sexta-feira, 9 de maio de 2014

LUZ E PAZ, ANTES QUE SEJA TARDE!



O Brasil precisa se conscientizar, com urgência, que as reivindicações populares devem ser canalizadas pelas vias democráticas, institucionais.
O momento de descontrole da violência que se comete quase diariamente em nosso país, pode deixar as pessoas insensíveis ao uso adequado da justiça, levando parcelas da população a adotar a morte como uma compensação pela falta de exercício dos mecanismos democráticos e republicanos.
A banalização da violência, a banalidade do mal, podem conduzir o Brasil ao estado de colapso moral. Muito cuidado, pois esse estado de coisas mostra um Estado omisso, planejadamente distante das suas obrigações constitucionais, entre as principais manter a segurança e as condições essenciais de vida da população. Um Estado que se omite de suas prescrições previstas na constituição nacional é um estado cúmplice da violência, aliado da morte, apartado da vida. Esse clima, que o Brasil está vivendo, muita corrupção, mortes, assassinatos, execuções sumárias, justiça pelas próprias mãos, pode estar sendo criado, artificialmente, usando as premissas de demandas reais da sociedade civil, para implantar a insegurança, o medo, e a adoção de medidas de exceção, para eternizar pessoas que adoram o poder, justamente utilizando a democracia e a liberdade de expressão. Quais as razões de se gastar as fortunas que se gastam para aparelhar polícias, para enfrentar eventuais manifestações durante a copa? Melhor para a democracia, e para os cidadãos brasileiros, que se investisse na melhoria de salário para os policiais, para professores, para pessoal da saúde, que são as principais prioridades brasileiras. Transporte decente para as pessoas poderem ir trabalhar, preços de alimentos controlados pelo governo, valores dos planos de saúde, também, em vez de se colocar a raposa a cuidar do galinheiro, como normalmente o governo tem feito, facilitando o roubo, o desvio de recursos da nação para mãos não probas.
Se deixarmos o vento da truculência e da crueldade, varrer nossa nação, estraremos permitindo a transformação do Brasil num paiseco de quinta categoria, no qual somente os caudilhos, os tiranos, os vocacionados para a ditadura poderão sentir-se bem, muito à vontade, para realizar seus fetiches de dominação e eternização no poder.

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