Várias cidades no Brasil estão partindo para planejamentos sérios, visando otimizar seus recursos naturais, entre eles o mais importante de um município, que é o seu patrimônio territorial.
Hoje, até a Rocinha voltou a ser território da cidade do Rio de Janeiro.
Em 1990/91, quando implantamos o Pidse, em SC, o Programa Integrado de Desenvolvimento Sócio-Econômico, uma das conclusões que mais recebeu destaque dos 217municípios da época, foi justamente a área fisica.
As cidades, com os processos de emancipação, que transformaram as 217 de nosso estado nas atuais 293, sempre tendem a perder partes de suas áreas, tendo em vista a criação de novos municipios.
Nossa capital não tem cuidado bem de seu "terreno".
A questão ambiental ainda recebe primária atenção, a infraestrutura, repartida entre governos federal, estadual e municipal, não recebe soluções integradas, gerando problemas em vários pontos, deixando o cidadão perdido em meio a eternas discussões entre várias dimensões políticas e administrativas.
Florianópolis talvez seja a única cidade do mundo, na qual estradas estaduais, que deveriam ser inter-municipais, são intra-municipais.
São estradas estaduais que começam e terminam dentro de um município!
Ou seja, os principais eixos viários, que seriam avenidas, são estradas estaduais, não gerenciadas pelo município.
Aí estão, como exemplos, a ampliação da via expressa de chegada, o aeroporto, as duplicações das SC's, uma rodoviária estadual na entrada da cidade, uma estação de esgotos idem.
Mas o que mais tem chamado a atenção dos munícipes é a ocupação de espaços nobres, (que deveriam se destinar ao turismo, educação e tecnologia), por prédios de serviços públicos ou de administração.
Todos esse prédios são grandes atrativos de tráfego de veículos, e de pessoas, mas não só de nossa cidade, e sim de toda a grande Florianópolis, e mesmo de toda Santa catarina.
Em 2003, quando o governo do estado concebeu o processo de descentralização, a filosofia era que as secretarias regionais (que deveriam ser agências de desenvolvimento, pequenas e ágeis, para elaborar e implantar projetos de desenvolvimento) assumissem todo o atendimento das demandas de suas cidades, de forma a diminuir todo o tipo de centralização, que ocorria na capital.
A compra do prédio do Besc, na SC-401, se destinava a acomodar o que ficaria da diminuida estrutura central aproveitando algo já pronto e que não impactaria a cidade.
Anos depois, mesmo existindo as muitas secretarias regionais, o governo do estado pretendeu alterar o gabarito do bairro onde se instalara, para construir duas torres de 13 andares, para abrigar a sede do governo.
Pode-se imaginar, se esse projeto for implementado, em que se transformará a SC-401, se somente o governo estadual levar para lá os mihares de funcionários, (com seus veículos), de uma descentralização que se recentralizou.
Além, é claro, dos outros milhares de pessoas que para lá se dirigirão, para obter os centralizados serviços, que deveriam estar sendo prestados descentralizadamente, nas secretarias pretendidas regionais.
Essas ilustrações servem para que pensemos no futuro de nossa capital, que acaba hospedando mais prédios e servidores de vários niveis governamentais, hospedagem que seria muito mais serena, sossegada, e com maior qualidade, se fosse destinada aos turistas que para aqui se deslocam.
Com o tema da quarta ponte, entre Ilha e continente, outra opção, além da reativação da ponte Hercilio Luz, (antes que caia, logicamente), e da implantação de transporte náutico, é chegado o momento do governo municipal estudar uma solução ampla para a localização dos órgãos governamentais.
Já que se fala em parceria público-privada, que com muita facilidade levantaria o bilhão e cem milhões que uma quarta ponte consumiria em sua construção, essa mesma quantia, talvez um pouco mais, poderia resolver a questão territorial de Florianópolis.
Uma, ou várias, grande(s) área no continente, próxima(s) aos eixos de deslocamento e acesso, poderia(m) ser transformada(s) numa Cidade Administrativa, com a construção de um grande complexo para acomodar todos os serviços municipais, estaduais e federais.
Já se pode imaginar o ineditismo dessa iniciativa e o exemplo para o Brasil, pois a agilidade e presteza no atendimento, em tres níveis, seria algo digno de elevada repercussão.
As redes de comunicação, transmissão de dados, completamente integradas, permitiriam uma prestação de serviços de elevadíssimo nivel e de eficácia padrão Japão.
Lá haveria a concentração de elevado numero de pessoas, que viabilizariam, com seu consumo e gastos, muitos restaurantes, hotéis, transportes, outros serviços pessoais e coletivos.
Ocorreria forte racionalização de meios, pois a localização agrupada permitira a otimização de recursos, que hoje são espalhados e ineficazes. Imagine-se uma central de transportes, que retirasse a necessidade de muitos carros, para o transporte de pessoas.
