quarta-feira, 13 de agosto de 2014

EDUARDO CAMPOS: "NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL"

"Não vamos desistir do Brasil."
Essa frase marcou a última entrevista dada por Eduardo Campos, em vida, para uma emissora de TV.
Convém que reflitamos sobre ela, pois nosso país precisa, mais do que nunca, de nossa participação efetiva e de nossa crença na melhoria de nossa nação.
A morte de Eduardo Campos pode motivar o resgate de um sentimento de renovação na política brasileira de forma a mudar, completamente, as previsões para a eleição presidencial, de outubro/2014.
O afastamento da classe política das demandas sociais reais, legítimas, e pertinentes, criou um vazio de lideranças novas, gerando um processo de completa falta de renovação.
O falecimento de uma nova liderança, como o era Eduardo Campos, pode ter o poder de resgatar a mobilização que as manifestações de junho/2013 geraram na sociedade brasileira.
Com as depredações e atos de violência cometidos durantes algumas fases daquelas manifestações, a população se afastou dos movimentos por não endossar as atitudes irracionais.
Mas o episódio atual tem tudo para reacender a chama de uma retomada responsável da consciência de mudança, em todos os eleitores.
"Não desistir do Brasil" pode ser a grande senha para a nova etapa de um engajamento político legítimo, para retomar o controle de um processo que está ocorrendo longe das pessoas, somente entre os partidos agregados e o poder constituído.

Como estamos em uma etapa de nossa história na qual os partidos políticos, os representantes eleitos, e os governantes, representam muito pouco as efetivas vontades de mudança e inovação, a retomada de posturas efetivas de participação no processo eleitoral, que se aproxima, pode representar o salto qualitativo, que nosso Brasil tanto necessita, para se transformar numa sociedade renovada e madura, com um novo quadro político, com a cidadania passando a exercer o seu papel ativo.

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