quinta-feira, 22 de maio de 2014

FRASES, PARA REFLETIR!



Mário Quintana:

- O passado está sempre presente...
- Das belas frases: frases felizes...frases encantadas...ó festa dos ouvidos!
sempre há tolices muito bem ornadas...como há pacóvios bem vestidos.
- Não importa que a tenham demolido: a gente continua morando na velha casa em que nasceu.

Henry David Thoreau:

-A grande maioria dos homens serve ao Estado desse modo, não como homens propriamente, mas como máquinas, com seus corpos.
-Todos os homens reconhecem o direito de revolução, isto é, o direito de recusar lealdade ao governo, e opor-lhe resistência, quando sua tirania ou sua ineficiência tornam-se insuportáveis.
-Quantos seres humanos terão começado uma nova era em sua vida depois da leitura de um livro?

Mathias Aires

-O ódio e o amor nascem conosco, e muitas vezes se encontram em um mesmo coração, e a respeito do mesmo objeto.
-De todas as paixões, a que mais se esconde é a vaidade: e se esconde de tal forma, que a si mesma se oculta, e ignora.
-Oh, quantas vezes um pretexto divino serve para autorizar humanos interesses?

José Murilo de Carvalho

-Percorremos um longo caminho, muitos anos de história do esforço para construir o cidadão brasileiro. Chegamos ao final da jornada com a sensação desconfortável de incompletude.
-A ausência de ampla organização autônoma da sociedade faz com que os interesses corporativos consigam prevalecer.
-Ao proclamar sua independência de Portugal, em 1822, o Brasil herdou uma tradição cívica pouco encorajadora.

Paulo Coelho

-Está fora de questão! Assistirei os jogos na TV, mas eu não vou ao estádio. Eu tenho dois ingressos para jogos, e eu estava na delegação oficial com Lula, Dunga e Romário quando a Fifa escolheu o Brasil. Estou muito decepcionado com tudo o que aconteceu desde então. Nós poderíamos usar o dinheiro para construir algo diferente de estádios em um país que precisa de tudo: hospitais, escolas, transportes.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

CONHECIMENTO E SABER


“ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO, MAS CRIAR AS POSSIBILIDADES PARA A SUA PRÓPRIA PRODUÇÃO OU A SUA CONSTRUÇÃO” PROFESSOR PAULO FREIRE

A educação é um processo para o crescimento qualitativo dos seres humanos. A sua conquista se dá dentro de uma relação ética entre educadores e educandos (alunas/alunos), quando se compartilha uma massa de experiências, vivências, aprendizados, conceitos, que podem ajudar na construção e conquista de novos estágios de saber, sensibilidade, percepção, e interação.
No processo educativo todas as áreas são prioritárias, pois a sociedade humana é uma estrutura orgânica, matricial, integrada, na qual a complementariedade de saberes ajuda na consolidação, descoberta e desenvolvimento de novos estágios de evolução.
O aparato biológico humano, o corpo, é a base sobre a qual ocorrem os importantes e fundamentais processos de absorção do conhecimento, como insumo para a construção do saber. 
O cérebro comanda e condiciona o corpo, e é por ele condicionado, também.
As visões atuais da neurociência colocam a qualidade de nossas emoções, comportamentos e atitudes, na dependência da qualidade de nossos pensamentos.
Pensamentos são como uma resultante de nosso aparato cognitivo, função formada de maneira complexa e múltipla, pelas imensas capacidades de assimilação e processamento que nosso cérebro elabora.
A qualidade dos pensamentos, que gerarão resultantes cognitivas e comportamentais, está ligada diretamente às oportunidades de aprendizado e avanço, contidas em personalidades, comportamentos e caráteres moldados pela ética e pelos princípios morais, resultantes da capacidade de elaboração de cada organização humana, laboral ou social.
O conhecimento é um insumo essencial, basilar, estrutural, na construção do saber, que só atingirá sua nobre função humana e social, individual e coletiva, na medida em que esse saber for compartilhado, e socializado, para melhorar as condições de vida de uma sociedade.

As estruturas criadas pelas sociedades, para reger suas condutas e estabelecer limites, direitos e deveres, dependem da socialização adequada do saber, pois dela sairão as inovadoras criações, transformações e evoluções, que as pessoas poderão experimentar para buscar novos patamares conceituais, que permitirão ousar na busca da felicidade e da realização, humanas.



