terça-feira, 28 de julho de 2009

Desculpe, foi um engano



Essa frase, não fosse o momento em que foi dita e ao que se referia, até passaria por um banal pedido de escusas de alguém.
Mas ela foi proferida pelo ex-todo poderoso secretário americano da defesa, Robert McNamara, homem que comandou toda a estratégia da guerra americana no Vietnam.
Nessa guerra, mais de 60.000 soldados americanos perderam a vida, e alguns milhões de vietnamitas morreram no conflito que se arrastou pelas décadas de 60 e 70.
Muito napalm foi jogado para facilitar a ação das tropas americanas e desfolhantes químicos foram lançados, às toneladas, sobre o território daquele país, para expor os movimentos do vietcong e do exército regular norte-vietnamita.
Desde o governo Kennedy, quando grupos de “conselheiros militares” foram levados para ajudar o Vietnam do Sul, até o governo Johnson quando milhares de soldados e uma quantidade inusitada de armamentos foram despejados, sob o comando do General Westmoreland, se passaram mais de dez anos de guerra intensa, mantida sob a alegação de uma ação de defesa geo-estratégica do ocidente.
A guerra terminou com a capitulação e retirada americanas, com a dominação de todo o Vietnam pelas tropas do norte, e dois paises profundamente afetados.
O Vietnam, pela destruição absurda a que foi submetido, por um plano ensandecido de tecno-burocratas americanos, que permaneceram em território abrigado e protegido, ainda passa pelo processo de reconstrução, físico e ambiental.
Os Estados Unidos tiveram toda uma geração esfacelada pelo autoritarismo, até estudantes foram assassinados em manifestações contra a guerra, muitos jovens fugiram do país para o Canadá e Europa, e milhares de veteranos, e ex-combatentes, passaram a se constituir num contingente desesperançado e excluído, de homens bem treinados para matar.
Os nascidos a 4 de julho ainda rolam pelo território americano, envelhecidos e abandonados, esperando reconhecimento pelas batalhas que travaram no Vietnam e pela guerra permanente, que enfrentam para sobreviver numa sociedade que quer esquecer a vergonha militarista e a enorme perda em vidas humanas.
E, recentemente, Robert McNamara faleceu. Partiu deste mundo de forma tranqüila, em sua residência, aos mais de 90 anos, bem vividos, e cercado pela família.
Mas um pouco antes, em entrevista que virou documentário, o senhor da guerra, numa visita a dirigentes asiáticos, admitiu algo que, se não fosse dito por ele, poderia ser entendido como uma demência ou exagero de quem o relatava.
Robert McNamara disse algo assim:
“Reconheço que não haviam condições objetivas que justificassem a guerra do Vietnam.
Pelas informações, um tanto vagas, que tinha, na época, tomei decisões equivocadas e recomendei a agressão e intervenção armadas contra aquele país. Efetivamente, foi um equivoco.”
O reconhecimento de erros e equívocos, e a auto-critica, se constituem em atitudes louváveis de todas as pessoas que aceitam rever e revisar as suas atitudes.
Mas imputar milhões de mortes estúpidas, destruição de duas sociedades, geração de elevadas tensões mundiais a um simples equivoco, é um tanto quanto leniente com a própria canalhice, estupidez e com as ordens criminosas.
Então, agora, os descendentes do Sr. McNamara vão dizer às 60.000 famílias americanas que ele se enganou, se equivocou e que os descendentes dos mortos e destruídos perdoem esse erro.
Que todos esqueçam que um dia houve uma guerra autoritária e aberrante, que a nada serviu e que por nada se justificou.
Que o mundo constate que todas as matérias de jornal e tv, e demais meios de comunicação da época, foram mentirosas, ardilosas, deturpadas e planejadas, para enganar a opinião pública mundial, para enrolar os cidadãos americanos e para amordaçar aqueles que se insurgiram, em todo o mundo, contra a carnificina e a crueldade de mais uma guerra mentirosa e sem motivos.
