TREM NOTURNO PARA LISBOA
O título acima é um belíssimo filme que está passando no Cine Paradigma, em Florianópolis.
Excelente trabalho, com um elenco fantástico, lindíssimas locações, mostra uma parte da história recente de Portugal, faz referência à ditadura de Salazar, e apresenta uma série de episódios ligados à mesma pessoa, um médico escritor, e em torno de um grupo humano bastante heterogêneo.
Mostra passado e presente, num resgate respeitoso com pessoas que sofreram a ditadura na própria carne, literalmente, mas sem apelar para sentimentalismo ou exacerbação emocional.
Mostra aspectos muito próximos e parecidos com os episódios ditatoriais ocorridos no Brasil, no governo Getúlio Vargas e no regime militar iniciado em 1964.
Geremy Irons é o ator central do filme, o qual oferece um desempenho magistral, como já tinha interpretado em "Perdas e Danos" e "Casa dos Espíritos".
A atriz alemã Martina Gedeck, o ator Bruno Ganz, Charlotte Rampling, compõem um elenco fantástico, passando emoção, credibilidade e coerência aos papéis interpretados.
Uma história bonita, nostálgica, mas com boa dose de esperança e renovação.
Vale a pena conferir, cinema de primeira grandeza.
domingo, 26 de janeiro de 2014
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
CIDADANIA ATIVA - ATUANTE
Nosso passado político, baseado na influência da dominação portuguesa, não é uma força positiva.
Nossa sociedade sempre foi dominada por soluções de força, ou de conchavos, gerando uma sociedade muito norteada pelo autoritarismo, apesar de uma imagem externa de cordialidade e camaradagem.
Os quase 400 anos de escravidão retiraram a dignidade da atividade de trabalho, valorizando a adesão, motivada por interesses menores, a soluções políticas urdidas por pequenos grupos de poder.
Nossa República foi proclamada em solução de força, mais uma vez, sem um elenco de sonhos e projetos, elaborados por pessoas ligados ao movimentos humanistas, que influenciaram as revoluções Francesa e Norte Americana.
De 513 anos de existência formal, nosso país tem pouco anos, menos de um século, de democracia efetiva.
Agora, o Brasil se mostra disposto a renascer, lançando novas bases de relacionamento, na política, na gestão pública, na representação dos partidos políticos, na construção de novas perspectivas de democracia efetiva.
Nosso modelo, baseado na representação democrática, demonstra a baixa representatividade que os políticos, dos poderes legislativo e executivo, efetivamente exercem.
Torna-se necessário um novo processo mais atuante, e controlado pela sociedade civil, construído sobre esse modelo.
A Cidadania Ativa mostrou-se uma ação necessária de várias sociedades, que estão mudando seus destinos.
Cidadania Ativa representa a participação direta, plenamente consciente, mais reativa, que exige mais transparência dos poderes eleitos, para que as demandas legítimas e pertinentes, da sociedade brasileira, sejam implantadas em curto prazo, para que possamos desenhar um novo futuro, promissor, honesto, ético, justo e igualitário.
Do qual toda a sociedade possa continuar participando de sua construção.
Só seremos, e nos sentiremos, identificados, e responsáveis, por uma caminhada democrática, na qual todos possam ter participação garantida.
Pela Cidadania Ativa!
Nossa sociedade sempre foi dominada por soluções de força, ou de conchavos, gerando uma sociedade muito norteada pelo autoritarismo, apesar de uma imagem externa de cordialidade e camaradagem.
Os quase 400 anos de escravidão retiraram a dignidade da atividade de trabalho, valorizando a adesão, motivada por interesses menores, a soluções políticas urdidas por pequenos grupos de poder.
Nossa República foi proclamada em solução de força, mais uma vez, sem um elenco de sonhos e projetos, elaborados por pessoas ligados ao movimentos humanistas, que influenciaram as revoluções Francesa e Norte Americana.
De 513 anos de existência formal, nosso país tem pouco anos, menos de um século, de democracia efetiva.
Agora, o Brasil se mostra disposto a renascer, lançando novas bases de relacionamento, na política, na gestão pública, na representação dos partidos políticos, na construção de novas perspectivas de democracia efetiva.
Nosso modelo, baseado na representação democrática, demonstra a baixa representatividade que os políticos, dos poderes legislativo e executivo, efetivamente exercem.
Torna-se necessário um novo processo mais atuante, e controlado pela sociedade civil, construído sobre esse modelo.
A Cidadania Ativa mostrou-se uma ação necessária de várias sociedades, que estão mudando seus destinos.
Cidadania Ativa representa a participação direta, plenamente consciente, mais reativa, que exige mais transparência dos poderes eleitos, para que as demandas legítimas e pertinentes, da sociedade brasileira, sejam implantadas em curto prazo, para que possamos desenhar um novo futuro, promissor, honesto, ético, justo e igualitário.
Do qual toda a sociedade possa continuar participando de sua construção.
