sábado, 31 de dezembro de 2011

ANO NOVO

Em 2012, vamos entrar em novo período de nossas vidas.
É um momento bom para fazermos reflexões sobre o que mudar, para onde ir, quais as prioridades que escolheremos.
No nível pessoal desejo a todas as amigas, e amigos, que tenham toda a felicidade possível, e que se realizem como pessoas, em tudo o que fizerem.
No nível coletivo, gostaria de que fizéssemos uma reflexão sobre o estágio de nossa organização social.
O Brasil, recentemente, foi apontado como a sexta economia do mundo.
Quantitativamente, parece que não há o que discutir.
Mas se formos verificar quais são as nações, efetivamente, desenvolvidas do mundo, veremos que são poucas.
E notaremos que são aquelas que têm uma estrutura de Estado bem institucionalizada, não apenas na forma da lei.
Estado desenvolvidos estão além das estruturas governamentais, que são transitórias.
Estado desenvolvido é o pacto maior, efetivado entre os cidadãos, contendo seus direitos e deveres, e as estruturas permanentes.
Numa sociedade com o Estado desenvolvido, o cidadão sai de sua casa, e encontra uma série de estruturas e serviços governamentais em pleno funcionamento.
Quando a sociedade ainda não atingiu esse estágio, o cidadão, ao pisar na rua, já está sobrecarregado pelo estresse da ausência de um Estado, que é gigantesco, caro, e ineficiente.
No Brasil, encontramos os sinais de um estado omisso, quando vemos a bagunça no descumprimento das leis, a impunidade, a corrupção, e o abandono total do campo dos direitos individuais e coletivos.
Cumprimos nossa parte, pagamos impostos elevados para contar com a estrutura, que deveria nos apoiar, mas ficamos abandonados em nossas individualidades.
Os serviços mais elementares estatais, como a presença da polícia para nossa proteção, de bons professores bem pagos e com boas condições de passar educação para seus alunos, e de pessoal de saúde, em quantidade e qualidade necessárias, são ausentes, de baixa qualidade, e não atendem as prioridades estabelecidas pelos cidadãos.
Isso sem falar nas ruas sujas e abandonadas, só limpas às vésperas do Natal, da cobertura de saneamento básico em nível baixíssimo, da rede viária caótica, e da falta de transporte adequado.
Enquanto isso, via de regra, péssimos gestores, e legisladores, se apropriam de dinheiros de todos, e, impunemente, cometem corrupção, desviam vantagens para seus apaniguados, empregam cabos eleitorais, ou trabalham pouco e gastam muito.
Para se ter uma ideia da desproporção de ganhos mensais, o Rei Da Espanha recebe dos cofres públicos menos que muitos legisladores brasileiros, que se pagam subsídios, mais as verbas de gabinete, em valor superior ao monarca ibérico.
E o citado Rei é rei 24 horas, todos os dias.
Nossos legisladores trabalham de terça a quinta feira.
Isso dá bem uma ideia de um único indicador social, que precisa ser ajustado.
Muitos outros precisarão passar por correções, para que cheguemos ao estágio desejado, de nação desenvolvida.
Assim, penso que começar bem o ano de 2012, além do estágio de felicidade que almejamos todos, convém que comecemos a elencar os campos em que acreditamos que devemos melhorar nosso país, para que iniciemos a caminhada consciente rumo a um estágio real de qualidade de vida, no qual, além do tamanho de nosso PIB, tenhamos a situação almejada, e que não fiquemos mais só nas intenções.

FELIZ ANO DE 2012 A TODAS E TODOS!!!

Com qualidade, eficácia, correção, e honestidade, nos princípios éticos, no respeito aos direitos dos cidadãos, e nos deveres dos governantes e políticos.

sábado, 24 de dezembro de 2011

PALESTRAS & SEMINÁRIOS - PROGRAMAÇÃO 2012

DANILO ARONOVICH CUNHA –

-Palestrante
-Conselheiro/Mentor Profissional
-Facilitador Certificado Licenciado Pelo Programa Friends For Life (Austrália),
e Programa AMIGOS (Brasil) – Para Desenvolvimento da Resiliência Como Prevenção
à Ansiedade, e Desenvolvimento da Competência Relacional

-Danilo Aronovich Cunha reúne experiência em gestão pública e privada.
Atuou em organizações privadas e públicas, em âmbito estadual, nacional e internacional.

