segunda-feira, 8 de março de 2010

MARIO XAVIER - um selo de qualidade

(texto de apresentação feito a convite do autor, em livro sobre o Pólo Tecnológico de Florianópolis, lançado pela editora Insular)


Tenho a alegria de conhecer Mário Xavier desde a década de 80.
Meu primeiro contato com ele foi a leitura de suas matérias no Diário Catarinense-DC, sobre economia, tecnologia, administração pública, e controle social sobre as ações de governo.
Sempre focado, competente e criterioso.
Conheci o jornalista arguto, mas conheci também o pai, o avô, um ser humano emocionado com a vida e com muitos sonhos de um mundo melhor, ético e com o meio ambiente respeitado e preservado.
Conheci o professor, o ombudsman, o redator de casos de sucesso para os certames da ADVB, o estudioso de marketing e o pesquisador.
Telúrico e intenso, pai zeloso, da então pequena filha, envolvido com sua educação e formação, mas ligado no mundo, antenado com as inovações e analista criterioso dos processos humanos e sociais.
Escrever é seu chão.
Pesquisar e analisar, sua natureza.
Orientar e educar, sua missão por vocação natural.
Observador quântico dos sistemas de pesquisa e desenvolvimento, muito me ajudou quando dirigi empresa de grande porte na área de tecnologia da informação.
Consultor atento foi fundamental nos processos de capacitação e humanização do conhecimento, para coloca-lo como instrumento de construção do saber.
Mário já escrevia de maneira profunda e abrangente sobre a evolução e os impactos da tecnologia da informação, sobre os processo de comunicação humana, quando se iniciou a implantação das atividades tecnológicas em forma de pólos, em nossa Ilha Capital.
Em 1981, em curso que participei como aluno, tive a honra e a alegria de receber aulas de Yonegi Massuda, cientista japonês, que foi um dos pioneiros na formulação de métodos sociológicos para colocar a tecnologia a serviço da evolução humana.
Massuda se equivale a Marcuse, a Morin e a Erich Fromm.
Quando trabalhei com Mário Xavier, a partir de 87, pude verificar, com júbilo, que no sul do Brasil, alguém com a mesma carga humanista, também se dedicava a estudar e decifrar os avanços da telemática..
Não me surpreende o livro que Mário pesquisou e escreveu sobre a área tecnológica, sua história e evolução.
Seu alto nível profissional, e técnico, está presente em tudo que faz e, com o trabalho atual, que vivo a alegria de apresentar o autor, não é diferente.
Mário não é “só” um jornalista, escritor, redator, pesquisador, professor,
Ouso dizer que Mário Xavier é um selo de qualidade. Uma certificação de seriedade e compromisso ético.
Mário é um sinônimo de bem-fazer.
Está de parabéns nosso Estado. Quando Mário Xavier escreve é porque teremos informação boa, profunda e abundante, com critério e coerência, que os leitores merecem e que a sociedade necessita.

Danilo Aronovich Cunha

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