O Brasil conseguiu abrir a ferida
que a podridão da corrupção gera e difunde em nossa sociedade.
Não é mais possível a atitude
acomodada, alienada, idiota, de querer ignorar o grande mal, que contamina a
nação brasileira, dede há muito, e que está criando gerações de pessoas com
grandes distorções de valores.
As instituições responsáveis pela
investigação, processo e julgamento estão funcionando e cumprindo seus papéis
previstos em lei.
Bandidos, vagabundos, falsos
dirigentes e servidores públicos estão sendo trazidos à luz e desnudados
perante o país.
Governantes desonestos, ladrões,
que se elegeram prometendo uma coisa e fizeram falcatruas e outras atividades
ilícitas, desacreditam a atividade democrática que deveria estar sendo
executada em suas funções, para as quais foram eleitos, nomeados, designados.
Ladrão e vagabundo podem parecer
palavras e expressões fortes, mas temos que ter a coragem necessária para
nomear adequadamente o que foi feito neste Brasil.
Uma quadrilha encastelada no
governo federal, e alguns outros instalados pelo voto nos poderes legislativos,
formaram um bando cínico e vulgar, que se fantasiou de representantes do povo
iludido e ignaro, para perpetrar o roubo, o saque, o botim, contra os sagrados
dinheiros públicos dos impostos.
Impostos pagos pelos
trabalhadores e empresários brasileiros e desviados, roubados, para o poder,
para mais poder, para comprar assaltantes deputados, assaltantes senadores, assaltantes
ministros, e assaltantes dirigentes, para ajudarem no roubo e para repartirem o
roubo com suas já bem alimentadas famílias, que, por deficiência intelectual e
cultural, enxergaram nos cargos públicos a forma de matar a sua fome de
ressentimento, por passados pobres ou mal remunerados.
Ressentimento e vingança é o que
pode mover pobres almas de pessoas que um dia foram pobres, e que aproveitam o
poder que lhes foi delegado pelo povo da nação brasileira, para encher o bolsos
e tentar satisfazer seus baixos instintos de bandidos que são, travestidos de
justiceiros populares.
A corrupção tem que ser tratada pela
sociedade brasileira como ela efetivamente é, um mal como um câncer, que, se
não extirpado, devidamente combatido e retirado do corpo da nação, se propagará
infinitamente, condenando o Brasil a ser uma sociedade de quinta categoria,
apodrecida e desgovernada, servindo somente aos bandidos de plantão em sua
instância de poder.
Ilusão a sociedade pensar que a
corrupção poderá beneficiá-la. A corrupção só beneficia e enriquece governantes
e legisladores desonestos e seus agregados corruptos, pois eles se servem do
organismo sadio da nação para satisfazer seus instintos baixos e suas ambições
desmedidas.
A corrupção cresce e aumenta com
os regimes e governos populistas, que enganam os cidadãos honestos
prometendo-lhes melhorias e avanços, que nunca serão vividos na realidade.
Falam a língua do povo pobre,
reproduzem formas e jeitos dos pobres, para usar suas emoções e esperanças, mas
continuam tirando de todos para abastecer seu buraco de alma podre e desonesta.
O populismo pode ser atribuído a
todo o governo que mente para o povo para se eleger, que conta mentiras
deslavadas em anos eleitorais, como se estivesse trabalhando muito para
garantir os falsos favores para os necessitados, quando na verdade estão
escondendo o enorme abismo onde estão lançando o país. Se fantasiam de
populares, mas vulgos populistas são.
Muitos países optaram por esse
caminho e é fácil verificar que todos eles estão quebrados, dívidas imensas
comprometem seu crescimento e investimentos públicos para motivar o crescimento
são iguais a zero.
Mas todos os governantes desses
regimes “populares” estão ricos, seus filhos estão ricos, suas empresas estão ricas,
seus bandos de larápios que os acompanham ou acompanharam em suas gestões e
governos estão ricos. Com dinheiros roubados dos países que governaram
depositados em bancos no exterior, em contas secretas, e todos eles
justificando que são prestadores de serviços e que recebem muitos milhões por
isso.