Foi Executivo do Escritório da ONU em Santa Catarina, Consultor da ONU e Coordenador Do PNUD para Projetos de Desenvolvimento Local e Regional, em SC. Diretor e Professor da Escola de Governo e Cidadania-UDESC, Diretor e Professor da Escola de Formação Permanente-Fundação Ulysses Guimarães. Ocupou o cargo de Secretário de Estado em Governos Estaduais, na Casa Civil e Planejamento, dirigiu Empresas da área de Tecnologia e TI, como Sapiens Parque S.A., Ciasc S.A, Embratel S.A (em SC), foi dirigente associativo na ACIF, SUCESU-SC, Presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE, Membro do Conselho Estadual de Cultura-CEC, entre outros.
Formação básica: cursos especializados de gestão de empresas privadas, administração de RH, gestão de pessoas, marketing, processamento de dados, projetos de telecomunicações, comunicação de dados, tecnologia da informação, sociedade da informação, especialização em processamento de dados, curso superior em comércio exterior.
Formação avançada: cursos especializados na área de gestão de pessoas, formação e desenvolvimento de equipes, perfís comportamentais e relacionais: -La salud y El Bienestar del Personal(ONU), Como Trabalhar com Grupos e Equipes, Fundamentos de Psicopatologias e Neurociências, Estudos Avançados em Neurociências, Mediação de Conflitos, Workshop Pós-Congresso da APPAL, com a Dra. Psc. Paula Barret – Programa Friends For Life (Austrália), Curso ICTC- Profa. Psc. Tâmara Rezende Para Formação de Facilitadores Licenciados do Programa Friends For Life, Programa AMIGOS (Brasil) – Desenvolvimento da Resiliência/Competência Relacional.
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Palestras & Seminários
Danilo Aronovich Cunha organiza e apresenta palestras e seminários para desenvolvimento humano, e capacitação de pessoas, grupos e equipes, em ambientes empresariais, familiares e sociais.
Os temas podem ser customizados conforme a demanda de cada cliente, tanto pela relação abaixo como outros determinados pela natureza da organização contratante.
-A Gestão da Mudança – a inovação se apóia na capacidade de mudar. O campo da inovação não está restrito ao desenvolvimento de novos produtos/serviços. O comportamento humano é vetor determinante no processo de mudança.
-O Gerente Multiplicador – o processo de educação corporativa das equipes de colaboradores tem nas gerências um papel fundamental. Equipes conscientes e engajadas produzem melhores resultados e perenizam o negócio.
-Competência Relacional – bons ambientes de trabalho são construidos por pessoas equilibradas, e com atitude flexível. Colaboradores com habilidades sociais relacionais desenvolvidas formam grupos mais produtivos, interativos e focados.
-Gestão Participativa – as organizações, privadas e públicas, necessitam desenvolver o conceito da participação ampla na construção, e fiscalização, de políticas públicas, que atendam as demandas da sociedade.
-Desenvolvimento Local Municipal – o desenvolvimento integrado inicia no município. É responsabilidade social das organizações, privadas e públicas, participar do processo de definição de objetivos e metas, que reverterão na melhoria da qualidade de vida.
-Formação de Jovens Profissionais – pessoas recém formadas, em cursos técnicos ou superiores, necessitam de formação complementar para conhecerem a complexidade atual da sociedade nacional, e do quadro mundial, com o objetivo de ajustar seu foco produtivo.
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Algumas palestras e seminários já realizados:

