terça-feira, 14 de janeiro de 2014

BRASIL 2014: ELEIÇÕES, COERÊNCIA, BRIGA PELO PODER, E O ELEITOR?

BRASIL 2014: eleições, coerência, briga pelo poder, e o eleitor?

O senhor Eduardo Campos, atual governador do estado de Pernambuco, recebeu referências pouco elogiosas, em nota apócrifa, publicada na coluna daquele partido no facebook.
Taxado de “playboy mimado”, “tolo”, e “candidato sem projeto”, os comentários ruinosos à reputação do governador foram interpretados como linguagem eleitoreira e ofensiva.
Também, não faltaram os que acharam que o medo de não conseguir reeleger Dilma Rousseff fez o PT veicular a referida nota, sem antes meditar um pouco sobre o efeito pretendido com ela.
Afinal Eduardo Campos foi ministro, e muito elogiado pelo Presidente Lula, no governo anterior ao atual.
Eduardo Campos conseguiu indicar sua mãe para um cargo de ministra do TCU-Tribunal de Contas da União, posto ao qual não se chega sem uma boa força política, e a chancela do congresso nacional e da presidência da república.
Se, como afirma o PT em sua nota no face, Eduardo Campos for um cara despreparado e vazio, já não o seria quando foi convidado por Lula para ocupar cargo em seu ministério?
Colocaria Lula “tolos”, “playboys” e “pessoas sem projeto” em seu governo?
Estaria a nota denunciando grave dissidência dentro do PT, quando se consegue publicar uma nota sem assinatura, mas em espaço oficial do partido, criticando o candidato do PSB, ou aproveitando e chamando Lula de nomear tolos em seu governo?
Ou essa reação será pela boa expectativa gerada pelo apoio dado por Marina Silva a Eduardo Campos, e o consequente risco de um segundo turno, neste 2014 de copa do mundo, e de tantas surpresas que ainda podem vir?
Afinal, os descontentes aumentaram na população brasileira, e os que ainda não definiram seu voto, já chegam a 66% dos brasileiros, conforme pesquisas recentes.
O governo federal, por seu tom eleitoral, que vem sendo empregado mesmo nas inaugurações de ofício, e nas notícias geradas para jornais e imprensa em geral, parece encarar a vitória em outubro deste 2014 como algo tranquilo.

Mas a nota sem autoria estaria demonstrando um certo medo numa opção diferente?


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