sábado, 10 de maio de 2014

MÃES

MÃES

O que dizer das mães?
Que elas nos dão a vida, que nos alimentam, que nos abrigam?
Faltam palavras, quando se tenta definir as mães.
Sobram sentimentos, carinho, agradecimento, reconhecimento, admiração.
Seres especiais, que nos hospedam em seu organismo, mesmo sabendo que
nascerão seres autônomos, independentes, que escolherão seus próprios
caminhos.
Uma certeza, que podemos ter é que elas nos levam pela vida, sempre, com
seu amor, sua proteção, e nos impulsionam para a felicidade.
Para reconhecer, e tentar retribuir, o que as mães fazem por seus filhos temos
que homenageá-las, permanentemente, transferindo a nossos filhos tudo o que
elas nos deram.
Agradecer é pouco, elogiar é singelo, difícil encontrar a forma correta e adequada.
Por isso nesta data das mães talvez o melhor seja contemplá-las com muito amor,
com um profundo e abrangente olhar, no qual elas recebam a intensidade de nossos
sentimentos.
Com um abraço carinhoso, com afagos afetuosos, nos quais elas possam ouvir nossas
almas emocionadas dizendo: obrigado por tudo, somos frutos do teu amor, da tua
esperança, dos teus sonhos, da tua força, do teu exemplo.
Obrigado por nos dar tua mão e nos conduzir pela vida, para a vida!





sexta-feira, 9 de maio de 2014

LUZ E PAZ, ANTES QUE SEJA TARDE!



O Brasil precisa se conscientizar, com urgência, que as reivindicações populares devem ser canalizadas pelas vias democráticas, institucionais.
O momento de descontrole da violência que se comete quase diariamente em nosso país, pode deixar as pessoas insensíveis ao uso adequado da justiça, levando parcelas da população a adotar a morte como uma compensação pela falta de exercício dos mecanismos democráticos e republicanos.
A banalização da violência, a banalidade do mal, podem conduzir o Brasil ao estado de colapso moral. Muito cuidado, pois esse estado de coisas mostra um Estado omisso, planejadamente distante das suas obrigações constitucionais, entre as principais manter a segurança e as condições essenciais de vida da população. Um Estado que se omite de suas prescrições previstas na constituição nacional é um estado cúmplice da violência, aliado da morte, apartado da vida. Esse clima, que o Brasil está vivendo, muita corrupção, mortes, assassinatos, execuções sumárias, justiça pelas próprias mãos, pode estar sendo criado, artificialmente, usando as premissas de demandas reais da sociedade civil, para implantar a insegurança, o medo, e a adoção de medidas de exceção, para eternizar pessoas que adoram o poder, justamente utilizando a democracia e a liberdade de expressão. Quais as razões de se gastar as fortunas que se gastam para aparelhar polícias, para enfrentar eventuais manifestações durante a copa? Melhor para a democracia, e para os cidadãos brasileiros, que se investisse na melhoria de salário para os policiais, para professores, para pessoal da saúde, que são as principais prioridades brasileiras. Transporte decente para as pessoas poderem ir trabalhar, preços de alimentos controlados pelo governo, valores dos planos de saúde, também, em vez de se colocar a raposa a cuidar do galinheiro, como normalmente o governo tem feito, facilitando o roubo, o desvio de recursos da nação para mãos não probas.
Se deixarmos o vento da truculência e da crueldade, varrer nossa nação, estraremos permitindo a transformação do Brasil num paiseco de quinta categoria, no qual somente os caudilhos, os tiranos, os vocacionados para a ditadura poderão sentir-se bem, muito à vontade, para realizar seus fetiches de dominação e eternização no poder.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

ESTADO, REPÚBLICA, AS 3 DIMENSÕES DO PODER, E OS SERVIÇOS PRESTADOS PELO ESTADO

-Estado, República, as Três Dimensões de Poder, Os serviços Públicos na Sociedade Contemporânea.

-Estado:-
A estruturação do Estado foi uma das etapas mais importantes no processo civilizatório.
O grande pacto social, que o Estado representa, afirma a condição do ser humano como entidade coletiva, participante de uma dimensão maior e mais significativa do que o nível individual, pessoal.
No nível coletivo se dá a “ordenação da conduta humana”, que visa a estruturação da sociedade de forma a que um elenco de normas legais passe a balizar e estabelecer limites mínimos e máximos, que formarão conjuntos de deveres e direitos de cada um e de todos.
A evolução humana, principalmente, para que fosse possível estabelecer normas de convívio, entre as pessoas, e das pessoas com as diferentes formas de poder delegado, teve etapas fundamentais estabelecidas ao longo do processo histórico.
É emblemática a primeira experiência, vivida na Inglaterra quando, em 1251, foi implantada a inédita tentativa conhecida para que um orçamento público colocasse freios à ação dos monarcas, delimitando suas funções, e lançando os primeiros limites aos gastos dos reis, feitos com os recursos de impostos.
Essa experiência pode ser considerada como um laboratório para as situações posteriores, quando a sociedade humana evoluiu até chegar ao ponto dos conceitos republicanos, quando os dirigentes públicos passaram a se adequar a princípios coletivos com limites claros e destinação obrigatória de aplicação de recursos financeiros, para atender as legítimas e pertinentes demandas sociais.