É tudo mentira, é tudo ilusão
para enganar o pobre povo que nos populistas acreditou.
É muito fácil intitular-se “governos
de esquerda” quando as equipes são mantidas com o resultado do roubo, quando
organizações são pagas com dinheiro público roubado desviado e escamoteado em
pagamentos de serviços espúrios, que, na verdade, escondem operações promíscuas
para mascarar a aplicação indevida de recursos do país, para financiar a compra
de consciências e calar chantagistas.
E, ainda, formar milícias paralelas às
forças policiais e de segurança regulares, para descaracterizar a ação policial
prevista na lei, e tentar acostumar a população com corpos armados e
organizados, para ameaçar, chantagear, e tentar construir no imaginário popular
a sensação e a percepção, distorcidas, como ocorreu nas Itália fascista e na Alemanha
nazista.
Ressentidos e populistas só geraram
desastres coletivos, guerras, destruição e perda de autoestima para as
populações de nações que se entregaram a regimes dessa ordem.
O Brasil precisa combater a
corrupção, lutar contra ela, exigir que todos os suspeitos sejam investigados e
castigados, se forem comprovadas as suas práticas ilícitas, seus roubos, seus
desvios, seus ganhos milionários travestidos de “prestação de serviços” e seus
enriquecimentos ilícitos.
Ou o Brasil combate e acaba com a
corrupção, e com seus agentes que se elegem para roubar e desviar, ou a
corrupção transformará o Brasil num grande deserto de homens e ideias, como já
disse Osvaldo Aranha, relegando nossa nação a um território dominado por
bandidos e ladrões, que se consorciarão com o crime organizado mundial, para
lavar dinheiros, traficar armas, tóxicos e pessoas.
A escolha está nas mãos da
sociedade brasileira.
E não será com silêncio conivente
nem com acovardada atitude que vamos construir um país ético e decente.
Será com muito trabalho, visão empreendedora,
investindo em produtividade e inovação, em educação, segurança, saúde,
transporte, de boa qualidade, e em governantes e legisladores que cumpram suas
funções previstas na Constituição Federal e no elenco legal.
Temos pela frente um ano novo,
que se iniciará daqui a poucos dias.
Tudo o que vimos e aprendemos nos
doze meses de 2015 foi muito educativo para que possamos nos posicionar em
2016.
Teremos eleições municipais nas
quase seis mil cidades brasileiras, nas quais prefeitos e vereadores serão
renovados por eleições democráticas.
Excelente oportunidade para
varrer da cena pública brasileira toda a chusma que roubou, distorceu, mentiu,
ou foi omissa e incompetente, e colocar novas pessoas nas funções legislativas
e executivas.
Não vamos desperdiçar essa enorme
oportunidade de renovar, oxigenar, e experimentar o novo na gestão dos
municípios.
Afinal todos nós vivemos em
alguma cidade. É lá que a vida das pessoas se resolve e se encaminha. Se
começarmos a mudança no município, se ousarmos sair de nossa catalepsia
participativa, iremos verificar que temos uma força descomunal nas mãos para
acabar com corrupção e corruptos.
Toda grande caminhada começa com
o primeiro passo.
A operação Lava Jato já fez sua
parte, e continua fazendo. Outras operações já desnudaram bandidos e vagabundos,
ladrões de nossas economias e impostos.
Agora o processo está em nossas
mãos. Mudar nosso Brasil passa por nossa coragem cívica em exercer nosso dever
de votar e escolher.
Não podemos permitir que o país continue sendo espoliado
por desonestos fantasiados de políticos eleitos.
Basta uma atitude, uma decisão, uma
resolução, uma determinação.
Votar pelo novo, pelo futuro,
pela esperança de um Brasil limpo e progressista.
E se manifestar pelo fim, pela
extinção, pela remoção cirúrgica, pela extirpação da corrupção em nossas vidas.
Ou acabamos com a corrupção ou a
corrupção acabará com o Brasil!!!