Houve um longo processo de participação popular, as associações de moradores, os movimentos sociais, urbanistas e arquitetos, entidades de construtores, representantes da prefeitura, enfim todos os que podiam e deviam, tiveram algum tipo de atuação nos últimos anos na construção do novo Plano Diretor de Florianópolis.
A prefeitura, tentando abreviar a tramitação, e a análise crítica de seus conteúdos, pretendeu remeter ao legislativo municipal um texto que recebeu fortes reações contrárias e manifestações contundentes quanto à forma sumária pretendida pelo executivo.
Diante desse fato, o prefeito da capital assinou decreto estabelecendo novo prazo, e nova rodada de reuniões da comunidade, indicando um novo coordenador.
Na condição de ex-reitor, o secretário de educação, que já acumulava a direção de fundação cultural terá, além de menos horas de sono, a oportunidade de convocar os competentes técnicos da universidade que já dirigiu, para que seja feito um diagnóstico correto e proposições geográficas, geológicas, sociológicas e estruturais, sobre a atualidade, os riscos e o que se poderá incrementar na cidade.
Mas o principal papel nessa nova e conquistada etapa cabe, inequivocamente, à população de Florianópolis.
Ela tem em suas mãos o futuro da cidade que lhe pertence.
Agora não há mais escapatória.
Os florianopolitanos terão que participar, discutir, estudar, analisar, comparar e tomar decisões sobre seu futuro e sobre as condições de vida e urbanidade que deixarão, conscientemente, para seus herdeiros.
De uma vez por todas a alma da cidade terá que ser expressa, de forma direta e explicita para não deixar dúvidas.
Os exemplos dos desastres naturais do Vale do Itajaí, de Angra dos Reis, de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Salvador, a ressaca que destruiu partes de nossas praias, e tantos outros, são essenciais para balizar a nossa cidade do futuro.
Os instrumentos, e políticas públicas federais, já existentes, e que até agora foram praticamente ignorados pelo legislativo, e pelos habitantes desta capital, terão fundamental importância nos estudos que deverão ocorrer ao longo dos encontros programados, e na fixação de prioridades.
Estatuto das Cidades, Impacto de Vizinhança, a inclusão urbana e digna de quase 60.000 cidadãos de nossa Florianópolis, que vivem em risco social, e de desabamentos, terão que compor uma avaliação técnica fidedigna, feita por urbanistas e arquitetos neutros, não comprometidos nem com o poder público, nem só com os interesses da construção civil e nem com visões pequenas, parciais ou politiqueiras, para que todos saibam o que precisa ser feito, de que forma e em que prazo.
De nada adiantará o oportuno recuo do prefeito, nem a sábia nomeação de um respeitado professor para a coordenação dos trabalhos se a voz da cidade não se fizer ouvir e se tudo ficar a cargo, somente, de um velho e já conhecido processo de poucos e restritos interesses, e de uma grande alienação e omissão da população.
Olhemo-nos nos espelhos dos horrores recentes das mortes absurdas, dos desabamentos anunciados, das explicações surradas, e já ouvidas.
Tudo causado por um enorme, e criminoso, pacto de silêncio, e conivência, que, se aqui reproduzido, só levará à provável desfiguração definitiva de Florianópolis e a mais óbitos e destruição.
Temos uma oportunidade única de construir a Florianópolis de nossos melhores sonhos.
Ou de nada fazer, ficar trocando votos por pequenos favores, e reclamando, sempre reclamando, da cidade que poderia ter sido.
Os exemplos dos desastres naturais do Vale do Itajaí, de Angra dos Reis, de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Salvador, a ressaca que destruiu partes de nossas praias, e tantos outros, são essenciais para balizar a nossa cidade do futuro.
Os instrumentos, e políticas públicas federais, já existentes, e que até agora foram praticamente ignorados pelo legislativo, e pelos habitantes desta capital, terão fundamental importância nos estudos que deverão ocorrer ao longo dos encontros programados, e na fixação de prioridades.
Estatuto das Cidades, Impacto de Vizinhança, a inclusão urbana e digna de quase 60.000 cidadãos de nossa Florianópolis, que vivem em risco social, e de desabamentos, terão que compor uma avaliação técnica fidedigna, feita por urbanistas e arquitetos neutros, não comprometidos nem com o poder público, nem só com os interesses da construção civil e nem com visões pequenas, parciais ou politiqueiras, para que todos saibam o que precisa ser feito, de que forma e em que prazo.
De nada adiantará o oportuno recuo do prefeito, nem a sábia nomeação de um respeitado professor para a coordenação dos trabalhos se a voz da cidade não se fizer ouvir e se tudo ficar a cargo, somente, de um velho e já conhecido processo de poucos e restritos interesses, e de uma grande alienação e omissão da população.
Olhemo-nos nos espelhos dos horrores recentes das mortes absurdas, dos desabamentos anunciados, das explicações surradas, e já ouvidas.
Tudo causado por um enorme, e criminoso, pacto de silêncio, e conivência, que, se aqui reproduzido, só levará à provável desfiguração definitiva de Florianópolis e a mais óbitos e destruição.
Temos uma oportunidade única de construir a Florianópolis de nossos melhores sonhos.
Ou de nada fazer, ficar trocando votos por pequenos favores, e reclamando, sempre reclamando, da cidade que poderia ter sido.