1989 e nas diversas manifestações, que agitaram as sociedades ao redor do mundo.
A derrubada do Muro de Berlim, na Alemanha, as manifestações na China,
na Praça da Paz Celestial, as guerras pelas emancipações na ex-Iugoslávia, o Consenso de Washington, foram gerados pela ânsia, e necessidade, de
mudança, que assolou o novo mundo, que já estava surgindo.
Uma nova sociedade global, e globalizada, surgiu nesse mesmo ano com o
início das operações da Internet, que, juntamente com uma fantástica rede de comunicações via satélite, fibras óticas, cabos submarinos, permitiram a todos
os seres humanos se apropriarem de suas construções históricas, oferecendo-
lhes um inusitado protagonismo cidadão.
A história não acabou como enunciou famoso historiador, mas teve seu curso reescrito pela participação individual, pessoal, permitindo que todas as pessoas oferecessem opiniões, agora mais abrangentes, pois foram transformadas em escribas de um novo mosaico global.
Anteriormente, no ano de 1968, grandes multidões já haviam proposto um
novo patamar de convivência originando o paradigma da paz e do amor, para
se contrapor a um mundo envolvido em guerras, e golpes de estado, que tentavam condicionar consciências e regular comportamentos, dentro do
quadro de “guerra fria”, que polarizava os habitantes do planeta.
No Brasil, depois de 21 anos de regime militar, erigimos a nova Constituição Brasileira, resgatando amplo quadro de direitos individuais, no ano de 1988,
e tivemos a primeira eleição direta para a Presidência da República, em 1989, após 25 anos sem essa possibilidade de escolha.
A esperança de um novo Estado baseado no bem estar social, e no resgate
dos princípios Republicanos e Democráticos, nos colocou frente a diversos desafios institucionais, chegando ao ponto de vivermos um processo de “impeachment” ocasionado por acusações de corrupção.
Em junho de 2013, nossa sociedade foi novamente sacudida por grandes multidões, que protestavam para ter direitos atendidos, contra a gestão
pública em geral, e reivindicando o direito a uma maior participação nos
destinos da nação.
Esse processo evolutivo na edificação da nova cidadania brasileira, bem
como a construção de um futuro com as garantias efetivamente democráticas, será objeto de estudo em nossa Escola de Desenvolvimento Humano para a Cidadania - EDHUC, em curso, que estará iniciando suas aulas em maio de 2015.
A reforma política, a construção de novas políticas públicas, a revisão das
formas de gestão e governança, a priorização das demandas sociais legítimas
e pertinentes, os ajustes nos órgãos governamentais para aumentar as disponibilidades para investimentos, a implementação de medidas eficazes
para que possam ser alcançados novos patamares de eficácia, tanto nos
serviços públicos como na efetiva participação social nos destinos de nosso Brasil, são pontos fundamentais, que serão expostos, debatidos, e analisados,
por um time de professores e educadores, altamente capacitados em suas
áreas de atuação política, governamental, e empresarial.
Além disso, a inserção do Brasil no mundo atual, sua relações multilaterais,
os aspectos históricos, o perfil atual das estruturas estatais e a análise de sua readequação, e redimensionamento, fazem parte de uma programação de
aulas, que se estenderão de março a dezembro de 2015, incluindo, ainda,
duas viagens de estudo e observação, e trabalho de final de curso-TCC.
A construção de uma cidadania qualificada, de uma nova competência
relacional, baseada na ampliação das consciências e das habilidades
sociais, efetivamente comprometidas com a evolução intelectual e com
um elevado padrão de requisição nos serviços prestados pelas estruturas
públicas, governamentais, e institucionais, são os objetivos e foco de
nosso curso.
Consulte: www.icepsc.com.br