quinta-feira, 30 de outubro de 2014

CONTRADIÇÕES X INOVAÇÕES



A Caixa Econômica Federal, e um banco privado adquirido por ela, recentemente, estão oferecendo juros atraentes para financiar mais aquisições de automóveis.
Nesta fase de aquecimento global, em que já se sentem os efeitos da estufa em que estamos transformando nosso mundo, melhor seria se o governo federal, e os dos estados, oferecem estímulos para evitar as causas do aumento de calor:

-financiar ou subsidiar sistemas de aquecimento solar, nas residências, para evitar aumento de consumo de eletricidade gerada em termo-elétricas, que usam combustível fóssil, poluente, e encarecem a conta dos usuários (redução de IPTU compensado por apoios federais)

-aplicar os estímulos financeiros para transporte alternativo, tipo bicicletas, com a redução de impostos sobre sua produção e construção de ciclovias, decentes e protegidas, em todas as cidades brasileiras

-estimular a melhoria e a quantidade de transportes coletivos para que as pessoas pudessem deixar seus carros em casa

-numa costa de 8.000 km de extensão, com tantos rios e lagoas no território, implantar transportes náuticos

-definitivamente, implantar grandes programas para ferrovias, que cubram o território nacional, para carga e transporte de pessoas

Ou seja, existe muito mais para ser feito do que oferecer algumas reduções para que a indústria automobilística continue lucrando com carros, os mais caros do mundo, e os de maior consumo por km rodado.

-Quando teremos mais racionalidade, sensibilidade, e consciência para oferecer à nação brasileira, um conjunto de medidas adequadas ao momento mundial?


-Ou vamos esperar a seca, proveniente do desequilíbrio térmico, chegar a todo o Brasil, gerando grandes crises humanas e sociais?



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

TENTAR DIVIDIR O BRASIL ENTRE "POBRES" E "RICOS" É MANIPULAÇÃO GROSSEIRA!

Há alguns anos atrás, o nordeste era terra de freguesia de políticos corruptos, e corruptores, que usaram por muitos anos a "indústria da seca".
Volumes fabulosos de recursos públicos eram desviados para bolsos privados, por meio de estratagemas e negociatas.
Atualmente, tendo o poder público investido menos do que devia, nos últimos 20 anos, fica o nordeste refém dos governos federais, que se sucedem, e que continuam prometendo a redenção.
Grandes obras inacabadas, enormes promessas de salvação, de alcançar condições dignas de vida, de novos surtos de desenvolvimento, continuam usando a região nordeste do Brasil de forma pouco digna.
Quer se fazer uma imagem dos "pobres nordestinos", como se condenados a viver, sempre, dependentes do governo federal, ajudando, dessa forma, a construir um estigma pesadíssimo contra os nordestinos, como se incapazes de trabalhar e produzir, fossem.
Esse mito dominador, esse ícone só serve a um determinado tipo de poder, que deseja perpetuar o preconceito, e estimulá-lo, contra o nordestino, como se um inerte fosse.
A indústria de São Paulo, a construção civil, a gastronomia, e várias outras atividades econômicas e profissionais, desmentem essa tentativa.