Poder-se-ia implantar um metrô de superfície, finalmente, que passaria em monotrilho elevado sobre o canteiro central da via expressa, entrando na ilha pela recuperada ponte Hercilio Luz, ramificando-se, pelo centro das avenidas para o sul e norte da Ilha.
Linhas de ônibus expressos, com todo o conforto, diminuiriam o elevado número de carros pessoais, melhorando até a qualidade do ar.
E tudo poderia ser licitado pelo governo, já que para a obra da quarta ponte, devem ter sido cadastradas muitas empresas, que demonstraram grande interesse de investir para receber outras compensações, já que a ponte não poderia cobrar pedágio.
E Florianópolis poderia, enfim, realizar sua vocação de centro turístico, cultural, educacional, e tecnológico, com bons exemplos para o Brasil de como se pode produzir um bom planejamento urbano, sem transformar a cidade numa vitrine de diferentes modelos de pontes, que nada resolvem, e que a tudo congestionam.
Os governos nada desembolsariam, somente passando a pagar alugueres, em valores previstos e contidos em termos das licitações, (calculados para em determinado numero de anos reembolsar o investimento, e o necessário lucro, dos parceiros privados de uma ppp) a partir do momento em que as novas instalações fossem efetivamente ocupadas.
E ainda poderiam arrecadar bons dinheiros, leiloando os prédios liberados, para que servissem, prioritariamente, aos setores já elencados de turismo, educação, cultura e tecnologia.
Com certeza Florianópolis mudaria de aspecto, elevaria sua qualidade de vida, e haveria muito dinheiro para imediatos investimentos em saúde, segurança, educação e, principalmente, para a recuperação ambiental de nossas praias e bairros, onde as pessoas frequentam e vivem.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
QUARTA PONTE EM FLORIANÓPOLIS?
Recentemente, o DC publicou uma matéria onde era apresentada a arte de uma maquete eletrônica de como seria a quarta ponte ligando a Ilha ao continente.
Sinceramente, as fotos que vi me deixaram apreensivo.
O grande volume de concreto, em forma de muros para sustentar as pistas de acesso e descida, me lembraram os outros muros que afastam a cidade do mar, e impedem a sua visualização.
Temos o acesso ao túnel, as construções da passarela onde ocorrem os desfiles de carnaval, o centro de eventos, a estação de esgotos, enfim, uma sucessão de vedações ao convívo com o mar.
O aterro da Baia Sul, completamente corrompido daquilo que seria o projeto original de um grande paisagista como foi Burle Marx, afastou as pessoas, abriga estacionamentos e espaços para ônibus, terminais urbanos, e se tornou um espaço árido e sem vida, quando deveria, e poderia, ser o grande parque da cidade. Um espaço de convívio, de encontro das pessoas, entre elas, e delas com o mar, com a beleza natural de nossa cidade.
Pois bem, a maquete apresentada mostra essa mesma tendência de levantar mais muros e isolar uma área, na qual as pessoas convivem, hoje, com a cidade e o mar, simultaneamente.
Fala-se, também, em prédios privados para pagar o investimento privado.
Ora, qual a razão, se deve ser feita essa operação, de não oferecer as desertas áreas que cercam a via expressa sul, abandonadas, sem qualquer utilização pela cidade, e tendentes a se tornarem ocupações irregulares, ou eternos pastos.
E não demandariam novos aterros!
Os prédios públicos, que também se fala na matéria, é uma verdadeira nóia que deve ser combatida pela sociedade.
Afinal, os serviços públicos não necessitam ter visada para o mar.
Precisam, sim, é ter olhos e sensibilidade para as demandas sociais, que não são poucas em Floripa.
Todos os serviços públicos, que se instalaram na região da Beira-Mar se constituem em atrativos de pessoas, veículos e, por consequência, de grandes aglomerações, tráfego e congestionamento.
Todos os prédios de governos municipal, estadual e federal, deveriam ser estimulados a se localizarem no continente, para que a cidade volte a se estimulados a se localizarem no continente, para que a cidade volte a se movimentar, sem os diários congestionamentos, tendo em vista as grandes limitações territoriais, que a condição de ilha oferece.
A maior preocupação, e apreensão, é a naturalidade com que se trata a possibilidade de novos aterros na área oceânica criando um outro lado ocupado,
um possivel outro paredão de prédios, no que hoje é o mar.
Já existe um projeto de aterro para ampliar a área da ponta do Coral. Mas pode se fazer aterro para aumentar com área, e águas, públicas, um patrimônio privado?
Agora o projeto do governo estadual, com mais aterro para a quarta ponte e áreas de manobras e mais pistas.