Só seremos, e nos sentiremos, identificados, e responsáveis, por uma caminhada democrática, na qual todos possam ter participação garantida.
Pela Cidadania Ativa!
AMBIENTE NATURAL: A VIDA HUMANA EM RISCO
Calores fortíssimos, inéditos, sufocantes.
Falta de energia elétrica, de água.
Populações se deslocando em busca dos prazeres das praias, do frescor do vento.
Estruturas insuficientes, gestão pública claudicante, ineficaz, com visão antiga.
Frios brutais, tempestades de neve fortíssimas, temperaturas radicalmente baixas, mortes, desastres.
Mudam os hemisférios norte e sul, mas as razões dessas manifestações tão fortes, tão violentas, estão no baixo cuidado que nós, seres humanos, mantemos com a natureza, esse legado maravilhoso, que recebemos para exercitar nossa vida, outra benção ainda não bem compreendida.
A continuar assim, grandes escalas de produção, consumo irresponsável e intensivo, remoção do verde para pastagens, urbanização vertical e impermeabilizante dos solos,
e seremos atingidos, nos próximos anos, por catástrofes cada vez mais intensas, mais frequentes.
E os governos terão cada vez menos oportunidades de agir devidamente.
O momento é de reflexão, de observação.
E de decisão sobre o modelo de vida, que desejamos.
Continuar destruindo nosso ambiente natural, e colhendo a destruição, ou mudando a postura, para que uma nova consciência coletiva permita uma nova concepção de vida?
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
O NOVO PADRÃO DE LIDERANÇA DO PAPA FRANCISCO
MIREM-SE NO EXEMPLO DE FRANCISCO
O Papa Francisco veio em boa hora.
A Igreja Católica, cercada pelas críticas contra a pedofilia, crime que vinha sendo cometido em grande escala, ficou diminuída para reagir adequadamente.
O Papa anterior, que renunciou, teve a lucidez de perceber que não teria força para as mudanças necessárias, e encaminhou um processo de sucessão, com sabedoria e senso de oportunidade.
No momento certo o Papa Francisco assumiu a liderança do Vaticano, e promoveu alterações profundas, significativas, determinantes, na estrutura, na forma de agir, na sua divulgação, e, principalmente, nos símbolos emitidos externamente.
A Igreja passou a se identificar plenamente com as pessoas.
Estruturas de poder e símbolos de riqueza extrema, absurda, desproporcional, foram abandonadas, mudadas, extirpadas!
Picareta, que agiam nas sombras do Banco do Vaticano foram presos, afastados, denunciados, tornados públicos.
Francisco apresenta uma nova forma de liderar processos, pela autenticidade, pela coerência, pela ética, pela empatia, pelo contato direto com o povo, despido de estereótipos e de preconceitos, armado de fé na justiça, na igualdade, no respeito efetivo à vida.
Empresários, governantes, legisladores, dirigentes, devem mirar-se nesse exemplo.
Muitas teorias, cursos, seminários, palestras, são assistidos por esse tipo de público, que agora tem um signo claro, eficaz, transparente, de como liderar pessoas, processos, conhecimento, com a a postura adequada, e coerente.
Num momento de crises financeiras mundiais, em que o ser humano também enfrenta dilemas de profundas dúvidas existenciais diante do consumismo desenfreado, das grandes escalas de produção, de aprisionamento por esquemas bancários e financeiros escorchantes e especulativos, vem Francisco trazendo uma nova mensagem de simplicidade, de humildade, de igualdade, de seriedade, de empatia, de interação, ou seja, de como retomar o convívio humano, afetivo, emocional familiar, para que surjam novos caminhos menos medíocres, mais potencializadores.
O século XX foi marcado pela revolução industrial, pelo desenvolvimento do conceito de escala, que foi efetivado com a urbanização intensiva e com a industrialização.
Agora, neste terceiro milênio, que se inicia com o pano de fundo da revolução da informação, e da tecnologia, o mundo, por necessidade extrema, precisa encarar de frente a questão ambiental da sustentabilidade.
A vida humana só continuará a existir na face da Mãe Terra, se começarmos a mudar os processos de produção, de consumo irresponsável, de agressão ambiental, e de mudança efetiva do paradigma humano do egoísmo e do egocentrismo.
Essas duas linhas, do resgate do humanismo, e da sustentabilidade ambiental, é que podem ajudar a preservar a vida, e sua continuidade.
E, neste exato momento, surge Francisco, com sua postura inovadora, corajosa, de resgatar o devido papel da Igreja, como promotora da vida, da solidariedade, da igualdade.
Papa Francisco é o novo padrão de liderança mundial, no qual devem espelhar-se todos os níveis de pessoas, que conduzam algum tipo de processo no mundo.
Chefes, presidentes, políticos, governantes, diretores, gerentes, adotem o Padrão Francisco de Liderança Autêntica - PFLA, que apesar da sigla não é um partido político, mas que não faria nada mal se os partidos políticos, em todo o mundo, passassem a adotar essas crenças, e comportamentos, pois é isso que a humanidade está esperando de quem conduz os seus destinos e rumos.
