quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
BRASIL 2018 - SEM POPULISMO
Nos últimos anos a sociedade brasileira descobriu, com clareza, as diferentes tonalidades ideológicas, que formam o mosaico político de nosso país.
Agrupamentos se formaram, opiniões se firmaram, posturas pessoais foram descobertas e assumidas.
Isso é muito bom, desde que seja para melhorar, reforçar e e fortificar a democracia.
A disputa política e os partidos, são um conjunto indissociável na construção e reafirmação do regime democrático.
O que tem faltado ao Brasil são os compromissos e posturas, efetivamente republicanas, na medida em que todos devem ser iguais perante a lei.
O Brasil implantou o regime republicano sem, no entanto, ter validado e consolidado um código republicano de condutas, individuais e coletivas para as pessoas, que são eleitas ou escolhidas para participar de governos ou dos serviços públicos.
A corte imperial nos deixou algumas heranças pesadas, velhas e superadas, que atrasam e freiam o desenvolvimento de uma sociedade livre, justa e igualitária.
Qualquer nação democrática, consolidada, no mundo atual, preza pela igualdade de direitos e deveres, sem qualquer aproveitamento de cargos ou funções para obter favores ou privilégios indevidos ou ilegais.
Privilégios, essa talvez a expressão que mais ilustre a realidade nacional.
Salários muitos diferentes dos demais, em várias atividades públicas e governamentais, condições muito diferenciadas em valores de aposentadorias, serviços de saúde, e outras perdulárias fontes de despesas com o dinheiro público, com o dinheiro de todos.
A democracia, pelo menos em termos médios, a temos no Brasil.
Mas precisamos, com urgência, implantar, definitivamente, valores éticos e morais, no nível coletivo, que respeitem os direitos de todos, da maioria, sem transferir para ninguém o direito de dispor sobre nossas vidas atuais e futuras.
Um belo exemplo disso é a Alemanha.
Apenas 4 anos após ter sido destruída pelo falso nacionalismo, pela manipulação populista e totalitária de Hitler, em 1949 redigiu e implantou uma nova Constituição Federal, que até hoje é modelo e exemplo para várias sociedades de nosso planeta, em termos de cidadania-direitos e deveres- em meio ambiente, em educação, saúde, e que permitiu avanços muito significativos para que a sociedade alemã voltasse a se firmar como uma das maiores economias do mundo, com igualdade de participação.
Em 2018 poderemos pensar e refletir sobre tudo isso, afastar as lentes de nossa realidade imediata e observar e meditar um pouco sobre outras nações, sem complexos de inferioridade ou superioridade, para que possamos eleger pessoas para os diversos cargos legislativos e executivos, que tenham respeito pela sociedade, e que não queiram enriquecer às custas do dinheiro dos impostos pagos pela cidadania deste país.
Quem se candidatar, de preferência, deve oferecer uma ficha pessoal e policial limpa, livre de episódios de corrupção e excessos de poder, usado indevidamente, sem máculas morais ou comportamentais, que mostre seu compromisso com o bem comum e com o respeito pela inovação, pela produtividade, e pelo desenvolvimento do Brasil, para que comecemos um novo ciclo histórico, em 2019.
2018 - MUDAR O BRASIL!!!
Quem sabe, para mudar nosso país para melhor, não tenhamos que fazer uma reflexão sobre como podemos e devemos alterar a rota e o rumo de nosso Brasil?
Afinal, depois de tantos anos de governos corruptos e corruptores, da crise herdada na economia, nas finanças governamentais, podemos começar a olhar com olhos mais críticos os políticos que tentam, sempre, uma reeleição, a qualquer custo para o Brasil.
Sim, pois temos muitos políticos que já deveriam estar atrás das grades, de presídios e sem qualquer indulto ou progressão de pena, como hoje ainda foi noticiado sobre um ajudante de quadrilha, que tinha fugido para a Itália, ator do mensalão, que cumpria pena pelo mensalão.
Alguns ministros do STF posam de bonzinhos e moralistas, mas aproveitando o intervalo entre Natal e final de ano, também fazem seu arroz "soltinho"....
O preparo para um ano efetivamente novo em nosso Brasil passa por uma revisão bem rigorosa sobre a lista de candidatos, e serão muitos, para as eleições de 2018.
Principalmente as listas sujas, as que contenham os já condenados e os por condenar.
Afinal bandido, assaltante, ladrão, corrupto, já sabido e comprovado, não necessitam da condenação formal.
Basta a execração da cidadania deste país, já tão atormentado e prejudicado pela corrupção e roubalheira.
A guilhotina da escolha democrática do voto pode livrar nosso país de muitos indesejados, mesmo aqueles que posam de bonzinhos e "preocupados com o povo"...
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