No Ipuf, órgão responsável pelo planejamento urbanos de Florianópolis, alguém foi consultado, tecnicamente?
Quem são os autores do projeto, e quais especialistas forneceram seus pareceres para atestar a sua necessidade e viabilidade, respeitando as limitações legais e ambientais?
E as opções hoje utilizadas em vários centros do mundo, de transporte náutico?
Muito passeios foram feitos, grandes barcaças apresentadas, fotografadas, noticiadas na imprensa, mas até agora, nada.
Nossos governantres, que adoram viagens ao exterior, sempre voltam maravilhados com os meios de transporte que conhecem em países que investem nessa modalidade.
Mas ao retornar ao Brasil, parece que voltam às limitações de opções rodoviárias e asfálticas.
Fala-se que a ponte não teria envolvimento de valores ou recursos públicos.
Como que não?
As áreas a serem oferecidas para ressarcimento privado dos investimentos, são patrimônio dos cidadãos desta cidade, e de SC, pois são capital ambiental e paisagístico, de propriedade e domínio públicos.
Pelo porte do projeto, pelo elevado valor a ser comprometido pelos cidadãos, é necessário que se conheça muito bem o detalhamento dessa iniciativa, pois ela pode ser o marco da deterioração da qualidade de vida, se não forem observados os parâmetros necessários.
Uma ampla discussão com a sociedade, representada por professores, especialistas em desenvolvimento urbano, pesquisadores sociais, geógrafos, ambientalistas, se torna urgentemente necessária.
Sem isso, serão opiniões de poderes públicos, pressionados por interesses privados, embalados por ganhos e lucros.
Se essa é a linguagem, que prevaleça, então, o lucro social, coletivo.
Sinceramente, as fotos que vi me deixaram apreensivo.
O grande volume de concreto, em forma de muros para sustentar as pistas de acesso e descida, me lembraram os outros muros que afastam a cidade do mar, e impedem a sua visualização.
Temos o acesso ao túnel, as construções da passarela onde ocorrem os desfiles de carnaval, o centro de eventos, a estação de esgotos, enfim, uma sucessão de vedações ao convívo com o mar.
O aterro da Baia Sul, completamente corrompido daquilo que seria o projeto original de um grande paisagista como foi Burle Marx, afastou as pessoas, abriga estacionamentos e espaços para ônibus, terminais urbanos, e se tornou um espaço árido e sem vida, quando deveria, e poderia, ser o grande parque da cidade. Um espaço de convívio, de encontro das pessoas, entre elas, e delas com o mar, com a beleza natural de nossa cidade.
Pois bem, a maquete apresentada mostra essa mesma tendência de levantar mais muros e isolar uma área, na qual as pessoas convivem, hoje, com a cidade e o mar, simultaneamente.
Fala-se, também, em prédios privados para pagar o investimento privado.
Ora, qual a razão, se deve ser feita essa operação, de não oferecer as desertas áreas que cercam a via expressa sul, abandonadas, sem qualquer utilização pela cidade, e tendentes a se tornarem ocupações irregulares, ou eternos pastos.
E não demandariam novos aterros!
Os prédios públicos, que também se fala na matéria, é uma verdadeira nóia que deve ser combatida pela sociedade.
Afinal, os serviços públicos não necessitam ter visada para o mar.
Precisam, sim, é ter olhos e sensibilidade para as demandas sociais, que não são poucas em Floripa.
Todos os serviços públicos, que se instalaram na região da Beira-Mar se constituem em atrativos de pessoas, veículos e, por consequência, de grandes aglomerações, tráfego e congestionamento.
Todos os prédios de governos municipal, estadual e federal, deveriam ser estimulados a se localizarem no continente, para que a cidade volte a se estimulados a se localizarem no continente, para que a cidade volte a se movimentar, sem os diários congestionamentos, tendo em vista as grandes limitações territoriais, que a condição de ilha oferece.
A maior preocupação, e apreensão, é a naturalidade com que se trata a possibilidade de novos aterros na área oceânica criando um outro lado ocupado,
um possivel outro paredão de prédios, no que hoje é o mar.
Já existe um projeto de aterro para ampliar a área da ponta do Coral. Mas pode se fazer aterro para aumentar com área, e águas, públicas, um patrimônio privado?
Agora o projeto do governo estadual, com mais aterro para a quarta ponte e áreas de manobras e mais pistas.
No Ipuf, órgão responsável pelo planejamento urbanos de Florianópolis, alguém foi consultado, tecnicamente?
Quem são os autores do projeto, e quais especialistas forneceram seus pareceres para atestar a sua necessidade e viabilidade, respeitando as limitações legais e ambientais?
E as opções hoje utilizadas em vários centros do mundo, de transporte náutico?
Muito passeios foram feitos, grandes barcaças apresentadas, fotografadas, noticiadas na imprensa, mas até agora, nada.