O Papa Francisco veio em boa hora.
A Igreja Católica, cercada pelas críticas contra a pedofilia, crime que vinha sendo cometido em grande escala, ficou diminuída para reagir adequadamente.
O Papa anterior, que renunciou, teve a lucidez de perceber que não teria força para as mudanças necessárias, e encaminhou um processo de sucessão, com sabedoria e senso de oportunidade.
No momento certo o Papa Francisco assumiu a liderança do Vaticano, e promoveu alterações profundas, significativas, determinantes, na estrutura, na forma de agir, na sua divulgação, e, principalmente, nos símbolos emitidos externamente.
A Igreja passou a se identificar plenamente com as pessoas.
Estruturas de poder e símbolos de riqueza extrema, absurda, desproporcional, foram abandonadas, mudadas, extirpadas!
Picareta, que agiam nas sombras do Banco do Vaticano foram presos, afastados, denunciados, tornados públicos.
Francisco apresenta uma nova forma de liderar processos, pela autenticidade, pela coerência, pela ética, pela empatia, pelo contato direto com o povo, despido de estereótipos e de preconceitos, armado de fé na justiça, na igualdade, no respeito efetivo à vida.
Empresários, governantes, legisladores, dirigentes, devem mirar-se nesse exemplo.
Muitas teorias, cursos, seminários, palestras, são assistidos por esse tipo de público, que agora tem um signo claro, eficaz, transparente, de como liderar pessoas, processos, conhecimento, com a a postura adequada, e coerente.
Num momento de crises financeiras mundiais, em que o ser humano também enfrenta dilemas de profundas dúvidas existenciais diante do consumismo desenfreado, das grandes escalas de produção, de aprisionamento por esquemas bancários e financeiros escorchantes e especulativos, vem Francisco trazendo uma nova mensagem de simplicidade, de humildade, de igualdade, de seriedade, de empatia, de interação, ou seja, de como retomar o convívio humano, afetivo, emocional familiar, para que surjam novos caminhos menos medíocres, mais potencializadores.
O século XX foi marcado pela revolução industrial, pelo desenvolvimento do conceito de escala, que foi efetivado com a urbanização intensiva e com a industrialização.
Agora, neste terceiro milênio, que se inicia com o pano de fundo da revolução da informação, e da tecnologia, o mundo, por necessidade extrema, precisa encarar de frente a questão ambiental da sustentabilidade.
A vida humana só continuará a existir na face da Mãe Terra, se começarmos a mudar os processos de produção, de consumo irresponsável, de agressão ambiental, e de mudança efetiva do paradigma humano do egoísmo e do egocentrismo.
Essas duas linhas, do resgate do humanismo, e da sustentabilidade ambiental, é que podem ajudar a preservar a vida, e sua continuidade.
E, neste exato momento, surge Francisco, com sua postura inovadora, corajosa, de resgatar o devido papel da Igreja, como promotora da vida, da solidariedade, da igualdade.
Papa Francisco é o novo padrão de liderança mundial, no qual devem espelhar-se todos os níveis de pessoas, que conduzam algum tipo de processo no mundo.
Chefes, presidentes, políticos, governantes, diretores, gerentes, adotem o Padrão Francisco de Liderança Autêntica - PFLA, que apesar da sigla não é um partido político, mas que não faria nada mal se os partidos políticos, em todo o mundo, passassem a adotar essas crenças, e comportamentos, pois é isso que a humanidade está esperando de quem conduz os seus destinos e rumos.
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
BRASIL 2014: ELEIÇÕES, COERÊNCIA, BRIGA PELO PODER, E O ELEITOR?
BRASIL 2014: eleições, coerência, briga pelo poder, e o eleitor?
O senhor Eduardo Campos, atual governador do estado de Pernambuco,
recebeu referências pouco elogiosas, em nota apócrifa, publicada na coluna
daquele partido no facebook.
Taxado de “playboy mimado”, “tolo”, e “candidato sem projeto”, os
comentários ruinosos à reputação do governador foram interpretados como
linguagem eleitoreira e ofensiva.
Também, não faltaram os que acharam que o medo de não conseguir reeleger
Dilma Rousseff fez o PT veicular a referida nota, sem antes meditar um pouco
sobre o efeito pretendido com ela.
Afinal Eduardo Campos foi ministro, e muito elogiado pelo Presidente
Lula, no governo anterior ao atual.
Eduardo Campos conseguiu indicar sua mãe para um cargo de ministra do
TCU-Tribunal de Contas da União, posto ao qual não se chega sem uma boa força
política, e a chancela do congresso nacional e da presidência da república.
Se, como afirma o PT em sua nota no face, Eduardo Campos for um cara
despreparado e vazio, já não o seria quando foi convidado por Lula para ocupar
cargo em seu ministério?
Colocaria Lula “tolos”, “playboys” e “pessoas sem projeto” em seu
governo?