-REPÚBLICA:-

Desde as primeiras formulações e incursões conceituais, desenvolvidas pelos filósofos, que tentavam estabelecer princípios e valores éticos e morais entre as pessoas e delas com as instâncias de poder, a res pública, a coisa pública, foi uma ambição humana.
As primeiras experiências “republicanas” se deram nas cidades-estados, na antiga Grécia, nas quais os “homens de bem” podiam votar e ser votados.
Eram experiências válidas, porém limitadas a espaços físicos exíguos, que incluíam algumas camadas sociais, mas que mantinham excluídos grandes contingentes.
O desenvolvimento dos conceitos, nessa fase histórica, foi essencial, pois alguns séculos mais adiante movimentos mais amplos, revoluções e mudanças profundas nas formas de governo, tais como as revoluções americana e francesa, com diferença de poucos anos, se tornaram decisivas para a implantação dessa forma de governo.
No Brasil, a república sofreu um grande retardo pelo domínio português, e pelo lento processo de avanço histórico, pois os laços com a matriz, em Portugal, determinaram atraso significativo nas mudanças que a República deveria poderia gerar em nossa sociedade nacional.
A proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, teve origens, e condições de contorno, que atrasaram as mudanças, que normalmente decorreram em outras nações.
O regime escravocrata brasileiro foi abolido apenas um ano antes, em 1888, muito mais pela pressão inglesa pela diferença a menor nos preços de produtos brasileiros, pois a escravidão tornava a mão-de-obra nacional muito mais barata que a praticada na Inglaterra, nação que já vivia a pleno a revolução industrial, a existência de sindicatos de empregados, e a regulamentação legal do valor do trabalho.
No Brasil as teses republicanas eram poucas, pouco difundidas, e muito confusas, a ponto de ainda no dia da proclamação, o Marechal Deodoro da Fonseca ter aludido à figura do Imperador, quando, horas mais tarde, comandaria o golpe militar, que implantou a nova forma de governo no Brasil.
Desde 1989, até 1932, a república brasileira deixou as mulheres sem direito ao voto, o que vinha a ser uma das maiores aspirações da população feminina, e que colocaria o Brasil num espaço de vanguardismo, se tivesse atendido essa reivindicação legítima e necessária.
Até os dias de hoje, século XXI, a república brasileira ostenta comportamentos autoritários, advindos da enorme concentração de poder, político e financeiro, no governo federal.
Essa situação continua reproduzindo o Estado-Corte, em Brasília.
Mais de 5.000 cidades brasileiras têm as suas gestões municipais estranguladas, asfixiadas, por uma participação na massa de impostos nacionais, que lhes destina entre 13% a 15% do total de recursos arrecadados, num pacto federativo ultrapassado, que mantém os estados com algo em torno de 22%, enquanto o governo federal fica na cômoda posição de uma fatia muito generosa, de 65%.
Essa situação mantém o Brasil numa dependência elevada e conservadora, impedindo o progresso de toda uma nação, que fica presa aos ditames de uma estrutura ultrapassada de poder, expressão muito pouco republicana, se levarmos em conta os estágios que outras repúblicas já atingiram, no mundo.

-As Três Dimensões de Poder:-

A República se equilibra num tripé conceitual, que visa o equilíbrio entre os poderes, e suas ações em prol da sociedade.
Executivo, Judiciário, e Legislativo, exercendo diferentes e complementares funções, garantem o necessário equilíbrio entre poderes, para permitir que o ser humano tenha as suas demandas atendidas, mantendo-se uma saudável relação de controles mútuos e de obrigações previstas em Constituições, que protejam direitos e deveres.
As tendências expansionistas nas funções do executivo têm determinado uma certa invasão, daquele poder, sobre os demais.
Atualmente o poder executivo pode legislar por meio do desvirtuamento das MP’s-Medidas Provisórias, figura criada para atender situações excepcionais e de emergência, mas que foram banalizadas e vulgarizadas, tal o elevado número de suas edições, por motivos rotineiros.
O poder executivo nomeia magistrados e ministros dos tribunais mais elevados, invadindo uma competência que deveria ser exercida pelo povo brasileiro, ou pro sua delegação ao Poder Judiciário nacional, para evitar as ingerências políticas, que essa situação possibilita.
Por outro lado, a ingerência do poder executivo no orçamento do poder legislativo, lhe permite manejar as “emendas parlamentares”, valores que são negociados e liberados para atender interesses táticos e estratégicos da Presidência da República, que altera a relação entre poderes, permitindo que o Executivo “navegue” nas águas dos outros poderes, com muita naturalidade.
Um novo Pacto Federativo se faz necessário no Brasil, para a redistribuição dos recursos nacionais, pois todas as pessoas vivem nos municípios, e é lá que se dá a vida e onde deveriam ser aportados valores orçamentários suficientes para o resgate da dignidade dos seres humanos.
Por completa inversão, literal, de valores éticos, republicanos e financeiros, o governo federal distribui esmolas e remendos ocasionais, quando os Prefeitos marcham a Brasília para reivindicar alguns complementos para permitir obras emergenciais, normalmente defasadas em relação às demandas legítimas das populações.
A discussão de um Novo Pacto Federativo precisa abranger a análise das funções dos três poderes, sua oxigenação pelo viés, efetivamente, Republicano, com repercussões na redistribuição dos valores orçamentários, e uma maior autonomia do Poder Judiciário e do Poder Legislativo, em relação ao Poder Executivo, para afastar os riscos de surgimento de um poder executivo, quase ditatorial, no Brasil, pelas distorções atuais, que poderão levar a uma supremacia daquele poder sobre os demais.