Muitos nordestinos fugindo das péssimas condições ambientais e da ausência de investimentos governamentais, se deslocaram para SP, participando com a sua imensa capacidade de trabalho de muitos segmentos empresariais, sendo a indústria automobilística uma evidente prova desse engajamento.
O nordestino é um forte, já o disseram muitos escritores, músicos, artistas, poetas.
E lá está esse povo valente, pacífico, trabalhador, que continua resistindo ao abandono, recebendo migalhas públicas e esperando, os poderosos, que se contente com pouco, ou quase nada, e que, ainda, seja utilizado, politicamente, pelo poder, para que este passe ao resto da nação brasileira, a impressão de que realiza uma grande cruzada salvadora daquela região.
Pelas grandes distâncias, e pelo pré conceito construído pelo poder, ao longo de muito tempo, o nordeste é pouco conhecido, em sua realidade social, econômica, e ambiental, por grande parcela das populações das regiões abaixo do Rio de Janeiro, que para lá viajam, normalmente nas férias, mas que ficam mais na parte litorânea.
Querer explorar essa situação apresentando ao sul do Brasil os nordestinos como recebedores de grandes parcelas de recursos públicos, de muitas obras e de muitas ajudas governamentais, não passa da velha e espúria atitude dominadora de "dividir para governar".
O mesmo argumento, em forma reversa, é apresentado no nordeste, como se o sul fosse uma região privilegiada, rica, que tem todos os privilégios de soluções e investimentos públicos, riqueza acumulada, e que deseja que nada seja canalizado para o nordeste.
Essa atitude canalha, diversionista, que tenta dividir criminosamente uma nação, um território, idioma, e cultura, únicos, encontra sentido na busca desenfreada pelo poder, por cada vez mais poder, de grupos políticos que não querem que o Brasil se conheça, nem se reconheça, dentro de parâmetros de solidariedade, de generosidade, de respeito mútuo, de compreensão, e de colaboração.
Existe o risco de parcelas da sociedade, menos informadas ou conscientizadas do processo político, embarcarem nessa lenda espalhada por artífices desses podres poderes, que se deslumbraram com a corrupção, com dinheiro ilimitado, com benesses para parentes e amigos, tudo feito com os dinheiros públicos, advindos de impostos, produzidos de norte a sul, de leste a oeste, deste iludido e roubado Brasil.
Mas é grande, também, o risco, que esses corruptos, esses bandos de salteadores da riqueza gerada em nossa nação, de que a população brasileira, orientada por novas e honestas lideranças, se dê conta dessas artimanhas e manobras, e que venha a expulsar os assaltantes, os ladrões, os saqueadores da riqueza nacional, levando-os ao exílio das cadeias, ao degredo das penitenciárias, ao castigo das masmorras.
E de nada valerá, mais, tentar se fazer de vítimas de "ricos" e "poderosos", que "usurpam" a riqueza de nosso Brasil, pois desmascarados estarão por todo o povo brasileiro, que se cansará desse teatro de horrores, que foi montado, com as máscaras de trabalhadores, com falsas asas de anjos, com "personas" falsas, como falsas sempre foram as suas posturas populistas e ilusórias.