Estaria a nota denunciando grave dissidência dentro do PT, quando se
consegue publicar uma nota sem assinatura, mas em espaço oficial do partido,
criticando o candidato do PSB, ou aproveitando e chamando Lula de nomear tolos
em seu governo?
Ou essa reação será pela boa expectativa gerada pelo apoio dado por Marina
Silva a Eduardo Campos, e o consequente risco de um segundo turno, neste 2014
de copa do mundo, e de tantas surpresas que ainda podem vir?
Afinal, os descontentes aumentaram na população brasileira, e os que
ainda não definiram seu voto, já chegam a 66% dos brasileiros, conforme
pesquisas recentes.
O governo federal, por seu tom eleitoral, que vem sendo empregado mesmo
nas inaugurações de ofício, e nas notícias geradas para jornais e imprensa em
geral, parece encarar a vitória em outubro deste 2014 como algo tranquilo.
Mas a nota sem autoria estaria demonstrando um certo medo numa opção
diferente?
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
BRASIL 2014: ANO DE MANTER A CHAMA DA CIDADANIA ACESA
Vamos manter a Chama Acesa em 2014?
Este ano, que já chegamos à metade do mês de janeiro, pode ser muito importante em nossas vidas.
O Brasil terá eleições, quase gerais, e pode se transformar num momento histórico muito importante, para que possamos definir os limites que desejamos para a nossa cidadania, e para quem nos represente, se é que nos representará.
Manter a chama acesa pode significar ter ânimo suficiente para corajosas inovações, e mudanças, em nossa sociedade.
Estamos satisfeitos, como eleitores e cidadãos, com os rumos de nosso Brasil?
Comparando o Brasil com países mais desenvolvidos, quais os aspectos que gostaríamos que fossem mudados em nossa nação?
A gestão dos dirigentes atende nossas expectativas?
Ainda lembramos em quem votamos e quais os motivos que nos levaram a votar, nas últimas eleições?
Este ano teremos a Copa do Mundo de Futebol no Brasil.
Ok, teremos muita exaltação do nacionalismo, do orgulhos patriótico, das cores nacionais, talvez nunca vejamos tantas bandeiras verde-amarelas tremulando pelo país.
Mas e depois, quando acordarmos do efeito mágico de muitas horas na tv torcendo pelo Brasil, como será nosso mês de agosto de 2014?
Teremos tempo suficiente para lembrar que em outubro estaremos elegendo novos governos, governantes, legisladores, que poderão mudar para melhor, para pior, nossa sociedade, nossa vida, nosso futuro?
Não podemos encarar as eleições de 2014 como uma ressaca de um espetáculo que deixará a FIFA um pouquinho mais rica, o Brasil bastante mais endividado, e alguns políticos de plantão um pouco mais esquecidos no poder por nossa distração e alienação!
Manter a chama acesa é como um olho no dia-a-dia, e outro no futuro, no pós-Copa, nos meses de setembro de outubro, quando teremos um encontro, ou reencontro, com nossas verdades e mentiras, mas que fazem nossa realidade, da qual não conseguiremos escapar, pois teremos em nossas mãos os destinos não de uma seleção de futebol, mas de um grande grupo de pessoas, que estarão comandando nosso futuro imediato.
Não deixe a chama apagar e, se possível, ainda acenda mais alguns fósforos para que o vento dos grandes interesses, os quais nem sempre sabemos bem de onde sopram, possam apagar, ou diminuir, nossas vontades de construir um país melhor!!!
Este ano, que já chegamos à metade do mês de janeiro, pode ser muito importante em nossas vidas.
O Brasil terá eleições, quase gerais, e pode se transformar num momento histórico muito importante, para que possamos definir os limites que desejamos para a nossa cidadania, e para quem nos represente, se é que nos representará.
Manter a chama acesa pode significar ter ânimo suficiente para corajosas inovações, e mudanças, em nossa sociedade.
Estamos satisfeitos, como eleitores e cidadãos, com os rumos de nosso Brasil?
Comparando o Brasil com países mais desenvolvidos, quais os aspectos que gostaríamos que fossem mudados em nossa nação?
A gestão dos dirigentes atende nossas expectativas?
Ainda lembramos em quem votamos e quais os motivos que nos levaram a votar, nas últimas eleições?
Este ano teremos a Copa do Mundo de Futebol no Brasil.
Ok, teremos muita exaltação do nacionalismo, do orgulhos patriótico, das cores nacionais, talvez nunca vejamos tantas bandeiras verde-amarelas tremulando pelo país.
Mas e depois, quando acordarmos do efeito mágico de muitas horas na tv torcendo pelo Brasil, como será nosso mês de agosto de 2014?
Teremos tempo suficiente para lembrar que em outubro estaremos elegendo novos governos, governantes, legisladores, que poderão mudar para melhor, para pior, nossa sociedade, nossa vida, nosso futuro?