ONU, PNUD, OAB, UNISUL, ENA-BRASIL, CLUBE DE PROPAGANDA&MARKETING, ASSESC, UNISANTOS, TCE-SC, ACIF, SEPLAN, UNIMED, ESCGOV/UDESC, AEMFLO, SUCESU-SC, ACEI, NÚCLEO EMPRESARIAL PARA PDP, OLAGI, ESEMPLAN, CCT/CDL, FAC. ESTÁCIO DE SÁ-CURSO DE MARKETING, SOGEPLAN, UNERJ, ACIB, ACIJ, CESUSC, AVINA, UDESC, GOVERNO DO ESTADO de SC-SEMINÁRIOS REGIONAIS DE DESCENTRALIZAÇÃO, PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS, FLORAM, Neti-UFSC, CTC-UFSC, ENCONTRO ESTADUAL DE PREFEITOS, ENCONTRO LATINOAMERICANO DE GESTORES MUNICIPAIS, CIDADE FUTURA.
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CONTATOS:

Danilo Aronovich Cunha
Telefone: 48 – 91154000
Email: danilocunha@terra.com.br
FaceBook: danilo aronovich cunha
Blog: www.danilocunha.blogspot.com
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

DESTINO E SUPERAÇÃO

Todos temos um destino?
Se estamos presos, condenados, a um caminho pré-determinado, de que adiantaria fazermos esforços, estudarmos, viajarmos, conhecermos pessoas, se tudo já estivesse previamente traçado?
Vemos muitos exemplos de pessoas que se superaram, mudaram radicalmente de vida, enfrentaram corajosamente situações, e colheram o melhor que poderiam ter sonhado.
Que existem tendências, não há dúvidas.
Familiares, sociais, culturais, enfim, de todo o tipo.
Mas o livre arbítrio, a decisão sobre nossas vidas, procurar novas opções, sempre ajuda na busca de novos caminhos, de novas descobertas, de novos desafios.
Nunca é tarde para buscar um recomeço, um reinício, uma nova vida.
Pensemos num destino à altura de nossas ansiedades.
Deixemos mágoas para trás.
Temos que tirar da mente as dores, as decepções, doenças, e problemas.
Precisamos imaginar que estamos nascendo de novo, com o privilégio de termos a experiência e a vivência que reunimos, hoje.
Vejamos o lado bom positivo, colorido, perfumado, que existe, sempre, ao nosso alcance.
A beleza, o vigor, e a alegria da natureza estão dentro de nós, nos embalando com suas boas energias.
Sintamos a renovação, que ocorre todos os dias, nas árvores, nas flores, nos frutos, nas crianças, com seus sorrisos esperançosos.
Ninguém tem um destino melhor, do que o que pode ser feito por nós mesmos

SOLIDARIEDADE

Todos nós, todos os dias, sentimos algum tipo de dor, de tristeza, de nostalgia, de saudade, de carência.
É claro que sentimos, também, e em maior número, e volume, as alegrias, a felicidade, a realização de sonhos, o encontro com pessoas amadas.
A felicidade e a tristeza convivem dentro de nós e, dependendo da forma com que lidamos com elas, vamos relativizando os efeitos negativoS, potencializando os positivos.
Viver solidariamente é lembrar que todas as pessoas sentem isso, e que em muitas situações, elas reagem de uma forma menos agradável, em função do tamanho da dor que sentem.
Assim, ser solidário é lembrar que as dores atingem todas as pessoas, e que elas podem necessitar de nossas energias afetivas, emocionais, para superar os seus temores, medos e angústias.
Podemos nos ajudar muito mais abrindo nossas sensibilidades, para permitir que captemos o momento certo de quando podemos ajudar na superação dos momentos difíceis que os outros passam.
E isso volta para nós, renovando nossas energias.

MULHERES NECESSÁRIAS

Muitas são as que tiveram ativa participação na construção de avanços muito significativos para a nossa sociedade.
Mas algumas se destacaram por sua coragem, visão de futuro, e dedicação às causas pelas quais lutaram.
Uma dessas mulheres, que mereceriam destaque em todas as publicações braisleiras sobre avanços femininos, foi Josefina Alvarez de Azevedo.
Escritora feminista, fundadora do Jornal A Familia, dedicado às reivindicações das mulheres, no final do século XIX.
Ela nasceu em 1851.
O Jornal por ela criado, circulou comercialmente entre 1888 e 1897.
Defendia a educação feminina como condição para construir a emancipação da mulher.
Com a proclamação da República, em 1889, seu jornal tornou-se um veiculo que defendia o direito ao voto para as mulheres. Ela escreveu uma peça teatral chamada Voto Feminino, que foi encenada durante todo o trabalho da constituinte de 1890 e 1891, e foi encenada no Recreio Dramático, um teatro popular.
Voto Feminino foi publicada em livro, e como folhetim nas páginas do jornal de Josefina.
Josefina morreu sem ver a aprovação do direito feminino de votar.
Josefina foi uma das precurssoras do volto feminino, que só veio a ser aprovado no governo de Getúlio Vargas, em 1932.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

