"Não vamos desistir do
Brasil."
Essa frase marcou a última
entrevista dada por Eduardo Campos, em vida, para uma emissora de TV.
Convém que reflitamos sobre ela, pois
nosso país precisa, mais do que nunca, de nossa participação efetiva e de nossa
crença na melhoria de nossa nação.
A morte de Eduardo Campos pode motivar
o resgate de um sentimento de renovação na política brasileira de forma a
mudar, completamente, as previsões para a eleição presidencial, de
outubro/2014.
O afastamento da classe política
das demandas sociais reais, legítimas, e pertinentes, criou um vazio de
lideranças novas, gerando um processo de completa falta de renovação.
O falecimento de uma nova liderança,
como o era Eduardo Campos, pode ter o poder de resgatar a mobilização que as
manifestações de junho/2013 geraram na sociedade brasileira.
Com as depredações e atos de
violência cometidos durantes algumas fases daquelas manifestações, a população
se afastou dos movimentos por não endossar as atitudes irracionais.
Mas o episódio atual tem tudo
para reacender a chama de uma retomada responsável da consciência de mudança,
em todos os eleitores.
"Não desistir do
Brasil" pode ser a grande senha para a nova etapa de um engajamento
político legítimo, para retomar o controle de um processo que está ocorrendo
longe das pessoas, somente entre os partidos agregados e o poder constituído.
Como estamos em uma etapa de
nossa história na qual os partidos políticos, os representantes eleitos, e os
governantes, representam muito pouco as efetivas vontades de mudança e
inovação, a retomada de posturas efetivas de participação no processo
eleitoral, que se aproxima, pode representar o salto qualitativo, que nosso
Brasil tanto necessita, para se transformar numa sociedade renovada e madura, com
um novo quadro político, com a cidadania passando a exercer o seu papel ativo.
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