-Os Serviços Públicos na Sociedade Contemporânea:-

O Estado é um conceito, uma criação humana, uma virtualidade, para que as aspirações, necessidades, e perspectivas humanas possam ser atendidas.
Dessa forma, é uma instância de organização social, que foi concebida dentro da necessidade de organização das complexas sociedades urbanas, decorrentes das grandes mudanças ocorridas no final do século XIX e início do século XX.
A revolução industrial, os regimes capitalista e socialista, a relação de trocas entre as nações, cada vez mais necessitavam, e demandavam a organização estatal.
A evolução mundial, com as relações bi e multi-laterais, a criação de entidades especializadas para reger as relações entre nações independentes, mas que cumprissem ordenamentos legais comuns a todos os países.
A visão de Estado se fortalece no século XX, pois todos os regimes políticos, as formas de governo, a estruturação das cidades, são cada vez mais Estado-dependentes.
O estado, além de organizar a vida para os cidadãos nacionais, é importante figura internacional no estabelecimento de acordos entre nações, e leva à criação de uma visão de Estado supra nacional.
A Liga das Nações, posteriormente sucedida pela ONU-Organização das Nações Unidas, são expressões de um “Estado Mundial”, para ajudar na ordenação das condutas humanas e governamentais, na face da Terra.
É o ser humano organizando instâncias superiores para obter organização civilizatória, para evitar as tendências ao uso da brutalidade, da força bruta, para resolver demandas internacionais e mundiais, que possam gerar disputas militares, com graves repercussões sobre a vida e o meio ambiente.
No nível interno das nações, cada vez mais são necessárias complexas organizações para atender as demandas humanas e sociais, pois o processo de urbanização acelerado, que chega aos atuais 80%, faz com que o atendimento dos serviços públicos passe a ser uma das principais prioridades das populações.
Infraestrutura, comunicações, transporte, segurança, educação, saúde, moradia, saneamento básico, mobilidade, acessibilidade, passam a ser prioridades urgentes das pessoas, pois a vida nas cidades exige que essas demandas sejam saciadas, uma vez que a concentração populacional acarreta enormes riscos de problemas futuros, de desordem, caso a sociedade concentrada não se organize devidamente.
As relações sociais, econômicas, e de toda a ordem, passam a necessitar dos devidos registros, documentais, legais, que são contidos em processos múltiplos, em diversos níveis de gestão.
As demandas sociais pelos serviços judiciais são, talvez, as mais prioritárias, por conterem os direitos assegurados em leis, tais como a propriedade, a hereditariedade, a sucessão, tanto em nível individual, como familiar, empresarial, público, e documental.
A cidadania moldada pela República, e contida em previsões legais e constitucionais, compõe uma nova figura no organograma da civilização do século XXI: os serviços prestados pelo Poder Judiciário.
Isso demanda novos orçamentos para que se possa fazer frente a um novo componente dessa situação: o atendimento de soluções eficazes, rápidas, precisas, exatas, por meio de soluções tecnológicas profundas e abrangentes.
A tecnologia da informação assume importante papel, justamente na sociedade que imaginava ver-se livre da dependência das folhas brancas, mas que ainda passa por grande dependência de processos, documentos, vias, e cópias.
Mas seu processamento veloz, sua compilação lógica, seu arquivamento organizado, permitem às estruturas judiciais um novo conceito de velocidade, de atendimento, de presteza junto aos demandantes.
Toda essa revolução judicial/tecnológica ocorre simultaneamente com avanços conceituais e políticos, que passam a exigir velocidade nos serviços governamentais/estatais, entre os quais se destacam os atendidos pelo Judiciário.
Esse destaque é originado pelo caráter de direitos humanos, que aumenta com as novas, e inovadoras, relações comerciais entre fornecedores e consumidores.
Espaço onde a ética nem sempre caracteriza os contratos, e no qual as perdas podem ser de vulto com repercussões dramáticas para os hipossuficientes.
A tecnologia está presente nesse novo patamar comercial, onde as vendas passam a ser feitas em balcões virtuais, com contratos também firmados à distância, por meios ainda não devida, nem culturalmente, dominados por todos os agentes envolvidos.
Por essas e muito mais condições do novo contexto, que surge, a demanda pelos serviços judiciais passa a ser uma das primeiras requisições humanas.
Justamente nessa fase de reposicionamento das demandas, é grande o desafio do Poder Judiciário, pois ampliaram-se, em muito, os volume de soluções requeridas, para que se possa atender aos parâmetros de eficácia, e eficiência, esperados pelos demandantes.
Prazos de atendimento, de entrega, de processamento, nos processos judiciais, se transformam em primeira necessidade, por serem insumos documentais essenciais para a realização de outras etapas dentro do elenco dos direitos das pessoas, que necessitam dos devidos registros de todas as operações legais, realizadas à sombra da sociedade democrática, de direitos, na qual o desenvolvimento econômico, cada vez mais, faz com que as demandas documentais sejam usadas.
E, nessa relação de cidadania, de direitos humanos, portanto, os prazos dos processos judiciais entram no rol das prioridades, pois o Poder Judiciário, e seu enorme cardápio de serviços prestados à cidadania, passa a se confundir com o próprio conceito.
Cidadania, além de uma condição decorrente da vida em espaços coletivos, com o exercício de deveres e direitos, invade outro espaço virtual, transformando-se num voraz consumidora de serviços judiciais, necessários aos registros e controles legais, das intercorrências contratuais, derivadas de uma vida mais complexa, que tem prioridade básica na documentação e perpetuação das negociações realizadas, e pactuadas, de toda a ordem.
Assim, as aferições de prazos, as avaliações e parâmetros de qualidade, além de suas utilizações industriais e comerciais, começam e se constituir em elemento essencial das relações afetivas, emocionais, familiares, dentro do espaço do exercício da cidadania.
Ou seja, serviços e processos judiciais, se confundem com o conceito de exercício pleno de cidadania, pois sua função, prioridade e importância, estão umbilicalmente ligados à realização plena da dimensão cidadã.
Sua demora exagerada influirá, diretamente, na concepção de qualidade de vida, pois é insumo ligado à felicidade humana, que poderá ser melhor vivida, se os tempos humanos forem mais destinados às relações de convívio e amor.

