sexta-feira, 23 de setembro de 2011

PARA REFLETIR: PASSADO E FUTURO

Não podemos refazer o passado.
Mas aprender com ele.
No entanto, nosso futuro inicia hoje, agora!!!
Podemos, e devemos, reunir toda a nossa experiência e aprendizado, para construir o que quisermos.
O futuro em nossas mãos!!!
Portanto, se almejamos a felicidade, a realização de sonhos, basta ter a vontade para disparar o novo processo.
Quem pode estar "nascendo" hoje? nesse início de uma nova e maravilhosa primavera? Todos podemos reiniciar uma nova jornada, ainda mais abençoada pelas flores e perfumes da nova estação.
abração e bom futuro...

ALMA NOBRE

A vida nos reserva presentes e gratificações, todos os dias.
Recebi mensagens muito bonitas, estimuladoras e positivas.
De diferentes cidades do nosso Brasil, fui agraciado com textos bonitos, amigos, afetivos.
Depoimentos de pessoas que sofreram perdas significativas em suas vidas, mas que entenderam a sua missão e continuam evoluindo, para se dedicar a trabalhos coletivos, além de suas famílias e das suas rotinas.
Pessoas que poderiam ficar se lamuriando, lambendo suas feridas, mas que recebem essas etapas como desafios para seu crescimento espiritual e formação da consciência.
São bonitas e alegres, em sua maneira efetiva e simples de vencer a dor. Não apenas lindos rostinhos sorridentes para constar em fotos.
São sorrisos convictos do valor que a força da decisão tem em suas vidas. Sabem que os pensamentos geram emoções, e estas criam as ações.
E, assim, condicionam seus cérebros para não cair na negatividade, nem no derrotismo.
Educam seus filhos para o futuro, mesmo vivendo um presente de dificuldades e obstáculos.
E se envolvem com outros seres que sofrem ,mais do que elas, para ajudá-los a superar as barreiras das incompletudes.
Superação é seu nome, e esperança seu legado.
Que esses exemplos maravilhosos inundem nosso país e se espalhem pelo mundo, para que novos tempos surjam dessas almas interativas, que distribuem energias positivas, e muito amor para os que necessitam.

VIDA SIMPLES

As necessidades básicas do ser humano são, relativamente, poucas, diante do enorme rol de disponibilidades materiais e tecnológicas, colocadas pelo mercado.
O grande incremento da urbanização, nas capitais, e maiores cidades brasileiras, colocou grande número de pessoas em condições bastante limitadas.
Apartamentos pequenos, pouca condição de individualidade e intimidade, quando vivem mais pessoas no mesmo espaço, mobilidade e acessibilidade dificultadas pelas distâncias, falta de transporte organizado e eficaz.
Refeições longe do ambiente familiar, pouco tempo disponível para a afetividade e amor, baixo convívio com filhos pequenos, e a permanente sensação de vazio e ansiedade.
Preço elevado que se paga pela busca das luzes, das pessoas, do movimento, do conhecimento, da atualização, e da evolução pessoal e profissional.
Estudos recentes já mostram uma reversão nas perspectivas traçadas por grandes massas humanas, em relação aos aglomerados urbanos.
Muitas pequenas e médias cidades, que possuem boa estrutura produtiva, cultural e de lazer, começam a atrair significativo númeor de familias, que iniciam um novo movimento migratório, agora em busca de vida familiar mais rica, relações pessoais mais calmas e profundas, e melhor qualidade de vida em geral, e acentuado convívio com a natureza.
As estruturas de comércio e consumo, nem sempre essenciais para a felicidade humana, já são disponibilizadas em pequenos municípios.
Alguns resultados qualitativos, são bem descobertos pelos novos migrantes, que buscam a felicidade. Baixo nível de estresse pessoal e familiar, melhores condições de sono e repouso, alimentação adequada, com acesso a alimentos orgânicos, com refeições em família e preparadas coletivamente, elevação do nível de consciência social e coletiva.
As universidades oferecem as modalidades de cursos em EAD, educação a distância, o que supre muito bem a demanda por atualização intelectual e profissional.
O custo de vida muito mais barato que os centros mais congestionados, oferece mais dinheiro para aplicar em viagens, passeios, refeições fora de casa com familiares e amigos, e melhores condições para economizar mais, poupando para outras atividades nobres.
Dessa forma, os governos, e poder público, logo, poderão se agregar a esses esforços, que precisarão de muito menos investimentos em infraestrutura geral, pois a vida, distribuida em pequenas formações urbanas, vai permitir que as populações vivam melhor, vivam mais, e experimentando mais intensidade nas relações humanas, como a alegria de mais tempo juntos para quem se ama, mais calma para ler e refletir, e, principalmente, mais consciência para apreciar, e conservar, o meio ambiente e a natureza, que nos dão a vida.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Gestão De Espaços Urbanos - Gestão Urbana Regional