Que os descendentes do Sr. McNamara expliquem que os orçamentos militares americanos, de mais de uma década, foram alterados, engordados, exagerados, para matar americanos e pseudo inimigos, quando todo esse recurso poderia ter sido canalizado para políticas publicas de melhoria da qualidade de vida.
Que os descendentes do Sr. McNamara apresentem suas desculpas aos milhões de descendentes de vietnamitas, que tiveram seus ancestrais despedaçados, descarnados, explodidos, esfacelados, pela barbárie das bombas de fragmentação e dos explosivos de fósforo e de napalm, jogados indiscriminadamente sobre o seu território.
Que eles procurem as famílias das crianças e mulheres das muitas aldeias tipo MyLai, que foram massacradas, estupradas, evisceradas e fuziladas pela insânia de soldados americanos perdidos numa terra estranha, drogados pelos seus comandantes e com carta branca para cometer tudo contra a vida, desde que fosse a vida dos “vermelhos”.
Que os descendentes do Sr. McNamara apresentem seu pedido de perdão e tentem explicar, no plenário da ONU, e reconheçam que precisam ser julgados por crimes de guerra, de uma guerra que foi um “equivoco” de seu pai, e que eles precisam ser submetidos ao Tribunal Internacional de Haia, por crimes contra a Humanidade.
Na linguagem do Sr. McNamara, um “equivoco” contra a humanidade.
E que todos que tomarem conhecimento de mais esses absurdos, que com facilidade são propugnados e perpetrado por “falcões”, em qualquer parte da Terra, pensem e repensem quando forem levados a apoiar agressões, violência, e destruição.
Todos podem estar, novamente, mentindo, ou cometendo “equívocos”.
Sempre contra a vida!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

PIZZA



A pizza é um prato bastante consumido no Brasil.
De base gastronômica italiana, encontra adeptos e admiradores em todo o país.
Em várias cidades brasileiras bons restaurantes e cantinas servem a pizza tropicalizada, normalmente acompanhada de bebidas geladas e, as vezes, a pizza é servida como sobremesa, com cobertura doce e até com sorvetes.
Na capital da República, no distrito federal, o hábito alimentar pelo consumo de pizza tem aumentado bastante, nos últimos tempos.
Vários bares e restaurantes já servem o prato italiano, com as devidas adaptações ao clima do planalto e aos usos e costumes locais.
Costumes esses, que a capital pressiona para exportá-los para todo o Brasil.
Um ponto afamado é o Bar Senatorial. Bem situado, porém pouco freqüentado, não mais que oitenta habitues consumidores da pizza garantem uma elevada consumação da iguaria.
Lá os clientes inovaram e também vão para a cozinha, quando preparam a pizza a seu gosto individual, com temperos e condimentos variados, usando os sabores de suas origens.
O que chama a atenção é que o referido bar, para atender o reduzido numero de seus comensais, oferece uma grande e diversificada equipe de especialistas, o que acaba encarecendo o cardápio, uma vez que o peso dessa folha de cozinheiros e ajudantes se reflete no valor dos pratos que o bar disponibiliza.
O menu é bem reduzido e, além da pizza, o consumo só é grande nas bebidas, que são consumidas em larga escala, durante as longas serestas e demais festas que ocorrem, normalmente, entre terça e quinta-feira de todas as semanas. A última novidade oferecida pelo Bar Senatorial, e que tem conquistado grandes espaços na mídia nacional, até na estrangeira, é a pizza apelidada de “pizza maranhense”, uma vez que os ingredientes têm aquela procedência.