Não podemos encarar as eleições de 2014 como uma ressaca de um espetáculo que deixará a FIFA um pouquinho mais rica, o Brasil bastante mais endividado, e alguns políticos de plantão um pouco mais esquecidos no poder por nossa distração e alienação!
Manter a chama acesa é como um olho no dia-a-dia, e outro no futuro, no pós-Copa, nos meses de setembro de outubro, quando teremos um encontro, ou reencontro, com nossas verdades e mentiras, mas que fazem nossa realidade, da qual não conseguiremos escapar, pois teremos em nossas mãos os destinos não de uma seleção de futebol, mas de um grande grupo de pessoas, que estarão comandando nosso futuro imediato.
Não deixe a chama apagar e, se possível, ainda acenda mais alguns fósforos para que o vento dos grandes interesses, os quais nem sempre sabemos bem de onde sopram, possam apagar, ou diminuir, nossas vontades de construir um país melhor!!!
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
OS CUIDADOS BANCÁRIOS COM O PATRIMÔNIO
COLUNA DO JORNALISTA MOACIR PEREIRA - Diário Catarinense de 09.01.2014
Leitor assíduo da coluna, me deparei hoje com a notícia do ato duro do Banco do Brasil, cometido contra um simples agricultor, que tinha com a instituição uma pequena dívida.
A truculência da penhora e do leilão foi utilizada contra o cidadão.
Será que essa força, e outras medidas cabíveis, já foram tomadas pelo mesmo banco contra o ex-diretor condenado pelo STF, no processo do mensalão, fugitivo da justiça brasileira, e que ocupou elevado cargo de confiança na diretoria do BB, para tentar o ressarcimento dos muitos milhões roubados e desviados daquela instituição?
Pela proporcionalidade de meios utilizados na cobrança contra o pequeno débito, considerando que o fugitivo diretor desviou mais de 75 MILHÕES de REAIS, o BB teria que usar meios bem mais fortes, numéricos e persuasivos, contra o dirigente.
Será que o BB já fez leilão dos bens do larápio trânsfuga?
Afinal, seria uma forma de amenizar parte do dinheiro roubado dos cidadãos brasileiros.
DESIGUALDADE, INDIGNIDADES E ILEGALIDADES
Desigualdades, Indignidades e Ilegalidades
A corte, em todos os países em que existiu uma, sempre se caracterizou pelo abuso de utilizar os recursos públicos para alimentar seus privilégios, principalmente os ligados à ingestão de alimentos, pois seus membros sempre tiveram a capacidade de consumir comida em quantidades muito acima das necessárias para a sua sobrevivência. Uma das funções da superalimentação seria justamente a de manter essas pessoas intoxicadas, abarrotadas, de forma a não terem condição de manter suas sensibilidades acesas, ou de olharem para as condições indignas dos "plebeus".
Uma lista de gêneros comprados por uma "residência oficial" da corte, bem demonstra como existia um permanente festival pantagruélico, enquanto a realidade da "plebe" era podre, infecta, e decadente.
A lista encontrada:
-80 kg de lagosta fresca
-1.500 kg de camarão
-750 kg de patinhas de caranguejo
-2.000 kg de peixe
-5.000 kg de carne bovina e suina
-oito sabores de sorvete
-50 caixas de bombom
-30 pacotes de biscoito champanhe
-R$ 108.ooo,oo em ração para peixe
-2.500 garrafas de refrigerante cor-de-rosa
Pois bem, essa lista de compras não era da corte de Maria Antonieta, na França antes da revolução, da queda da Bastilha e da aplicação generalizada da guilhotina.
Essa lista saiu ontem, e hoje, em jornais brasileiros, pois faz parte de um edital de compras para abastecer a residência oficial da governadora Roseana Sarney, e da casa de praia da mesma governadora.
Interessante é que essa preocupação com a fartura, e sofisticação, do cardápio oficial paras os que frequentam as benesses daquele governo, não acompanha os cuidados com o sistema penitenciário do Maranhão onde somente em 2013 60 assassinatos foram cometidos, dentro das instalações oficiais, portanto sob a responsabilidade governamental.
Além dos 60 homicídios, violência sexual indiscriminada foi cometida contra as mulheres, esposas e parentes de penitentes, sob o manto oficial, pois esses crimes foram realizados em áreas de propriedade e responsabilidade legal do governo estadual.
O Alto Comissariado da ONU se manifestou estupefacto diante da barbárie que ocorre sob a complacência governamental maranhense, jornais dos Estados Unidos, Reino Unido, Espanha, Argentina, divulgaram as barbaridades.
A ONU lamentou ter de expressar sua preocupação com "a terrível realidade e estado das prisões no Brasil" e recomendou o provimento de condições mais dignas para os detentos, considerando que são pessoas que já cumprem penalidades impostas pela sociedade, e que necessitam de uma oportunidade digna para reingressar no convívio social.
Além desse absurdo constatado em instalações públicas e oficiais governamentais de um estado brasileiro, ficam algumas questões para a reflexão dos cidadãos e eleitores, ainda mais neste ano de eleições quase gerais no Brasil:
-como estarão as prisões e penitenciárias em todo o Brasil?