Palestra e debate na UDESC – Auditório ESAG – em 09.09.2011
– Profa. Deisiane Delfino –

A gestão urbana no Brasil, passa por uma crise bastante aguda.
A falta de políticas públicas municipais, e estaduais, para as cidades, o crescimento desordenado, os movimentos migratórios internos, a especulação imobiliária, e incremento da construção civil, fora de qualquer parâmetro racional, colocaram as cidades brasileiras no centro de um processo de expansão sem qualquer planejamento.
Muitos gestores públicos falam em políticas públicas, mas não sabem o que significa esse enunciado.

“Política pública, é o atendimento de demandas sociais, legítimas e pertinentes, contidas em orçamentos públicos, e contempladas em lei.”

Fora disso, não passam de promessas vazias de campanha, ou irresponsáveis afirmações sem qualquer base real ou legal.
Uma cidade é o fruto de uma intencionalidade coletiva e tem funções, que precisam ser atendidas, sob o risco de se transformarem em ajuntamentos disformes, sem qualquer racionalidade, planejamento, ou controle social.
Algumas funções, de uma cidade, que devem contemplar os seguintes aspectos:
-morar: a função morar é elementar, pois todo ser humano necessita de uma casa, de um abrigo para todo o seu grupo humano familiar, que dele dependa. A casa deve atender certas prerrogativas humanas, de repouso, higiene, alimentação, convívio com outras famílias, locomoção e deslocamento, acesso, transporte, educação, saúde, segurança etc.
-alimentar: a função alimentar, além dos aspectos econômicos e de poder aquisitivo, é essencial, pois a infraestrutura de fornecimento e distribuição de alimentos, tem que ser aderente às localizações das residências, de forma a atender as necessidades humanas.
-educar: a educação é um direito básico, inalienável do ser humano, pois o acesso à escola é ferramenta fundamental para a inserção na sociedade, em todas as suas dimensões, trabalho, convívio, compreensão do mundo e da realidade que o cerca.
-acesso e transporte: a rede viária da cidade, e os meios de transporte, representam funções básicas da cidadania, que oferecem ao cidadão, as possibilidades de exercer a sua liberdade de ir e vir, direito básico inalienável, e de acessar todas as regiões urbanas que desejar.
-segurança: a segurança faz parte dos direitos básicos da cidadania, além de ser um fator de desenvolvimento humano, econômico, social educacional, por resguardar a vida, a integridade física e emocional, bem como o direito dos cidadãos de desfrutar de todos os espaços e dimensões de sua cidade.
-saúde: o acesso às redes públicas de saúde, para a família, representa questão básica para a vida urbana. As estruturas de atendimento às demandas sociais, de atendimento médico, ambulatorial, realização de exames laboratoriais, internações hospitalares, vacinação, orientação para a vida saudável e potencialização da vida, é um item dos mais valorizados pela cidadania, pois representa a preservação da vida, em condições dignas.
-produzir: a função produção é uma das prioridades absolutas para a vida humana, pois representa o direito de o ser humano canalizar suas capacidades produtivas, que lhe permitem laborar para ajudar a atender as necessidades de suprimento de produtos e serviços de todos os seres que vivem em cidades.
-meio ambiente: a vida humana, e a preservação da vida são essencialmente ligadas à qualidade de preservação do ambiente natural. Além dos aspectos paisagísticos, elementares para a saúde emocional e subjetiva, os cuidados permanentes com a natureza são fatores prioritários nas cidades, pois o planejamento urbano, e a execução das obras públicas, além de atender fisicamente aos cidadãos, garantem a funcionalidade, e racionalidade, dos complexos urbanos.