ELEIÇÕES 2014, E O FUTURO DO BRASIL


O Brasil elegeu uma nova configuração de dirigentes, em seu processo eleitoral deste mês de outubro. A presidência da República foi reeleita, muitos novos governadores, novas bancadas estaduais e federais. Os discursos dos dois candidatos à presidência da República focaram a necessidade de nosso país valorizar a união nacional, o cumprimento legal, e a solução para a situação econômica, que a nação enfrenta.
Dilma Rousseff fez questão de destacar seu compromisso com o combate à corrupção, chamou a atenção para a necessidade de a sociedade superar logo a divisão gerada pela eleição, e para a união em torno da nação.
É importante que se atente para um aspecto fundamental, resultante desse processo de disputa: nosso país está numericamente com duas partes quase iguais, os que votaram na candidatura de oposição, e aqueles que reelegeram a candidata da situação.
Esses números demonstram uma mudança muito interessante na postura da cidadania.
Daqui para a frente deverá ser exercido um controle social bem mais expressivo do que aquele que vinha sendo realizado, até agora. Houve um despertar durante o processo eleitoral, que trará melhorias e benefícios para a sociedade brasileira. Em todo o mundo as democracias maduras são caracterizadas por uma atividade permanente de acompanhamento de tudo que os governos fazem. No Brasil essa atividade cidadã estava bastante amortecida, distante, por uma prática cultural de se manifestar somente nos momentos eleitorais. Desde as manifestações de 2013, ainda não bem digeridas pela sociedade, nem por governos e instâncias legislativas, ficou evidente que o Brasil estava mudando. Com a aglutinação ocorrida agora, se completa um ciclo de retomada do controle sobre as atividades governamentais e de nossas assembleias legislativas e congresso nacional.
Além dessa percepção clara de mudança, a participação dos novos governadores, e a nova relação político-partidária advinda dos agrupamentos locais e regionais decorrentes do novo mapa, que existe desde ontem, vai alterar completamente a situação nacional, que havia antes das eleições.
A Presidente eleita terá que enfrentar duas situações eminentemente prioritárias, inclusive de acordo com seu discurso da noite de ontem, que podem comprometer sua gestão: os casos de corrupção investigados pela Polícia Federal, e a situação econômica do Brasil, desde que ela sinalizou com a substituição do atual ministro da fazenda.
Além disso, a reforma política já tão adiada e nunca tratada com a seriedade, que merece, ocupará importante prioridade para a nação, pois ficou evidente nesta eleição a mais completa contradição, a ausência de programas e posturas ideológicas, entre os partidos e políticos, que se perfilaram com uma ou outra corrente eleitoral.
Pessoas que jamais professaram princípios coletivistas concorreram por partidos com programas socializantes, enquanto outras vindas de partidos com nomes e siglas popularmente entendidas como “comunistas”(apesar da superação desse termo) ou “socialistas”, concorreram, ou ajudaram, ou apoiaram, coligações com características do que seria o poder econômico ou financeiro.
Esse mosaico do crioulo doido, que foi facilmente detectado pelos eleitores, comprova a completa dissociação entre o processo partidário e as tendências reais, que a sociedade brasileira contempla em suas crenças.
Enquanto no campo da fé religiosa, e dos times de futebol, são encontradas posturas bem mais coerentes, e permanentes, nas eleições, e nas coligações partidárias nota-se, nitidamente, o predomínio de interesses imediatos, sem qualquer compromisso com programas partidários, ou com correntes ideológicas, históricas, ou mais recentes.
Pode-se concluir que essa postura foi implantada ao longo de uma história de dominação e imposição de comportamentos “aderentes”, que substituíram a opção de escolha, que deve ser a marca das democracias conscientes.
Mas, sem qualquer dúvida, já está na hora, no momento histórico, de o Brasil rever sua condição partidária e eleitoral, assumindo a sociedade brasileira suas identificações e preferências políticas, ideológicas, partidárias, para que se saiba em quem se está votando, por quais motivos e razões, e por apoio a quais posturas e compromissos programáticos.
Sem isso, o Brasil, dificilmente, encontrará um espaço entre as nações mais desenvolvidas, pois aquelas que já estão nessa posição não chegaram lá por acaso, por sorte, ou por terem encontrado uma riqueza econômica aleatoriamente. Desenvolvimento só se obtém por um processo de construção de uma nova realidade, desde que escolhas claras sejam realizadas, em relação à prioridade dada à educação, à saúde das pessoas, e a necessidade de trabalho digno e bem remunerado, além de cuidados ambientais, de pesquisa e inovação.
Nada é por acaso, e uma nação do porte do Brasil precisa abandonar as posturas casuísticas e quase lotéricas, de se apostar em adesões pessoais, individuais, egocêntricas, quando se está tratando do futuro de todos, e da tentativa de resgatar nosso país do limbo do jeitinho e da corrupção amiga.
Jeitinho e corrupção só levarão este país para condições cada vez mais distantes daquilo que se almeja como uma sociedade desenvolvida, justa, decente, ética e equitativa.