Outro point da capital federal, especializado na delicia italiana é a Bodega Câmara Fria, um original nome obtido no processo de conservação dos ingredientes utilizados. O Câmara Fria concorre com o Bar Senatorial, oferece o mesmo prato, também entre terças e quintas, porém desfruta de uma clientela bem maior. Pouco mais de quinhentos freqüentadores garantem uma boa movimentação, sendo o forno bem maior que o seu concorrente. Seus preços são muito elevados para o padrão brasileiro, mas como os clientes são bem abonados empreendedores em várias áreas de negócios, fica garantida a sustentabilidade da casa, onde se destaca o chamado caldo verde. Prato que acompanha a pizza brasileira, feito de árvores, ervas e plantas amazônicas e da mata atlântica, é um pouco indigesto, porém de um sabor exótico e especial devido a ser feito com espécies em extinção.
O Restaurante Executivo, sem dúvida o mais sofisticado de todos, oferece pizza todos os dias, acompanhada de promoções pontuais tais como a salada bem bolada, a sopa de letrinhas, o risoto de bode empacado, ensopado de molusco graúdo e um doce de leite de côco, bem antigo, mas que continua na preferência dos clientes.
Pratos mais elaborados, como a buchada de bode, já foram oferecidos em outras épocas, mas cairam em desuso pela grande adesão ao novo.
As filas são sempre enormes, o pessoal que espera não se importa, nem os que atendem, uma vez que todos serão, mais cedo ou mais tarde, contemplados.
Na entrada, o Bar Minister, especializado em drinks, oferece aperitivos e canapés para que se prepare o estômago para as invenções do grande maitre, que não tem nenhuma receita escrita e se inspira no momento, cozinhando de improviso. A pizza nem sempre fica do agrado, mas como muitas são oferecidas de graça, acaba sendo elogiada.
A maioria dos freqüentadores são mensalistas, que utilizam a velha modalidade do caderno para seus acertos de contas.
Como a manutenção da casa é garantida pelos clientes ricos, banqueiros e empresários, que circulam todos os dias pela capital federal, o uso abundante de cartões de crédito é uma garantia para enfrentar os elevados custos gerados pela equipe muito numerosa e pelo elevado absenteísmo.
Muitas outras capitais têm resistido a implantar esse modelo de pizza da capital federal, mas já se começa a notar a imitação em várias cidades, de todo o país.
Fica bem mais difícil oferecer as soluções gastronômicas do altiplano brasiliense, em todo o Brasil, uma vez que o custo de seus pratos só encontra boa receptividade e consumo no distrito federal, graças a elevada renda per capita daquela cidade, gerada pela grande quantidade de centros tecnológicos, industrias sofisticadas e de ponta, e grande fluxo de capitais produtivos, nacionais e internacionais.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

PINA BAUSCH - a dança-teatro das impossibilidades humanas


A doce e realista coreógrafa alemã Pina Bausch, faleceu recentemente.
As boas, competentes e belas, pessoas não deveriam morrer, jamais. E Pina, em seus 68 anos, era muito jovem para partir e nos deixar órfãos de suas sutileza e competência.
Pina Bausch tinha um estilo único, e seu ballet de Wupperthal era uma escola e vitrine de lindas apresentações, que representavam as grandes dificuldades humanas: o processo de comunicação e a barreira das impossibilidades.
Além de um espetáculo artístico, sempre da melhor qualidade, recebíamos uma verdadeira aula sobre a relação mulher-homem, suas carências, e a incessante busca de um amor correspondido e pleno.
Assisti sua apresentação no teatro municipal de São Paulo, num espetáculo que mostrava bailarinas e bailarinos, todos de roupas esquemáticas em cores branca e cinza claro, numa coreografia que demonstrava tentativas de aproximação e carinho entre pessoas, mas que confirmava o bloqueio da não comunicação.
Pessoas que se atraiam, que se interessavam umas pelas outras, mas que a incapacidade de transformar essas vontades em possibilidades era acentuada pela barreira do não entendimento.
Esse teatro-dança, ou dança-teatro, coreografado de forma sensível e magistral por Pina Bausch, nos emociona e leva a refletir sobre a vida, qual o seu sentido e qual a busca de sentido pela qual passamos ao longo da existência humana, tão efêmera e, ao mesmo tempo, potencialmente grandiosa.