-os apenados estarão recebendo as condições dignas para se reeducarem e retornarem ao convívio respeitoso com a sociedade?
-como serão as "listas de compras" das demais residências oficiais de governantes no Brasil, considerando o deslumbramento e a facilidade que tem sido demonstradas, no gasto de dinheiro público, para atender caprichos privados e de convidados?
-em 1889 a República foi implantada no Brasil, mas persistem os maus hábitos de se apropriar dos recursos públicos para o prazer privado
Até quando?
A corte, em todos os países em que existiu uma, sempre se caracterizou pelo abuso de utilizar os recursos públicos para alimentar seus privilégios, principalmente os ligados à ingestão de alimentos, pois seus membros sempre tiveram a capacidade de consumir comida em quantidades muito acima das necessárias para a sua sobrevivência. Uma das funções da superalimentação seria justamente a de manter essas pessoas intoxicadas, abarrotadas, de forma a não terem condição de manter suas sensibilidades acesas, ou de olharem para as condições indignas dos "plebeus".
Uma lista de gêneros comprados por uma "residência oficial" da corte, bem demonstra como existia um permanente festival pantagruélico, enquanto a realidade da "plebe" era podre, infecta, e decadente.
A lista encontrada:
-80 kg de lagosta fresca
-1.500 kg de camarão
-750 kg de patinhas de caranguejo
-2.000 kg de peixe
-5.000 kg de carne bovina e suina
-oito sabores de sorvete
-50 caixas de bombom
-30 pacotes de biscoito champanhe
-R$ 108.ooo,oo em ração para peixe
-2.500 garrafas de refrigerante cor-de-rosa
Pois bem, essa lista de compras não era da corte de Maria Antonieta, na França antes da revolução, da queda da Bastilha e da aplicação generalizada da guilhotina.
Essa lista saiu ontem, e hoje, em jornais brasileiros, pois faz parte de um edital de compras para abastecer a residência oficial da governadora Roseana Sarney, e da casa de praia da mesma governadora.
Interessante é que essa preocupação com a fartura, e sofisticação, do cardápio oficial paras os que frequentam as benesses daquele governo, não acompanha os cuidados com o sistema penitenciário do Maranhão onde somente em 2013 60 assassinatos foram cometidos, dentro das instalações oficiais, portanto sob a responsabilidade governamental.
Além dos 60 homicídios, violência sexual indiscriminada foi cometida contra as mulheres, esposas e parentes de penitentes, sob o manto oficial, pois esses crimes foram realizados em áreas de propriedade e responsabilidade legal do governo estadual.
O Alto Comissariado da ONU se manifestou estupefacto diante da barbárie que ocorre sob a complacência governamental maranhense, jornais dos Estados Unidos, Reino Unido, Espanha, Argentina, divulgaram as barbaridades.
A ONU lamentou ter de expressar sua preocupação com "a terrível realidade e estado das prisões no Brasil" e recomendou o provimento de condições mais dignas para os detentos, considerando que são pessoas que já cumprem penalidades impostas pela sociedade, e que necessitam de uma oportunidade digna para reingressar no convívio social.
Além desse absurdo constatado em instalações públicas e oficiais governamentais de um estado brasileiro, ficam algumas questões para a reflexão dos cidadãos e eleitores, ainda mais neste ano de eleições quase gerais no Brasil:
-como estarão as prisões e penitenciárias em todo o Brasil?
-os apenados estarão recebendo as condições dignas para se reeducarem e retornarem ao convívio respeitoso com a sociedade?
-como serão as "listas de compras" das demais residências oficiais de governantes no Brasil, considerando o deslumbramento e a facilidade que tem sido demonstradas, no gasto de dinheiro público, para atender caprichos privados e de convidados?
-em 1889 a República foi implantada no Brasil, mas persistem os maus hábitos de se apropriar dos recursos públicos para o prazer privado
Até quando?
sábado, 4 de janeiro de 2014
A QUESTÃO DO TURISMO EM FLORIANÓPOLIS - SC
BONS EXEMPLOS DE SUCESSO E
CIDADANIA PARA O TURISMO EM FLORIANÓPOLIS – I
A imprensa, como veículo a
serviço da cidadania ativa, e efetiva, de Florianópolis, presta um bom serviço
à população da capital do estado de SC, ao homenagear, e reconhecer, como o fez
o Jornal NOTÍCIAS DO DIA, na edição de 15 de outubro de 2013, o esforço, o
empreendedorismo, e o sucesso alcançado pelo empresário Fernando Marcondes de
Mattos.
Fernando é o idealizador,
construtor e gestor do maior empreendimento turístico de nosso estado, o Costão
do Santinho Resort.