O Brasil elegeu uma nova configuração de dirigentes, em seu processo eleitoral deste mês de outubro. A presidência da República foi reeleita, muitos novos governadores, novas bancadas estaduais e federais. Os discursos dos dois candidatos à presidência da República focaram a necessidade de nosso país valorizar a união nacional, o cumprimento legal, e a solução para a situação econômica, que a nação enfrenta.
Dilma Rousseff fez questão de destacar seu compromisso com o combate à corrupção, chamou a atenção para a necessidade de a sociedade superar logo a divisão gerada pela eleição, e para a união em torno da nação.
É importante que se atente para um aspecto fundamental, resultante desse processo de disputa: nosso país está numericamente com duas partes quase iguais, os que votaram na candidatura de oposição, e aqueles que reelegeram a candidata da situação.
Esses números demonstram uma mudança muito interessante na postura da cidadania.
Daqui para a frente deverá ser exercido um controle social bem mais expressivo do que aquele que vinha sendo realizado, até agora. Houve um despertar durante o processo eleitoral, que trará melhorias e benefícios para a sociedade brasileira. Em todo o mundo as democracias maduras são caracterizadas por uma atividade permanente de acompanhamento de tudo que os governos fazem. No Brasil essa atividade cidadã estava bastante amortecida, distante, por uma prática cultural de se manifestar somente nos momentos eleitorais. Desde as manifestações de 2013, ainda não bem digeridas pela sociedade, nem por governos e instâncias legislativas, ficou evidente que o Brasil estava mudando. Com a aglutinação ocorrida agora, se completa um ciclo de retomada do controle sobre as atividades governamentais e de nossas assembleias legislativas e congresso nacional.
Além dessa percepção clara de mudança, a participação dos novos governadores, e a nova relação político-partidária advinda dos agrupamentos locais e regionais decorrentes do novo mapa, que existe desde ontem, vai alterar completamente a situação nacional, que havia antes das eleições.
A Presidente eleita terá que enfrentar duas situações eminentemente prioritárias, inclusive de acordo com seu discurso da noite de ontem, que podem comprometer sua gestão: os casos de corrupção investigados pela Polícia Federal, e a situação econômica do Brasil, desde que ela sinalizou com a substituição do atual ministro da fazenda.
Além disso, a reforma política já tão adiada e nunca tratada com a seriedade, que merece, ocupará importante prioridade para a nação, pois ficou evidente nesta eleição a mais completa contradição, a ausência de programas e posturas ideológicas, entre os partidos e políticos, que se perfilaram com uma ou outra corrente eleitoral.
Pessoas que jamais professaram princípios coletivistas concorreram por partidos com programas socializantes, enquanto outras vindas de partidos com nomes e siglas popularmente entendidas como “comunistas”(apesar da superação desse termo) ou “socialistas”, concorreram, ou ajudaram, ou apoiaram, coligações com características do que seria o poder econômico ou financeiro.
Esse mosaico do crioulo doido, que foi facilmente detectado pelos eleitores, comprova a completa dissociação entre o processo partidário e as tendências reais, que a sociedade brasileira contempla em suas crenças.
Enquanto no campo da fé religiosa, e dos times de futebol, são encontradas posturas bem mais coerentes, e permanentes, nas eleições, e nas coligações partidárias nota-se, nitidamente, o predomínio de interesses imediatos, sem qualquer compromisso com programas partidários, ou com correntes ideológicas, históricas, ou mais recentes.
Pode-se concluir que essa postura foi implantada ao longo de uma história de dominação e imposição de comportamentos “aderentes”, que substituíram a opção de escolha, que deve ser a marca das democracias conscientes.
Mas, sem qualquer dúvida, já está na hora, no momento histórico, de o Brasil rever sua condição partidária e eleitoral, assumindo a sociedade brasileira suas identificações e preferências políticas, ideológicas, partidárias, para que se saiba em quem se está votando, por quais motivos e razões, e por apoio a quais posturas e compromissos programáticos.
Sem isso, o Brasil, dificilmente, encontrará um espaço entre as nações mais desenvolvidas, pois aquelas que já estão nessa posição não chegaram lá por acaso, por sorte, ou por terem encontrado uma riqueza econômica aleatoriamente. Desenvolvimento só se obtém por um processo de construção de uma nova realidade, desde que escolhas claras sejam realizadas, em relação à prioridade dada à educação, à saúde das pessoas, e a necessidade de trabalho digno e bem remunerado, além de cuidados ambientais, de pesquisa e inovação.
Nada é por acaso, e uma nação do porte do Brasil precisa abandonar as posturas casuísticas e quase lotéricas, de se apostar em adesões pessoais, individuais, egocêntricas, quando se está tratando do futuro de todos, e da tentativa de resgatar nosso país do limbo do jeitinho e da corrupção amiga.
Jeitinho e corrupção só levarão este país para condições cada vez mais distantes daquilo que se almeja como uma sociedade desenvolvida, justa, decente, ética e equitativa.

