quinta-feira, 8 de março de 2012

A GUERRA CIVIL BRASILEIRA...

Nos últimos 30 anos, em nosso Brasil foram assassinadas mais de UM MILHÃO DE PESSOAS, DE SERES HUMANOS!!!
Mais de um milhão de homicídios!
Isso mesmo mais de um milhão, isso é uma verdadeira guerra civil.
O que precisamos mudar, como sociedade, como cultura, como comportamento, para que voltemos a valorizar a vida, como deve ser?
E sempre acreditávamos que o Brasil fosse uma sociedade pacífica, amante da paz, alegre, descontraída, mas não temos sido tão bonzinhos, assim.
Os desníveis sociais e econômicos, muito acentuados, a concentração de renda, e outros indicadores sociais nos apontam algumas das causas.
Num país de quase 200 milhões de habitantes, apenas menos de 25 milhões pagam, e declaram, imposto de renda.
Isso nos prova a aguda concentração da riqueza brasileira.
Enquanto isso profissionais da segurança, saúde, e educação, áreas essenciais para se levar a dignidade para todos, têm que protestar para terem seus ganhos (muito baixos) reajustados.
Enquanto nas áreas públicas são praticados salários elevadíssimos, nessas três citadas os pisos variam entre 1.000 e 2.000 reais por mês.
Já foram publicadas relações de salários, em vários órgãos, inclusive os de controle da administração pública, com valores que passam os 20.000 reais, os 100.000 reais, e outros absurdos, justificados como "vantagens adquiridas"...
Somas literalmente milionárias foram pagas a título de "atrasados".
Atrasado é um país que não controla seus impostos, e a forma como são usados esses recursos essenciais para promover o desenvolvimento, e a justiça social.
A guerra civil, o "apartheid" social, não transparece somente no elevado número de mais de um milhão de pessoas, ele se desnuda no locupletamento que alguns agentes públicos promovem com dinheiro público, de impostos, dos cidadãos, portanto.
Só no Senado e na Câmara Federal, todos os anos, todos os deputados federais, e senadores, recebem quinze, isso mesmo 15 salários anuais...
Enquanto isso, o trabalhador recebe, mal e mal os seu 13 salários.
E os aposentados pelo INSS, da área privadas, não recebem mais que 3.900 reais, como teto, isso mesmo, TETO de aposentadoria, mesmo tendo contribuído com valores bem maiores.
Alega-se que não se pode pagar mais devido ao "rombo" da previdência.
Mas e quem paga as pensões para os legisladores se aposentarem?
Quais os valores pagos por quatro, oito, 12, ou dezesseis anos de parlamento?
Seria muito ilustrativo que essas relações fossem publicadas.
Muitos mitos cairiam por terra, e muitas lendas seriam desmascaradas.
Transparência, Brasil!!!
Ou a "guerra civil" pode continuar.

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