Fernando é como um prefeito de
sucesso, que administra uma cidade turística, construída por ele, que
contabiliza uma área de um milhão de metros quadrados, com 750 mil metros
quadrados de áreas verdes bem conservadas, 120 mil metros quadrados de área construída,
com um faturamento de 100 milhões de reais por ano, que oferece 900 quartos
hotelaria e hospedagem, num conjunto de 14 vilas e um hotel de nível
efetivamente internacional com cem quartos, recebe 100.000, isso mesmo, cem mil
hóspedes por ano, sendo 20.000, isso mesmo vinte mil estrangeiros, oferecendo
mais de 100 opções de lazer, com seis restaurantes de altíssimo nível, recebe e
atende 2.000, isso mesmo, dois mil eventos de elevado gabarito, nacional e
internacional, com 750 funcionários, chegando a 950 no verão.
Essa maravilhosa realidade, além
de tudo, está á inteira disposição de toda a população de Florianópolis, que lá
deveria dar uma chegada, uma passada, para ter elementos de comparação com o
tipo de gestão que lá se faz, e a gestão dos serviços públicos que a cidade
oferece para seus moradores permanentes, e para os mal atendidos, abandonados
sem água e energia elétrica, turistas, que para aqui ainda se dirigem, na
esperança de encontrar as “maravilhas” prometidas pela mídia, pela propaganda
enganosa, e por alguns pequenos empreendimentos, que querem se dizer de nível
internacional.
Fernando vai sediar, em sua “cidade
turística”, o encontro da FIFA, em fevereiro de 2014, para a realização do
Workshop das 32 seleções, que disputarão o campeonato, A COPA DO MUNDO, de
futebol, no Brasil.
Além disso, está construindo um
estádio, com campo oficial de futebol, para atender o eventual interesse de alguma
seleção, que deseje treinar no Costão do Santinho Resort.
Isso sim é investir em turismo de
alto nível, oferecer condições do mesmo nível que os turistas, ou esportistas,
estão acostumados a encontrar em vários outros países, que respeitam o turista
e sabem recebê-lo.
Fernando nada fez como alguns
maus empresários, que nem residem em Florianópolis, e que só passam por aqui na
temporada, para contar os trocados que auferem, ao explorar a beleza natural de
Florianópolis, construindo iniciativas de baixo nível, que cobram valores
elevados, e querem passar a ilusão para a população local, de que são parceiros
efetivos de nossa cidade.
Sujam a praia, ocupam espaços
públicos como se seus fossem, geram ruído para os vizinhos, e pouco investem,
gastando em propaganda, mas com pouca essência real.
O Costão do Santinho Resort pode
servir de referência para que se repense o que se pretende, e o que se quer,
efetivamente, que seja feito pela vontade e decisão política de nossa
população, comparando os serviços públicos que são oferecidos aos cidadãos,
durante todo o ano, o que se faz para que o turista seja bem recebido, sem
tumultuar a vida de quem aqui vive, e que mantém a cidade com seus impostos, e
qual o modelo de gestão que nossa cidadania espera e exige.
Afinal, quantas vezes ao ano
podemos constatar a presença da Guarda Municipal, nos bairros fora do centro da
cidade?
Há muitos anos que a prefeitura
municipal só oferece o serviço de coleta de lixo nos bairros, mas a varrição
das ruas não é feita com regularidade, e em alguns bairros, como Jurerê, não é
feita durante todo o ano.
Somente quando chega o mês de
novembro, ou início de dezembro, uma operação de faz-de-conta é promovida pela
Comcap, com a capina de meios fios, muito mal feita por sinal, e, às vezes, uma
pintura branca, muito mal aplicada, quando aplicada.
Qual o motivo da avenida
Beira-Mar ter equipes permanentes capinado os seus canteiros, cortando grama,
pintando meios fios, ocupando algumas dezenas de trabalhadores?
O turista que vem a Florianópolis
é atraído pelas praias, abandonadas o ano todo, e ainda no verão sem poder
contar com água e energia elétrica, ou pela Beira-Mar?
Nada contra aquela bela avenida,
este raciocínio é lançado só para que pare para pensar quais os motivos, e as
prioridades efetivas de nossa cidade, se nada é feito de forma eficiente,
efetiva, permanente, pelas praias, e bairros que as sustentam, com seu
moradores permanentes e impostos pagos, e bem pagos, mas que são usados para
manter uma cara estrutura central, de serviços que não chegam aos bairros.
Senão vejamos: a Guarda Municipal
um pesado custo para todos os moradores de Florianópolis, simplesmente não
atende a vários bairros de nossa cidade. A maioria do contingente não trabalha
24 horas por dia, e não presta serviço na maior parte dos bairros, que não
sejam os bairros bem centrais, ou em torno do centro de Florianópolis.
A segurança é deficiente, não são
feitas obras, mesmo pequenas, para organizar o trânsito e o tráfego de
veículos, nos bairros, mesmos aqueles que são considerados, ou que se
consideram, chiques.