Existem várias outras funções, mas nos ateremos a estas, que fazem parte do grupo primeiro, de uma estrutura urbana.
É importante destacar que toda a vida se dá e acontece em cidades. Todas as pessoas vivem em alguma cidade, que é a unidade territorial verdadeira, genuína, essencial e real.
Os Estados, e a Federação, são virtualidades conceituais, e legais, para facilitar a gestão da vida das pessoas, e de suas necessidades.
Por isso, o município, apesar da inversão de prioridades que sofre no Brasil, é a principal e primeira necessidade do ser humano.
Essa constatação nos chama a atenção para a importância para a vida das pessoas, que todos os dispositivos municipais deveriam oferecer, uma vez que a organização mais báscia da vida humana, é a local.
A partir desse conceito, do desenvolvimento local, como principal etapa para a vida das pessoas, começamos a compreender que a organização sócio/política/econômica mais essencial para a vida, ocorre no lócus, na base, no alicerce da sociedade humana, que é o município.
Nenhuma outra dimensão, ou esfera, ou nível, responde por todas as características e demandas humanas. É no município, na cidade, onde se dá o grande encontro entre demanda e suprimento das necessidades humanas de vida, de preservação da vida, e da manutenção das condições do meio ambiente, pois o ambiente é uma referência humana, devido às suas características de bem comum, de bem essencial à vida, de direito primeiro do ser humano, e de obrigação ampla do Estado, em qualquer nível.
Portanto, falar em vida humana, em cidade, em desenvolvimento local, é o mesmo que falar em meio ambiente e na preservação ambiental.
E, após essa constatação, quando percebemos que as cidades se desenvolvem como organismos vivos que são, elas se relacionam intra e extra muros, ou limites.
E ai aparece a função regional do desenvolvimento das cidades.
As regionalidades intra-municipais são tão importantes quanto as regionalidades inter-municipais.
Uma cidade é um pólo de desenvolvimento de vida e de suas demandas e necessidades.
Um conjunto de cidades representa um pólo regional de desenvolvimento, que é um organismo integrado, por suas redes variadas, que se encontram essas redes, na pessoa humana, pois esse é o grande objetivo do desenvolvimento, atender os diversos níveis, as diferentes dimensões de requisições das pessoas.
Assim como uma cidade é uma complexa relação orgânica, um pólo regional, composto por várias cidades, representa um conjunto de organismos, que no seu total conformam um super organismo, que se integra pelos desejos e necessidades humanas, de deslocamento, educação, saúde, acesso e transporte, e todas as demais características de uma única cidade.
Quando se fala em organização básica da cidade, estamos nos referindo ao Plano Diretor, elemento legal, que deve ser construído pela população, aprovado em lei, e que rege a vida, a ordenação territorial, os códigos e costumes, e o elenco legal que mantém as regras básicas municipais.
É a mais próxima lei em relação ao ser humano, pois é o reflexo de sua observação da sua realidade imediata, e a sua primeira participação política.

sábado, 3 de setembro de 2011

O DESPERTAR DAS VOCAÇÕES PROFISSIONAIS - UMA DISCUSSÃO SOBRE OS NOVOS CONCEITOS DE ADMINISTRAÇÃO

Florianópolis, 03 de setembro de 2011-Encontro Promovido Pré-Vestibular UFSC

Tema: O Despertar das Vocações Profissionais – Campo da Administração

>Conceito clássico:

>Administrar – conjunto de princípios, normas, e funções que têm por fim ordenar a estrutura e funcionamento de uma organização, pública ou privada.

