sexta-feira, 28 de setembro de 2012

FLORIANÓPOLIS MERECE, E NECESSITA, O MELHOR!


 

Vamos todos fazer uma reflexão sobre o futuro de nossa cidade? sobre a qualidade de vida que desejamos para nosso futuro. E nosso futuro passa pela cidade em que vivemos, e escolhemos viver. Vamos cuidar dela pensando muito bem em quem votar para prefeito e vereadores. Temos os votos em nossas mãos. Só serão conduzidos ao poder aqueles que obtiverem a maioria dos votos dos eleitores. Assim, faça de seu voto a peneira pela qual terão que passar as pessoas que cuidarão dos destinos de Floripa nos próximos 4 anos. Vocês entregariam sua casa para ser cuidada por corruptos, por incompetentes, por interesseiros, por trambiqueiros? Nossa cidade é como nossa casa. Podemos escolher bem, devemos, então vamos fazê-lo, sem concessões, sem favores, sem interesses menores. Pensando grande, sonhando com nosso futuro e com nossa felicidade. Pensando na cidade que teremos, na que deixaremos para nossos filhos, naquela que será o legado desta geração, que hoje a habita.
Em plena discussão do novo Plano Diretor para nossa Capital, e faltando poucos dias para as eleições municipais, vereadores em final de mandato aprovaram novo gabarito para a cidade. Diante de tanta indignidade, e dessa "tentativa de homicídio" contra nossa Cidade proponho que não reelejamos qualquer dos vereadores quem tenham votado esse absurdo ato contra a soberania dos habitantes de Floripa, e de desrespeito aos eleitores. Estaremos diante de uma nova "moeda verde"? Quem ainda lembra da operação da Polícia Federal de 2007? Além disso, devemos exigir que o Ministério Público investigue essa manobra indigna, e que todos os órgãos federais, que tenham como missão legal cuidar do patrimônio público, se manifestem e tomem as medidas cabíveis.
Vamos usar bem nosso voto? vamos mostrar que não concordamos com o modelo vertical que alguns querem impingir à cidade de Florianópolis?Depois de eleitos são quatro anos para verificar que não passavam de promessas de campanha. Assim, se não desejamos uma cidade que seja cópia de outras já tão degradadas, temos que nos posicionar, agora!!!!
Ainda mais este ano de 2012, em que teremos de "presente" mais sete vagas de vereadores.
Vamos eleger pessoas competentes, e comprometidas com a qualidade de vida que queremos. A opção está nas mãos dos eleitores, nas nossas, portanto!!!
 
 
 
 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

CORTANDO O LEITE

Na farmácia, no início da manhã, uma jovem mãe pede à balconista a indicação de "algo que corte o leite, pois tenho que recomeçar meu trabalho e não poderei mais amamentar".
Apesar de irregular e perigoso, o pedido de sugestões medicamentosas é uma prática aceita e que se repete milhares de vezes.
Mas a frase da mãe foi dita com uma ansiedade tão grande, que chamava a atenção para aquela moça, quase uma menina.
Pequena, magrinha, cabelo preso à nuca, olhar preocupado, gestos de mãos demonstrando a sua expectativa imediata de sustar um ciclo natural para poder se adaptar ao processo do trabalho, para garantir o sustento de sua família.
As novas famílias determinadas pela urbanização acelerada e pela demanda de bens e serviços mostra outra face daquele momento vivido na farmácia.
Nosso sistema produtivo, e legal, no tocante às possibilidades de desenvolvimento humano das crianças, já atribui aos pais um papel puramente burocrático. Eles têm direito a alguns poucos dias para registrar filhos, e, eventualmente, oferecer um pouco de apoio à esposa.
A lei reserva, por motivos óbvios, à mãe um período bem maior de tempo para poder ficar com o recém nascido.
As crianças passaram a ter a possibilidade de convívio com suas mães balizada pelas limitações impostas pelas jornadas de trabalho.
Apesar das janelas previstas em leis, mesmo com espaços e horários garantidos, é possivel elaborar um quadro de como essas limitações impostas a aconchego e afagos poderá refletir no novo perfil de pessoas, e de premissas de vida e convívio.
Pelo que se lê, a aprende sobre o tema, é sabida a importância que a proximidade da mãe, pelo menos nessa fase mais inicial da vida, assume para a formação ampla dos seres humanos.
A criança, enquanto mama, além de estar recebendo nutrientes únicos, escuta o coração materno, recebe a sua temperatura, se acalma com essa proximidade, regula seu metabolismo, desenvolve defesas e vacinas naturais para toda a sua existência.
A construção da resiliência inicia nessa fase, com a generosidade da mãe ao alimentá-la, e cuidá-la, e com a solidariedade materna em apoiá-la, vestí-la, protegê-la, e alimentá-la.
Generosidade e solidaridedade, duas palavras que podem simbolizar crenças e comportamentos futuros, que venham a ser diferenciais humanistas na sociedade adulta que terão as crianças assim desenvolvidas.
Via de regra as crianças, em torno dos cinco ou seis meses, para casais em que ambos possuem atividade laboral fora de suas casas, passa a ser formada, educada, acompanhada por paresntes, em alguns casos, e de forma predominante, por pessoas estranhas, em creches, escolinhas, ou cuidados em casas particulares.
Os vínculos, na maior parte, passam a ser funcionais, práticos, profissionais, impessoais.
As famílias se separam no início dos dias e voltam a se rever, e rencontrar, ao final das jornadas de trabalho, em torno de dez a doze horas depois.
A preocupação daquela jovem mãe, ouvida no balcão de uma farmácia, além de mostrar o pernicioso hábito da adição medicamentosa empírica, nos remete ao caldo social que estamos construindo com a hipervalorização da função trabalho/manutenção econômica.
Além de termos reduzido as taxas de natalidade  estamos reduzindo o tempo que as mães teriam para poder cuidar da formação das gerações futuras.
Pode ser muito racional, contemporâneo, prático e indolor.
Mas "cortar o leite" olhando toda a cadeia que se interrompe com esse gesto, pode impactar o corte de convívio, do afeto, do carinho, que seres humanos recebem de forma essencial de suas mães.
Que outros cortes poderão acarretar essas mudanças determinadas pelas razões pragmáticas em nossa sociedade?
Em algumas nações soluções foram desenvolvidas para estimular a permanência de, pelo menos um do casal, para que as crianças não se desenvolvam totalmente distantes dos pais.
Não seria o momento adequado para pensar nesse aspecto?
Quais mecanismos legais, formais, com resultados comportamentais imediatos poderiam ser implementados em nosso país para que as famílias pudessem participar bem mais dessa fundamental etapa na formação das pessoas que, um dia, estarão, também, formando novas pessoas?