Em Jurerê, à beira da SC-402 um
novo supermercado foi construído. Evidente a necessidade de implantação de uma
simples rotatória para evitar colisões, acidentes e mortes, pois o volume de
veículos, pesados e leves, aumentou, em muito, com o novo supermercado.
Caminhões de carga agora transitam e estacionam nas proximidades, manobrando de
forma potencialmente perigosa e arriscada. Cruzamentos e faixas de segurança
para pedestres, adequados e seguros, nem pensar. Os acostamentos dessa estrada
estadual estão sendo ocupados como estacionamento, sem qualquer intervenção dos
órgãos estaduais, que deveriam estar cuidando do sistema viário, dos órgãos
estaduais de segurança e do policiamento rodoviário, ou da PM.
Nada foi feito, nada está sendo
feito, nada foi planejado, nada está sendo executado!!!
Na área de segurança a situação é
uma piada.
Os moradores ligam para o 190
para reclamar alguma providência necessária, e não são bem atendidos, recebendo
a informação, quase sempre, de que a PM não dispõe de viaturas.
Não se vê policiamento ostensivo
durante o ano, muito menos na temporada. Não há a mínima sensação ou percepção
de segurança!
Os cidadãos que se cuidem, pois
deles a polícia, ou as polícias, não estão cuidando!
Agora mesmo, com a crise imensa e
extremamente desagradável, do corte de fornecimento de água e energia elétrica,
o cidadão mais uma vez foi abandonado pelas autoridades, estruturas e serviços
públicos, pois não foram oferecidas alternativas, tais como transportar e fornecer
água por caminhões, para os endereços dos moradores permanentes, que pagam suas
contas, todos os meses, de todos os anos, para a Casan.
E ainda os cidadãos não
conseguiram entender o grande mistério envolvido nessa questão: se não há água
na rede pública, de onde saiu a água que ofereceu fortunas aos donos dos
caminhões, ao cobrarem de 1.500,00 a 2.000,00 por viagem?
De onde era retirada a água que
os caminhões carregavam? Ela foi vistoriada por algum serviço de vigilância
sanitária? O valor cobrado era permitido pela Casan, concessionária contratada
legalmente pelo estado catarinense?
Os caminhões só atendem essa
finalidade, ou são utilizados para outros transportes de materiais ou elementos
potencialmente danosos à saúde humana?
Ou seja, mais uma vez o morador
permanente, pagador de impostos, que mantém com seu trabalho, seu dinheiro, seu
esforço, a estrutura de nossa cidade, foi abandonado, destratado, idiotizado,
por maus dirigentes públicos, municipais e estaduais, que contam com o
esquecimento para não serem mais cobrados por suas incompetências, e por sua
alienação em relação às suas obrigações, legais, éticas, e cidadãs.
Mas a proposta é que os cidadãos
de nossa Florianópolis comecem a pensar como um empreendimento privado, só como
uma referência, como uma comparação, como o Costão do Santinho, gerido por uma
equipe relativamente pequena, que não chega a mil pessoas, pode se consolidar
com essa competência, com essa seriedade e com esse respeito aos cidadãos que
lá vivem, ou que lá se hospedam, em eventos, em competições, ou na temporada de
verão.
Qual o modelo que, finalmente,
deveremos escolher, para que nossa cidade não venha a se transformar num
inferno para seus moradores e cidadãos, ou num desrespeitado e vulgarizado
destino turístico, de pessoas que nem sabem de nossa história, que não
respeitam os que aqui vivem, e que em vez de divisas e riqueza, nos deixarão
como legado, lixo nas praias, sujeira nas ruas, e um conceito indevido?
Se nada for feito por nós, pelos
cidadãos, daqui a pouco tudo será deixado de lado, nossa auto- estima, ofendida
e diminuída, ficará como uma frustração para nossa dor, e os políticos
começarão a se envolver com as eleições deste ano, com suas ambições de poder e,
no ano que vem, tudo voltará a cair sobre nossas cabeças, como uma morte
anunciada.
Os burocratas e tecnocratas
voltarão a seus escritórios com ar condicionado, assessores, motoristas, carros
de luxo para transportá-los, tudo pago com nossos impostos, e os “desagradáveis
momentos deste verão” serão tratados, mais uma vez, com a mesma insensibilidade
que o foram ao longo de 2013.
Vamos aproveitar a experiência que
a crise recente, deste início de 2014, nos deixou, para discutirmos nosso
destino, o padrão que desejamos, e o futuro com o qual sonhamos?
Vamos começar a exercer nossa
indignação, nossos direitos não atendidos, e nossa cidadania de forma ativa e
interativa?
Ou vamos esperar, de braços
cruzados, com olhos e ouvidos fechados, sem nada expressar, como os três macaquinhos
medrosos da tão conhecida figura de retórica, que as temporadas e os verões se
repitam, nesse diapasão de abandono e desrespeito, e que só nos reste abandonar
nossos sonhos, nossa dignidade, e ficar, como dizia Raul Seixas, “com a boca cheia de dentes,
vendo a vida passar e esperando a morte chegar”???
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