Nossos governantres, que adoram viagens ao exterior, sempre voltam maravilhados com os meios de transporte que conhecem em países que investem nessa modalidade.
Mas ao retornar ao Brasil, parece que voltam às limitações de opções rodoviárias e asfálticas.
Fala-se que a ponte não teria envolvimento de valores ou recursos públicos.
Como que não?
As áreas a serem oferecidas para ressarcimento privado dos investimentos, são patrimônio dos cidadãos desta cidade, e de SC, pois são capital ambiental e paisagístico, de propriedade e domínio públicos.
Pelo porte do projeto, pelo elevado valor a ser comprometido pelos cidadãos, é necessário que se conheça muito bem o detalhamento dessa iniciativa, pois ela pode ser o marco da deterioração da qualidade de vida, se não forem observados os parâmetros necessários.
Uma ampla discussão com a sociedade, representada por professores, especialistas em desenvolvimento urbano, pesquisadores sociais, geógrafos, ambientalistas, se torna urgentemente necessária.
Sem isso, serão opiniões de poderes públicos, pressionados por interesses privados, embalados por ganhos e lucros.
Se essa é a linguagem, que prevaleça, então, o lucro social, coletivo.
PONTE HERCILIO LUZ, EM FLORIANÓPOLIS
A recuperação da ponte Hercílio Luz se arrasta por muitos anos.
No momento, as notícias se referem à falta de recursos para a sua continuidade.
As vezes fala-se em 150 milhões, até em 200.
Para a pretendida, pelo governo, quarta ponte, se imagina, nas áreas governamentais, uma troca de patrimônio público, por investimentos privados, que garantiriam a construção da nova ponte em prazo relativamente curto.
Se essa "engenharia" financeira pode ser aplicada, qual a razão de não fazê-la, também, para a imediata recuperação da nossa Ponte símbolo de Florianópolis, e de Santa Catarina?
Afinal, pela ordem histórica, e pela possibilidade já aventada, pelo governo estadual, de se colocar um metrô de superfície sobre a Ponte Hercílio Luz, não seria de todo prudente, numa fase de crise e instabilidade financeira mundiais, recuperar a antiga ponte, e ainda colocar um transporte moderno sobre ela?
Somando-se essa solução, mais a opção de transporte náutico, talvez o governo pudesse economizar esse bilhão e cem milhões que seriam gastos na nova travessia, aplicando-os na educação, segurança e saúde, que apresentam baixo índice de satisfação pelos profissionais das áreas e pela população, que as utiliza.
Com metade do orçamento, generoso, da quarta ponte, poder-se-ia entregar a antiga travessia recuperada, com um metrô de superfície, mais transporte maritimo e, ainda, de cereja no bolo, uma boa reforçada nos salários da educação, da saude, da segurança, áreas que não andam lá muITO BEM.
Tomara que a Hercilio Luz não venha a cair, como cairam a qualidade dos serviços oferecidos pela Prefeitura Municipal, e prestados pelo Governo Estadual.
Aliás, uma informação muito interessante, para comparar: desde 2006 a receita de impostos, do governo estadual, cresceu 68%.
A população da capital agradeceria se parte desse aumento fosse repassado, em boa infraestrutura para todos que a habitam.
No momento, as notícias se referem à falta de recursos para a sua continuidade.
As vezes fala-se em 150 milhões, até em 200.
Para a pretendida, pelo governo, quarta ponte, se imagina, nas áreas governamentais, uma troca de patrimônio público, por investimentos privados, que garantiriam a construção da nova ponte em prazo relativamente curto.
Se essa "engenharia" financeira pode ser aplicada, qual a razão de não fazê-la, também, para a imediata recuperação da nossa Ponte símbolo de Florianópolis, e de Santa Catarina?
Afinal, pela ordem histórica, e pela possibilidade já aventada, pelo governo estadual, de se colocar um metrô de superfície sobre a Ponte Hercílio Luz, não seria de todo prudente, numa fase de crise e instabilidade financeira mundiais, recuperar a antiga ponte, e ainda colocar um transporte moderno sobre ela?
Somando-se essa solução, mais a opção de transporte náutico, talvez o governo pudesse economizar esse bilhão e cem milhões que seriam gastos na nova travessia, aplicando-os na educação, segurança e saúde, que apresentam baixo índice de satisfação pelos profissionais das áreas e pela população, que as utiliza.
Com metade do orçamento, generoso, da quarta ponte, poder-se-ia entregar a antiga travessia recuperada, com um metrô de superfície, mais transporte maritimo e, ainda, de cereja no bolo, uma boa reforçada nos salários da educação, da saude, da segurança, áreas que não andam lá muITO BEM.