A caminhada humana é marcada pela busca incessante de amor e carinho, de atenção e afago, de reconhecimento e estimulo.
Não basta sermos conhecidos, precisamos ser reconhecidos pelo que somos, pelo que fazemos e por nosso empenho em melhorar e evoluir naquilo que realizamos.
E o processo de comunicação humana assume papel fundamental em nossa caminhada.
Pais precisam dizer que amam seus filhos, e que deles têm orgulho, professores devem valorizar os esforços de seus alunos no aprendizado e qualidade dos trabalhos, e os chefes, líderes e dirigentes têm obrigação de estimular seus subordinados e dirigidos, oferecendo-lhes apoio, conscientização e compromisso ético, principalmente quando suas atuações ocorrem nos espaços sociais e coletivos.
Homens e mulheres precisam, quando o sentem, de dizer e ouvir um eu-te-amo, que venha das entranhas e do mais fundo de nossa essência. E que seja sempre repetido. Não existe overdose de ômega-3 nem de amor, muito menos contraindicações.
Nosso modelo de vida atual, construído como fruto das ambições humanas por riqueza, poder e grande capacidade de consumo, acaba por nos colocar no extremo oposto de nossas ansiedades de amor e reconhecimento.
Estamos vivendo o egocentrismo das vontades ilimitadas, a alienação das frustrações pequenas e individuais do consumismo não realizado, e a tristeza de nossa vida encaixotada, em pequenos imóveis, em jaulas de luxo, gradeadas e protegidas. Nos protegemos do físico, quando nossas vulnerabilidades estão nos setimentos, nas emoções e na qualidade de nossos pensamentos.
A grandeza do mosaico de alegrias que a ventura da vida oferece, a verdadeira explosão do encontro das almas gêmeas, a grande fonte de energia dos carinhos e afagos correspondidos, estão sendo trocadas pelo afastamento, pela frieza e pelo abandono do amor libertador e autêntico.
Produção e consumo, na medida certa, são suporte para a vida plena e para viver o grande amor entre seres humanos, o grande sonho de todos. Não realizar esses impulsos naturais da vida pode nos jogar na artificialidade, na dor, no sofrimento e na desfuncionalidade.
Ver coreografias de Pina Bausch pode ser um bom antídoto para esse sofrimento. Pelos menos poderemos nos contaminar com o estímulo para a busca das possibilidades.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Novos conceitos para um novo modelo civilizatório - a geração de energias alternativas e novos padrões de consumo-


Chegamos às vésperas do ano de 2010 com um perfil cada vez menor, e mais veloz, dos ciclos de consumo e de desenvolvimento tecnológico.
Nos últimos 30 anos a humanidade dobrou em população, saltamos de três para seis bilhões de seres humanos (predadores e insatisfeitos), os desenvolvimentos tecnológicos, e as inovações, superaram tudo que foi descoberto ou desenvolvido nos 300 anos de motores e maquinas.
Os novos utilitários com tecnologia de ponta apresentam um período de vida útil de, no máximo, de 24 meses, a abundância de crédito e as bolhas especulativas quebraram as economias mais ricas do mundo e os emergentes aparecem como as novas opções de desenvolvimento.
Todo esse panorama poderia ser auspicioso, não fossem as bases velhas e ultrapassadas e os conceitos superados do nosso modelo atual, daquilo que se considera sucesso nos ranking’s macro e micro-econômicos.
A compra de carro novo é estimulada, e financiada, pelos governos, enriquecendo a poluidora (e congestionadora, de ruas e cidades) opção individualista automobilística, com o dinheiro de impostos pagos pelos contribuintes.
Não se vê qualquer tentativa de que os transportes coletivos, usando combustíveis renováveis e não poluentes, recebam investimentos na mesma ordem com que as soluções individuais e egocêntricas têm sido contempladas.
Ou mesmo, que os legisladores e gestores municipais criem programas de apoio ao uso de energia solar, nos tetos das casas e prédios, com algum estímulo pecuniário baseado nos IPTU e ISS.