AGÊNCIAS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS, OU CORRETORAS DE INTERESSES?

O Governo da Alemanha acaba de tomar atitude inusitada.
A Chanceler Angela Merkel, através de porta-voz, abriu críticas contundentes contra a atuação dúbia das agências de classificação de risco.
Uma agência norte-americana, na semana que passou, ameaçou baixar a cotação da Alemanha, para um estado duvidoso de liquidação de seus débitos.
O governo alemão não deixou barato, chamou a atuação da referida agência de ação política para criar uma cortina de fumaça sobre a enorme dívida dos Estados Unidos.
Que, por sinal, é maior que a soma de todas as dívidas de todos os paises da Europa.
Deu a entender que essas agências, organizações privadas, mantidas por interesses privados, poderiam estar a serviço de outros interesses, meramente políticos.
Atingir a Alemanha, neste momento, em que aquele país ostenta invejável saúde econômica e financeira, e diante dos enormes esforços para estabilizar o Euro, pode, efetivamente, se constituir num pesado golpe contra a nova moeda européia.
Há duas semanas, o primeiro ministro inglês, em atitude irresponsável, anunciou que o euro tinha vida curta.
Um pronunciamento desses, em momento sensível, só serve para tumultuar, e ameaçar, os enormes esforços que a Europa vem fazendo para consolidar a UE.
Todos sabem que o ministro Cameron é um aliado dos EUA, e que a Inglaterra vem agindo, nos ultimos 15 anos, como um fiel escudeiro dos americanos, tanto na política, como nas ações bélicas, contra Iraque e Líbia.
No caso da Líbia, transformou a decisão da Onu de criar uma zona desmilitarizada para proteger civis, em uma sangrenta guerra de caça a Kadafi.
Ação que só sossegou após pesado bombardeio ao comboio onde o ex-mandatário Líbio foi caçado, aprisionado, torturado e morto, sem qualquer julgamento, ou rito legal.
Os franceses, ingleses e americanos, recriaram as cruzadas, indo muito além do mandato da ONU, em ação de eliminação física de um desafeto.
Mas voltando à Europa, e ao Euro.
É sabido que o sistema financeiro internacional, privado, não aceitou muito bem a criação da UE e do euro.
A Europa unida se transformou no terceiro prato de uma balança, que acreditavam os especuladores financeiros, ficaria entre China e Eua.
Uma binariedade interessante, pois a China, hoje, junto com a também não democrática Arábia Saudita, é responsável por significativo valor aplicado em títulos dos EUA, que ajuda a financiar a não divulgada dívida americana.
Essa terceira força, a UE, modifica as relações bi-laterais entre americanos e chineses, em multi-laterais, envolvendo todos os paises da zona do Euro.
E as citadas agências, que não passam de corretoras de interesses de bancos, investidores, e especuladores, usam mal seus relatórios e análises, como se poder tivessem sobre países e nações soberanas.
Está certa a Chanceler Angela Merkel, pois para falar ao mundo, em termos de riscos, investimentos, dívidas, e outras questões, já existem o FMI, os órgãos técnicos da ONU e outras instâncias.
Se for permitido que agências, que representam interesses privados, que os nomes e identidades nem são divulgados, continuem a se manifestar como se órgãos oficiais fossem, a especulação financeira pode começar a quebrar países, de acordo com interesses menores.
Sociedades inteiras não podem ser condenadas a seguir medidas decorrentes de boatos, de pseudo estudos técnicos, de organizações que não são aferidas, ou controladas, por qualquer órgão, que possa atestar a seriedade, o acerto, e a procedência das afirmações veiculadas.
Ainda mais num momento como o que vivemos, quando os EUA, por sua eleição no próximo ano, trava uma batalha interna descomunal, claramente entre os defensores da indústria da guerra, contra os defensores da expansão dos benefícios sociais.
As medidas que forem tomadas naquele país repercutirão em todo o mundo.
Assim, estariam essas ameaças das agências criticadas pelo governo alemão, ligadas ao esforço de esconder a fragilidade americana, e ajudar a esconder a realidade do dólar, que sofreu queda acentuada?
O que se conclui é que, haja o que houver, empresas privadas têm que ficar a treladas à sua faixa de atuação, não invadindo os espaços dos órgãos oficiais.
Caso contrário, estará sendo reproduzido, no meio financeiro internacional, o modelo do assassinato de Kadafi.
Se cria uma situação fictícia, sobre uma situação real, e se divulga de acordo com interesses, que nem sempre são legítimos.
Não podem, tecnocratas em escritórios em NY, determinar o que toda a sociedade Grega, por exemplo, terá que fazer.
Isso cabe a governos legítimos, eleitos pelo povo, ou por órgãos de governança supra-nacional, como é a ONU.