Tomara que a Hercilio Luz não venha a cair, como cairam a qualidade dos serviços oferecidos pela Prefeitura Municipal, e prestados pelo Governo Estadual.
Aliás, uma informação muito interessante, para comparar: desde 2006 a receita de impostos, do governo estadual, cresceu 68%.
A população da capital agradeceria se parte desse aumento fosse repassado, em boa infraestrutura para todos que a habitam.
A LIGAÇÃO ILHA-CONTINENTE, EM FLORIANÓPOLIS-SC
Fiquei feliz com o resultado.
Quando postei os textos sobre as pontes era essa exatamente a minha intenção.
Gerar debate, reflexão, e apropriação do tema pelas pessoas que residem em Florianópolis.
Quando o Guga Kuerten se surpreendeu, que já se falava em quarta ponte e ainda nem temos o novo Plano Diretor, que deveria ser participativo, a cidade começou a perceber que um assunto de extrema importância para seu futuro, estava passando ao largo da opinião pública.
Muitas pessoas me telefonaram, os jornalistas Moacir Pereira(DC) e César Valente(Diarinho) publicaram os textos em seus blogs, várias enviaram emails.
O importante é que todas essas pessoas estão empenhadas em abrir mais o assunto, começam a estudar opções de transportes existentes em outras cidades, e estão indo atrás de outras possibilidades para solucionar essa ligação com o continente.
Minha posição pessoal é que sim, precisamos implementar soluções inteligentes, modernas e criativas para a ligação Ilha-Continente.
Mas também penso, que antes de investir valor tão significativo, devemos explorar outras, e todas, as possibilidades tais como ligação por embarcações, em vários pontos, sul, centro e norte, a recuperação imediata da Ponte Hercilio Luz, e abrir o planejamento para a participação da sociedade, formando um grupo de representantes de todas as camadas sociais para que se chegue a uma decisão efetivamente democrática, participativa, e que receba as ricas contribuições existentes nas mais de 420.000 cabeças que habitam nossa cidade.
Se isso não for feito, corremos o risco de daqui a quatro ou cinco anos, com essa invasão de veiculos particulares, com as deficiências graves dos transportes coletivos existentes, e com a distante gestão que ocorre, termos a surpresa de voltar a falar em novos aterros e em mais pontes.
Inovar é tentar alternativas ao que se tem como soluções ortodoxas.
Florianópolis é uma cidade bonita, leve, agradável, e acolhedora.
Se não a tratarmos bem, adequadamente, corre-se o risco de a transformarmos num centro alienado e problemático, que poderá reproduzir padrões de desigualdade social, violência e poluição, que outras cidades degradadas já estão vivendo.
Quando postei os textos sobre as pontes era essa exatamente a minha intenção.
Gerar debate, reflexão, e apropriação do tema pelas pessoas que residem em Florianópolis.
Quando o Guga Kuerten se surpreendeu, que já se falava em quarta ponte e ainda nem temos o novo Plano Diretor, que deveria ser participativo, a cidade começou a perceber que um assunto de extrema importância para seu futuro, estava passando ao largo da opinião pública.
Muitas pessoas me telefonaram, os jornalistas Moacir Pereira(DC) e César Valente(Diarinho) publicaram os textos em seus blogs, várias enviaram emails.
O importante é que todas essas pessoas estão empenhadas em abrir mais o assunto, começam a estudar opções de transportes existentes em outras cidades, e estão indo atrás de outras possibilidades para solucionar essa ligação com o continente.
Minha posição pessoal é que sim, precisamos implementar soluções inteligentes, modernas e criativas para a ligação Ilha-Continente.
Mas também penso, que antes de investir valor tão significativo, devemos explorar outras, e todas, as possibilidades tais como ligação por embarcações, em vários pontos, sul, centro e norte, a recuperação imediata da Ponte Hercilio Luz, e abrir o planejamento para a participação da sociedade, formando um grupo de representantes de todas as camadas sociais para que se chegue a uma decisão efetivamente democrática, participativa, e que receba as ricas contribuições existentes nas mais de 420.000 cabeças que habitam nossa cidade.
Se isso não for feito, corremos o risco de daqui a quatro ou cinco anos, com essa invasão de veiculos particulares, com as deficiências graves dos transportes coletivos existentes, e com a distante gestão que ocorre, termos a surpresa de voltar a falar em novos aterros e em mais pontes.
Inovar é tentar alternativas ao que se tem como soluções ortodoxas.
Florianópolis é uma cidade bonita, leve, agradável, e acolhedora.
Se não a tratarmos bem, adequadamente, corre-se o risco de a transformarmos num centro alienado e problemático, que poderá reproduzir padrões de desigualdade social, violência e poluição, que outras cidades degradadas já estão vivendo.
SUCESSO
O segredo do sucesso é alcançar as metas pretendidas.