A rapidez, e elevada qualidade no atendimento das retro-citadas demandas, sem qualquer dúvida, se constituirão em fator crítico para sucesso de uma cidadania plena, exercida para a construção da felicidade humana e de uma vida melhor.

domingo, 4 de maio de 2014

O MENINO E O VENTO

O MENINO E O VENTO -

O homem caminhava pela beira do mar.
O dia estava bonito, o céu azul com nuvens brancas, exatamente como aquelas que na infância gostava de brincar.
O vento macio o abraçou.
Como acontecia nesses momentos de recordações, perdia a noção do tempo, ficava completamente dominado pela nostalgia e tentava armar o mosaico em sua memória, com os cacos que conseguia lembrar.
Uma imagem sempre presente era a de seu pai, em Ipanema, aquele balneário à beira do rio Guaíba, onde tinham passado a melhor fase de suas vidas.
Lá, balançando numa rede embaixo dos cinamomos ele tinha vivido seu primeiro contato com a Espanha.
Seu pai contava sobre as batalhas aéreas na guerra civil espanhola, e o menino ouvia as histórias olhando para o céu, pelo meio das folhas verdes das árvores, e aquele passava a ser seu cenário de lutas entre os aviões.
De trás das nuvens ele via sair os pequenos aeroplanos descritos por seu pai, que relatava tudo com muita riqueza de detalhes.
Esses momentos de fantasia e encantamento atiçavam a sua imaginação, mas a segurança da casa, com a proximidade daquele “comandante” o deixava tranquilo o suficiente para adormecer, sonhando com os céus de Espanha.
Lembrava também das velejadas, dos barcos a remo, daquela visão mágica dos amanheceres, quando iam silenciosamente lançar os espinhéis.
Ainda com muito sono, mas não querendo perder aqueles momentos, ele e seu irmão se dispunham a deixar a cama quentinha e a tomar o caneco de café, que seu pai lhes servia com um pedaço de pão adormecido.
Quando sentiam o movimento de algum peixe preso aos anzóis, a vibração tomava conta deles, pois começariam o dia mostrando, orgulhosos, o resultado de terem madrugado.
As velas eram levantadas mais tarde, lá pelas nove horas, quando o oeste começava a soprar, e as águas calmas se encrespavam um pouco com as rajadas de vento.
Fazer “avenidas” era uma delícia, ao longo da praia, pois a posição do vento matinal permitia ir e voltar com o veleiro paralelo à faixa de areia.
Mesmo tendo que se afastar do rio, o momento do almoço era bem-vindo, pois a fome já se anunciava forte.
Banho e troca de roupa bem rápidos, e os pratos eram esvaziados com a perspectiva do descanso nas redes, e a volta para a praia, no final da tarde.
As redes eram colocadas presas às árvores, e ficavam na sua sombra generosa e fresca.
Ao se embalar, o menino ficava ouvindo as músicas que sua mãe tocava no piano, quando ela aproveitava aquele momento de sossego na casa para praticar um pouco. E o menino adormecia na rede, embaixo das árvores, com o vento agradável, com o piano ao fundo...


