agressão ao Brasil, por ser ele "o grande irmão mais rico", o "big brother" da América do Sul, pois nossa imagem lá fora é a mesma que os Estados Unidos têm para nós.

Assim, prezadas amigas e caros amigos do face, por favor, leiam, copiem, passem adiante, compartilhem, para que repudiemos com veemência essa solerte tentativa de fazer negócios com o patrimônio público, criado e mantido com o dinheiro de nossos impostos, e, principalmente, precisamos nos posicionar fortemente, contra o fechamento da Base Aérea de Florianópolis, pois concordar com isso é como abrir mão de importante instalação militar, a de maior nível de SC, e a mais bem armada, para rechaçar eventuais ações contra nosso estado e nosso país.

Se o governo federal quer comprar aviões novos, que o faça, pois está mais do que na hora de valorizar as nossas forças armadas, modernizando seus armamentos e equipamentos funcionais.

Mas se o governo alega que para isso é necessário "fazer caixa ", que o faça cortando despesas como as viagens por motivos fúteis, como o foi a do Senador Renan Calheiros, que utilizou jatinho da FAB, para cuidar de aspectos puramente estéticos, elegíveis, que não envolviam nenhuma das situações previstas para esse tipo de utilização.

Se o governo quer economizar, e deve fazer isso mesmo, deve revisar toda a sua gestão, para suprimir mordomias excessivas, desnecessárias, como abonos milionários de final de ano, para quem já ganha regiamente, como se de país mais rico fossem esses servidores.

Se o governo quer economizar, que não permita mais que fortunas bilionárias, de recursos públicos, sejam indevidamente utilizadas, como o foram as astronômicas cifras de dinheiro público, drenadas pelo mensalão, do Banco do Brasil, ou então, as também bilionárias cifras alocadas pelo BNDES, Caixa Econômica Federal, e mesmo BB, nos negócios do pré falimentar Eike Batista.

Chega de aventuras com o dinheiro do contribuinte, basta de negociatas para privilegiar interesse outros, que não os legítimos interesses da sociedade brasileira.

PELA MANUTENÇÃO DA BASE AÉREA DE FLORIANÓPOLIS, INTEGRALMENTE, E POR SUA MODERNIZAÇÃO COM APARELHOS ATUALIZADOS TECNOLOGICAMENTE, PARA GARANTIR A SEGURANÇA E A INTEGRIDADE DO TERRITÓRIO DE SC E DO BRASIL.!

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