quinta-feira, 19 de outubro de 2017


BRASIL 2017: UM BASTA À CORRUPÇÃO E A PREPARAÇÃO PARA A 
RENOVAÇÃO EM 2018

A palavra corrupção quer dizer apodrecimento, deterioração.
E é exatamente isso, que se verifica nas crônicas política e policial de nosso Brasil.
Em todos os níveis, de forma sistêmica e estruturada, de maneira grosseira ou sofisticada, a corrupção é praticada indiscriminadamente.

Surpreende o cinismo dos corruptos e corruptores, pois mesmo com situações sob investigação policial ou processo criminal, continuam esses criminosos de colarinho branco delinquindo e roubando.
Vários foram os casos de pessoas já condenadas na operação Lava Jato, que receberam dinheiros com origem no roubo e no desvio.

Essa atitude de desrespeito completo com a nação e com sua sociedade civil, nos aponta na tortuosidade do caráter desses bandidos, que nada temem, por ter costas quentes.

Muito grande ainda é o valor roubado e desviado, que se encontra em outros países e em bancos ainda bem escamoteados.
Pelo que se vê e lê nas páginas policiais os valores em espécie devem estar guardados em outros países, pois as malas com dinheiro vivo continuam a ser um elemento muito presente na diuturna ação corruptiva.

Ditaduras primitivas, com as quais os governos anteriores, que implantaram o regime de corrupção acelerada e abrangente, mantiveram relações promíscuas e bem próximas, podem estar sendo os guardiões das enormes somas roubadas e desviadas do povo brasileiro.

14 milhões de desempregados foram a prova cabal, deixada pelo desgoverno de tiranetes de aldeia, que pretendiam transformar o Brasil em mais um paiseco com a população desesperada, com a classe média quebrada e asfixiada, quadro ideal para se dominar mentes e espíritos, de forma avassaladora e baseada no choque e no desrespeito.

Felizmente alguns tropeços na gestão pública expuseram o destino podre que estava sendo gestado e construído para embarcar o Brasil numa aventura de retrocessos e atraso.
Estamos vivendo o trauma de um país tomado por falsos governantes libertadores e igualitários, que nos afundaram na lama da incompetência, do crime organizado, da corrupção e do desvario personalista.

A disputa pelo poder, de forma democrática e republicana, sofreu tentativas inúmeras de ser transformada numa pequena escolha de nomes manjados, e que gostariam de se destinar à eternização no topo da pirâmide governamental.

Parece que os exemplos mundiais nunca foram estudados, avaliados por essa camarilha, que só desejava o atraso e o abuso coletivo, cometidos com o recurso arrecadado pelo trabalho dos contribuintes.

2017 é um ano paradigmático para o nosso Brasil.
O país passa por enorme depuração da gestão pública, graças às operações de descoberta do roubo e da corrupção.
Muita instabilidade ainda será verificada, graças às tentativas de destruição da normalidade política e administrativa, que as instituições democráticas e constitucionais estão mantendo a duras penas.

Este ano será a ante-sala da retomada de eleições livres e sem a manipulação dos falsos presidentes bonzinhos e populares, que só enganaram a nação, roubando e desviando recursos bilionários, que eram essenciais para saúde, segurança, educação e mobilidade urbana.

O povo brasileiro está, a seu modo, absorvendo todo o ensinamento oriundo da abertura fétida dessa ferida da corrupção, mas saberá, em 2018, renovar a classe política e dirigente de nosso Brasil, escolhendo novas pessoas, mais comprometidas com a construção de uma nova economia, mais empreendedora e inovadora, que lance novas bases para que nossa nação se equipare ao que de mais evoluído nosso planeta está produzindo.


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