Para atingir metas, temos que ter clareza de objetivos.
Objetivos se constróem captando nossos sonhos, que se transformam em desejos, que se destacam pela paixão.
A paixão nos impulsiona, colocando fogo em nossas energias, como uma caldeira fervente.
Além da paixão, força essencial, o senso de oportunidade nos aponta o momento certo para agir.
E os recursos bem aproveitados, nos oferecem o suporte para o curso do projeto.
Assim, a fórmula pode ser:
-Sonhos e desejos
-Paixão para mover-se
-Clareza de objetivos
-Senso de oportunidade
-Economia de recursos
-Foco
Para atingir metas, temos que ter clareza de objetivos.
Objetivos se constróem captando nossos sonhos, que se transformam em desejos, que se destacam pela paixão.
A paixão nos impulsiona, colocando fogo em nossas energias, como uma caldeira fervente.
Além da paixão, força essencial, o senso de oportunidade nos aponta o momento certo para agir.
E os recursos bem aproveitados, nos oferecem o suporte para o curso do projeto.
Assim, a fórmula pode ser:
-Sonhos e desejos
-Paixão para mover-se
-Clareza de objetivos
-Senso de oportunidade
-Economia de recursos
-Foco
POTENCIALIZANDO PESSOAS E RESOLVENDO PROBLEMAS
Temos em nós recursos pouco utilizados, ou explorados, para resolver problemas ou para avançar conceitualmente.
Somos portadores de capacidades fantásticas, mas muitas vezes nos diminuimos diante de situações tensas, difíceis, tristes, ou frustrantes.
Algumas vezes recorremos a medicamentos, quando em nosso interior jazem, sem uso, elementos, sentimentos, reações, desconhecidas.
Nossa alma tem potentes e inesgotáveis forças para reação.
Nosso cérebro é um centro de decisões, sensibilidade, e raciocínio, mas também pode ser motivado, e programado, para reações novas.
Nossas capacidades adormecidas por rotinas empobrecedoras, oferecem um arsenal de possibilidades, quase infinito.
Temos reservas de resiliência e inteligência, em nosso interior, suficientes para começar a vida de novo.
Tendemos a nos deixar levar por lugares comuns, por frases feitas e pela reação das multidões, da massa, ou seja, somos levados aonde os outros vão, mesmo sem questionar para onde estamos indo.
Engrossamos estatísticas de uso irrefletido de agentes externos, exógenos, quando possuimos recursos internos, endógenos, quase inesgotáveis.
Quando exercitamos nossa criatividade, quando enfrentamos desafios, quando precisamos gerar respostas imediatas a um determinado cenário, seja favorável ou contrário ao que desejaríamos, então vemos como conseguimos surpreender a nós mesmos.
Mobilizar nossas potencialidades, abandonar preconceitos, reforçar autoestima, inovar comportamentos, são alguns dos instrumentos que temos ao nosso alcance e, que devidamente trabalhados, e descobertos, podem nos libertar das exíguas celas, a que nós condenamos nosso espírito.
Experimentar a tranquilidade, a realização, a felicidade serena, e viver plenamente as nossas vocações, desenvolvendo amplamente nossos sonhos, construindo e descobrindo novos, e possiblidades.
Esse é o foco.
Somos portadores de capacidades fantásticas, mas muitas vezes nos diminuimos diante de situações tensas, difíceis, tristes, ou frustrantes.
Algumas vezes recorremos a medicamentos, quando em nosso interior jazem, sem uso, elementos, sentimentos, reações, desconhecidas.
Nossa alma tem potentes e inesgotáveis forças para reação.
Nosso cérebro é um centro de decisões, sensibilidade, e raciocínio, mas também pode ser motivado, e programado, para reações novas.
Nossas capacidades adormecidas por rotinas empobrecedoras, oferecem um arsenal de possibilidades, quase infinito.
Temos reservas de resiliência e inteligência, em nosso interior, suficientes para começar a vida de novo.
Tendemos a nos deixar levar por lugares comuns, por frases feitas e pela reação das multidões, da massa, ou seja, somos levados aonde os outros vão, mesmo sem questionar para onde estamos indo.
Engrossamos estatísticas de uso irrefletido de agentes externos, exógenos, quando possuimos recursos internos, endógenos, quase inesgotáveis.
Quando exercitamos nossa criatividade, quando enfrentamos desafios, quando precisamos gerar respostas imediatas a um determinado cenário, seja favorável ou contrário ao que desejaríamos, então vemos como conseguimos surpreender a nós mesmos.
Mobilizar nossas potencialidades, abandonar preconceitos, reforçar autoestima, inovar comportamentos, são alguns dos instrumentos que temos ao nosso alcance e, que devidamente trabalhados, e descobertos, podem nos libertar das exíguas celas, a que nós condenamos nosso espírito.
