Vivemos uma época engraçada!
Foi descoberta, graças às denúncias de um funcionário do governo americano, que a curiosidade do Tio Sam não tinha barreiras, nem distâncias.
Edward Snowden, um rapaz de 27 anos, que agora está na Rússia, fugiu dos USA, para entregar ao mundo as ações de espionagem realizadas em pleno governo Obama.
Agora, o Secretário das Relações Exteriores dos USA, John Kerry, que se diz do partido democrata(???) vem fazer uma visita, diplomática(!?) ao governo Brasileiro, mas reafirma que fazem as tal espionagem eletrônica e digital, mas que essa ação serve também para "proteger" o Brasil.
Mas proteger de quem???
Isso me faz lembrar os filmes sobre a máfia, tanto a italiana quanto a americana, nos quais os mafiosos mandavam mensagens oferecendo proteção a bares, restaurantes, comerciantes, enfim onde houvesse dinheiro para achacar.
Se os que recebiam as ofertas não se manifestassem aceitando a proteção oferecida pelos gangsters, seus estabelecimentos sofriam ataques, incêndios e outras agressões, para caracterizar a sua fragilidade diante dos "bandidos".
Claro que muitos logo passavam a pagar a "proteção", que se estabelecia como uma parasita nos negócios produtivos, recebendo bons volumes de
dinheiro, para manter as quadrilhas.
Alguma semelhança com a situação atual?
Nos espionam em nossas casas, em nossos escritórios, em nossas intimidades, devassam nossas vidas, desrespeitam leis nacionais e internacionais, e ainda têm a cara de pau de dizer, oficialmente, que estão fazendo tudo isso para nos proteger.
De quem??? contra quais ameaças???
Todos sabemos da importância que o controle de informações pode ter sobre a vida de sociedades, de países, de pessoas, de negócios, de governos, pois além de espionar, em era digital, a tecnologia permite que os conteúdos de mensagens possam ser alterados, sem que os remetentes, ou os destinatários, notem qualquer adulteração.
Será que era essa a alternatividade que Barack Obama tanto propalou em suas campanhas eleitorais?
Quando Barack Obama dizia "sim, nós podemos" eu juro que tinha entendido como algo referente às suas possibilidades de mudar o status quo conservador do belicista governo Bush.
Agora podemos compreender como "sim, nós podemos...espionar quem quisermos, para dominar o mundo do nosso jeito".
Que pena, o primeiro negro eleito presidente do USA, que poderia representar o fim do "apartheid" americano, paga os favores ao poder militar e industrial daquela nação, desrespeitando outros países, e invadindo outras sociedades, sem pedir visto, sem passaporte, sem ser convidado.
E que nos protegerá das invasões digitais americanas???
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