Uma buzinada forte o despertou de suas memórias.
O homem olhou ao redor, viu casas, ruas, o mar que não era o rio de suas lembranças, e foi voltando para a sua realidade.
Aquele homem de 65 anos, casado, pai de vários filhos, ainda sem netos, estava numa outra praia, num outro balneário, sem seus pais, sem seus irmãos, sem redes, sem barcos, sem sombras e sem a música de piano.
Sua vida se dera em outra cidade, em outra realidade, com outras pessoas.
E ele se deu conta como ainda carregava aquele menino dentro de si, em sua alma emocionada com as doces recordações, e com todas as vivas emoções, como se na praia da sua infância estivesse.
E nesse momento tomou a decisão.
Iria visitar aquele rio, aquela praia, e tentar resgatar os momentos que só apareciam em seus sonhos e devaneios.
E pensou que voltaria na primavera, ao som daquela música, que sempre lhe despertava a saudade.

Retornaria para aquele vento, pois jamais havia encontrado outro oeste como aquele, das suaves rajadas, que embalara suas velejadas, e seus sonhos.


LIDERANÇA


 LIDERAR NÃO É CHEFIAR!

Chefe, qualquer um pode ser. 
Basta ser nomeado por uma hierarquia superior. 
O chefe recebe as orientações, as implanta no grupo chefiado e cobra resultados e metas. 
É, em geral, um processo pobre, destituído de bons conteúdos e de motivação da equipe. 
As ordens são atendidas dentro de um processo impessoal, frio, que não forma atitudes colaborativas ou complementares. 
Cada elemento faz a sua parte e, com o tempo, se perdurar o modelo de imposição, as equipes se fragmentam, numa resultante de amesquinhamento e diminuição das possibilidades laborativas e criativas. 
O individualismo é uma característica encontrada nos grupos dessa natureza, e o risco de fragmentação da equipe é enorme. 
Pessoas chefiadas ficam menores, se voltam para dentro, não dividem, cada um fica no seu quadrado, sem conexão, osmose, interatividade, ou parceria. 
Outra característica é a enorme distância entre os níveis hierárquicos, e a ausência de delegação de funções. 
Chefes, em geral, são inseguros, dependem da aceitação de poucas ou de uma única pessoa, são seres ansiosos e angustiados, inseguros, desenvolvem muita ambição e baixíssima busca de crescimento e expansão de conhecimentos e habilidades, pois o receio de afastar-se do cotidiano, por medo de que ocorra algo, que eles não venham a saber, faz com que se agarrem, com todas as forças, a seu espaço físico de mesa e cadeira, pois ali está o símbolo de seu pequeno e medíocre poder. 
Assim como pequenas e medíocres são as organizações, mesmo as gigantescas em tamanho, que utilizam esses conceitos ultrapassados. Empresas ou governos!
Líder, somente os preparados, vocacionados, treinados para essa atividade podem desempenhá-la. 
Pode não se nascer líder, mas, como em todos os processos humanos, o aprendizado e o crescimento, emocionais e cognitivos, podem catalisar as transformações.
Existem vários tipos de liderança, o importante é que o líder seja reconhecido, respeitado, e acatado, pelo grupo que irá liderar. 
Se não houver essa etapa, qualquer processo de imposição poderá comprometer a harmonia da equipe, como um todo.
Um dos melhores exemplos de liderança, sempre uso esse exemplo por ser muito rico e ilustrativo, é o do maestro de orquestra.
O maestro é uma peça fundamental nos ensaios de orquestra. 
Ele não sabe tocar todos os instrumentos, mas sabe perfeitamente o espaço e a atuação de cada um. 
Ele deixa todos os músicos bem informados sobre as suas atuações, tendo à sua frente a partitura completa. 
A grande missão de uma orquestra é oferecer beleza e harmonia, para quem a ouve, e vê.
Nas apresentações é mais uma baliza, um orientador sutil dos movimentos e intensidade, dos músicos, pois sua função principal, seu maior investimento se dá nos ensaios, nos treinamentos, nas capacitações que a orquestra pratica, quando, pelas mãos e pela sensibilidade do maestro, é passada a importância da harmonia entre os instrumentos, da beleza que deve ser sentida, percebida, extraída das notas do compositor, para que possam ser passadas ao público, quando das apresentações.
Os músicos precisam saber e conhecer a fundo todos os detalhes da composição, que irão executar. 
Qual a fase histórica na qual o compositor viveu a elaboração, quais os contextos humanos, sociais, políticos, históricos e geográficos, exerceram influências, objetivas e subjetivas, na sua concepção.
Beethoven, o grande compositor, um dos maiores da história da música clássica, nos oferece alguns exemplos riquíssimos, e emocionantes.
