sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO - PDP PARA FLORIANÓPOLIS



Muitos foram os anos em que os cidadãos, e entidades coletivas da cidadania, dedicaram a discutir, sugerir, emendar, acrescentar, criticar, as medidas propostas para constarem no PDP.
Agora, a prefeitura municipal remete um documento para a câmara municipal, alegando-se tratar dos conteúdos aprovados pela cidadania da capital, para serem votados pelos vereadores.
Mas começa a surgir um mistério, que precisa ser desvendado, e explicado pela PMF, com urgência.
Qual a segurança, a certeza, que a prefeitura municipal oferece a seus cidadãos, de que o conteúdo proposto, e exposto, à câmara é fiel ao que foi tratado nas etapas do PDP???
Sabemos que algo está sendo apreciado, e bastante alterado, pelos vereadores.
Mas do que se trata???
Como poderemos, os cidadãos, aceitar o que está sendo avaliado, e votado, na câmara, se a cidadania está completamente afastada dos conteúdos do que foi enviado para os legisladores municipais???
Sabe-se que a atual gestão municipal recebeu um conjunto de documentos, da gestão anterior, como se ali estivessem retratados, e respeitados, todos os registros do que os cidadãos de Floripa teriam decidido em seus muitos encontros, reuniões e assembleias, para tratar do futuro de nossa cidade.
Mas será isso mesmo que aconteceu???
Quem garante que interesses outros não foram enxertados, implantados, ou alterados, sobrepujando pontos que os cidadãos julgavam essenciais???
Sem a garantia de uma conferência sobre o conjunto de documentos e propostas enviadas pela atual gestão à câmara municipal, corre-se o grande risco de que se cometam absurdos em termos de modificação de gabaritos, sob o manto de que tudo que lá está foi objeto de análise no PDP???
Como sabemos muito bem como funciona o processo de acobertamento de interesses escusos, ainda mais quando se trata de muitos milhões de reais que poderão se refletir em alguns andares a mais em certos bairros, ou em certos quarteirões, e o quanto isso pode impactar, negativamente, na qualidade de vida dos que aqui habitam, a sugestão e´que não se permita que esse período de festas de final de ano possa ser transformado em um infernal incômodo posterior, quando a nova lei do PDP esteja aprovada em plenário, e chancelada pelo prefeito municipal.
Cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, ainda mais quando os interesses envolvidos fazem alguns poucos, com muito poucos escrúpulos, até pensarem em mercadizar a própria genitora.

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