O Brasil já teve
vivências políticas suficientes para desenvolver um bom conhecimento dos perfis
políticos, de legisladores e dirigentes.
Já tivemos democratas
autênticos, demagogos de várias tonalidades, ditadores civis e militares,
golpes de estado mistos, como o de 1964, que foi deflagrado pelo presidente do
Senado da República, populistas travestidos de populares, totalitários que
usaram o populismo para enganar a nação e tentar conduzir o Brasil para a crise
geral, ou seja, nossa escola política já nos ministrou muitas lições.
Mas um detalhe muito
importante, que ajuda a destacar os populistas totalitários é aquele que já foi
usado na Itália de Mussolini, na Alemanha de Hitler, na União Soviética de
Stalin.
Os totalitários
brasileiros tentaram e tentam, permanentemente, promover a construção de
narrativas mentirosas, ilusionistas, para conduzir a opinião pública na direção
de seu endeusamento.
Todos os roubos,
desvios, corrupções, cometidas pelos populistas são maquiadas, travestidas,
fantasiadas de aspectos justiceiros, de igualdade social, de inclusão pela
solidariedade, de forma que a opinião pública se sensibilize pela memória
distorcida de escribas bem pagos, que tentam criar uma nova história, muitos
anos depois da real, efetivamente ocorrida.
Muitos jornalistas bem
pagos, empresas de comunicação e imagem, com as promessas de muitos favores
econômicos e financeiros, caso os populista retornem ao poder, investem em
narrativas mentirosas e falsas, sobre a realidade já vivida, para tentar
mascarar as gestões populistas, que jogaram o Brasil na crise atual e na
obrigatoriedade de repensar suas prioridades.
Na União Soviética dos anos
50 e 60, revistas eram editadas em vários idiomas, remetidas para vários
países, para tentar passar uma sociedade de pessoas saudáveis, felizes,
realizadas e participativas.
A verdade dos Gulags,
das prisões siberianas, dos expurgos e campos de trabalho forçado era mantida e
retocada pelas imagens idílicas das lindas fotos coloridas dos magazines de
propaganda política.
Na Alemanha nazista de
Hitler o ressentimento pela derrota da primeira guerra mundial foi exacerbado
para que toda a população sentisse vergonha e desenvolvesse um sentimento de
revanchismo.
Os judeus, ciganos, e
todos que pensassem diferente do histriônico e ressentido Hitler foram transformados
nos culpados da crise alemã e eleitos como os inimigos públicos, número 1.
Os totalitários
nazistas escravizavam todos os contrários e os disponibilizavam como mão de
obra sem custo para as indústrias germânicas, que passaram a produzir armas e
tanques para o esforço militarista, com o qual Hitler tentou dominar o mundo.
A edição histórica se
dava pela manipulação informacional dominada por Goebbels, ministro da
propaganda de Hitler, que criou a frase:
“se for uma mentira
necessária, repita-a muito, mas muito mesmo, a ponto de ela se tornar uma
verdade pela repetição”
A Itália de Mussolini
viveu momentos históricos simultâneos com o nazismo, tendo seu líder fascista
se alinhado com as doutrinas nazistas, para tentar criar uma frente política
forte, a ponto de italianos e alemães terem ensaiado tratados e pactos para
dominar a Europa e, depois, o mundo.
Mussolini entrou firme
na área trabalhista e criou uma legislação populista e envolvente, pois
pretendia cooptar o movimento sindical e os trabalhadores da Itália,
tornando-os dependentes do braço estatal para repasses de dinheiros. Legislação,
aliás, copiada por Getúlio Vargas, no Brasil, que criou monstrengos
corporativistas, que perduram até hoje. E que alimentou o bordão populista de “pai
dos pobres”, que ajudou a transformá-lo em ditador, com a criação do estado
novo, em 1937. E Getúlio só foi apeado do poder em 1945 quando os dois
totalitários populistas, Hitler e Mussolini, foram destronados e mortos, com o
final da segunda guerra mundial.
O populismo italiano,
alemão e soviético em muito se pareciam e aproximavam.
Só não evoluíram juntos,
pois a ambição desmedida de Hitler fez com que ele concebesse a invasão e
anexação russa como um fetiche de sua mente doentia e pervertida.
Essa breve passeada
pela história do século XX nos fornece elementos suficientes para que
comecemos, a partir de 2018, com as eleições quase gerais, a limpar o cenário
político de nossa nação, para que reiniciemos a caminhada democrática e
republicana, sem qualquer resquício populista ou totalitário, que tenha sido
plantado em solo brasileiro.
Felizmente operações
policiais e processos judiciais estão dominando a cena político/policial em
nosso país, com muitos e muitas, dos falsos democratas e totalitários sendo
revelados à sociedade, tirando a máscara de “bonzinhos” e muito trabalhadores,
que faturavam milhões com desvios de recursos públicos e muita corrupção.
Toda mudança se produz
com tomada de consciência e coragem, somadas à lucidez, para que não se embarque
na canoa furada das mentiras editadas em meios vários de comunicação social,
pois caso eles consigam trazer os totalitários populistas de volta ao poder, só
eles ganharão gordas recompensas financeiras, por terem apoiado os futuros
ditadores do Brasil.
Basta ver exemplos
históricos, bem comprovados publicamente.
Os falsos socialistas e
comunistas conseguem apontar um único país no mundo, onde os regimes políticos,
que eles dizem apoiar, tenham conseguido implantar uma sociedade humana
progressista e feliz?
Basta ver os exemplos
lamentáveis da União Soviética, da Coréia do Norte, de Cuba e da bagunçada e
destruída Venezuela, para que o povo compare e decida o que quer para o futuro
de nosso Brasil.
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