Em uma determinada fase da Europa, quando Napoleão Bonaparte desencadeou uma série de lutas por libertação e direitos humanos, como alegava no início de sua caminhada como líder continuador dos processos gerados pelo humanismo e pelo iluminismo, Beethoven dedicou a ele uma sinfonia, com aspectos heroicos, para homenagear o homem que se apresentava à Europa, e ao mundo, como um libertador.
A partir do momento em que Napoleão, embriagado pelo poder, pela força conquistada, pela sensação de iluminado, se auto intitulou como “Imperador”, passando a tomar atitudes despóticas, prepotentes e autoritárias, Beethoven reescreveu a dedicatória que havia colocado na composição inicial, escrevendo: “Para um homem que FOI grande...”
Outro episódio na vida de Beethoven foi quando ele, já surdo, atormentado pela brutal dificuldade em ouvir os próprios sons magistrais, que criava, passeava, numa noite, por um bosque, quando se aproximou da cabana do guarda florestal.
Pela janela pode ver uma menina pequena, sentada a um piano, e que apresentava grande dificuldade em tocar as teclas. 
Depois de um certo tempo ele percebeu que a menina era cega e tentava, na sua solidão, captar algum som daquele instrumento.
Beethoven entrou na pequena casa, sentou-se ao lado da menina e, emocionado, compôs uma das mais belas páginas da música. 
A emocionada, e emocionante Sonata ao Luar. (vale a pena ouvir!)
Era uma noite de luar e ele deu esse nome à composição, que dedicou àquela pequena pessoa, que pode participar de um momento tão lindo, sem saber que ao seu lado estava um dos maiores compositores da época e, depois, da história.
Quando músicos, intérpretes e solistas, são conscientizados dos detalhes sobre as composições, sem qualquer dúvida, suas emoções interpretativas serão muito mais amplas, variadas, emocionadas, motivadas, e o resultado final, ao público, será rico, envolvente, gratificante, recompensador.
Não é à toa que exemplos de orquestra me motivam tanto a usá-los.
Se olharmos com cuidado, as duas palavras, regência e gerência, apenas com a inversão de uma sílaba, nos mostram que ficam iguais.
O processo de liderança pode ser muito rico, profícuo, e motivador, na medida em que for aplicado, e desenvolvido com a visão voltada para as pessoas, da equipe e para as quais a equipe deve servir, ou atender.
A compreensão dos processos, do mais amplo para o menor, é necessária, pois a compreensão do todo dará aos membros do grupo a visão ampla adequada para embasar suas ações individuais e coletivas.
Esses conceitos, acima enunciados são parte importante de palestras e seminários, que apresento e desenvolvo sobre liderança e sua formação adequada.
Entender bem o processo democrático, nas empresas e na área pública e governamental, é essencial para que consumidores, contribuintes, e eleitores se sintam bem atendidos em suas demandas, necessidades, e expectativas.
Mas simplesmente querer se classificar como líder, quando não se tem a competência emocional, comportamental e cognitiva para isso, com certeza, irá gerar frustração e desgostos nos públicos atendidos, seja em processos de consumo ou de escolha de legisladores ou dirigentes.
Muitos chefes, só por terem sido nomeados ministros ou secretários, podem incorrer no erro de Napoleão e passarem a se achar um “Imperador”. O mesmo em casos de gerências ou diretorias.
Mas muito cuidado, nessa hora.
A informação abundante, hoje existente, a ânsia por transparência, e coerência, faz com que eleitores, e consumidores, estejam com suas consciências muito ligadas, antenadas, sintonizadas, fazendo com que falsos “Imperadores”, despreparados e autoritários, poderão ser facilmente desmascarados e condenados ao esquecimento, ao exílio social, ou ao desprezo, como ocorreu com Napoleão, quando foi aprisionado na Ilha de Elba.
Na liderança autêntica, efetiva, verdadeira, algumas das principais características, que fazem toda a diferença com simples chefes, são: a humildade, a simplicidade, a alteridade, a empatia, o respeito pelos outros, e saber absorver as lições que a vida sempre nos oferece.
Não precisamos conseguir ver e ouvir tudo, e aí está o grande Bethoven para nos comprovar isso.
Mas, como ele, será a sensibilidade, a vontade de servir, o envolvimento com os problemas reais, que causarão as transformações, que levarão ao entendimento e à criatividade.
E, portanto, à inovação, palavra que muito se usa hoje, que já foi repetida indevida e erroneamente, pois poucos são os que inovam efetivamente, e muitos os que a pronunciam, sem jamais tê-la entendido adequadamente.
                                                                              