O DITO, E O FEITO.

O amor exige coerência.
Quem ama não só proclama um “eu te amo”.
Quem ama, pratica.
Quem ama faz igual a como fala.
Amar é lembrar, é fazer, é preparar o que a pessoa amada gosta, do jeito que gosta.
Amar no papel, no bilhetinho, só na fala, é um amor burocrático, se amor o é.
Amor verdadeiro é exercitado, vivido, pensado e construido.
Quem ama não esquece datas, não deixa passar em branco momentos significativos.
Quem ama presenteia, mesmo com pouco, ou nada, mas entrega carinho, afeto, admiração.
Quem ama sofre junto, ajuda a carregar o fardo, alivia a rotina, cria dentro da mesmice, colore o cinzento, irradia luz.
Quem ama sempre está ao lado, defende, abriga, apoia.
Quem ama, se necessário, dá a vida, pela vida que ama.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A Riqueza Da Alma

A riqueza material é uma busca permanente em nossa caminhada, nesta sociedade de avanços quantitativos.
Luta-se muito, corre-se sempre, deixa-se de lado o carinho, as pessoas que amamos, os momentos tranquilos.
Precisamos produzir, vencer, ultrapassar, ser os melhores.
Cobranças de resultados, comprar coisas, ter, ter, ter, e cada vez mais, ter.
Mas somos mais do que isso, somos seres espirituais em um corpo material.
Somos qualitativos, também.
Quando o corpo material adoece, quando nos damos conta da nossa ínfima pequenez, quando sentimos a tristeza, a solidão verdadeira, percebemos o espaço vazio e a ausência da ternura, do afeto, do amor verdadeiro, dos laços essenciais.
Nosso corpo material é função de nossa capacidade de imaginar, de sonhar, de transformar.
Somos fruto de emoções, vivemos por outras emoções, melhoramos ou pioramos por presença ou ausência de emoções, como o amor, a afago, a lembrança, o toque, a alegria de um encontro.
A caminhada material complementa a espiritual, a imaterial.
E uma emoção básica, essencial para a vida, é a solidariedade, a empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro, dos outros, e tentar dar algo, oferecer um gesto, um pensamento genuino, original, verdadeiro, coerente.
Somos sós, assim nascemos, assim vivemos, assim morreremos.
Nossa vida pode ficar melhor, muito mais feliz, se reconhecermos que ela pode ser enriquecida com a fortuna da alma, do amor, da solidariedade.
Laços, esses sim, que potencializam a vida, colocam nossa existência material em níveis inimagináveis de felicidade e plenitude.
A beleza do sol, a alegria das núvens que passam com o vento, a maravilha do céu azul, a energia das belas flores, são todas cenas que nos tornam mais felizes, mas que só os sentimentos bons podem captá-las.
Não há dinheiro que compre, nem projeto material que as possa substituir.