domingo, 29 de outubro de 2017

OS TOTALITÁRIOS E AS NARRATIVAS DE EDIÇÃO DA HISTÓRIA REAL



O Brasil já teve vivências políticas suficientes para desenvolver um bom conhecimento dos perfis políticos, de legisladores e dirigentes.

Já tivemos democratas autênticos, demagogos de várias tonalidades, ditadores civis e militares, golpes de estado mistos, como o de 1964, que foi deflagrado pelo presidente do Senado da República, populistas travestidos de populares, totalitários que usaram o populismo para enganar a nação e tentar conduzir o Brasil para a crise geral, ou seja, nossa escola política já nos ministrou muitas lições.

Mas um detalhe muito importante, que ajuda a destacar os populistas totalitários é aquele que já foi usado na Itália de Mussolini, na Alemanha de Hitler, na União Soviética de Stalin.
Os totalitários brasileiros tentaram e tentam, permanentemente, promover a construção de narrativas mentirosas, ilusionistas, para conduzir a opinião pública na direção de seu endeusamento.

Todos os roubos, desvios, corrupções, cometidas pelos populistas são maquiadas, travestidas, fantasiadas de aspectos justiceiros, de igualdade social, de inclusão pela solidariedade, de forma que a opinião pública se sensibilize pela memória distorcida de escribas bem pagos, que tentam criar uma nova história, muitos anos depois da real, efetivamente ocorrida.

Muitos jornalistas bem pagos, empresas de comunicação e imagem, com as promessas de muitos favores econômicos e financeiros, caso os populista retornem ao poder, investem em narrativas mentirosas e falsas, sobre a realidade já vivida, para tentar mascarar as gestões populistas, que jogaram o Brasil na crise atual e na obrigatoriedade de repensar suas prioridades.

Na União Soviética dos anos 50 e 60, revistas eram editadas em vários idiomas, remetidas para vários países, para tentar passar uma sociedade de pessoas saudáveis, felizes, realizadas e participativas.
A verdade dos Gulags, das prisões siberianas, dos expurgos e campos de trabalho forçado era mantida e retocada pelas imagens idílicas das lindas fotos coloridas dos magazines de propaganda política.

Na Alemanha nazista de Hitler o ressentimento pela derrota da primeira guerra mundial foi exacerbado para que toda a população sentisse vergonha e desenvolvesse um sentimento de revanchismo.
Os judeus, ciganos, e todos que pensassem diferente do histriônico e ressentido Hitler foram transformados nos culpados da crise alemã e eleitos como os inimigos públicos, número 1.

Os totalitários nazistas escravizavam todos os contrários e os disponibilizavam como mão de obra sem custo para as indústrias germânicas, que passaram a produzir armas e tanques para o esforço militarista, com o qual Hitler tentou dominar o mundo.
A edição histórica se dava pela manipulação informacional dominada por Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, que criou a frase:
“se for uma mentira necessária, repita-a muito, mas muito mesmo, a ponto de ela se tornar uma verdade pela repetição”

A Itália de Mussolini viveu momentos históricos simultâneos com o nazismo, tendo seu líder fascista se alinhado com as doutrinas nazistas, para tentar criar uma frente política forte, a ponto de italianos e alemães terem ensaiado tratados e pactos para dominar a Europa e, depois, o mundo.

Mussolini entrou firme na área trabalhista e criou uma legislação populista e envolvente, pois pretendia cooptar o movimento sindical e os trabalhadores da Itália, tornando-os dependentes do braço estatal para repasses de dinheiros. Legislação, aliás, copiada por Getúlio Vargas, no Brasil, que criou monstrengos corporativistas, que perduram até hoje. E que alimentou o bordão populista de “pai dos pobres”, que ajudou a transformá-lo em ditador, com a criação do estado novo, em 1937. E Getúlio só foi apeado do poder em 1945 quando os dois totalitários populistas, Hitler e Mussolini, foram destronados e mortos, com o final da segunda guerra mundial.

O populismo italiano, alemão e soviético em muito se pareciam e aproximavam.
Só não evoluíram juntos, pois a ambição desmedida de Hitler fez com que ele concebesse a invasão e anexação russa como um fetiche de sua mente doentia e pervertida.

Essa breve passeada pela história do século XX nos fornece elementos suficientes para que comecemos, a partir de 2018, com as eleições quase gerais, a limpar o cenário político de nossa nação, para que reiniciemos a caminhada democrática e republicana, sem qualquer resquício populista ou totalitário, que tenha sido plantado em solo brasileiro.

Felizmente operações policiais e processos judiciais estão dominando a cena político/policial em nosso país, com muitos e muitas, dos falsos democratas e totalitários sendo revelados à sociedade, tirando a máscara de “bonzinhos” e muito trabalhadores, que faturavam milhões com desvios de recursos públicos e muita corrupção.

Toda mudança se produz com tomada de consciência e coragem, somadas à lucidez, para que não se embarque na canoa furada das mentiras editadas em meios vários de comunicação social, pois caso eles consigam trazer os totalitários populistas de volta ao poder, só eles ganharão gordas recompensas financeiras, por terem apoiado os futuros ditadores do Brasil.

Basta ver exemplos históricos, bem comprovados publicamente.
Os falsos socialistas e comunistas conseguem apontar um único país no mundo, onde os regimes políticos, que eles dizem apoiar, tenham conseguido implantar uma sociedade humana progressista e feliz?


Basta ver os exemplos lamentáveis da União Soviética, da Coréia do Norte, de Cuba e da bagunçada e destruída Venezuela, para que o povo compare e decida o que quer para o futuro de nosso Brasil.


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