sábado, 25 de outubro de 2014

VIOLÊNCIA CONTRA A IMPRENSA, NO BRASIL



Nada pior, nada mais destrutivo, para a democracia, que ataques perpetrados contra a liberdade de informação dos meios e veículos de imprensa. 
Quem participa de ações de destruição, tentativas de intimidação, ou de ameaças aos meios de imprensa, se identifica com as piores fases, as mais violentas, do avanço dos regimes fascistas, na Itália de Mussolini, e nazista na Alemanha de Hitler. 
Ambos conseguiram, em seus regimes de medo e perseguição, algum sucesso durante poucos anos. 
Mas ambos, Hitler e Mussolini, foram os responsáveis pela brutal destruição daqueles dois países, na segunda guerra mundial. 
Nenhuma sociedade, que se pretenda democrática, pode consentir, aceitar, concordar, aceitar, qualquer que seja a natureza, de atos contra a liberdade da imprensa. 
Em todas as nações desenvolvidas, política, econômica, e culturalmente, a imprensa tem sua ação sempre protegida pela lei e pelas forças de segurança. Tolerar o absurdo cometido em São Paulo, sem as devidas prisões dos agressores, e posterior condenação por enquadramento legal, pode começar a contaminar o Brasil com o verme da tirania, da prepotência, da intolerância, que sempre acaba destruindo a democracia, e o ordenamento legal, pois quem pratica esse terror contra a imprensa, pode se sentir muito à vontade, por ausência de condenação social, legal, e por atitudes condescendentes de autoridades policiais. Assim foi com a sociedade italiana, quando os ataques dos camisas pardas fascistas de Mussolini, começaram a espancar e perseguir as pessoas que não aceitavam o fanatismo daquele tirano insano. 
Também na Alemanha de Hitler, a sociedade tolerou ataques às lojas de judeus, ao comércio e fábricas dos que não se alinhavam com o nazismo incipiente, transformando aquele berço de cultura e artes, num enorme campo de concentração, onde foram mortos, exterminados, muitos milhões de seres humanos, por serem, simplesmente, discordantes do nazismo em marcha. 
Ou escolhidos pelos nazistas, como inimigos preferenciais. 
Naquelas duas nações a violência, além de outros símbolos brandidos em passeatas e manifestações, a violência extrema, a morte, foram transformadas em ícones da força, da brutalidade, para impor o medo, para fazer reinar o silêncio, para calar a todos que se insurgissem contra a dominação de seus países, por quadrilhas organizadas, de pessoas sem qualquer escrúpulo, que tinham, na crueldade, e no sofrimento imposto a seus adversários, toda a sua razão de ser e de existir. 
Todos sabemos onde desaguou esse tipo de ação. 
O mundo foi paralisado pela guerra, mais de 60 milhões de pessoas foram mortas, sociedades inteiras sofreram enormes destruições. 
Como bom covarde, e o são todos os que recorrem à ameaça, à violência e à morte, Hitler não enfrentou um único tiro, nunca esteve numa trincheira e se suicidou com sua amante, num bunker em Berlim, antes de encarar a rendição aos exércitos russos. Mussolini e sua amante, Clara Petacci, foram fuzilados pelos partisans da Itália, sendo pendurados de cabeça para baixo. 
Nosso Brasil, depois de uma longa história de muitas contradições, reafirma sua vocação democrática pelo processo eleitoral, em plena execução. 
Dois candidatos disputam os votos do eleitorado brasileiro, discutindo teses, apontando erros, propondo correções de rumo. 
Ambos se manifestaram, hoje à noite, frontalmente contrários aos fatos de ontem em São Paulo. 
Deixaram bem claro que não suportam a natureza desse tipo de agressão. A democracia brasileira se encaminha para a sua maturidade, com a grande reafirmação do calendário eleitoral. 
A Presidente da República, que é candidata à reeleição, seja qual for o resultado do pleito de amanhã, tem que exigir a mais plana e plena apuração dos fatos, e a punição de todos os envolvidos. 
Para que fique, de forma exemplar, marcada a posição de nosso Brasil, completa e frontalmente contrária a qualquer tentativa de intimidação, dos meios de informação, e da sociedade brasileira.