Experimentar a tranquilidade, a realização, a felicidade serena, e viver plenamente as nossas vocações, desenvolvendo amplamente nossos sonhos, construindo e descobrindo novos, e possiblidades.
Esse é o foco.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
MÃE
Uma amiga do facebook me enviou mensagem contando de sua mãe, já falecida, lamentavelmente, mas que marcou sua existência pela positividade e apoio às pessoas.
As mães são figuras muito especiais.
Por serem mulheres, experimentam algo único, que é poder gerar, e acalentar, uma outra vida dentro de si.
E o mistério da vida, é que se carrega uma outra vida, com o seu sangue, com o seu relógio cardíaco e biológico, mas já é um ser completamente independente, que é como as naves interplanetárias.
As mães carregam essa outra "nave", e a partir de um certo ponto de maturação do processo, a "navezinha" passa a trilhar um vôo próprio.
Como disse o autor do Livro O Profeta, "os filhos não são dos pais, os pais são como arcos que arremessam as flechas, quanto melhor o lançamento, e mais elevada a ponta da flecha, melhor será seu percurso, e mais longe ela chegará".
E assim é na vida, também.
Agora os homens começam a assumir as suas sensibilidades e sua porção feminina, que até há algum tempo atrás não eram muito estimuladas pela sociedade, que os condenava a serem provedores.
Como se homens fossem obrigados a não poderem, jamais, exercitar sua ternura, sua suavidade, acariciar e embalar um filho que precisa dormir, alimentar um nenê, etc.
Que bom que a mudança é uma característca humana.
E a evolução aí está, gerando mais felicidade para homens e mulheres, e tirando das costas das mulheres a obrigatoriedade de criar filhos, da casa, da alimentação.
As mulheres, hoje, dividem seu dia aplicando suas capacidades, e potencialidades, num mercado de trabalho, que já é dividido, quase meio a meio, com os homens.
E a sociedade se beneficia disso, pois as mulheres já ultrapassaram os homens em capacitação e estudo.
Essa competência, aliada à sensibilidade feminina, sem dúvida, vai colocar a sociedade em novos patamares.
A maternidade, e a feminilidade, uma competência relacional fundamental, vai irrigar as relações nas empresas e organizações, renovando a hierarquia velha, e criando novos paradigmas na criatividade e nos resultados.
Homens e mulheres transformados, mais amigos, mais solidários, sem as máscaras rígidas de papéis estabelecidos pela sociedade ultrapassada, com certeza, construirão novos cenários, onde a felicidade, e a realização humana serão alguns dos frutos, que ajudarão a redefinir o sentido da vida.
E a mãe de minha amiga terá deixado a sua contribuição para esse novo mundo, do amor e da afetividade.
Ela terá sido, com a sua suavidade, positividade, e afetividade, uma das "naves-mães", que carregaram em seus ventres as novas vidas que transformarão este mundo em um lugar bom de ser vivido, pois estará impregnado de mais ternura e compreensão.
As mães são figuras muito especiais.
Por serem mulheres, experimentam algo único, que é poder gerar, e acalentar, uma outra vida dentro de si.
E o mistério da vida, é que se carrega uma outra vida, com o seu sangue, com o seu relógio cardíaco e biológico, mas já é um ser completamente independente, que é como as naves interplanetárias.
As mães carregam essa outra "nave", e a partir de um certo ponto de maturação do processo, a "navezinha" passa a trilhar um vôo próprio.
Como disse o autor do Livro O Profeta, "os filhos não são dos pais, os pais são como arcos que arremessam as flechas, quanto melhor o lançamento, e mais elevada a ponta da flecha, melhor será seu percurso, e mais longe ela chegará".
E assim é na vida, também.
Agora os homens começam a assumir as suas sensibilidades e sua porção feminina, que até há algum tempo atrás não eram muito estimuladas pela sociedade, que os condenava a serem provedores.
Como se homens fossem obrigados a não poderem, jamais, exercitar sua ternura, sua suavidade, acariciar e embalar um filho que precisa dormir, alimentar um nenê, etc.
Que bom que a mudança é uma característca humana.
E a evolução aí está, gerando mais felicidade para homens e mulheres, e tirando das costas das mulheres a obrigatoriedade de criar filhos, da casa, da alimentação.
As mulheres, hoje, dividem seu dia aplicando suas capacidades, e potencialidades, num mercado de trabalho, que já é dividido, quase meio a meio, com os homens.
E a sociedade se beneficia disso, pois as mulheres já ultrapassaram os homens em capacitação e estudo.
Essa competência, aliada à sensibilidade feminina, sem dúvida, vai colocar a sociedade em novos patamares.
