As discussões se sucedem todos os dias, por todos os meios de imprensa. Falta de alimentos no mundo, a questão dos biocombustíveis de cana e de milho. A moeda americana caindo de valor, o petróleo subindo. Dirigentes da ONU se mostram muito preocupados com a fome dos pobres do mundo. Na mesma semana professor americano, que já recebeu o prêmio Nobel da economia, diz que houve pouco cuidado do Banco Central Americano na concessão de crédito muito facilitado gerando a bolha imobiliária, que já estourou, mas que promete novas explosões, e repercussões, nos próximos oito meses. Outro economista americano, o senhor Stiglitz, acusa o presidente daquele país, e seu ex-presidente do Banco Central, de gerarem a atual crise, com a facilitação irresponsável na obtenção de empréstimos e hipotecas. Com tudo isso não se nota ou vislumbra qualquer atitude no sentido de estancar as queimadas no Brasil, de saber quem está administrando os poços e as vendas do petróleo iraquiano, quem está ganhando com a exportação de madeira ilegal, como está a epidemia de dengue que já matou mais de uma centena de brasileiros e a quantas anda, se é que ainda pode andar, a CPI das Ongs em Brasília.
E, assim, vai ficando o cidadão em nossa sociedade. Como um expectador de uma partida de tênis. Resta-lhe olhar, quieto e silencioso, de um lado para o outro, as boladas trocadas por apenas dois jogadores. Felizmente, nossa raquete chamada voto poderá ser usada, de forma decisiva, nas eleições deste ano. Vamos bater uma bola?
2 comentários:
Olá Danilo.
É muito bom ter a oportunidade de ler o que escreves.Ainda que,poder compartilhar de tuas idéias.
Muitas pessoas (a maioria) não tem a consciência de que o povo é soberano e de que esta soberania é exercida por meio do voto.
Toda decisão de um político reflete-se diretamente na vida das pessoas. Em tudo, absolutamente tudo. Na carga tributária imbutida em todos os produtos que consumimos, na geração de emprego e renda, na distribuição de verbas públicas, nas células tronco, enfim, tudo passa por decisões políticas. Até o nosso voto é uma decisão política. A cada dois anos nos colocamos diante de uma urna com o poder de provocar mudanças em nosso município, em nosso estado, em nosso país. Temos os poder de destituir do poder aqueles que não atendem os interesses da grande maioria da população. O momento em que apertamos o sim deveria ser uma manifestação legítima de esperança em dias melhores para nós, nossos filhos, toda a população e a oportunidade de construir uma sociedade justa, igualitária, com geração de postos de trabalho. É o momento sagrado, pois temos a oportunidade de escolher o candidato melhor preparado para a elaboração de políticas públicas. É o momento de transformar sem dor, pela revolução pacífica, tudo aquilo com que não estamos satisfeitos.
O que me indigna é que muitas pessoas desperdiçam esse momento do sim de exercer a sua soberania quando negociam sua esperança, vendem sua alma, permitem ser manipulados, confundidos, atordoados ou iludidos com práticas mesquinhas e eleitoreiras.
Espero sinceramente que a partir das próximas eleições, o voto possa ser usado não como massa de manobra, mas como poder de transformar essa sociedade aí posta, injusta e excludente.
Um forte abraço
Rosane
Olha, eu acredito no voto, mas não acredito nos candidatos. Nem no sistema ou forma de política que temos hoje. Hoje temos um sistema ruim e falta de candidatos que se diferenciem desse sistema. Meu voto é para que se construa algo completamente novo. Sem nada do passado, pois como diz o ditado, uma mação podre contamina todo o cesto.
Numa eleição em que tenho que escolher entre continuar sendo roubado ou ser roubado de novo fica difícil fazer alguma coisa com meu voto. Mas fiz. ( )!!
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