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(Obs.: Este texto foi inspirado na figura de minha amada Mãe, e é uma pequena homenagem à ela. Todas as citações musicais e minha cultura a respeito, devo à ela, pianista clássica, grande liderança feminina e familiar, que sempre usou a beleza da música, e sua harmonia, para educar 9 filhos, apresentar belos concertos, e ainda ser companheira de meu pai, um oficial aviador, advogado, idealista, que participou intensamente da história política do século XX, nas revoluções de 1930, 32, 35, e como voluntário internacional na guerra civil espanhola, onde lutou durante um ano, ao lado da República, tendo sido aprisionado em um campo de concentração na França, por mais um ano, quando para lá se retiraram as Brigadas Internacionais, no governo colaboracionista  com o nazismo, de Daladier.

-Ela vive em São Paulo e ainda toca piano todos os dias, ligando-me muitas vezes, inspirando-me e motivando-me, por telefone, com sua incansável sensibilidade, e alegria de viver. Alegria que foi o tema e a inspiração de Beethoven para compor a 9ª. Sinfonia-Ode à Alegria.)


CARTA AOS MEUS FILHOS


Queridos filhos e filha Rafael, André, Silvia
Quero dizer a vocês que os amo de forma profunda e abrangente pois, como filhos, só me trouxeram realização humana, crescimento espiritual, enriquecimento de consciência, e muita felicidade.
Nesses tantos anos em que convivemos como família, só tenho registros positivos de nossa convivência, a qual sempre me trouxe belos ensinamentos.
É muito bom ser pai, e chegar a certa altura da vida em que os filhos nos reciclam e nos ensinam a olhar a vida sob novos prismas, sob novos conceitos, sob novas posturas.
A experiência da paternidade é um processo de ampliação de consciência, pois saímos da individualidade entre adultos, para um processo novo de descobertas e revelações.
Ser pai é um estado de espírito inovador, pois não é simplesmente acalentar um filho ou uma filha.
Ser pai é descobrir a maravilhosa instância, que todas as mulheres têm naturalmente, de gerar um novo ser humano, a partir do amor, e do compromisso ético com esse novo ser, de que a sua vida será efetivamente nova, que as reproduções devem ser evitadas, pois cada ser humano é um mundo em si.
Ser pai é viver redescobrindo sonhos e vocações através de seus filhos, pois a renovação é elemento essencial na evolução humana, e na construção da felicidade.
E a inovação, agora aceita com naturalidade pela humanidade, pode ter grande expressão na tecnologia, mas se inicia na inspiração e motivação das novas gerações, pois inovar é conceber novos conceitos e possibilidades de vida.
Inovar é ultrapassar limites, lançar bases de novas formas de relacionamento, buscar entender o amor como elemento básico do sentimento humano.
Mudamos, evoluímos, nos superamos, mas continuamos em busca de uma explicação para o sentido de viver, para essa benção que é a vida, para esse milagre que é podermos continuar a espécie humana dirigidos pelo amor, orientados pela ética da vida, focados na busca da felicidade.
Meus amados filhos e filha:
Quero lhes dizer que amanhã, dia de meu aniversário, nada desejo ou espero receber como expressão material de um presente ou lembrança de meu dia.
Os melhores, os grandes, os maravilhosos presentes que a vida me deu, através de vocês três, são suficientes para toda a minha vida, pois vocês são maravilhosas pessoas, ricos seres humanos, espíritos de luz, que só me trouxeram amor, afeto, muita realização e toda a felicidade que um pai pode sentir por intermédio de seus filhos.
Obrigado por tudo que sempre me deram, por tudo que me foi possível ver e aprender com seres tão queridos, e por me permitirem esse convívio simples, direto, e de uma riqueza cósmica, com o qual sempre fui presenteado.
Assim, amanhã gostaria de um bom café, de um almoço ou jantar simples, e numa mesa onde o amor prevaleça, o convívio seja amplo e feliz, e onde possamos deixar fluir nossos melhores sentimentos, sonhos, e projetos de vida, pois celebrar é isso, é pensar o que fazer indefinidamente, como devem ser nossos projetos em comum, graças à energia amorosa, que nos envolve e move.
A vida é como uma corrida de revezamento, sempre temos que passar o bastão para as próximas gerações um pouco mais à frente do que o recebemos, para construir o avanço social e civilizatório.
Recebi a vida de meus amados pais e dei continuidade em vocês, que agora são agentes da vida e de sua preservação pelo meio ambiente.
Com todo o amor que existe, meu reconhecimento e agradecimento a esses três lindos presentes com que a vida me agraciou neste nosso maravilhoso e estimulador convívio.

Danilo