domingo, 9 de setembro de 2012

Educação


 

 

EDUCAÇÃO, FERRAMENTA PARA A TRANSFORMAÇÃO

Educa-se com as pessoas, e não somente para as pessoas.
Quem aprende é agente importante para formar conhecimento.
Conhecimento é informação pesquisada, e estruturada, que visa a felicidade humana.
Com mais conhecimento temos melhores condições de decidir as inovações e mudanças em nossas vidas.
Temos que desenvolver clareza de objetivos, economia de recursos, e senso de oportunidade.
Só podemos traçar objetivos claros se tivermos inputs confiáveis como elementos que subsidiem nossas decisões.
Esse é o papel da educação, é um grande processo de libertação humana, pela informação e pelo acesso ao conhecimento.
Por isso, a extrema prioridade com que os mestres, professores, e a educação em si, necessitam ser tratados, pela sociedade como um todo, e em especial pelos governos.
Da qualidade da educação dependerá, diretamente, o padrão de formação das pessoas das gerações futuras.
E o futuro começa a cada minuto, a cada momento.
Por isso não podemos perder tempo.
Educar é uma necessidade cada vez maior.
Com um mundo que tem muita informação disponível, por todos os meios tecnológicos que abundam, cada vez é mais urgente construir a capacidade da análise, da correlação, e do raciocínio, este sim a grande ferramenta que nos conduzirá para uma sociedade mais desenvolvida.
Uma população educada, informada, com competência relacional e lógica, com certeza será uma sociedade livre e mais feliz.
Portanto, mãos à obra!

Escola de Governança e Cidadania Ativa da ACM-Assciação Catarinense de Medicina


 

Nossa Escola nasce orientada por compromissos éticos e conceituais, que terão os princípios abaixo relacionados, para nortear a programação:
-cidadania plena
-ética política e transparência
-democracia participativa
-respeito integral aos direitos humanos
-desenvolvimento com preservação ambiental e socialmente justo
-república
As aulas serão compostas por duas partes: uma apresentação/exposição pelos palestrantes ou painelistas, e uma segunda parte dedicada ao debate.
O debate e a participação se constituem em características essencias da democracia.
É convicção de nossa Escola que o curso visa ser um espaço onde se possa avaliar as possibilidades de intervenção na realidade de toda a nossa sociedade, ensejando que possamos nos constituir em agentes de transformação social.
Uma sociedade consciente e participativa se reinventa, e reconstrói seus contextos, observando sua história, conhecendo bem seu passado, pois só podemos sonhar com novos rumos, e com inovadoras situações, se formos capazes de nos reavaliarmos permanentemente.
Assim, esperamos que, juntos, possamos ousar e construir avanços qualitativos, se nos unirmos e nos dispusermos a reciclar conhecimentos para erigir novos saberes.
E obra dessa envergadura só pode ser ambicionada por ideais nobres, e claros objetivos de
participação efetiva.
Todas as quartas-feiras estaremos vivenciando esse laboratório vivo de idéias e propostas para a consolidação da democracia, exercitando o conhecimento, construindo o saber, esgrimindo o debate.
Sem esses elementos a prática democrática pode ficar fragilizada, dominada  por poucos, por visões reducionistas, levando a sociedade a ficar permissiva em relação aos direitos humanos, com resultados danosos para a evolução conceitual e qualitativa.