Com a aceleração da produção, para atender as demandas de consumo, cada vez mais vorazes e imediatistas, nossa Terra vem sendo esburacada graças a conceitos antigos que amparam ações devastadoras de reservas naturais, matas essenciais ao ar que respiramos e águas insubstituíveis para a vida humana, animal e vegetal.
É claro que o ser humano é um consumidor natural de insumos.
Em sua caminhada ele consome alimentos, oxigênio, informação, e uma série infindável de materiais e objetos para a sua sobrevivência.
A transformação da satisfação dessas necessidades em um ciclo veloz e frenético de consumismo impensado e desenfreado coloca a espécie humana em risco de extinção, pela primeira vez, na história da humanidade, graças às ameaças geradas pelo próprio, suposto, homo sapiens.
Esse consumismo, aliado à grande variedade de produção e oferta de artefatos eletro-eletrônicos, nem sempre necessários, apresenta uma salgada conta energética, e ambiental, para nossa sociedade.
Apesar do consumo menor e mais racionalizado de cada aparelho, no conjunto, nosso consumo de energia elétrica nos joga numa dependência cada vez maior desse insumo básico, considerando o enorme consumo de aparelhos ligados nas tomadas, ou por elas recarregados.
Além dos elevados custos das matrizes energéticas atuais, em todo o mundo, a geração e distribuição de energia elétrica têm envolvido a queima de petróleo e carvão, aumentado a agressão ambiental jogando mais milhares de toneladas de calor e gases perigosos na atmosfera.
Muitas hidroelétricas têm sido construídas com a remoção da cobertura vegetal e matas ciliares, aproveitando cursos d’água de forma discutível em termos de sustentabilidade e preservação ambientais.
A revisão da atual e a implantação de novas matrizes energéticas em todo o mundo passam a ser prioridades de novas políticas publicas, e de gestão, em toda a face da terra.
Uma reforma conceitual radical nos conduzirá a um novo modelo mundial de geração, armazenamento, e uso, da energia elétrica.
Mudanças estruturais nesse setor vital para a vida já começam a ser planejadas e conceituadas.
Alemanha e Estados Unidos estabeleceram metas para quadruplicar os investimentos em energias renováveis até 2020 tendo como foco as tecnologias capazes de capturar insumos fornecidos pela natureza, não poluentes e geradores de baixas emissões de calor e gases perigosos.
Na Alemanha já se inicia a construção de uma usina movida por energia eólica, biomassa e hidrogênio.
O presidente Barack Obama lançou um programa de prédios verdes para o governo americano.
É um planejamento de obras para agrupar, reformar e construir, as sedes governamentais daquele país, baixando em quarenta por cento os gastos de custeio, utilizando energias solar e eólica, diminuindo os gabaritos para evitar construções com elevadores desnecessários e diminuir, ou aumentar, a temperatura interna usando o condicionamento natural do ambiente, com os tetos ajardinados e circulação de ar.
As expressivas economias obtidas com essas medidas deverão ser alocadas nas políticas publicas de melhoria da qualidade de vida da sociedade.
Além disso, as novas construções deverão ser situadas em pontos que não gerem congestionamentos, queima desnecessária de combustíveis, ou poluição sonora, geradas por motores de veículos em repetitivas paradas e partidas.
Todas essas inovações têm sido oferecidas ao Brasil.
A Alemanha, através de seu vice-ministro de meio ambiente já ofereceu parcerias e quer ampliar o diálogo com nosso país para cooperação bilateral.
Ambos exemplos citados podem ser a base de um novo elenco conceitual para a construção do novo marco comportamental essencial a um modelo de avanços qualitativos.
O Brasil pode aceitar esses oferecimentos e se integrar, e implementar ações internas e transnacionais liderando uma cruzada na América Latina pela adoção de novos processos de produção de energias, e consumo, ajudando a livrar o mundo da voracidade irrefletida e da ausência histórica dos governos na busca de um novo modelo de desenvolvimento, alternativo e efetivo.