A maternidade, e a feminilidade, uma competência relacional fundamental, vai irrigar as relações nas empresas e organizações, renovando a hierarquia velha, e criando novos paradigmas na criatividade e nos resultados.
Homens e mulheres transformados, mais amigos, mais solidários, sem as máscaras rígidas de papéis estabelecidos pela sociedade ultrapassada, com certeza, construirão novos cenários, onde a felicidade, e a realização humana serão alguns dos frutos, que ajudarão a redefinir o sentido da vida.
E a mãe de minha amiga terá deixado a sua contribuição para esse novo mundo, do amor e da afetividade.
Ela terá sido, com a sua suavidade, positividade, e afetividade, uma das "naves-mães", que carregaram em seus ventres as novas vidas que transformarão este mundo em um lugar bom de ser vivido, pois estará impregnado de mais ternura e compreensão.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
REALIZAÇÃO PESSOAL
Ontem fui à missa de sétimo dia de um amigo.
Faleceu aos 48 anos.
Empresário, dirigia uma organização comercial de grande sucesso econômico.
Pessoa afável, marido carinhoso e dedicado, pai amoroso e amigo dos filhos.
Todos os que o conheceram gostavam dele.
Olhos claros, atitude serena, aspecto tranquilo.
Mas guardava um oceano de sonhos e aspirações dentro de si.
Tinha uma vocação pouco declarada, muito acalentada, mas não desenvolvida.
Queria ser pediatra.
Adorava crianças, imaginava ajudá-las, em sua saúde e felicidade.
Quando falava disso, seus olhos se enchiam de um brilho pouco usual.
Algumas vezes cheguei a notar algumas lágrimas de emoção.
Insisti com ele para transformar esse sonho, essa vocação, em uma realidade palpável, possível.
A última vez em que falamos sobre esse tema ele tinha 46 anos e insisti, que aos 51 ele poderia estar aplicando sua nova missão.
Mas ele, muito resignado, me respondeu que uma mudança talvez não mais coubesse.
Ontem, enquanto ouvia, emocionado, os sentidos depoimentos de seus filhos, e esposa, que muito o amavam, e que sentem demais a sua recente ausência, pensei:
"ele deve estar numa outra dimensão, com aquela indumentária branca dos médicos, cuidando das criancinhas, que ele tanto almejava cuidar em vida..."
Tomara que sim, que ele tenha encontrado essa possibilidade.
Uma lástima que não a realizou em vida, com a força daquele sonho tão bonito.
E, assim, pensei, como é necessário saber quem somos, conhecer nossas reais vocações, e gostos, pois a sua realização nos fará felizes e plenos e, com certeza, aos outros, também.
E ficou a questão, que há muitas horas não se retira para o esquecimento: quantos sonhos, quantas vocações, quantas decisões deixamos de realizar, por achar que já não fazem sentido, que o tempo certo já passou, ou que não passa de algo sem importância?
Faleceu aos 48 anos.
Empresário, dirigia uma organização comercial de grande sucesso econômico.
Pessoa afável, marido carinhoso e dedicado, pai amoroso e amigo dos filhos.
Todos os que o conheceram gostavam dele.
Olhos claros, atitude serena, aspecto tranquilo.
Mas guardava um oceano de sonhos e aspirações dentro de si.
Tinha uma vocação pouco declarada, muito acalentada, mas não desenvolvida.
Queria ser pediatra.
Adorava crianças, imaginava ajudá-las, em sua saúde e felicidade.
Quando falava disso, seus olhos se enchiam de um brilho pouco usual.
Algumas vezes cheguei a notar algumas lágrimas de emoção.
Insisti com ele para transformar esse sonho, essa vocação, em uma realidade palpável, possível.
A última vez em que falamos sobre esse tema ele tinha 46 anos e insisti, que aos 51 ele poderia estar aplicando sua nova missão.
Mas ele, muito resignado, me respondeu que uma mudança talvez não mais coubesse.
Ontem, enquanto ouvia, emocionado, os sentidos depoimentos de seus filhos, e esposa, que muito o amavam, e que sentem demais a sua recente ausência, pensei:
"ele deve estar numa outra dimensão, com aquela indumentária branca dos médicos, cuidando das criancinhas, que ele tanto almejava cuidar em vida..."
Tomara que sim, que ele tenha encontrado essa possibilidade.
Uma lástima que não a realizou em vida, com a força daquele sonho tão bonito.
E, assim, pensei, como é necessário saber quem somos, conhecer nossas reais vocações, e gostos, pois a sua realização nos fará felizes e plenos e, com certeza, aos outros, também.
E ficou a questão, que há muitas horas não se retira para o esquecimento: quantos sonhos, quantas vocações, quantas decisões deixamos de realizar, por achar que já não fazem sentido, que o tempo certo já passou, ou que não passa de algo sem importância?
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