segunda-feira, 3 de maio de 2010

Empresas e Governos Devem Estimular o Time Como Uma Orquestra

(Artigo publicado no site www.economiasc.com.br)


Organizações privadas ou públicas são unidades sociais produtivas.
Elas têm claras missões previstas por suas direções ou por leis e regulamentos, e todas visam prover produtos ou serviços, que venham a tornar a vida melhor, mais feliz e mais esperançosa.
Nas empresas busca-se, além da venda e da lucratividade, a sua permanência no mercado, pois a sobrevivência e longevidade serão transformadas em símbolos de qualidade e adequação.
Nos governos, a natureza de funcionamento é distinta, mas também há um “mercado” por atender e satisfazer.
Mercado esse que pode não demonstrar de forma imediata as suas alegrias ou contrariedades com os serviços prestados, mas que, periodicamente, confirma sua satisfação ou renova as equipes de serviços, através do voto.
Em ambos os casos temos pessoas atendendo demandas de outras pessoas, tentando aquilatar seus desejos e necessidades e gerar produtos e serviços, o mais próximo daquilo que os tomadores e consumidores deverão receber como adequados.
Em ambos os casos as equipes humanas são os fatores essenciais e críticos de sucesso ou desastre.
E equipes humanas dependem de conscientização e motivação para que sua energia aplicada ao trabalho seja transformada em resultados positivos.
A missão de uma organização, depois de bem amadurecida e tornada coerente pelas definições e conceitos da alta direção, precisa ser passada a todas as equipes, em todos os níveis, não só as internas, mas as que componham a cadeia produtiva, fornecedores, investidores, e consumidores.
O foco tem que ser claro, os conceitos e valores éticos que balizam o trabalho devem estar presentes e visíveis para todos.
Clareza de objetivos, senso de oportunidade para agir e intervir e economia de recursos são a tríade conceitual que todas as equipes precisam conhecer.
Pessoas são seres que possuem consciência reflexiva, sabem que sabem e têm subjetividade e formações culturais diversas.
Por isso, a carga de conscientização sobre os objetivos pretendidos deve ser seguida de um permanente processo de capacitação e de programas de motivação para a superação.
O antigo conceito de que informação é suficiente como elemento de treinamento, e que gera poder, já criou muitos equívocos e resultados negativos. Informação, na verdade, é insumo para gerar conhecimento, e o conhecimento, devidamente articulado, correlacionado e analisado, permitirá chegar ao patamar do saber.
O estágio do saber é que permite avaliações abrangentes, comparações adequadas e a devida compreensão de novos conceitos, que virão com os novos objetivos e metas.
Os desafios são instigantes, desde que as equipes tenham os meios e os saberes para superá-los e ampliar os resultados.
Quando assistimos a um belo espetáculo musical, a uma orquestra afinada ou a uma equipe esportiva com excelência no desempenho não vemos somente o maestro ou o treinador no palco ou no campo.
Eles são mais importantes nos ensaios e treinos, quando explicam, repetem, exercitam e conscientizam as equipes, levando-as a saber tocar seus instrumentos ou a demonstrar as habilidades individuais.
Nas orquestras e times, empresas e governos, bons dirigentes formam equipes, as estimulam a apresentar harmonia no desempenho, beleza e vibração para as pessoas que as assistem

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