Coordenar, planejar e organizar, são alguns dos aspectos bem conhecidos da administração.
Muito já se falou que a administração trata dos “capitais” financeiros, patrimoniais, e humano.
A visão moderna, humanista inovadora e contemporânea da administração coloca essa função em comparação com uma orquestra.
As pessoas precisam ser capacitadas, motivadas, engajadas e desenvolvidas para poderem cumprir as tarefas a elas atribuídas.
Uma orquestra tem um regente, trocando uma sílaba temos a palavra gerente.
Assim entendo que a gerência deve ser como uma regência de orquestra. O maestro não sabe tocar todos os instrumentos, mas ele capacita, treina e prepara a sua equipe, a orquestra, de forma que todos possam, nas apresentações, oferecer beleza sonora e harmonia musical e melódica para quem assiste.
Na administração, também os gerentes precisam ter uma atitude assim, estimular, incluir, treinar e capacitar, e, principalmente, motivar as pessoas.
Outro ponto importante é que não se pode tratar pessoas como se um “capital humano” fossem. Capital financeiro é dinheiro, ou papéis que o representam.
Capital patrimonial - são imóveis, máquinas, veículos, etc.
Mas pessoas são pessoas, e assim devem ser tratadas, pois elas necessitam reconhecimento, motivação, respeito e consideração.
E tudo gira, na vida, em torno das pessoas e suas necessidades. Coisas e objetos se arrumam, empilham, guardam ou encaixotam. Dinheiro se investe, se guarda em banco.
Mas pessoas, nós somos pessoas, convivemos com elas, nós nos relacionamos e o mundo é composto de pessoas, natureza e outros seres vivos, que mantêm a vida.
Outro ponto importante: a administração tem que privilegiar as pessoas e combater a corrupção e a poluição e a devastação ambiental. Que são conceitos e ações contrárias à vida e a justiça social.
Esses “capitais” sim são fundamentais numa sociedade, numa empresa, numa organização qualquer, pública ou privada.
O “capital humano”, o “capital ambiental e natural”, o “capital ético e moral”.
Sem esses “capitais”, valorizados e priorizados, não teremos uma sociedade avançada.
Dessa forma, proponho que o conceito de Administração seja o seguinte:

>>”Administrar é capacitar e motivar pessoas, dentro de parâmetros éticos e morais, para produzir soluções, ou produtos para outras pessoas, respeitando e preservando o meio ambiente e os recursos naturais, combater a corrupção, e promover o cumprimento das leis, para a construção de uma sociedade saudável, sustentável, justa, igualitária e includente”.<<

Vamos debater?

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

INSTITUTO CARIJÓS

Com sede em Florianópolis-SC, o Instituto Carijós realiza meritório trabalho em defesa do meio ambiente e na preservação da natureza.
Com uma equipe jóvem, idealista, vibrante e dedicada, já realizou trabalhos de fundamental importância na área em que atua.
Agora, sua dirigente, a Profa. Deisiane Delfino, conduz planejamento da nova etapa que o Instituto vai trilhar, desenvolvendo projetos e campanhas para expandir suas atividades, potencializando a participação da sociedade.
Esse aspecto é julgado fundamental.
Consolidar a recepção de voluntários para expandir os limites atuais, qualificando suas ações com significativa bagagem técnica e administrativa.
A renovação chega em bom momento, pois questões cruciais como a expansão urbana, as reservas essenciais de água, os desastres naturais e os novos padrões climáticos, serão debatidos e enquadrados em estudos aprofundados, pois muitos aspectos superados em nossa governança, pública e privada, terão que ser modernizados, com o viés preservacionista sempre presente, e prioritário.
O Instituto Carijós, dentro dessa visão, e ciente da importância do rigor técnico necessário, está elaborando cursos, seminários e palestras, com a participação de selecionada equipe, que reune expressiva e notória experiência em vários níveis e segmentos, para oferecer a órgãos públicos e organizacões privadas, para qualificar as suas equipes.
Sem dúvida, será muito bem vinda essa nova atuação, e espera-se que em breve já tenhamos novidades a respeito.
O mundo todo se preocupa e procura soluções e encaminhamento para essas cruciais questões, e o Brasil mais do que nunca terá que contar com organizações como o Instituto Carijós, se quiser fazer parte do grupo de países que encara seriamente as soluções ambientais.

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